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SISTEMA IMUNOLÓGICO
As defesas do nosso corpo
Como proteger?
    A tarefa do sistema imunológico é proteger o corpo de
    infecções. Sua ação ocorre de 3 maneiras diferentes:
   O sistema imune cria uma barreira que impede que as
    bactérias e vírus entrem no seu corpo.
   Se uma bactéria ou vírus entra no corpo, o sistema
    imunológico tenta detectá-lo e eliminá-lo antes que se
    aloje e se reproduza.
   Se um vírus ou bactéria se reproduz e começa a causar
    problemas, seu sistema imunológico é responsável por
    eliminá-lo.
Quem faz parte do Sistema
Imunológico?
   Barreira contra entrada de germes:
     Pele
     Nariz, boca e olhos

   Após a entrada dos germes:
     timo
     baço
     sistema linfático
     medula óssea
     células sangüíneas brancas
     anticorpos
     sistema complemento
     hormônios
Sistema Linfático
   Sistema de circulação da LINFA.
     A linfa é um líquido claro que leva água e nutrientes para
      as células.
     A linfa é plasma sangüíneo - o líquido que forma o sangue
      sem as células vermelhas e brancas.
     Ela é responsável por levar nutrientes, água e oxigênio
      para as células, assim como proteínas e resíduos das células
      para a corrente sanguínea
     Qualquer bactéria aleatória que entre no corpo encontra
      seu caminho para dentro desse fluido intercelular. Uma
      das tarefas do sistema linfático é drenar e filtrar esses
      fluidos para detectar e remover as bactérias.
Sistema Linfático
   Vasos linfáticos pequenos coletam o líquido e o
    levam em direção aos vasos maiores de modo que
    o fluido finalmente chegue aos nódulos linfáticos
    para o processamento.
   Os nódulos linfáticos apresentam tecidos com a
    capacidade de filtragem e apresentam também
    uma grande quantidade de linfócitos (glóbulos
    brancos).
    Após filtrada pelos nódulos linfáticos, a linfa entra
    novamente na corrente sanguínea.
Sistema Linfático
   Quando estão combatendo certas infecções
    bacterianas, os nódulos linfáticos incham-se de
    bactérias e células que lutam contra estas bactérias,
    a ponto de você senti-los.
   Nódulos linfáticos inchados são um bom sinal, pois
    eles alertam você de que há algum tipo de
    infecção no seu corpo.
Timo
   O timo fica dentro do seu tórax, entre o esterno e o
    coração.
   É responsável pela produção e amadurecimento de
    células T e é extremamente importante para os
    recém-nascidos (se o timo parar de funcionar o
    bebê morre).
   Ao longo da vida, o timo involui (diminui de
    tamanho) e é substituído por tecido adiposo nos
    idosos, o que acarreta na diminuição da produção
    de linfócitos T.
Anticorpos
   Os anticorpos (também chamados de
    imunoglobulinas e gamaglobulinas) são produzidos
    pelas células brancas.
   Eles são proteínas em forma de Y e cada um
    responde a um antígeno específico (bactéria, vírus
    ou toxina).
   Cada anticorpo tem uma região especial (nas
    pontas dos dois ramos do Y) que é sensível a um
    antígeno específico e se liga a ele de alguma
    maneira.
   Quando um anticorpo se liga a uma toxina, passa a
    chamar-se antitoxina.
Tipos de anticorpos

 imunoglobulina A (IgA)
 imunoglobulina D (IgD)

 imunoglobulina E (IgE)

 imunoglobulina G (IgG)

 imunoglobulina M (IgM)
Sistema complemento
  O sistema complemento, assim como os
   anticorpos, são uma série de proteínas.
  Há milhões de anticorpos diferentes na

   sua corrente sanguínea, cada um
   sensível a um antígeno específico.
  As proteínas no sistema complemento

   circulam livremente no sangue e são
   fabricadas no fígado.
  As proteínas deste sistema são ativadas

   pelos anticorpos e trabalham com eles
   (os complementam), por isso o nome.
