SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 56
Baixar para ler offline
LIDERANÇA
Qual o papel da liderança no estímulo à cultura
                  da inovação?




                  Patricia de Sá Freire, MSc Egc
Engenharia e Gestão do Conhecimento // Universidade Federal de Santa Catarina
Conteúdo
  1. Aptidões e papéis no processo de inovação
  2. Gestão da mudança
  3. Cultura organizacional e inovação
  4. Formação de lideranças
  5. Gestão de equipes




                        Patricia de Sá Freire, MSc
 Engenharia e Gestão do Conhecimento // Universidade Federal de Santa Catarina
Conteúdo
 1. Aptidões e papéis no processo de inovação
 2. Gestão da mudança
 3. Cultura organizacional e inovação
 4. Formação de lideranças
 5. Gestão de equipes
PAPEIS

   (1)Pessoas que aprendem > Expandir Conhecimentos
       Antropólogo, Experimentador, Polinizador


   (2)Pessoas que Organizam > Organização do Processo, das
    idéias de Hoje, para poder avançar
       Corredor de Obstáculos, Colaborador, Diretor


   (3)Pessoas que constroem > “Acabativa”
       Arquiteto, Cenógrafo, Cuidador, Contador de Histórias



                                                                                                           >>>2ªent

     The Ten Faces of Innovation, de Tom Kelley, presidente da Ideo (em co-autoria com Jonathan Littman)
AS COMPETÊNCIAS ENVOLVEM:



                 Segundo Maximiano (2000),

          CHA >> CONHECIMENTO,
             HABILIDADE, ATITUDE


                       Segundo Santos (2010)

CHAE >> CONHECIMENTO,
HABILIDADE, ATITUDE,
ENTENDIMENTO
(1a) Pessoas que Aprendem
COMPETÊNCIA
 É o observador intelectual;
 Observa clientes, mercado, concorrentes, fornecedores e
  o funcionamento da própria empresa;
 Estuda para entender o funcionamento e as
  necessidades;
 Não é somente ouvir, mas sim perceber o além...
 Percebe as Expectativas;
 Antecipa as soluções.
(1b) Pessoas que Aprendem

COMPETÊNCIA

 É o experimentador;
 Avança por meio do erro e acerto;
 Quebra paradigmas de processos e controles;
 Não se prende ao que “deve ser feito”
(1c)Pessoas que Aprendem
COMPETÊNCIA
 Visão sistêmica e multiparadigmática das situações
 Consegue relacionar fatos, informações e conhecimentos
 Percebe e respeita a complexidade da busca de soluções


 Não se prende a uma única visão
 Não se perde no labirinto da busca
 Reorganiza o existente e cria o novo
 Aprende e ensina
(2a)Pessoas que Organizam
COMPETÊNCIA

 Otimista
 Bom humor;
 Resiliente;
 Flexibilidade;
 Malabarista;
 Sabe encontrar saídas na escuridão
 Sabe encontrar oportunidades na crise
(2b)Pessoas que Organizam

COMPETÊNCIA
 Elo de ligação da rede
 Envolvido na ação
 Une as partes para somar ao Todo
 Identifica competências individuais
 Trabalho colaborativamente;
(2c)Pessoas que Organizam

COMPETÊNCIA
 Direção correta
 Provoca novas idéias (brainstorm)
 Incentiva os testes
 Se colocam nos bastidores, orquestrando as
  competências
 Toma decisão com rapidez
 Passa segurança
(3 a) Pessoas que constroem

COMPETÊNCIA

   Encontra novos meios para fazer acontecer o que já se
    faz...

   Encontra meios de fazer acontecer as idéias novas...

    ◦ com mais segurança, criatividade, eficiência e eficácia

   Bem relacionado com o meio externo e interno à
    empresa

   É o Arquiteto do caminho
(3b) Pessoas que constroem


COMPETÊNCIA

 Cria ambientes “Ba” de socialização e
  compartilhamento;
 Promove Grupos de Trabalho;
 Mobiliza as informações e as pessoas
(3c) Pessoas que Controem

COMPETÊNCIA


 Domina a Técnica de Rapport (construção de
  empatia)
 Cria relacionamento real com os clientes
 Ser o Cliente na Empresa
 Ser exigente com os detalhes
(3d) Pessoas que Controem

COMPETÊNCIA
   Cria Conceitos e Histórias
   Dissemina as histórias, as vitórias
   Alinha desejos, sonhos, valores
   Fortalece a Identidade, mantendo-a
    mesmo nas fases de crise
SABER
ESCOLHER A
  EQUIPE

    SABER
  APRENDER,
 ORGANIZAR E
    FAZER
 ACONTECER
PAPEL DO LÍDER
   Natureza Simbólica – Modelo do que É a empresa (missão, visão,
    valores...)

   Natureza Institucional – Coerência entre o que fala (representa)
    e o que faz (é) e o querem que faça

   Natureza Gerencial – Característica de Empreendedor
                   - Aceita riscos        - Toma Decisões
                   - Ambição              - Responsabilidade
                   - Auto Gestão          - Determinação
                   - Auto Confiança       - Eficiência
                   - Auto Motivação       - Flexibilidade
                   - Controles            - Iniciativa
                   - Criatividade         - Otimismo
                   - Conhecimentos        -Persistência
                   - Trabalho em Equipe   -...
“três quartos das empresas americanas gastam um valor
estimado em 15 bilhões de dólares em treinamento,
desenvolvimento e consultoria para suas equipes de
liderança”
                                     James C. Hunter (2006)
NEM TODOS OS LÍDERES
SÃO GERENTES, ASSIM
COMO NEM TODO
GERENTE É LIDER
                                           Stephen Robbins.
       Fundamentos do Comportamento Organizacional. SP.ed. LTC, 2005.
Liderança Formal x Liderança Real
               Liderança não sancionada
COMPETÊNCIA PARA INFLUENCIAR PESSOAS INDEPENDENTE
       DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FORMAL
           INDEPENDENTE DA HIERARQUIA

           ocupar o cargo de gerente, recebendo os direitos formais de
                         liderança não é garantia de liderar com eficácia

     líderes surgem dentro dos grupos ou da determinação formal, mas
                                       passam pela aceitação do grupo


LÍDER é o portador da autoridade legitimada, ou seja, aquele em quem se
      reconheçam motivos para ser ouvido, acatado e seguido (Milioni).
GERENTES X LÍDERES
   Focam nas ações, processos,      Focam idéias, intuição,
    metas;                            mudanças;
   Atitudes Impessoais;             Atitudes pessoais;
   Pouco envolvimento;              Muito Envolvimento;
   Tomada de Decisão baseadas       Posição de alto risco na busca
    em dados, informações e           de altas recompensas;
    conhecimentos;                   Inovação e Mudanças;
   Criação de Estratégias para
    planejar a ação;
   Rotina e Controles.




    gerentes                            líderes
CONTROLES + INOVAÇÃO
• GERENCIAMENTO >>>                  LIDERANÇA >>>
   – ORDEM,                           ◦   VISÃO DE FUTURO
   – CONSISTÊNCIA,                    ◦   VISÃO COMPARTILHADA,
   – PLANOS FORMAIS,                  ◦   INEXISTÊNCIA DE PLANOS RÍGIDOS;
   – ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS       ◦   AO SABOR DOS VENTOS;
     RÍGIDAS;                         ◦   ADAPTAÇÃO RÁPIDA ÀS MUDANÇAS;
   – DEFINIÇÃO DE INDICADORES;        ◦   FOCA OBSTÁCULOS E A SUA
   – ACOMPANHAMENTO DE                    SUPERAÇÃO
     RESULTADOS



