SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 59
Baixar para ler offline
REVISÃO NEUROANATOMIA
PROPEDÊUTICA NEUROLÓGICA
NERVO
Filamentos radiculares (radículas)
Raiz ventral Raiz dorsal + Gânglio
sensitivo
NERVOS ESPINHAIS
MEDULA ESPINHAL
• 31 PARES DE NERVOS ESPINHAIS:
 8 CERVICAIS
 12 TORÁCICOS
 5 LOMBARES
 5 SACRAIS
 1 COCCÍGEO
MEDULA ESPINHAL
 MEDIDA  45cm NO ADULTO
• LIMITES :
1. CRANIAL  BULBO (FORAME MAGNO)
2. CAUDAL  2a. VÉRTEBRA LOMBAR (L2)
MEDULA ESPINHAL
• CONE MEDULAR  forma conica na
extremidade caudal
• FILAMENTO TERMINAL meníngeo (PIA-
MÁTER), perfura aracnóide e dura-máter e
fixa-se ao ligamento coccígeo
• CAUDA EQUINA conjunto de raízes nervosas
anteriores e posteriores + filamento terminal
MEDULA ESPINHAL
• SUBSTÂNCIA CINZENTA POR DENTRO DA
BRANCA
• FORMA DE UM “H “.
• CONSTITUÍDA DE UM AGLOMERADO DE
NÚCLEOS (corpos celulares, células gliais e
vasos sanguíneos)
Substância cinzenta da medula
• Coluna dorsalprocessamento sensorial,
• Coluna lateralcorpos celulares pré-
ganglionares simpáticos (toraco-lombares) e
parassimpáticos (sacrais)
• Coluna ventrallocal dos neurônios
motores inferiores
MEDULA ESPINHAL
MEDULA ESPINHAL
• SUBSTÂNCIA BRANCA:
• FIBRAS MIELÍNICAS , AGRUPADAS EM 3
FUNÍCULOS ( CORDÕES ), SOBEM E DESCEM
PELA MEDULA.
MEDULA ESPINHAL
TRACTO ESPINO-TALÂMICO LATERAL
Vias de Dor e Temperatura
Fibras cruzam a linha média pela comissura
branca,
Seguem pelo funículo lateral da medula do
lado oposto,
Na ponte une-se ao espinotalâmico anterior
para formar o lemnisco espinhal,
termina no tálamo.
TRACTO ESPINO-TALÂMICO LATERAL
Chegam à área somestésica do córtex cerebral
situada no giro pós-central
sensibilidade térmica e dolorosa do lado
oposto do corpo
Lesão do trato espinotalâmico lateral
Anestesia térmica e dolorosa da região do corpo
abaixo e contra lateralmente à lesão
TRATO ESPINOTALÂMICO ANTERIOR
Via de pressão e tato protopático
 Fibras cruzam a linha média pela comissura
branca,
Seguem pelo funículo anteriorda medula do lado
oposto,
Na ponte une-se ao espinotalâmico lateral para
formar o lemnisco espinhal,
Termina no tálamo.
Fascículo Grácil e cuneiforme
Via de propriocepção consciente,
tato epicrítico e sensibilidade
vibratória
FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME
Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e
sensibilidade vibratória
• Neurônios I=>situam-se nos fascículos
grácil e cuneiforme, terminam no bulbo,
• Neurônios II => nos núcleos grácil e
cuneiforme (no bulbo), as fibras cruzam o
plano mediano para formar o lemnisco
medial (tálamo),
• Neurônios III => no núcleo ventral postero –
lateral do tálamo, radiações talâmicas
chegam à area somestésica passando pela
cápsula interna e coroa radiada.
FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME
Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e
sensibilidade vibratória
• Tato epicrítico discriminação de 2 pontos
• Propriocepção consciente
• Sensibilidade vibratória
SOMATOTOPIA: representação no
SNC da superfície cutânea ou do
interior do corpo.
Fascículo grácil (membros inferiores)
Fascículo cuneiforme (membros
superiores, ombro e pescoço)
ANTERO – LATERAL
(Espino-talamico)
Tato protopático
Dor e Temperatura
Fasciculo grácil e
cuneiforme
Tato epicrítico, Proprioceçâo,
Vibração
Cruzamento
na MEDULA
Cruzamento
no BULBO
Vias somestésicas
