O documento discute como o preconceito é causado pelo medo do desconhecido e da diferença, levando as pessoas a criarem estereótipos e generalizações. Também aborda como a deficiência é socialmente construída e como as interações sociais consolidam como as pessoas com deficiência são percebidas. Defende que a deficiência deve ser entendida não apenas por limitações físicas, mas pelo contexto social e atitudes da sociedade.
4. • O indivíduo preconceituoso
PRECONCEITO
fecha-se dogmamente em
É A IMPOSSIBILIDADE PARA REFLETIR
NÃO APENAS SOBRE O OBJETO COMO
determinadas opiniões.
TAMBÉM A SI PRÓPRIO.
Diante do irreconhecido
Generalização Estereótipos
5. Como vencer o preconceito?
• A identificação só possível por meio da
;
• Ser igual na diferença;
• Desafiar os medos do contato com o diferente
MEDO DE EXPERIMENTAR ALGO NÃO
HABITUAL, MEDO DE ARRISCAR-SE AO ERRO.
6. PRECONCEITO E DEFICIÊNCIA
• Mecanismo de negação social;
• O corpo deficiente é insuficiente para uma
sociedade que demanda dele o uso intensivo que
leva ao desgaste físico;
• Um corpo fora de ordem, obstáculo à produção
• Estranheza num primeiro contato;
• Comportamento individual que pode chegar ao
coletivo;
• Fixa apenas o aspecto ou atributo da
pessoa, tornando a diferença uma execução.
7. Fatores da desvalorização
• Consideração do preconceito como algo
biologicamente determinado
• Questionamento psicossocial
• Tendência político econômica – ser deficiente
resulta mais custos para o sistema social
• Torna o sujeito deficiente por ter deficiência
• economia do esforço intelectual
• “contto osmótico” – temor do contato ou
convívio
8. A não visibilidade das pessoas com deficiência no
âmbito das relações sociais é o que determina sua
ausência na mídia.
A TV forja a hegemonia de valores
9. Ainda, em nossa sociedade, é retirada a
possibilidade das pessoas com deficiência
de se constituírem como sujeito porque lhes
são atribuídas qualidades especiais.
12. A deficiência não pode ser vista apenas como uma característica
presente no organismo de uma pessoa ou em seu comportamento
, circunscrito às limitações corporais;
enfatiza a construção social: conjunto de expectativas dirigidas aos
grupos e às pessoas com deficiência.
13. `...é em relação ao meio onde vive a pessoa, a
sua situação individual e a atitude da
sociedade, que uma condição é ou não
considerada deficiência, uma vez que os
problemas que assim caracterizam decorrem
das respostas da pessoa às exigências ao
meio. (MAZOTTA, 1982, p.14)
DEFICIÊNCIA: CONCEITO LIGADO AOS
VALORES, NORMAS E PADRÕES DO GRUPO
EM QUE A PESSOA COM DEFICIENCIA ESTÁ
INSERIDA. (BEATRIZ SAETA, 1999)
14. São nas INTERAÇÕES que se consolidam com base
nos FENÔMENOS SÓCIO-AFETIVAS em que estão
inseridos, irão VIVENCIAR, lado a lado, as
consequências dessas interações.
15. • Necessidade de que as
pessoas tem de se proteger do
desconhecido
• Criação de categorias e
classificação, com intuito de
posicionando-se e de
posicionar o outro;
• Encontro com o estranho que
causa medo e necessidade de
proteção;
• Criação de instabilidade, que
gera as generalizações da
deficiência e ultrapassa as
limitações de incapacidade
específica