                 Para gerenciar mudanças
                           =
       SOMA DAS COMPETÊNCIAS DO GERENTE E DO LIDER
Liderança
Capacidade de influenciar um grupo de pessoas em direção à
            realização de metas compartilhadas


     conectar pessoas ao conceito do negócio

     transformar os colaboradores em empreendedores

     criar uma visão   compartilhada
     obter resultados desejados, acordados e esperados
      por meio de colaboradores empreendedores

     despertar nos colaboradores a vontade de seguir o
      caminho que você acredita ser o correto
O que deve desenvolver-se é a pilotagem
das máquinas, não a maquinização do piloto
                   (Afirmativa atribuída à) Edgar   Morin
Conteúdo

1. Aptidões e papéis no processo de inovação
2. Gestão da mudança
3. Cultura organizacional e inovação
4. Formação de lideranças
5. Gestão de equipes
EM PROCESSOS DE




         “A INFORMAÇÃO É PODER”
                       Bauer, R. 1999
MUDANÇAS
    ORGANIZACIONAIS
 Porque? Busca de eficiência e eficácia!
 Como?
  ◦ Mudanças Estratégicas
  ◦ Mudanças Estruturais
  ◦ Mudanças Tecnológicas
  ◦ Mudanças Políticas
  ◦ Mudanças Culturais
  ◦ Mudanças Humanas
                     MOTTA, P. R. Transformação organizacional: a teoria e a prática
                     de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
TEMAS E UNIDADES DE ANÁLISE
DIMENSÃO
                 FOCO DA MUDANÇA                          FOCO DO LIDER


               Decisão - interfaces         Interfaces da organização com o meio
Estratégica
                   ambientais                              ambiente
                                                 Distribuição de autoridade e
 Estrutural       Papéis e status
                                                       responsabilidade

               Processos, funções e      Sistemas de produção, recursos materiais e
Tecnológica
                     tarefas             "intelectuais" para desempenho das tarefas

                                          Relações Humanas. Motivação, atitudes,
              Indivíduos e grupos de
 Humana                                  habilidades e comportamentos individuais,
                     referência
                                           comunicação e relacionamento grupal

                 Valores e hábitos           Características de singularidade que
 Cultural         compartilhados            definam a identidade ou programação
                   coletivamente                   coletiva da organização

              Interesses individuais e   Forma pela qual os interesses individuais e
  Política
                     coletivos             coletivos são articulados e agregados
HABILIDADES DE LIDER EM
            PROCESSOS DE MUDANÇA

 Delegar o foco no Core Business
 Focar as Dimensões da Mudança
    ◦   Comunicação
    ◦   Lidar com o Diferente
    ◦   Lidar com o Erro
    ◦   Aprender
    ◦   Auto Questionamento
Habilidades de comunicação
    construir cooperação e compromisso coletivo

 Saber trabalhar em equipe;
 Compartilhar conhecimento;
 Desenvolver bons relacionamentos interpessoais;
 Ser espontâneo e claro na comunicação;
 Ser franco, sincero e objetivo nos diálogos;
 Entender o ponto de vista do outro, buscando os
  pontos de semelhança e divergência, argumentando
  construtivamente;
 Saber ouvir com os olhos, com a presença, com a
  atenção

CRIAR E NUTRIR RELACIONAMENTOS
                     (Bauer, R, 1999)
Habilidade de lidar com o Diferente
   Saber levantar o maior numero de informações
    possível
    ◦ Ter a certeza que não sabe tudo que precisa para resolver o
      problema;
    ◦ Ter a certeza que não tem facilmente acesso a todas as
      informações necessárias à resolução do problema ;

   Ser aberto à diversidade, ao novo, ao diferente;
   Saber levar em consideração o maior numero de
    pontos de vistas diferentes;
   Saber questionar suas próprias certezas;
   Ser um Gestor de Conflitos (saber analisar, ponderar
    e solucionar conflitos)
Habilidade de lidar com ERRO

   Aceitar a complexidade e incerteza dos ambientes
    organizacionais
   Ser flexível aos erros como caminhos para busca de novos
    caminhos
   Ser capaz de distinguir Erro do processo Criativo x Erro
    por incompetência
   Não esconder seus erros, conseguindo assumir os
    próprios erros
   Saber se envolver na busca de solução construtivamente
Habilidade de aprender
   Estudar, Estudar, Estudar > A teoria nos dá a capacidade de
    questionar as experiências
   Entender que em um mundo em mudança, o que deu certo
    ontem, não necessariamente dará certo hoje, e vice versa
   Aprender questionando as experiências
   Saber ler as mudanças do cenário e suas influências para a
    tomada de decisão
Habilidade de se Questionar

   Só aprende quem questiona suas atitudes
   Só aprende quem questiona seus saberes
   Só aprende quem se cerca de capacidades
    diferentes das suas
   Orgulho x Competências
Classificação do ERRO

   Definição clara do que é Erro por incompetência e
    Erro para o aprendizado
   Erro tolerado x Erro punido
   Erro permite o aprendizado
   Punição ao erro inibe as experiências necessárias ao
    processo criativo
   Medo do erro tolhe a iniciativa, tolhe a criatividade,
    tolhe a inovação
Conteúdo

1. Aptidões e papéis no processo de inovação
2. Gestão da mudança
3. Cultura organizacional e inovação
4. Formação de lideranças
5. Gestão de equipes
Cultura
   A palavra >> vem do verbo latino “ colere”
= cultivar, criar, tomar conta, cuidar
= fertilizar, aperfeiçoar, educar, propagar
Como se constrói a Cultura Organizacional?

 •PELA ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO

•PELOS COMPROMISSOS DE GRUPO

•PELOS EXEMPLOS COMPARTILHADOS

•PELOS CONHECIMENTOS TÁCITOS



                                   Baseado em T. Kuhn
CULTURA ORGANIZACIONAL
            Pela ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO

           Cada organização se estrutura conforme suas crenças,
      e suas crenças se constroem conforme a organização se estrutura




ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO                          FORMADA POR PESSOAS
                                                COM OS MESMOS INTERESSES

                                                         APRENDIZ



 QUE ABSORVEM A MESMA                                  SUBMETIDOS A
   LITERATURA TÉCNICA                            INICIAÇÃO PROFISSIONAL E
                                                   A EDUCAÇÃO SIMILARES
CULTURA ORGANIZACIONAL
                   Pelos COMPROMISSOS DE GRUPO

    jargões técnicos                  compromissos com as crenças

      expressões                         Com as regras e métodos

componentes formais                         natureza comum




           Generalizações Simbólicas, Paradigmas Metafíscos,
                 Valores Compartilhados e Exemplares


 Sentimento de pertencer                 etiqueta
Coerência interna e externa
                                     exemplos, modelos
      essência do ser
                                       comportamentos
CULTURA ORGANIZACIONAL
          Pelos EXEMPLOS COMPARTILHADOS

           UNIVERSIDADE CORPORATIVA
                    EDUCAÇÃO CONTINUADA
                              TREINAMENTOS
                 GRUPOS DE ESTUDO
  BENCHMARKING
                                             ...

Conhecimentos Explicitados. Treinamento e Capacitação
CULTURA ORGANIZACIONAL
   Pelos CONHECIMENTOS TÁCITO
Cultura

   Inovação não tem como ser IMPOSTA
   Depende de construção de Características
    Culturais
   Depende de um Ambiente Propício


      Inovação é o Resultado de Complexa
            Dinâmica Organizacional
Cultura para a Inovação
                                     E é Indispensável.....