• Secção medular=> anestesia para todas as
formas de sensibilidade abaixo da lesão
• Hemisecção da medula abaixo da
lesão abolição da sensibilidade profunda
do mesmo lado da, anestesia térmica e
dolorosa do lado oposto da lesão.
Sistema Piramidal
Motricidade
• 1º neurônio motor
–Via piramidal
• 2º neurônio motor
–Via periférica
Neurônios motores superiores
• Encontrados no encéfalo
• O neurônio motor superior tem seu corpo
celular no córtex motor primário, mais
precisamente no giro pré-central do lobo
frontal (área 4 de Brodmann),
• NMSs corticais provenientes do trato
corticospinal e corticobulbar regulam os
movimentos conscientemente direcionados
ou voluntários
Neurônios motores inferiores
• Encontrados no corno anterior da medula espinal
ou em núcleos de nervos cranianos motores do
tronco encefálico,
• Axônios saem pelas raízes ventrais ou pelos
nervos cranianos para suprir músculos
esqueléticos,
• Sinapses NMI com fibras musculares formam
junções neuromusculares e liberam o
neurotransmissor acetilcolina, que age nos
receptores dos músculos esqueléticos.
Trato corticospinal
Cortex motor primário
Células piramidais
Controle dos olhos,
mandíbula, faringe
Tratos
corticospinal
e
corticobulbar
Cápsula interna
Piramidal
• Homúnculo motor de Penfield  disposição
somatotópica representação da face
inferiormente, junto ao sulco lateral,
superiormente os MMSS, tronco e MMII na
face medial do hemisfério
Copyright © 2009 Allyn & Bacon
Homúnculo
motor
“Homúnculo” Motor
8.42
Vias descendentes
• Trato piramidal ou córtico-espinhal –
destino  núcleos motores espinhais (une
o córtex aos neurônios motores)
• Trato córtico-bulbar ou córtico-nuclear :
destino  núcleos motores do tronco.
Piramidal
• As fibras do trato corticoespinhal surgem
como axônios das células piramidais,
• 1/3 das fibras origem do córtex motor
primário (área 4),
• 1/3 da área motora secundária,
• 1/3 do lobo parietal.
Piramidal
• Após sairem do córtex (área 4 ) :
os axônios do trato piramidal descem pela corona
radiada,
para atingir a perna posterior da cápsula interna,
 base do pedúnculo cerebral,
 base da ponte e
pirâmide bulbar.
Piramidal
• Ao nível do bulbo forma um só feixe , a
pirâmide bulbar (piramidal),
• No 1/3 caudal as fibras cruzam pela
decussação piramidal,
• 90% das fibras passam dorsolateralmente para
formar o trato córtico-espinhal lateral (mais
importante),
• Ocupa funículo lateral.
Piramidal
• Trato cortico-espinhal ventral (anterior):
• fibras não cruzadas.
• Fibras ocupam o funículo anterior,
• Terminam com relação aos neurônios
motores contralaterais, cruzam comissura
branca
• Inervam os músculos paraxiais
Piramidal
• Principal função  motora somática
• Responsável pela motricidade voluntária
(via que confere velocidade e agilidade aos
movimentos voluntários, usados para
realização de movimentos rápidos
dependentes de habilidade),
• Controle da musculatura axial e apendicular
Piramidal
• Lesão  incapacidade de realizar movimentos
independentes de grupos musculares isolados
Trato córtico - nuclear
• Transmite impulsos aos neurônios motores do
tronco encefálico.
Sistema Piramidal
• Trato córtico-nuclear (cortico-bulbar)
– Do córtex aos núcleos dos nervos cranianos
• Mesencéfalo – III e IV pares cranianos
• Ponte – V, VI e VII pares cranianos
• Bulbo – IX, X, XI e XII pares cranianos
Lesões do neurônio motor