Elas causam a lise (destruição) das células e sinalizam para os
fagócitos que uma célula precisa ser removida.
Hormônios


   Existem vários hormônios gerados pelos componentes
    do sistema imunológico. Esses hormônios são conhecidos
    como linfocinas.
   Sabe-se também que certos hormônios do corpo
    causam a supressão do sistema imunológico. Os
    esteróides e corticosteróides suprimem o sistema
    imunológico.
   A timosina (produzida pelo timo) é um hormônio que
    encoraja a produção de linfócitos.
   As interleucinas são outro tipo de hormônio gerado
    pelas células brancas.
FNT – Fator de necrose tumoral
   O fator de necrose tumoral (FNT) é produzido pelos
    macrófagos.
   Ele destrói células tumorais e cria novos vasos
    sangüíneos sendo, assim, importante para a
    cicatrização.
Interferon
   O interferon inibe os vírus e é produzido pela
    maioria das células do corpo.
   Os interferons, assim como os anticorpos e
    complementos, são proteínas, e sua tarefa é deixar
    que as células se comuniquem umas com as outras.
   Quando uma célula detecta o interferon em outras
    células, ela produz proteínas que ajudam a impedir
    que o vírus se reproduza.
Células sanguíneas brancas
   As células sangüíneas   leucócitos
                            linfócitos
      são, na verdade,      monócitos
        várias células      granulócitos
        diferentes que      células B
      trabalham juntas      células plasmáticas
        para destruir       células T
                            células T-Helper
     bactérias e vírus e,   células T-Killer
    por este motivo, são    células T supressoras
     muito importantes      células killer naturais
       para o sistema       neutrófilos
                            eosinófilos
         imunológico.
                            basófilos
                            fagócitos
                            macrófagos
Leucócitos
Os leucócitos são divididos em 3 classes:
 Granulócitos - os granulócitos constituem 50 a 60% de
  todos os leucócitos. Dividem-se em três classes: neutrófilos,
  eosinófilos e basófilos. Eles têm esse nome porque contêm
  grânulos com diferentes substâncias químicas, dependendo
  do tipo de célula;
 Linfócitos - os linfócitos constituem 30 a 40% de todos os
  leucócitos. Os linfócitos se dividem em dois subtipos
  principais: células B (aquelas que amadurecem dentro da
  medula óssea – Bone marrow) e células T (aquelas que
  amadurecem no Timo);
 Monócitos - os monócitos constituem até 7% de todos os
  leucócitos. Os monócitos se transformam em macrófagos.
Leucócitos
   Todas as células sangüíneas brancas começam na medula
    óssea como células tronco.
   As células tronco são células genéricas que podem
    se transformar em muitos tipos diferentes de leucócitos à
    medida que amadurecem.
   Por exemplo, é possível pegar um camundongo, irradiá-lo
    para incapacitar sua medula óssea de produzir novas
    células sangüíneas, e então injetar células tronco na corrente
    sangüínea.
   As células tronco se dividirão e se transformarão em todos
    os tipos diferentes de células sangüíneas brancas.
   Um "transplante de medula óssea" é simples: injeta células
    tronco de um doador dentro da corrente sangüínea. As
    células tronco encontram seu caminho, de forma quase
    mágica, para dentro da medula e fazem dela seu lar.
Neutrófilos
   São a forma mais comum de célula sangüínea branca que você tem no corpo.
   A medula óssea produz trilhões deles a cada dia e os libera na corrente sangüínea,
    mas eles têm vida curta - geralmente vivem menos de um dia.
   Uma vez na corrente sangüínea os neutrófilos podem passar através das paredes
    capilares para dentro dos tecidos.
   Os neutrófilos são atraídos por qualquer material estranho, inflamação ou bactéria.
   Se você é espetado por uma farpa ou se corta, os neutrófilos serão atraídos por um
    processo chamado quimiotaxia, muitos organismos unicelulares usam esse mesmo
    processo.