                Sponsor da Inovação
             Líder que Assuma o Comando
            Eliminar características bloqueadoras
        Potencializar características motivadoras
CULTURA
      Características para a Inovação

   Bloqueadoras da Inovação:
         Punições pelos resultados negativos das experimentações;
         Falta de informações;
         Olhar centrado no ambiente interno,
         Excesso de Controles,
         Produtos do RH mal dimensionados
         Focos exclusivos em resultados financeiros
         Conflitos Políticos ...

   Potencializadoras da Inovação:
             Ambiente para o Compartilhamento de Informações e Conhecimentos;
             Voltado ao ambiente externo tanto quanto ao interno;
             Incentivo à Geração de novas Idéias;
             Apoio à criatividade e a experimentação;
             Autonomia para diagnosticar problemas e buscar soluções;
              Clareza ao nível de aceitação dos erros (custos com a experimentação);
             Programas de Manutenção de Colaboradores com Conhecimentos Importantes
             Disseminação do Conhecimento
             Promoção da Tensão Criativa...
Gestão da Cultura à Inovação
   Estruturas organizacionais adequadas
   Ambientes para o Compartilhamento do Conhecimento
   Atenção ao alinhamento das Estratégias com as Ações Gerenciais
   Práticas de disseminação de conhecimentos
   Sistemas de reconhecimento e remuneração relacionados a geração de
    novas idéias
   Políticas de capacitação de líderes para a proatividade, resiliência e
    criatividade
   Sistemas de controle financeiro envolvendo a gestão de risco de
    experimentação
   Avaliação de desempenho que inclua a geração e realização de novas idéias
   Política de RH de avaliação POR competência e não DE competência.
    >>>
Conteúdo

1. Aptidões e papéis no processo de inovação
2. Gestão da mudança
3. Cultura organizacional e inovação
4. Formação de lideranças
5. Gestão de equipes
Teorias
1.     Teoria de Traços – Liderança Inata

2.     Teorias Comportamentais – Liderança se Aprende Ohio State
       University

    Estrutura Inicial: Organizar o Trabalho, Relações de Trabalho e metas
     ◦ Designa membros de grupos para tarefas especiais
     ◦ Espera que os colaboradores mantenham padrão definido de desempenho
     ◦ Dão ênfase no alcance de metas

    Consideração: Confiança Mútua, Respeito pelas idéias, interesse pelos seus
     sentimentos
     ◦ Ajuda colaboradores com problemas pessoais
     ◦ É amigável e disponível
     ◦ Trata todos como iguais
Estilo afiliativo        Estilo empreendedor
  Consideração

                           DIFICULDADE DE
                                                       FOCO EM RESULTADOS
                          ALCANÇAR METAS
                                                    Alta estruturação de papéis
                     Baixo estruturação de papéis
                                                      Alta consideração pelos
                       Alta consideração pelos
                                                           colaboradores
                            colaboradores
                           PATERNALISTA                 COM APOIO DA EQUIPE



                       Estilo individualista            Estilo burocrático
                 DIFICULDADE ALCANÇAR METAS            AGRESSIVO, TEIMOSO
                  Baixo estruturação de papéis        Alta estruturação de papéis
                    Baixo consideração pelos           Baixa consideração pelos
                         colaboradores                       colaboradores
                          SEM APOIO                           SEM APOIO
                         SEM EQUIPE                           SEM EQUIPE

Prof. Patricia de Sá Freire. EGC/UFSC
                                                          Estrutura inicial
Teoria Comportamental de Ohio
   Os estudos de Ohio sugeriram que o estilo alto alto em
    sua maioria originava resultados positivos

   MAS, exceções apontam para indicar que fatores
    situacionais precisam ser integrados à teoria

   As situações Mudam.Quem percebe as mudanças?
Conteúdo

1. Aptidões e papéis no processo de inovação
2. Gestão da mudança
3. Cultura organizacional e inovação
4. Formação de lideranças
5. Gestão de equipes
CAMINHOS
EXISTENTES
Gestão de Equipes

 Saber escolher diferenças
 Saber ouvir diferenças
 Saber respeitar diferenças
 Saber promover diferenças
 >>>>>>>



    A unanimidade e limitadora!
Tensão Criativa
              Diálogo entre os Pares


   Troca de Cadeiras
   Gestão por Projetos
   Co-Gestão
   Grupos Colaborativos
   Momentos de Socialização
   ...
Após assitir essa palestra, que tal exercitar o olhar
             trabalhando essas 3 atividades?

   INDIVIDUAL
    1.   Identifique em sua empresa pelo menos 2 características
         bloqueadoras e 2 potencializadoras da INOVAÇÃO


   Em Grupo
    2. Defina Mudanças Necessárias para eliminar as características
         bloqueadoras e fortalecer as características potencializadoras
    3. Analise QUAL deverá ser O PAPEL DO LIDER para que estas
         Mudanças aconteçam com eficácia
LIDERANÇA
 Qual o papel da liderança no estímulo à
           cultura da inovação?


patriciasafreire@terra.com.br




                   Patricia de Sá Freire, MSc Egc
 Engenharia e Gestão do Conhecimento // Universidade Federal de Santa Catarina

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pesquisa de Clima Organizacional
Pesquisa de Clima OrganizacionalPesquisa de Clima Organizacional
Pesquisa de Clima OrganizacionalBoog Consultoria
 
Gestão do Tempo - Como manter o trabalho sob controle e minimizar o estresse ...
Gestão do Tempo - Como manter o trabalho sob controle e minimizar o estresse ...Gestão do Tempo - Como manter o trabalho sob controle e minimizar o estresse ...
Gestão do Tempo - Como manter o trabalho sob controle e minimizar o estresse ...Natalia Menezes
 
Design Thinking - Metodologia para Inovação
Design Thinking - Metodologia para InovaçãoDesign Thinking - Metodologia para Inovação
Design Thinking - Metodologia para InovaçãoPaulo Oliveira
 
Trilha do-conhecimento
Trilha do-conhecimento Trilha do-conhecimento
Trilha do-conhecimento DSCursos
 
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13Prof. Randes Enes, M.Sc.
 
Aula chefia e liderança - 24.04.2010
Aula   chefia e liderança - 24.04.2010Aula   chefia e liderança - 24.04.2010
Aula chefia e liderança - 24.04.2010Michel Moreira
 
Treinamento Gestão de Tempo e Produtividade
Treinamento Gestão de Tempo e ProdutividadeTreinamento Gestão de Tempo e Produtividade
Treinamento Gestão de Tempo e ProdutividadeRicardo Ferrari Peloi
 
Atitude como um diferencial profissional e pessoal
Atitude como um diferencial profissional e pessoalAtitude como um diferencial profissional e pessoal
Atitude como um diferencial profissional e pessoalFabrício Ottoni
 
Transformar Pesquisa de Clima em Plano de Ação
Transformar Pesquisa de Clima em Plano de AçãoTransformar Pesquisa de Clima em Plano de Ação
Transformar Pesquisa de Clima em Plano de AçãoAlvaro Mello
 
Desenvolvendo a Criatividade
Desenvolvendo a CriatividadeDesenvolvendo a Criatividade
Desenvolvendo a Criatividadetati_spazziano
 
Motivação e inteligência emocional
Motivação e inteligência emocionalMotivação e inteligência emocional
Motivação e inteligência emocionalCintia Meneghini
 

Mais procurados (20)

O que é liderança
O que é liderançaO que é liderança
O que é liderança
 
Pesquisa de Clima Organizacional
Pesquisa de Clima OrganizacionalPesquisa de Clima Organizacional
Pesquisa de Clima Organizacional
 
Gestão do Tempo - Como manter o trabalho sob controle e minimizar o estresse ...
Gestão do Tempo - Como manter o trabalho sob controle e minimizar o estresse ...Gestão do Tempo - Como manter o trabalho sob controle e minimizar o estresse ...
Gestão do Tempo - Como manter o trabalho sob controle e minimizar o estresse ...
 