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Anatomia do telencéfalo
Anatomia do telencéfaloAnatomia do telencéfalo
Anatomia do telencéfalo
 
Hipotálamo estrutura e função
Hipotálamo   estrutura e funçãoHipotálamo   estrutura e função
Hipotálamo estrutura e função
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Revisão neuroanatomia 17
Revisão neuroanatomia 17 Revisão neuroanatomia 17
Revisão neuroanatomia 17
 
Tronco encéfalico
Tronco encéfalicoTronco encéfalico
Tronco encéfalico
 
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico NeurológicoSemiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
 
Anatomia Coluna Vertebral
Anatomia Coluna VertebralAnatomia Coluna Vertebral
Anatomia Coluna Vertebral
 
Tronco encefálico - SNC
Tronco encefálico - SNCTronco encefálico - SNC
Tronco encefálico - SNC
 
Nervos cranianos
Nervos cranianosNervos cranianos
Nervos cranianos
 
Sistema muscular 1º periodo
Sistema muscular 1º periodoSistema muscular 1º periodo
Sistema muscular 1º periodo
 
Anatomia do Sistema Nervoso
Anatomia do Sistema NervosoAnatomia do Sistema Nervoso
Anatomia do Sistema Nervoso
 
Nervo Facial
Nervo FacialNervo Facial
Nervo Facial
 
Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema CardiovascularFisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
 
Acidentes ósseos
Acidentes ósseosAcidentes ósseos
Acidentes ósseos
 
Coordenação14
Coordenação14Coordenação14
Coordenação14
 
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosAula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
 
Funções corticais
Funções corticaisFunções corticais
Funções corticais
 
Núcleos da base
Núcleos da baseNúcleos da base
Núcleos da base
 
Fundamentos da avaliação neurológica
Fundamentos da avaliação neurológicaFundamentos da avaliação neurológica
Fundamentos da avaliação neurológica
 
Fisiologia vascular
Fisiologia vascularFisiologia vascular
Fisiologia vascular
 

Destaque (9)

Visão - NEUROANATOMIA
Visão - NEUROANATOMIAVisão - NEUROANATOMIA
Visão - NEUROANATOMIA
 
Sistema nervososensorialsomatico
Sistema nervososensorialsomaticoSistema nervososensorialsomatico
Sistema nervososensorialsomatico
 
Uma visão geral da neuroanatomia
Uma visão geral da neuroanatomia Uma visão geral da neuroanatomia
Uma visão geral da neuroanatomia
 
Introdução à neuroanatomia
Introdução à neuroanatomiaIntrodução à neuroanatomia
Introdução à neuroanatomia
 
Relato de caso clínico
Relato de caso clínicoRelato de caso clínico
Relato de caso clínico
 
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de Caso
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de CasoMétodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de Caso
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de Caso
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
 
Tronco encefálico
Tronco encefálicoTronco encefálico
Tronco encefálico
 
Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 

Semelhante a Revisão neuroanatomia medula espinal e sistemas piramidal e somestésico

Aula anatomia snc
Aula anatomia sncAula anatomia snc
Aula anatomia sncMaria Costa
 
Anatomia da fossa craniana posterior FCP
Anatomia da fossa craniana posterior FCPAnatomia da fossa craniana posterior FCP
Anatomia da fossa craniana posterior FCPJuan Zambon
 
Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...Dani Dani
 
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisadoAprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisadoFaculdade Metropolitanas Unidas - FMU
 
#Sistema Nervoso Central - Dr. Eduardo.pdf
#Sistema Nervoso Central - Dr. Eduardo.pdf#Sistema Nervoso Central - Dr. Eduardo.pdf
#Sistema Nervoso Central - Dr. Eduardo.pdfUssene5
 
Anatomia do sistema nervoso i
Anatomia do sistema nervoso iAnatomia do sistema nervoso i
Anatomia do sistema nervoso iKárita Botelho
 
Subfilo hexapoda -_sistemas_digestorio_respiratorio_e_nervoso
Subfilo hexapoda -_sistemas_digestorio_respiratorio_e_nervosoSubfilo hexapoda -_sistemas_digestorio_respiratorio_e_nervoso
Subfilo hexapoda -_sistemas_digestorio_respiratorio_e_nervosolourivalcaburite
 
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdf
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdfSistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdf
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdfVaneSilva20
 

Semelhante a Revisão neuroanatomia medula espinal e sistemas piramidal e somestésico (20)

medula espinhal
 medula espinhal  medula espinhal
medula espinhal
 
Neuroanatomia medula espinhal
Neuroanatomia   medula espinhalNeuroanatomia   medula espinhal
Neuroanatomia medula espinhal
 
Anatomia aula ii
Anatomia aula iiAnatomia aula ii
Anatomia aula ii
 
Medula Espinhal - Macroscopia
Medula Espinhal - MacroscopiaMedula Espinhal - Macroscopia
Medula Espinhal - Macroscopia
 
Aula anatomia snc
Aula anatomia sncAula anatomia snc
Aula anatomia snc
 
Medula espinhal
Medula espinhalMedula espinhal
Medula espinhal
 
Anatomia da fossa craniana posterior FCP
Anatomia da fossa craniana posterior FCPAnatomia da fossa craniana posterior FCP
Anatomia da fossa craniana posterior FCP
 
Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
 
Medula espinal.pdf
Medula espinal.pdfMedula espinal.pdf
Medula espinal.pdf
 
snc.ppt
snc.pptsnc.ppt
snc.ppt
 
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisadoAprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado
 
