7. Ascite
• Diferenciação com outras condições:
– Contornos bem delimitados
– Forma arredondada
– Crescimento no sentido anteroposterior
– Flancos livres
– Ausência de macicez móvel e timpanismo
nos flancos com paciente em decúbito dorsal
10. Ascite
Os fatores que participam na
formação da ascite variam de
acordo com a patologia
11. Ascite
Cardiogênica
• Ascite cardiogênica faz parte da retenção
hídrica caracterizada pelo edema de
membros inferiores, região sacral, face e
derrames cavitários
12. Ascite
Cardiogênica
• Aumento na pressão hidrostática
– Secundária a hipertensão venosa e
determinada pela insuficiencia ventricular
direita
• Retenção de sodio e agua
– Secundária a insuficiencia ventricular
esquerda que leva a diminuição na filtração
glomerular
14. Ascite cardiogênica
•Edema de membros
•Dispneia aos esforços
•Dispneia paroxística
noturna
•Taquicardia/ bradicardia
•Mal estar geral
15. Ascite na síndrome nefrótica
• Diminuição da pressão oncótica do
plasma
• Hipoproteinemia
• Retenção de sódio e água
• Edema de face
• Edema sacral, membros inferiores,
escrotal
• Derrames cavitários
20. Ascite de causa peritoneal
• Inflamatória
• Neoplásica
• Processo restrito ao peritônio
• Não apresenta edema de membros ou
outros fatores sistêmicos
28. Ascite - diagnóstico
• A paracentese – introdução de um cateter ou
agulha na cavidade peritoneal com retirada de
líquido para análise
• Alívio
• Diagnóstica
• Contra – indicações:
– aderências intra-abdominais extensas
devidas a cirurgias prévias;
– coagulopatia severa;
– falta de relevância clínica
29. Ascite – diagnóstico - paracentese
• Exame físico cuidadoso do abdômen
• Presença ou ausência de cicatrizes cirúrgicas, caput
medusae, ondas de fluido e visceromegalia.
• Coagulação
• A bexiga deve ser esvaziada voluntariamente ou por
cateterização.
• Ultra-som pode ser bastante útil na localização de
coleções de fluido e é de especial utilidade quando
há formação de aderências em locais de cicatrizes
ou incisões cirúrgicas prévias.
30. Paracentese
Material
1. Luvas estéreis.
2. Campos estéreis.
3. Seringas com agulhas.
4. Anestésico local (lidocaína a 1%).
5. Tubos coletores para amostras.
6. Meio de cultura adequado.
7. Cateter de paracentese ou abocath 14
9. Solução para assepsia
10. Seringas descartáveis comuns.
11. Material de curativo
31. Paracentese
Local da punção
Terço médio da
linha imaginária do
umbigo com a crista
ilíaca antero-posterior
esquerda/
direta
33. Análise do líquido ascítico
Macroscopia
• Amarelo citrino (claro)
– Cirrose hepática sem complicações
• Turvo Infecções
– (peritonite bacteriana espontânea ou secundária)
• Leitoso (quilosa)
– (Neoplasia ou trauma do ducto pancreático)
• Sanguinolento
– Punção traumática
– Neoplasia maligna
– Ascite cirrótica sanguinolenta
– Tuberculose (Raro)
– Punção inadvertida do baço (Esplenomegalia volumosa)
• Marronzado
– Síndrome ictérica
– Perfuração de vesícula biliar
– Ulcera duodenal
34. Citologia e Citometria
• A contagem de polimorfonucleares é
importante no diagnóstico da peritonite
bacteriana espontânea (PBE) no paciente
cirrótico, independentemente da cultura:
Contagem >250 PMN = PBE
35. Gradiente albumina sérica e albumina do liquido ascítico
(GASA)
• A dosagem do GASA é crucial no diagnóstico da etiologia da ascite,
principalmente relacionada à hipertensão portal.
• GASA é a diferença entre a albumina do soro e a albumina da
ascite, por isso, deve ser colhido simultaneamente
GASA ≥ 1,1 GASA ≤ 1,1
Hipertensão portal
HP Sinusoidal (cirrose hepática) : Proteína < 3,0
HP Pós-sinusoidal (Insuficiência cardíaca): > 3,0
Doença Peritoneal
Carcinomatose
Tuberculose
Cirrose Síndrome Nefrótica
Hepatite alcoólica
Trombose da veia porta
Sindrome de Budd-Chiari
Metástases hepáticas
Ascite pancreática
Ascite biliar
Serosite
36. Citologia oncótica
• Frasco com metade álcool, metade líquido
ascitíco e encaminhar para anatomia
patológica. A citologia oncótica contribui
para o diagnóstico diferencial da
neoplasias malignas peritoneais,
principalmente metastáticas
(carcinomatose peritoneal)
37. Cultura
• No frasco de hemocultura -10ml de líquido
ascitíco à beira do leito. Cultura para
bactérias, em casos especiais para
tuberculose e fungos.
38. Bioquímica
• Glicose
• pH
• Proteínas totais
• DHL
• na primeira análise:
– amilase
– ADA
– Colesterol/ triglicerides
39. Paracentese de alívio
• Desconforto respiratório
• A reposição de albumina deverá ser realizada
após paracentese de grande volume (> 5 litros),
sendo de 8 g/litro drenado;
43. Referencias
• Exame clínico – Porto & Porto
– Sétima edição
• Tratado de gastroenterologia – da
graduação à pós graduação
– Schlioma Zaterka
– Jaime Natan Eisig