Palestra Oratória
Palestra Oratória Palestra Oratória
Palestra Oratória
 
Inteligência emocional corrigida
Inteligência emocional corrigidaInteligência emocional corrigida
Inteligência emocional corrigida
 
Design Thinking - Metodologia para Inovação
Design Thinking - Metodologia para InovaçãoDesign Thinking - Metodologia para Inovação
Design Thinking - Metodologia para Inovação
 
Trilha do-conhecimento
Trilha do-conhecimento Trilha do-conhecimento
Trilha do-conhecimento
 
Treinamento liderança
Treinamento liderançaTreinamento liderança
Treinamento liderança
 
Escuta Ativa
Escuta AtivaEscuta Ativa
Escuta Ativa
 
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
 
Trabalho com propósito
Trabalho com propósitoTrabalho com propósito
Trabalho com propósito
 
Liderança
LiderançaLiderança
Liderança
 
Aula chefia e liderança - 24.04.2010
Aula   chefia e liderança - 24.04.2010Aula   chefia e liderança - 24.04.2010
Aula chefia e liderança - 24.04.2010
 
Treinamento Gestão de Tempo e Produtividade
Treinamento Gestão de Tempo e ProdutividadeTreinamento Gestão de Tempo e Produtividade
Treinamento Gestão de Tempo e Produtividade
 
Palestra rh
Palestra rhPalestra rh
Palestra rh
 
Auto liderenca (1)
Auto liderenca (1)Auto liderenca (1)
Auto liderenca (1)
 
Atitude como um diferencial profissional e pessoal
Atitude como um diferencial profissional e pessoalAtitude como um diferencial profissional e pessoal
Atitude como um diferencial profissional e pessoal
 
Transformar Pesquisa de Clima em Plano de Ação
Transformar Pesquisa de Clima em Plano de AçãoTransformar Pesquisa de Clima em Plano de Ação
Transformar Pesquisa de Clima em Plano de Ação
 
Desenvolvendo a Criatividade
Desenvolvendo a CriatividadeDesenvolvendo a Criatividade
Desenvolvendo a Criatividade
 
Motivação e inteligência emocional
Motivação e inteligência emocionalMotivação e inteligência emocional
Motivação e inteligência emocional
 

Destaque

GOVERNANÇA DO CONHECIMENTO_implemente a gestão do conhecimento._patricia de s...
GOVERNANÇA DO CONHECIMENTO_implemente a gestão do conhecimento._patricia de s...GOVERNANÇA DO CONHECIMENTO_implemente a gestão do conhecimento._patricia de s...
GOVERNANÇA DO CONHECIMENTO_implemente a gestão do conhecimento._patricia de s...Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Trabalho em equipe
Trabalho em equipeTrabalho em equipe
Trabalho em equipeMATARANGAS
 
Treinamento - Trabalho em Equipe
Treinamento - Trabalho em EquipeTreinamento - Trabalho em Equipe
Treinamento - Trabalho em EquipeVinicius Souza
 
Criação e Gestão de Indicadores de Processos
Criação e Gestão de Indicadores de ProcessosCriação e Gestão de Indicadores de Processos
Criação e Gestão de Indicadores de ProcessosStratec Informática
 

Destaque (6)

GOVERNANÇA DO CONHECIMENTO_implemente a gestão do conhecimento._patricia de s...
GOVERNANÇA DO CONHECIMENTO_implemente a gestão do conhecimento._patricia de s...GOVERNANÇA DO CONHECIMENTO_implemente a gestão do conhecimento._patricia de s...
GOVERNANÇA DO CONHECIMENTO_implemente a gestão do conhecimento._patricia de s...
 
Gestão e Liderança_Prof. Randes
Gestão e Liderança_Prof. RandesGestão e Liderança_Prof. Randes
Gestão e Liderança_Prof. Randes
 
Trabalho em equipe
Trabalho em equipeTrabalho em equipe
Trabalho em equipe
 
Trabalho em equipe
Trabalho em equipeTrabalho em equipe
Trabalho em equipe
 
Treinamento - Trabalho em Equipe
Treinamento - Trabalho em EquipeTreinamento - Trabalho em Equipe
Treinamento - Trabalho em Equipe
 
Criação e Gestão de Indicadores de Processos
Criação e Gestão de Indicadores de ProcessosCriação e Gestão de Indicadores de Processos
Criação e Gestão de Indicadores de Processos
 

Semelhante a Liderança e Inovação

Gestão do Conhecimento
Gestão do ConhecimentoGestão do Conhecimento
Gestão do ConhecimentoElvis Fusco
 
Comportamento humano nas organizações2
Comportamento humano nas organizações2Comportamento humano nas organizações2
Comportamento humano nas organizações2Marco Coelho
 
Administração de empresas
Administração de empresasAdministração de empresas
Administração de empresasIFGe
 
GESTÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIAL
GESTÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIALGESTÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIAL
GESTÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIALCarlos Benjoino Bidu
 
Gestão do conhecimento, Fatores críticos e modelo seci
Gestão do conhecimento, Fatores críticos e modelo seciGestão do conhecimento, Fatores críticos e modelo seci
Gestão do conhecimento, Fatores críticos e modelo seciMario Nascimento
 
Apresentação da monografia
Apresentação da monografiaApresentação da monografia
Apresentação da monografiaJonathas Macêdo
 
290322 acetatos%20 4374a04aa3f48
290322 acetatos%20 4374a04aa3f48290322 acetatos%20 4374a04aa3f48
290322 acetatos%20 4374a04aa3f48Catarina Guedes
 
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)Marcos Souza
 
5 culturaorganizacional-100204173944-phpapp01
5 culturaorganizacional-100204173944-phpapp015 culturaorganizacional-100204173944-phpapp01
5 culturaorganizacional-100204173944-phpapp01Karla Isa
 
Liderança empreendedora 2013 bb
Liderança empreendedora 2013 bbLiderança empreendedora 2013 bb
Liderança empreendedora 2013 bbtaraujoh1
 
Gestão de Pessoas
Gestão de PessoasGestão de Pessoas
Gestão de PessoasIFGe
 
Líder do futuro em um Mundo Exponencial - Manhã com RH
Líder do futuro em um Mundo Exponencial - Manhã com RHLíder do futuro em um Mundo Exponencial - Manhã com RH
Líder do futuro em um Mundo Exponencial - Manhã com RHAndreza Brandão
 
Gestão de equipes para professores v final
Gestão de equipes para professores v finalGestão de equipes para professores v final
Gestão de equipes para professores v finalPaulo Santos
 

Semelhante a Liderança e Inovação (20)

Liderança e Gestão do Capital Intelectual
Liderança e Gestão do Capital IntelectualLiderança e Gestão do Capital Intelectual
Liderança e Gestão do Capital Intelectual
 
.10.10.intelig.emocional.
.10.10.intelig.emocional..10.10.intelig.emocional.
.10.10.intelig.emocional.
 