#Sistema Nervoso Central - Dr. Eduardo.pdf
#Sistema Nervoso Central - Dr. Eduardo.pdf#Sistema Nervoso Central - Dr. Eduardo.pdf
#Sistema Nervoso Central - Dr. Eduardo.pdf
 
Anatomia do sistema nervoso i
Anatomia do sistema nervoso iAnatomia do sistema nervoso i
Anatomia do sistema nervoso i
 
Snc monitoria 2013
Snc monitoria 2013Snc monitoria 2013
Snc monitoria 2013
 
Subfilo hexapoda -_sistemas_digestorio_respiratorio_e_nervoso
Subfilo hexapoda -_sistemas_digestorio_respiratorio_e_nervosoSubfilo hexapoda -_sistemas_digestorio_respiratorio_e_nervoso
Subfilo hexapoda -_sistemas_digestorio_respiratorio_e_nervoso
 
Sistema nervoso 9º ano
Sistema nervoso 9º ano Sistema nervoso 9º ano
Sistema nervoso 9º ano
 
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdf
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdfSistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdf
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdf
 
Medula espinhal profunda
Medula espinhal profundaMedula espinhal profunda
Medula espinhal profunda
 
Vias motoras
Vias motorasVias motoras
Vias motoras
 
3 medula espinhal
3 medula espinhal3 medula espinhal
3 medula espinhal
 

Mais de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 

Revisão neuroanatomia medula espinal e sistemas piramidal e somestésico

  • 2. NERVO Filamentos radiculares (radículas) Raiz ventral Raiz dorsal + Gânglio sensitivo NERVOS ESPINHAIS
  • 3.
  • 4. MEDULA ESPINHAL • 31 PARES DE NERVOS ESPINHAIS:  8 CERVICAIS  12 TORÁCICOS  5 LOMBARES  5 SACRAIS  1 COCCÍGEO
  • 5.
  • 6.
  • 7. MEDULA ESPINHAL  MEDIDA  45cm NO ADULTO • LIMITES : 1. CRANIAL  BULBO (FORAME MAGNO) 2. CAUDAL  2a. VÉRTEBRA LOMBAR (L2)
  • 8. MEDULA ESPINHAL • CONE MEDULAR  forma conica na extremidade caudal • FILAMENTO TERMINAL meníngeo (PIA- MÁTER), perfura aracnóide e dura-máter e fixa-se ao ligamento coccígeo • CAUDA EQUINA conjunto de raízes nervosas anteriores e posteriores + filamento terminal
  • 9.
  • 10. MEDULA ESPINHAL • SUBSTÂNCIA CINZENTA POR DENTRO DA BRANCA • FORMA DE UM “H “. • CONSTITUÍDA DE UM AGLOMERADO DE NÚCLEOS (corpos celulares, células gliais e vasos sanguíneos)
  • 11. Substância cinzenta da medula • Coluna dorsalprocessamento sensorial, • Coluna lateralcorpos celulares pré- ganglionares simpáticos (toraco-lombares) e parassimpáticos (sacrais) • Coluna ventrallocal dos neurônios motores inferiores
  • 13. MEDULA ESPINHAL • SUBSTÂNCIA BRANCA: • FIBRAS MIELÍNICAS , AGRUPADAS EM 3 FUNÍCULOS ( CORDÕES ), SOBEM E DESCEM PELA MEDULA.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. TRACTO ESPINO-TALÂMICO LATERAL Vias de Dor e Temperatura Fibras cruzam a linha média pela comissura branca, Seguem pelo funículo lateral da medula do lado oposto, Na ponte une-se ao espinotalâmico anterior para formar o lemnisco espinhal, termina no tálamo.
  • 20.
  • 21. TRACTO ESPINO-TALÂMICO LATERAL Chegam à área somestésica do córtex cerebral situada no giro pós-central sensibilidade térmica e dolorosa do lado oposto do corpo
  • 22. Lesão do trato espinotalâmico lateral Anestesia térmica e dolorosa da região do corpo abaixo e contra lateralmente à lesão
  • 23. TRATO ESPINOTALÂMICO ANTERIOR Via de pressão e tato protopático  Fibras cruzam a linha média pela comissura branca, Seguem pelo funículo anteriorda medula do lado oposto, Na ponte une-se ao espinotalâmico lateral para formar o lemnisco espinhal, Termina no tálamo.
  • 24.
  • 25. Fascículo Grácil e cuneiforme Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória
  • 26. FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória • Neurônios I=>situam-se nos fascículos grácil e cuneiforme, terminam no bulbo, • Neurônios II => nos núcleos grácil e cuneiforme (no bulbo), as fibras cruzam o plano mediano para formar o lemnisco medial (tálamo), • Neurônios III => no núcleo ventral postero – lateral do tálamo, radiações talâmicas chegam à area somestésica passando pela cápsula interna e coroa radiada.
  • 27.
