3. MICHAEL WHITMAN APPLE
Nascido em 20 de Agosto de 1942 em Patterson – Nova Jersey Estados Unidos,
membro de uma família pobre de trabalhadores. Logo cedo se engajou
politicamente, primeiro no ambiente escolar e posteriormente no contexto
acadêmico. Sua concepção pedagógica é fruto de sua convivência com um
ambiente periférico e, depois, com um meio mais elitista, após a realização do
mestrado e do doutorado no Teachers College da Columbia University.
Como resultado deste contexto existencial, Apple elaborou sua pedagogia crítica, baseada na relação entre a
educação e a sociedade, ou seja, na análise relacional ou situacional. Em sua obra “Política Cultural e Educação”
situa exemplarmente sua visão da educação inserida em um contexto social, na interação com as incontáveis faces
da sociedade.
5. DEFINIÇÃO DE CURRÍCULO
Currículo não é uma mera colagem objetiva de
informações;
Apple propõe questionamentos alternativos e
coloca em xeque o modelo tradicional.
10. O SURGIMENTO
As primeiras críticas à visão tradicional de
currículo, surgem na década de 60, em
meio aos movimentos sociais e culturais
que a caracterizaram, (Movimento
Reconceptualista).
11. MOTIVAÇÃO
A visão tradicional do currículo apresenta-se neutra,
cientifica, como um saber desvinculado das relações de
poder e coloca-se como o saber legítimo, universal, do
interesse da humanidade como um todo indistinto.
Não tem preocupações em questionar os arranjos
sociais ou vinculados a estrutura social, fomentando
a aceitação, ajuste e a adaptação.
14. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
Questiona as desigualdades provocadas
pela visão tradicional no sistema de
ensino, já que estas não questionam o
conhecimento em si, apenas valorizam o
mecanismo de eficácia da reprodução
desse conhecimento.
15. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
A sociedade capitalista utiliza a
educação para a reprodução de sua
ideologia. É pelo currículo que veicula
a sua ideologia, onde dominantes e
subordinados, aprendem a praticar os
seus papéis.
16. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
Apple explícita que “ há uma clara
conexão entre a forma como a
economia esta organizada e a forma
como o currículo está organizado”.
17. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
A seleção que constitui o currículo é o
resultado de um processo que reflete os
interesses particulares das classes e grupos
dominantes.
18. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
Os grupos dominantes recorrem a um
processo permanente de convencimento
ideológico que os leva a uma construção e
reconstrução permanente do consenso
para manter sua dominação.
19. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
De acordo com a visão crítica do
currículo é no interior da cultura, que a
escola deveria fazer uma seleção
daquilo que da experiência humana,
considera adequado para transmitir às
novas gerações.
20. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
A Ferramenta ESCOLA
O currículo da escola está baseado na cultura
dominante, ele se expressa na linguagem dominante, é
através do código cultural dominante.
Para as classes dominadas, esse código é
simplesmente indecifrável.
21. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
A Ferramenta ESCOLA
O currículo é um local no qual DOCENTES e ALUNOS
tem a oportunidade de examinar, de forma renovada,
aqueles significados da vida cotidiana que se
acostumaram a ver como dados naturais.
22. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
A Ferramenta ESCOLA
A escola é condicionada pelos aspectos sociais,
políticos e culturais, mas contraditoriamente existe
nela um espaço que aponta a possibilidade de
transformação social.
23. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
Argumentos Principais
A socialização necessária para uma boa adaptação
as exigências do trabalho capitalista, não esta
expressa no currículo oficial, mas sim nas relações
sociais e na escola.
24. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
Argumentos Principais
É possível uma critica à racionalidade técnica da escola,
pela proposta de uma pedagogia da possibilidade e a da
resistência. O currículo deve funcionar enquanto um
instrumento de emancipação e libertação.
25. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
Propósito
Assumir uma postura de desconfiança,
questionamento e transformação radical.
26. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
A Missão do Currículo
O currículo não pode ser compreendido e nem
transformado, se não fizermos perguntas
fundamentais sobre suas conexões com relações de
poder.
28. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
E HOJE ...
... COMO ESTÁ O CURRÍCULO???
29. À VISÃO CRÍTICA DO CURRÍCULO
CRÉDITOS
Ana Fabricia de S. Bazon
Erika M. Santos
Ilma P. do Carmo
Paula Cristinia O. Dias
Silene M. Silva
Trabalho apresentado à Faculdade da Aldeia de Carapicuíba - FALC
Para disciplina de Currículos e Programa I - Curso de Pedagogia Matutino.
Professor Dr. Ricardo Santos Chiquito
CARAPICUÍBA 2015