   A quimiotaxia deixa as células móveis se deslocarem em direção às concentrações
    mais altas de uma substância química. Assim que o neutrófilo encontra uma partícula
    estranha ou uma bactéria, ele a absorve e libera enzimas como o peróxido de
    hidrogênio e outras substâncias químicas dos seus grânulos para matar as bactérias.
   Em um local onde haja uma infecção grave (onde muitas bactérias se reproduziram
    na área), forma-se pus. O pus é feito de neutrófilos mortos e outros resíduos
    celulares.
Eosinófilos e basófilos
   São menos comuns do que os neutrófilos.
   Os eosinófilos eliminam os parasitas da pele e dos
    pulmões, enquanto que os basófilos (junto com os
    mastócitos) liberam a histamina para causar a
    inflamação.
   Do ponto de vista do sistema imunológico a
    inflamação é uma coisa boa. Ela traz para o local
    mais sangue e dilata as paredes dos capilares
    para que mais células do sistema imunológico
    possam chegar ao local da infecção.
Macrófagos
   São as maiores (e daí o nome "macro") de todas as células
    sangüíneas.
   Os monócitos são liberados pela medula óssea, circulam na
    corrente sangüínea, entram no tecido e se transformam em
    macrófagos.
   A maior parte dos tecidos do corpo tem seus próprios
    macrófagos. Os macrófagos alveolares vivem nos pulmões e
    os mantêm limpos (ingerindo partículas estranhas como
    fumaça e poeira) e livres de doenças (ingerindo bactérias e
    micróbios).
   Os macrófagos são chamados de células de Langerhans
    quando vivem na pele. Os macrófagos também circulam
    livremente. Uma das suas tarefas é remover neutrófilos
    mortos, os macrófagos limpam o pus, por exemplo, como
    parte do processo de regeneração.
Linfócitos
   Eliminam a maior parte das infecções bacterianas e virais
    que apanhamos.
   Os linfócitos têm origem na medula óssea. Aqueles
    destinados a se transformar em células B se desenvolvem na
    medula óssea antes de entrar na corrente sangüínea.
   As células T começam a se formar na medula, mas migram
    através da corrente sangüínea para o timo e amadurecem
    lá.
   As células T e B são geralmente encontradas na corrente
    sangüínea mas tendem a se concentrar em tecidos linfáticos
    tais como os nódulos linfáticos, timo e baço. Há também uma
    boa quantidade de tecido linfático no sistema digestivo. As
    células B e T têm funções diferentes.
Células B
   Quando estimuladas, amadurecem como células
    plasmáticas que são as células que produzem os
    anticorpos.
   Uma célula B específica é direcionada para um
    germe específico e quando o germe está presente
    no corpo a célula B clona-se e produz milhões de
    anticorpos para eliminar o germe.
Células T
   Por outro lado, vão realmente para cima das
    células e as matam.
   Conhecidas como células T killer podem detectar
    células do corpo que estejam alojando vírus e,
    quando isso acontece, matam essas células.
   Dois outros tipos de células T, conhecidas como
    células T helper e supressora, ajudam a ativar as
    células T killer e controlam a resposta imunológica.
CPH – Complexo de
Histocompatibilidade
   Existe um sistema construído dentro de todas as
    células do corpo chamado de Complexo Principal
    de Histocompatibilidade (CPH) (também conhecido
    como HLA, ou human leukocyte antigen) que marca
    as células do seu corpo como "você".
   Qualquer coisa que o sistema imunológico encontre
    e não tenha essas marcas (ou que tenha marcas
    erradas) definitivamente não faz parte de você e
    é, portanto, algo a ser destruído.
CPH – Complexo de
      Histocompatibilidade
   As moléculas CPH são componentes importantes da resposta
    imunológica.
   Elas permitem que células que foram invadidas por um organismo
    infeccioso sejam detectadas pelas células do sistema imunológico
    chamadas de linfócitos T, ou células T.