  • 28. FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória • Tato epicrítico discriminação de 2 pontos • Propriocepção consciente • Sensibilidade vibratória
  • 29. SOMATOTOPIA: representação no SNC da superfície cutânea ou do interior do corpo. Fascículo grácil (membros inferiores) Fascículo cuneiforme (membros superiores, ombro e pescoço)
  • 30.
  • 31. ANTERO – LATERAL (Espino-talamico) Tato protopático Dor e Temperatura Fasciculo grácil e cuneiforme Tato epicrítico, Proprioceçâo, Vibração Cruzamento na MEDULA Cruzamento no BULBO Vias somestésicas
  • 32. • Secção medular=> anestesia para todas as formas de sensibilidade abaixo da lesão • Hemisecção da medula abaixo da lesão abolição da sensibilidade profunda do mesmo lado da, anestesia térmica e dolorosa do lado oposto da lesão.
  • 33.
  • 34. Sistema Piramidal Motricidade • 1º neurônio motor –Via piramidal • 2º neurônio motor –Via periférica
  • 35. Neurônios motores superiores • Encontrados no encéfalo • O neurônio motor superior tem seu corpo celular no córtex motor primário, mais precisamente no giro pré-central do lobo frontal (área 4 de Brodmann), • NMSs corticais provenientes do trato corticospinal e corticobulbar regulam os movimentos conscientemente direcionados ou voluntários
  • 36. Neurônios motores inferiores • Encontrados no corno anterior da medula espinal ou em núcleos de nervos cranianos motores do tronco encefálico, • Axônios saem pelas raízes ventrais ou pelos nervos cranianos para suprir músculos esqueléticos, • Sinapses NMI com fibras musculares formam junções neuromusculares e liberam o neurotransmissor acetilcolina, que age nos receptores dos músculos esqueléticos.
  • 37.
  • 38. Trato corticospinal Cortex motor primário Células piramidais Controle dos olhos, mandíbula, faringe
  • 40. Piramidal • Homúnculo motor de Penfield  disposição somatotópica representação da face inferiormente, junto ao sulco lateral, superiormente os MMSS, tronco e MMII na face medial do hemisfério
  • 41. Copyright © 2009 Allyn & Bacon Homúnculo motor
  • 43. Vias descendentes • Trato piramidal ou córtico-espinhal – destino  núcleos motores espinhais (une o córtex aos neurônios motores) • Trato córtico-bulbar ou córtico-nuclear : destino  núcleos motores do tronco.
  • 44. Piramidal • As fibras do trato corticoespinhal surgem como axônios das células piramidais, • 1/3 das fibras origem do córtex motor primário (área 4), • 1/3 da área motora secundária, • 1/3 do lobo parietal.
  • 45.
  • 46. Piramidal • Após sairem do córtex (área 4 ) : os axônios do trato piramidal descem pela corona radiada, para atingir a perna posterior da cápsula interna,  base do pedúnculo cerebral,  base da ponte e pirâmide bulbar.
  • 47. Piramidal • Ao nível do bulbo forma um só feixe , a pirâmide bulbar (piramidal), • No 1/3 caudal as fibras cruzam pela decussação piramidal, • 90% das fibras passam dorsolateralmente para formar o trato córtico-espinhal lateral (mais importante), • Ocupa funículo lateral.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. Piramidal • Trato cortico-espinhal ventral (anterior): • fibras não cruzadas. • Fibras ocupam o funículo anterior, • Terminam com relação aos neurônios motores contralaterais, cruzam comissura branca • Inervam os músculos paraxiais
  • 53. Piramidal • Principal função  motora somática • Responsável pela motricidade voluntária (via que confere velocidade e agilidade aos movimentos voluntários, usados para realização de movimentos rápidos dependentes de habilidade), • Controle da musculatura axial e apendicular
  • 54. Piramidal • Lesão  incapacidade de realizar movimentos independentes de grupos musculares isolados
  • 55. Trato córtico - nuclear • Transmite impulsos aos neurônios motores do tronco encefálico.
  • 56. Sistema Piramidal • Trato córtico-nuclear (cortico-bulbar) – Do córtex aos núcleos dos nervos cranianos • Mesencéfalo – III e IV pares cranianos • Ponte – V, VI e VII pares cranianos • Bulbo – IX, X, XI e XII pares cranianos
  • 57.
  • 58.