Gestão do Conhecimento
Gestão do ConhecimentoGestão do Conhecimento
Gestão do Conhecimento
 
Gestao De Pessoas
Gestao De PessoasGestao De Pessoas
Gestao De Pessoas
 
Comportamento humano nas organizações2
Comportamento humano nas organizações2Comportamento humano nas organizações2
Comportamento humano nas organizações2
 
Administração de empresas
Administração de empresasAdministração de empresas
Administração de empresas
 
GESTÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIAL
GESTÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIALGESTÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIAL
GESTÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIAL
 
Introdução a administração 2012_01
Introdução a administração 2012_01Introdução a administração 2012_01
Introdução a administração 2012_01
 
Gestão do conhecimento, Fatores críticos e modelo seci
Gestão do conhecimento, Fatores críticos e modelo seciGestão do conhecimento, Fatores críticos e modelo seci
Gestão do conhecimento, Fatores críticos e modelo seci
 
TDC Recife 2020: Potencialize seu Negócio com atividades de formação e desenv...
TDC Recife 2020: Potencialize seu Negócio com atividades de formação e desenv...TDC Recife 2020: Potencialize seu Negócio com atividades de formação e desenv...
TDC Recife 2020: Potencialize seu Negócio com atividades de formação e desenv...
 
Apresentação da monografia
Apresentação da monografiaApresentação da monografia
Apresentação da monografia
 
290322 acetatos%20 4374a04aa3f48
290322 acetatos%20 4374a04aa3f48290322 acetatos%20 4374a04aa3f48
290322 acetatos%20 4374a04aa3f48
 
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
 
5 culturaorganizacional-100204173944-phpapp01
5 culturaorganizacional-100204173944-phpapp015 culturaorganizacional-100204173944-phpapp01
5 culturaorganizacional-100204173944-phpapp01
 
Liderança empreendedora 2013 bb
Liderança empreendedora 2013 bbLiderança empreendedora 2013 bb
Liderança empreendedora 2013 bb
 
Gestão de Pessoas
Gestão de PessoasGestão de Pessoas
Gestão de Pessoas
 
Líder do futuro em um Mundo Exponencial - Manhã com RH
Líder do futuro em um Mundo Exponencial - Manhã com RHLíder do futuro em um Mundo Exponencial - Manhã com RH
Líder do futuro em um Mundo Exponencial - Manhã com RH
 
Gestão de equipes para professores v final
Gestão de equipes para professores v finalGestão de equipes para professores v final
Gestão de equipes para professores v final
 
Scrum Day Brazil 2021 | Como o Lean, Agile e Gestão 3.0 irão aumentar a entr...
Scrum Day Brazil 2021 | Como o Lean, Agile e Gestão 3.0  irão aumentar a entr...Scrum Day Brazil 2021 | Como o Lean, Agile e Gestão 3.0  irão aumentar a entr...
Scrum Day Brazil 2021 | Como o Lean, Agile e Gestão 3.0 irão aumentar a entr...
 
Gerenciamento de pessoas em projetos
 Gerenciamento de pessoas em projetos Gerenciamento de pessoas em projetos
Gerenciamento de pessoas em projetos
 

Mais de Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng.

Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Universidade Corporativa em Rede_Apresentação inicial deste mais evoluido mod...
Universidade Corporativa em Rede_Apresentação inicial deste mais evoluido mod...Universidade Corporativa em Rede_Apresentação inicial deste mais evoluido mod...
Universidade Corporativa em Rede_Apresentação inicial deste mais evoluido mod...Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Governança Multinível em Redes Organizacionais, um novo modelo de governança ...
Governança Multinível em Redes Organizacionais, um novo modelo de governança ...Governança Multinível em Redes Organizacionais, um novo modelo de governança ...
Governança Multinível em Redes Organizacionais, um novo modelo de governança ...Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
FREIRE, P.S. 2021_Gestão do Conhecimento_primeiros passos.pdf
FREIRE, P.S. 2021_Gestão do Conhecimento_primeiros passos.pdfFREIRE, P.S. 2021_Gestão do Conhecimento_primeiros passos.pdf
FREIRE, P.S. 2021_Gestão do Conhecimento_primeiros passos.pdfPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Modelo UCR como inovação em Gestão de Pessoas. Palestra ABRH.2020
Modelo UCR como inovação em Gestão de Pessoas. Palestra ABRH.2020Modelo UCR como inovação em Gestão de Pessoas. Palestra ABRH.2020
Modelo UCR como inovação em Gestão de Pessoas. Palestra ABRH.2020Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Modelo de avaliação multinivel da universidade corporativa em rede. patricia ...
Modelo de avaliação multinivel da universidade corporativa em rede. patricia ...Modelo de avaliação multinivel da universidade corporativa em rede. patricia ...
Modelo de avaliação multinivel da universidade corporativa em rede. patricia ...Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Universidade Corporativa em Rede. Patricia de Sá freire. Suceg2017
Universidade Corporativa em Rede. Patricia de Sá freire. Suceg2017Universidade Corporativa em Rede. Patricia de Sá freire. Suceg2017
Universidade Corporativa em Rede. Patricia de Sá freire. Suceg2017Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Engenharia da Integração em Fusões e Aquisições - Patricia de Sá Freire
Engenharia da Integração em  Fusões e Aquisições -  Patricia de Sá FreireEngenharia da Integração em  Fusões e Aquisições -  Patricia de Sá Freire
Engenharia da Integração em Fusões e Aquisições - Patricia de Sá FreirePatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Vendas Modelo Responsabilidades DireçãO De OperaçãO De Vendas
Vendas Modelo  Responsabilidades   DireçãO De OperaçãO De VendasVendas Modelo  Responsabilidades   DireçãO De OperaçãO De Vendas
Vendas Modelo Responsabilidades DireçãO De OperaçãO De VendasPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Conhecimento como gerador de valor ao negócio patricia.de.sá.freire.ebx
Conhecimento como gerador de valor ao negócio patricia.de.sá.freire.ebxConhecimento como gerador de valor ao negócio patricia.de.sá.freire.ebx
Conhecimento como gerador de valor ao negócio patricia.de.sá.freire.ebxPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Cultura Organizacional Grupos Colaborativos MudançA Organizacional
Cultura Organizacional Grupos Colaborativos MudançA OrganizacionalCultura Organizacional Grupos Colaborativos MudançA Organizacional
Cultura Organizacional Grupos Colaborativos MudançA OrganizacionalPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Ambiente Colaborativo Benchmarking Interno Compartilhamento De Boas PráTicas.
Ambiente Colaborativo Benchmarking Interno  Compartilhamento De Boas PráTicas.Ambiente Colaborativo Benchmarking Interno  Compartilhamento De Boas PráTicas.
Ambiente Colaborativo Benchmarking Interno Compartilhamento De Boas PráTicas.Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 

Mais de Patrícia de Sá Freire, PhD. Eng. (20)

Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Universidade Corporativa em Rede_Apresentação inicial deste mais evoluido mod...
Universidade Corporativa em Rede_Apresentação inicial deste mais evoluido mod...Universidade Corporativa em Rede_Apresentação inicial deste mais evoluido mod...
Universidade Corporativa em Rede_Apresentação inicial deste mais evoluido mod...
 
Governança Multinível em Redes Organizacionais, um novo modelo de governança ...
Governança Multinível em Redes Organizacionais, um novo modelo de governança ...Governança Multinível em Redes Organizacionais, um novo modelo de governança ...
Governança Multinível em Redes Organizacionais, um novo modelo de governança ...
 