   As moléculas CPH fazem isso mostrando fragmentos de proteínas
    pertencentes ao invasor que está na superfície da célula.
   A célula T reconhece o peptídeo estranho preso à molécula CPH e
    liga-se a ele, uma ação que estimula a célula T a destruir ou curar
    a célula infectada.
   Em células saudáveis não infectadas, a molécula CPH apresenta
    peptídeos da sua própria célula (autopeptídeos), para os quais as
    células T normalmente não reagem. Contudo, se o mecanismo
    imunológico não funciona direito e as células T reagem contra os
    autopeptídeos, surge uma doença auto-imune".
Vacinação
   Existem algumas doenças que que se manifestam somente uma vez, como
    no caso do sarampo e da catapora.
   O que acontece com essas doenças é que elas entram no corpo e os vírus
    começam a se reproduzir.
   O sistema imunológico se empenha em eliminá-las. No corpo você já tem
    células B que podem reconhecer o vírus e produzir anticorpos para ele.
   Contudo, há apenas poucas dessas células para cada anticorpo.
   Assim que uma doença em particular é identificada por essas poucas
    células B específicas, as células B se transformam em células plasmáticas,
    são clonadas e começam a liberar anticorpos.
   Esse processo leva tempo mas a doença segue seu curso e por fim é
    eliminada. Contudo, enquanto está sendo eliminada, outras células B para
    a doença clonam-se mas não geram anticorpos.
   Esse segundo grupo de células B permanece no seu corpo durante anos,
    de modo que quando a doença reaparecer, o corpo será capaz de
    eliminá-la imediatamente.
Vacinação
   A vacina é uma forma enfraquecida da doença. Pode ser uma
    forma diferente da doença ou uma variedade similar, porém menos
    virulenta. Uma vez dentro do seu corpo o sistema imunológico monta
    a mesma defesa, mas como a doença é diferente ou mais fraca, os
    sintomas que aparecem são poucos ou nenhum. Depois da vacina,
    quando a doença real invadir teu corpo ela será eliminada
    imediatamente.
   Existem vacinas para todos os tipos de doenças, tanto virais quanto
    bacterianas, como por exemplo sarampo, caxumba, coqueluche,
    tuberculose, varíola, pólio, febre tifóide, etc.
   Contudo, muitas doenças não podem ser curadas através de
    vacinas. O resfriado comum e a gripe são dois exemplos. Essas
    doenças sofrem rápidas mutações ou têm tantas linhagens
    (variedades) diferentes no ambiente que é impossível injetar todas
    elas no seu corpo. Cada vez que você fica resfriado, por exemplo,
    está pegando uma linhagem diferente da mesma doença.
AIDS
   Aids (Acquired Immune Deficiency Syndrome ou
    Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) é uma
    doença causada pelo HIV (o vírus da imunodeficiência
    humana). Para o sistema imunológico, essa é uma
    doença particularmente problemática, porque o vírus o
    ataca diretamente.
   O vírus da Aids se reproduz dentro das células T
    helper, matando-as. Sem as células T helper para
    orquestrar as coisas, o sistema imunológico acaba
    entrando em colapso, e a vítima morre de alguma
    outra infecção que o sistema imunológico conseguiria
    normalmente combater. Veja Como funciona a Aids
    para mais informações.
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7a série sistema imunológico

  • 2. Como proteger? A tarefa do sistema imunológico é proteger o corpo de infecções. Sua ação ocorre de 3 maneiras diferentes:  O sistema imune cria uma barreira que impede que as bactérias e vírus entrem no seu corpo.  Se uma bactéria ou vírus entra no corpo, o sistema imunológico tenta detectá-lo e eliminá-lo antes que se aloje e se reproduza.  Se um vírus ou bactéria se reproduz e começa a causar problemas, seu sistema imunológico é responsável por eliminá-lo.