FREIRE, P.S. 2021_Gestão do Conhecimento_primeiros passos.pdf
FREIRE, P.S. 2021_Gestão do Conhecimento_primeiros passos.pdfFREIRE, P.S. 2021_Gestão do Conhecimento_primeiros passos.pdf
FREIRE, P.S. 2021_Gestão do Conhecimento_primeiros passos.pdf
 
Freire, p.s. 2021 gestão do conhecimento primeiros passos
Freire, p.s. 2021 gestão do conhecimento primeiros passosFreire, p.s. 2021 gestão do conhecimento primeiros passos
Freire, p.s. 2021 gestão do conhecimento primeiros passos
 
Modelo UCR como inovação em Gestão de Pessoas. Palestra ABRH.2020
Modelo UCR como inovação em Gestão de Pessoas. Palestra ABRH.2020Modelo UCR como inovação em Gestão de Pessoas. Palestra ABRH.2020
Modelo UCR como inovação em Gestão de Pessoas. Palestra ABRH.2020
 
inteligência_emocional_e_Iinovação em gestão_de_pessoas
 inteligência_emocional_e_Iinovação em gestão_de_pessoas inteligência_emocional_e_Iinovação em gestão_de_pessoas
inteligência_emocional_e_Iinovação em gestão_de_pessoas
 
Resumo universidade corporativa em rede - 2019
Resumo  universidade corporativa em rede - 2019Resumo  universidade corporativa em rede - 2019
Resumo universidade corporativa em rede - 2019
 
Modelo de avaliação multinivel da universidade corporativa em rede. patricia ...
Modelo de avaliação multinivel da universidade corporativa em rede. patricia ...Modelo de avaliação multinivel da universidade corporativa em rede. patricia ...
Modelo de avaliação multinivel da universidade corporativa em rede. patricia ...
 
Universidade Corporativa em Rede. Patricia de Sá freire. Suceg2017
Universidade Corporativa em Rede. Patricia de Sá freire. Suceg2017Universidade Corporativa em Rede. Patricia de Sá freire. Suceg2017
Universidade Corporativa em Rede. Patricia de Sá freire. Suceg2017
 
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.
Diagnósticos de Maturidade e plano de ação de Gestão do Conhecimento.
 
Engenharia da Integração em Fusões e Aquisições - Patricia de Sá Freire
Engenharia da Integração em  Fusões e Aquisições -  Patricia de Sá FreireEngenharia da Integração em  Fusões e Aquisições -  Patricia de Sá Freire
Engenharia da Integração em Fusões e Aquisições - Patricia de Sá Freire
 
Gestão de Mudanças Organizacionais_patricia de sá freire
Gestão de Mudanças Organizacionais_patricia de sá freireGestão de Mudanças Organizacionais_patricia de sá freire
Gestão de Mudanças Organizacionais_patricia de sá freire
 
Gestão do Conhecimento e Centro de Memórias
Gestão do Conhecimento e Centro de MemóriasGestão do Conhecimento e Centro de Memórias
Gestão do Conhecimento e Centro de Memórias
 
Vendas Modelo Responsabilidades DireçãO De OperaçãO De Vendas
Vendas Modelo  Responsabilidades   DireçãO De OperaçãO De VendasVendas Modelo  Responsabilidades   DireçãO De OperaçãO De Vendas
Vendas Modelo Responsabilidades DireçãO De OperaçãO De Vendas
 
Conhecimento como gerador de valor ao negócio patricia.de.sá.freire.ebx
Conhecimento como gerador de valor ao negócio patricia.de.sá.freire.ebxConhecimento como gerador de valor ao negócio patricia.de.sá.freire.ebx
Conhecimento como gerador de valor ao negócio patricia.de.sá.freire.ebx
 
Cultura Organizacional Grupos Colaborativos MudançA Organizacional
Cultura Organizacional Grupos Colaborativos MudançA OrganizacionalCultura Organizacional Grupos Colaborativos MudançA Organizacional
Cultura Organizacional Grupos Colaborativos MudançA Organizacional
 
Ambiente Colaborativo Benchmarking Interno Compartilhamento De Boas PráTicas.
Ambiente Colaborativo Benchmarking Interno  Compartilhamento De Boas PráTicas.Ambiente Colaborativo Benchmarking Interno  Compartilhamento De Boas PráTicas.
Ambiente Colaborativo Benchmarking Interno Compartilhamento De Boas PráTicas.
 
Pdv. Operador Logístico
Pdv. Operador LogísticoPdv. Operador Logístico
Pdv. Operador Logístico
 
Planejamento Estratégico da Inovação
Planejamento Estratégico da InovaçãoPlanejamento Estratégico da Inovação
Planejamento Estratégico da Inovação
 

Liderança e Inovação

  • 1. LIDERANÇA Qual o papel da liderança no estímulo à cultura da inovação? Patricia de Sá Freire, MSc Egc Engenharia e Gestão do Conhecimento // Universidade Federal de Santa Catarina
  • 2. Conteúdo 1. Aptidões e papéis no processo de inovação 2. Gestão da mudança 3. Cultura organizacional e inovação 4. Formação de lideranças 5. Gestão de equipes Patricia de Sá Freire, MSc Engenharia e Gestão do Conhecimento // Universidade Federal de Santa Catarina
  • 3. Conteúdo 1. Aptidões e papéis no processo de inovação 2. Gestão da mudança 3. Cultura organizacional e inovação 4. Formação de lideranças 5. Gestão de equipes
  • 4. PAPEIS  (1)Pessoas que aprendem > Expandir Conhecimentos  Antropólogo, Experimentador, Polinizador  (2)Pessoas que Organizam > Organização do Processo, das idéias de Hoje, para poder avançar  Corredor de Obstáculos, Colaborador, Diretor  (3)Pessoas que constroem > “Acabativa”  Arquiteto, Cenógrafo, Cuidador, Contador de Histórias >>>2ªent The Ten Faces of Innovation, de Tom Kelley, presidente da Ideo (em co-autoria com Jonathan Littman)
  • 5. AS COMPETÊNCIAS ENVOLVEM: Segundo Maximiano (2000), CHA >> CONHECIMENTO, HABILIDADE, ATITUDE Segundo Santos (2010) CHAE >> CONHECIMENTO, HABILIDADE, ATITUDE, ENTENDIMENTO
  • 6. (1a) Pessoas que Aprendem COMPETÊNCIA  É o observador intelectual;  Observa clientes, mercado, concorrentes, fornecedores e o funcionamento da própria empresa;  Estuda para entender o funcionamento e as necessidades;  Não é somente ouvir, mas sim perceber o além...  Percebe as Expectativas;  Antecipa as soluções.
  • 7. (1b) Pessoas que Aprendem COMPETÊNCIA  É o experimentador;  Avança por meio do erro e acerto;  Quebra paradigmas de processos e controles;  Não se prende ao que “deve ser feito”
  • 8. (1c)Pessoas que Aprendem COMPETÊNCIA  Visão sistêmica e multiparadigmática das situações  Consegue relacionar fatos, informações e conhecimentos  Percebe e respeita a complexidade da busca de soluções  Não se prende a uma única visão  Não se perde no labirinto da busca  Reorganiza o existente e cria o novo  Aprende e ensina
  • 9. (2a)Pessoas que Organizam COMPETÊNCIA  Otimista  Bom humor;  Resiliente;  Flexibilidade;  Malabarista;  Sabe encontrar saídas na escuridão  Sabe encontrar oportunidades na crise
  • 10. (2b)Pessoas que Organizam COMPETÊNCIA  Elo de ligação da rede  Envolvido na ação  Une as partes para somar ao Todo  Identifica competências individuais  Trabalho colaborativamente;
  • 11. (2c)Pessoas que Organizam COMPETÊNCIA  Direção correta  Provoca novas idéias (brainstorm)  Incentiva os testes  Se colocam nos bastidores, orquestrando as competências  Toma decisão com rapidez  Passa segurança
  • 12. (3 a) Pessoas que constroem COMPETÊNCIA  Encontra novos meios para fazer acontecer o que já se faz...  Encontra meios de fazer acontecer as idéias novas... ◦ com mais segurança, criatividade, eficiência e eficácia  Bem relacionado com o meio externo e interno à empresa  É o Arquiteto do caminho
  • 13. (3b) Pessoas que constroem COMPETÊNCIA  Cria ambientes “Ba” de socialização e compartilhamento;  Promove Grupos de Trabalho;  Mobiliza as informações e as pessoas
  • 14. (3c) Pessoas que Controem COMPETÊNCIA  Domina a Técnica de Rapport (construção de empatia)  Cria relacionamento real com os clientes  Ser o Cliente na Empresa  Ser exigente com os detalhes
  • 15. (3d) Pessoas que Controem COMPETÊNCIA  Cria Conceitos e Histórias  Dissemina as histórias, as vitórias  Alinha desejos, sonhos, valores  Fortalece a Identidade, mantendo-a mesmo nas fases de crise
  • 16. SABER ESCOLHER A EQUIPE SABER APRENDER, ORGANIZAR E FAZER ACONTECER
  • 17. PAPEL DO LÍDER  Natureza Simbólica – Modelo do que É a empresa (missão, visão, valores...)  Natureza Institucional – Coerência entre o que fala (representa) e o que faz (é) e o querem que faça  Natureza Gerencial – Característica de Empreendedor - Aceita riscos - Toma Decisões - Ambição - Responsabilidade - Auto Gestão - Determinação - Auto Confiança - Eficiência - Auto Motivação - Flexibilidade - Controles - Iniciativa - Criatividade - Otimismo - Conhecimentos -Persistência - Trabalho em Equipe -...
  • 18. “três quartos das empresas americanas gastam um valor estimado em 15 bilhões de dólares em treinamento, desenvolvimento e consultoria para suas equipes de liderança” James C. Hunter (2006)
  • 19. NEM TODOS OS LÍDERES SÃO GERENTES, ASSIM COMO NEM TODO GERENTE É LIDER Stephen Robbins. Fundamentos do Comportamento Organizacional. SP.ed. LTC, 2005.
  • 20. Liderança Formal x Liderança Real Liderança não sancionada COMPETÊNCIA PARA INFLUENCIAR PESSOAS INDEPENDENTE DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FORMAL INDEPENDENTE DA HIERARQUIA  ocupar o cargo de gerente, recebendo os direitos formais de liderança não é garantia de liderar com eficácia  líderes surgem dentro dos grupos ou da determinação formal, mas passam pela aceitação do grupo LÍDER é o portador da autoridade legitimada, ou seja, aquele em quem se reconheçam motivos para ser ouvido, acatado e seguido (Milioni).
  • 21. GERENTES X LÍDERES  Focam nas ações, processos,  Focam idéias, intuição, metas; mudanças;  Atitudes Impessoais;  Atitudes pessoais;  Pouco envolvimento;  Muito Envolvimento;  Tomada de Decisão baseadas  Posição de alto risco na busca em dados, informações e de altas recompensas; conhecimentos;  Inovação e Mudanças;  Criação de Estratégias para planejar a ação;  Rotina e Controles. gerentes líderes
  • 22. CONTROLES + INOVAÇÃO • GERENCIAMENTO >>>  LIDERANÇA >>> – ORDEM, ◦ VISÃO DE FUTURO – CONSISTÊNCIA, ◦ VISÃO COMPARTILHADA, – PLANOS FORMAIS, ◦ INEXISTÊNCIA DE PLANOS RÍGIDOS; – ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS ◦ AO SABOR DOS VENTOS; RÍGIDAS; ◦ ADAPTAÇÃO RÁPIDA ÀS MUDANÇAS; – DEFINIÇÃO DE INDICADORES; ◦ FOCA OBSTÁCULOS E A SUA – ACOMPANHAMENTO DE SUPERAÇÃO RESULTADOS Para gerenciar mudanças = SOMA DAS COMPETÊNCIAS DO GERENTE E DO LIDER
  • 23. Liderança Capacidade de influenciar um grupo de pessoas em direção à realização de metas compartilhadas  conectar pessoas ao conceito do negócio  transformar os colaboradores em empreendedores  criar uma visão compartilhada  obter resultados desejados, acordados e esperados por meio de colaboradores empreendedores  despertar nos colaboradores a vontade de seguir o caminho que você acredita ser o correto
  • 24. O que deve desenvolver-se é a pilotagem das máquinas, não a maquinização do piloto (Afirmativa atribuída à) Edgar Morin
  • 25. Conteúdo 1. Aptidões e papéis no processo de inovação 2. Gestão da mudança 3. Cultura organizacional e inovação 4. Formação de lideranças 5. Gestão de equipes
  • 26. EM PROCESSOS DE “A INFORMAÇÃO É PODER” Bauer, R. 1999
  • 27. MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS  Porque? Busca de eficiência e eficácia!  Como? ◦ Mudanças Estratégicas ◦ Mudanças Estruturais ◦ Mudanças Tecnológicas ◦ Mudanças Políticas ◦ Mudanças Culturais ◦ Mudanças Humanas MOTTA, P. R. Transformação organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
  • 28. TEMAS E UNIDADES DE ANÁLISE DIMENSÃO FOCO DA MUDANÇA FOCO DO LIDER Decisão - interfaces Interfaces da organização com o meio Estratégica ambientais ambiente Distribuição de autoridade e Estrutural Papéis e status responsabilidade Processos, funções e Sistemas de produção, recursos materiais e Tecnológica tarefas "intelectuais" para desempenho das tarefas Relações Humanas. Motivação, atitudes, Indivíduos e grupos de Humana habilidades e comportamentos individuais, referência comunicação e relacionamento grupal Valores e hábitos Características de singularidade que Cultural compartilhados definam a identidade ou programação coletivamente coletiva da organização Interesses individuais e Forma pela qual os interesses individuais e Política coletivos coletivos são articulados e agregados
  • 29. HABILIDADES DE LIDER EM PROCESSOS DE MUDANÇA  Delegar o foco no Core Business  Focar as Dimensões da Mudança ◦ Comunicação ◦ Lidar com o Diferente ◦ Lidar com o Erro ◦ Aprender ◦ Auto Questionamento