  • 3. Quem faz parte do Sistema Imunológico?  Barreira contra entrada de germes:  Pele  Nariz, boca e olhos  Após a entrada dos germes:  timo  baço  sistema linfático  medula óssea  células sangüíneas brancas  anticorpos  sistema complemento  hormônios
  • 4. Sistema Linfático  Sistema de circulação da LINFA.  A linfa é um líquido claro que leva água e nutrientes para as células.  A linfa é plasma sangüíneo - o líquido que forma o sangue sem as células vermelhas e brancas.  Ela é responsável por levar nutrientes, água e oxigênio para as células, assim como proteínas e resíduos das células para a corrente sanguínea  Qualquer bactéria aleatória que entre no corpo encontra seu caminho para dentro desse fluido intercelular. Uma das tarefas do sistema linfático é drenar e filtrar esses fluidos para detectar e remover as bactérias.
  • 5. Sistema Linfático  Vasos linfáticos pequenos coletam o líquido e o levam em direção aos vasos maiores de modo que o fluido finalmente chegue aos nódulos linfáticos para o processamento.  Os nódulos linfáticos apresentam tecidos com a capacidade de filtragem e apresentam também uma grande quantidade de linfócitos (glóbulos brancos). Após filtrada pelos nódulos linfáticos, a linfa entra novamente na corrente sanguínea.
  • 6. Sistema Linfático  Quando estão combatendo certas infecções bacterianas, os nódulos linfáticos incham-se de bactérias e células que lutam contra estas bactérias, a ponto de você senti-los.  Nódulos linfáticos inchados são um bom sinal, pois eles alertam você de que há algum tipo de infecção no seu corpo.
  • 7.
  • 8. Timo  O timo fica dentro do seu tórax, entre o esterno e o coração.  É responsável pela produção e amadurecimento de células T e é extremamente importante para os recém-nascidos (se o timo parar de funcionar o bebê morre).  Ao longo da vida, o timo involui (diminui de tamanho) e é substituído por tecido adiposo nos idosos, o que acarreta na diminuição da produção de linfócitos T.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Anticorpos  Os anticorpos (também chamados de imunoglobulinas e gamaglobulinas) são produzidos pelas células brancas.  Eles são proteínas em forma de Y e cada um responde a um antígeno específico (bactéria, vírus ou toxina).  Cada anticorpo tem uma região especial (nas pontas dos dois ramos do Y) que é sensível a um antígeno específico e se liga a ele de alguma maneira.  Quando um anticorpo se liga a uma toxina, passa a chamar-se antitoxina.
  • 12. Tipos de anticorpos  imunoglobulina A (IgA)  imunoglobulina D (IgD)  imunoglobulina E (IgE)  imunoglobulina G (IgG)  imunoglobulina M (IgM)
  • 13.
  • 14. Sistema complemento  O sistema complemento, assim como os anticorpos, são uma série de proteínas.  Há milhões de anticorpos diferentes na sua corrente sanguínea, cada um sensível a um antígeno específico.  As proteínas no sistema complemento circulam livremente no sangue e são fabricadas no fígado.  As proteínas deste sistema são ativadas pelos anticorpos e trabalham com eles (os complementam), por isso o nome. Elas causam a lise (destruição) das células e sinalizam para os fagócitos que uma célula precisa ser removida.
  • 15. Hormônios  Existem vários hormônios gerados pelos componentes do sistema imunológico. Esses hormônios são conhecidos como linfocinas.  Sabe-se também que certos hormônios do corpo causam a supressão do sistema imunológico. Os esteróides e corticosteróides suprimem o sistema imunológico.  A timosina (produzida pelo timo) é um hormônio que encoraja a produção de linfócitos.  As interleucinas são outro tipo de hormônio gerado pelas células brancas.
  • 16. FNT – Fator de necrose tumoral  O fator de necrose tumoral (FNT) é produzido pelos macrófagos.  Ele destrói células tumorais e cria novos vasos sangüíneos sendo, assim, importante para a cicatrização.