  • 30. Habilidades de comunicação construir cooperação e compromisso coletivo  Saber trabalhar em equipe;  Compartilhar conhecimento;  Desenvolver bons relacionamentos interpessoais;  Ser espontâneo e claro na comunicação;  Ser franco, sincero e objetivo nos diálogos;  Entender o ponto de vista do outro, buscando os pontos de semelhança e divergência, argumentando construtivamente;  Saber ouvir com os olhos, com a presença, com a atenção CRIAR E NUTRIR RELACIONAMENTOS (Bauer, R, 1999)
  • 31. Habilidade de lidar com o Diferente  Saber levantar o maior numero de informações possível ◦ Ter a certeza que não sabe tudo que precisa para resolver o problema; ◦ Ter a certeza que não tem facilmente acesso a todas as informações necessárias à resolução do problema ;  Ser aberto à diversidade, ao novo, ao diferente;  Saber levar em consideração o maior numero de pontos de vistas diferentes;  Saber questionar suas próprias certezas;  Ser um Gestor de Conflitos (saber analisar, ponderar e solucionar conflitos)
  • 32. Habilidade de lidar com ERRO  Aceitar a complexidade e incerteza dos ambientes organizacionais  Ser flexível aos erros como caminhos para busca de novos caminhos  Ser capaz de distinguir Erro do processo Criativo x Erro por incompetência  Não esconder seus erros, conseguindo assumir os próprios erros  Saber se envolver na busca de solução construtivamente
  • 33. Habilidade de aprender  Estudar, Estudar, Estudar > A teoria nos dá a capacidade de questionar as experiências  Entender que em um mundo em mudança, o que deu certo ontem, não necessariamente dará certo hoje, e vice versa  Aprender questionando as experiências  Saber ler as mudanças do cenário e suas influências para a tomada de decisão
  • 34. Habilidade de se Questionar  Só aprende quem questiona suas atitudes  Só aprende quem questiona seus saberes  Só aprende quem se cerca de capacidades diferentes das suas  Orgulho x Competências
  • 35. Classificação do ERRO  Definição clara do que é Erro por incompetência e Erro para o aprendizado  Erro tolerado x Erro punido  Erro permite o aprendizado  Punição ao erro inibe as experiências necessárias ao processo criativo  Medo do erro tolhe a iniciativa, tolhe a criatividade, tolhe a inovação
  • 36. Conteúdo 1. Aptidões e papéis no processo de inovação 2. Gestão da mudança 3. Cultura organizacional e inovação 4. Formação de lideranças 5. Gestão de equipes
  • 37. Cultura  A palavra >> vem do verbo latino “ colere” = cultivar, criar, tomar conta, cuidar = fertilizar, aperfeiçoar, educar, propagar
  • 38. Como se constrói a Cultura Organizacional? •PELA ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO •PELOS COMPROMISSOS DE GRUPO •PELOS EXEMPLOS COMPARTILHADOS •PELOS CONHECIMENTOS TÁCITOS Baseado em T. Kuhn
  • 39. CULTURA ORGANIZACIONAL Pela ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO Cada organização se estrutura conforme suas crenças, e suas crenças se constroem conforme a organização se estrutura ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO FORMADA POR PESSOAS COM OS MESMOS INTERESSES APRENDIZ QUE ABSORVEM A MESMA SUBMETIDOS A LITERATURA TÉCNICA INICIAÇÃO PROFISSIONAL E A EDUCAÇÃO SIMILARES
  • 40. CULTURA ORGANIZACIONAL Pelos COMPROMISSOS DE GRUPO jargões técnicos compromissos com as crenças expressões Com as regras e métodos componentes formais natureza comum Generalizações Simbólicas, Paradigmas Metafíscos, Valores Compartilhados e Exemplares Sentimento de pertencer etiqueta Coerência interna e externa exemplos, modelos essência do ser comportamentos
  • 41. CULTURA ORGANIZACIONAL Pelos EXEMPLOS COMPARTILHADOS UNIVERSIDADE CORPORATIVA EDUCAÇÃO CONTINUADA TREINAMENTOS GRUPOS DE ESTUDO BENCHMARKING ... Conhecimentos Explicitados. Treinamento e Capacitação
  • 42. CULTURA ORGANIZACIONAL Pelos CONHECIMENTOS TÁCITO
  • 43. Cultura  Inovação não tem como ser IMPOSTA  Depende de construção de Características Culturais  Depende de um Ambiente Propício Inovação é o Resultado de Complexa Dinâmica Organizacional
  • 44. Cultura para a Inovação E é Indispensável..... Sponsor da Inovação Líder que Assuma o Comando  Eliminar características bloqueadoras  Potencializar características motivadoras
  • 45. CULTURA Características para a Inovação  Bloqueadoras da Inovação:  Punições pelos resultados negativos das experimentações;  Falta de informações;  Olhar centrado no ambiente interno,  Excesso de Controles,  Produtos do RH mal dimensionados  Focos exclusivos em resultados financeiros  Conflitos Políticos ...  Potencializadoras da Inovação:  Ambiente para o Compartilhamento de Informações e Conhecimentos;  Voltado ao ambiente externo tanto quanto ao interno;  Incentivo à Geração de novas Idéias;  Apoio à criatividade e a experimentação;  Autonomia para diagnosticar problemas e buscar soluções;  Clareza ao nível de aceitação dos erros (custos com a experimentação);  Programas de Manutenção de Colaboradores com Conhecimentos Importantes  Disseminação do Conhecimento  Promoção da Tensão Criativa...
  • 46. Gestão da Cultura à Inovação  Estruturas organizacionais adequadas  Ambientes para o Compartilhamento do Conhecimento  Atenção ao alinhamento das Estratégias com as Ações Gerenciais  Práticas de disseminação de conhecimentos  Sistemas de reconhecimento e remuneração relacionados a geração de novas idéias  Políticas de capacitação de líderes para a proatividade, resiliência e criatividade  Sistemas de controle financeiro envolvendo a gestão de risco de experimentação  Avaliação de desempenho que inclua a geração e realização de novas idéias  Política de RH de avaliação POR competência e não DE competência. >>>
  • 47. Conteúdo 1. Aptidões e papéis no processo de inovação 2. Gestão da mudança 3. Cultura organizacional e inovação 4. Formação de lideranças 5. Gestão de equipes
  • 48. Teorias 1. Teoria de Traços – Liderança Inata 2. Teorias Comportamentais – Liderança se Aprende Ohio State University  Estrutura Inicial: Organizar o Trabalho, Relações de Trabalho e metas ◦ Designa membros de grupos para tarefas especiais ◦ Espera que os colaboradores mantenham padrão definido de desempenho ◦ Dão ênfase no alcance de metas  Consideração: Confiança Mútua, Respeito pelas idéias, interesse pelos seus sentimentos ◦ Ajuda colaboradores com problemas pessoais ◦ É amigável e disponível ◦ Trata todos como iguais
  • 49. Estilo afiliativo Estilo empreendedor Consideração DIFICULDADE DE FOCO EM RESULTADOS ALCANÇAR METAS Alta estruturação de papéis Baixo estruturação de papéis Alta consideração pelos Alta consideração pelos colaboradores colaboradores PATERNALISTA COM APOIO DA EQUIPE Estilo individualista Estilo burocrático DIFICULDADE ALCANÇAR METAS AGRESSIVO, TEIMOSO Baixo estruturação de papéis Alta estruturação de papéis Baixo consideração pelos Baixa consideração pelos colaboradores colaboradores SEM APOIO SEM APOIO SEM EQUIPE SEM EQUIPE Prof. Patricia de Sá Freire. EGC/UFSC Estrutura inicial
  • 50. Teoria Comportamental de Ohio  Os estudos de Ohio sugeriram que o estilo alto alto em sua maioria originava resultados positivos  MAS, exceções apontam para indicar que fatores situacionais precisam ser integrados à teoria  As situações Mudam.Quem percebe as mudanças?
  • 51. Conteúdo 1. Aptidões e papéis no processo de inovação 2. Gestão da mudança 3. Cultura organizacional e inovação 4. Formação de lideranças 5. Gestão de equipes
  • 53. Gestão de Equipes  Saber escolher diferenças  Saber ouvir diferenças  Saber respeitar diferenças  Saber promover diferenças  >>>>>>> A unanimidade e limitadora!
  • 54. Tensão Criativa Diálogo entre os Pares  Troca de Cadeiras  Gestão por Projetos  Co-Gestão  Grupos Colaborativos  Momentos de Socialização  ...
  • 55. Após assitir essa palestra, que tal exercitar o olhar trabalhando essas 3 atividades?  INDIVIDUAL 1. Identifique em sua empresa pelo menos 2 características bloqueadoras e 2 potencializadoras da INOVAÇÃO  Em Grupo 2. Defina Mudanças Necessárias para eliminar as características bloqueadoras e fortalecer as características potencializadoras 3. Analise QUAL deverá ser O PAPEL DO LIDER para que estas Mudanças aconteçam com eficácia
  • 56. LIDERANÇA Qual o papel da liderança no estímulo à cultura da inovação? patriciasafreire@terra.com.br Patricia de Sá Freire, MSc Egc Engenharia e Gestão do Conhecimento // Universidade Federal de Santa Catarina