  • 17. Interferon  O interferon inibe os vírus e é produzido pela maioria das células do corpo.  Os interferons, assim como os anticorpos e complementos, são proteínas, e sua tarefa é deixar que as células se comuniquem umas com as outras.  Quando uma célula detecta o interferon em outras células, ela produz proteínas que ajudam a impedir que o vírus se reproduza.
  • 18. Células sanguíneas brancas  As células sangüíneas leucócitos linfócitos são, na verdade, monócitos várias células granulócitos diferentes que células B trabalham juntas células plasmáticas para destruir células T células T-Helper bactérias e vírus e, células T-Killer por este motivo, são células T supressoras muito importantes células killer naturais para o sistema neutrófilos eosinófilos imunológico. basófilos fagócitos macrófagos
  • 19. Leucócitos Os leucócitos são divididos em 3 classes:  Granulócitos - os granulócitos constituem 50 a 60% de todos os leucócitos. Dividem-se em três classes: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Eles têm esse nome porque contêm grânulos com diferentes substâncias químicas, dependendo do tipo de célula;  Linfócitos - os linfócitos constituem 30 a 40% de todos os leucócitos. Os linfócitos se dividem em dois subtipos principais: células B (aquelas que amadurecem dentro da medula óssea – Bone marrow) e células T (aquelas que amadurecem no Timo);  Monócitos - os monócitos constituem até 7% de todos os leucócitos. Os monócitos se transformam em macrófagos.
  • 20. Leucócitos  Todas as células sangüíneas brancas começam na medula óssea como células tronco.  As células tronco são células genéricas que podem se transformar em muitos tipos diferentes de leucócitos à medida que amadurecem.  Por exemplo, é possível pegar um camundongo, irradiá-lo para incapacitar sua medula óssea de produzir novas células sangüíneas, e então injetar células tronco na corrente sangüínea.  As células tronco se dividirão e se transformarão em todos os tipos diferentes de células sangüíneas brancas.  Um "transplante de medula óssea" é simples: injeta células tronco de um doador dentro da corrente sangüínea. As células tronco encontram seu caminho, de forma quase mágica, para dentro da medula e fazem dela seu lar.
  • 21.
  • 22. Neutrófilos  São a forma mais comum de célula sangüínea branca que você tem no corpo.  A medula óssea produz trilhões deles a cada dia e os libera na corrente sangüínea, mas eles têm vida curta - geralmente vivem menos de um dia.  Uma vez na corrente sangüínea os neutrófilos podem passar através das paredes capilares para dentro dos tecidos.  Os neutrófilos são atraídos por qualquer material estranho, inflamação ou bactéria.  Se você é espetado por uma farpa ou se corta, os neutrófilos serão atraídos por um processo chamado quimiotaxia, muitos organismos unicelulares usam esse mesmo processo.  A quimiotaxia deixa as células móveis se deslocarem em direção às concentrações mais altas de uma substância química. Assim que o neutrófilo encontra uma partícula estranha ou uma bactéria, ele a absorve e libera enzimas como o peróxido de hidrogênio e outras substâncias químicas dos seus grânulos para matar as bactérias.  Em um local onde haja uma infecção grave (onde muitas bactérias se reproduziram na área), forma-se pus. O pus é feito de neutrófilos mortos e outros resíduos celulares.
  • 23. Eosinófilos e basófilos  São menos comuns do que os neutrófilos.  Os eosinófilos eliminam os parasitas da pele e dos pulmões, enquanto que os basófilos (junto com os mastócitos) liberam a histamina para causar a inflamação.  Do ponto de vista do sistema imunológico a inflamação é uma coisa boa. Ela traz para o local mais sangue e dilata as paredes dos capilares para que mais células do sistema imunológico possam chegar ao local da infecção.
  • 24.
  • 25. Macrófagos  São as maiores (e daí o nome "macro") de todas as células sangüíneas.  Os monócitos são liberados pela medula óssea, circulam na corrente sangüínea, entram no tecido e se transformam em macrófagos.  A maior parte dos tecidos do corpo tem seus próprios macrófagos. Os macrófagos alveolares vivem nos pulmões e os mantêm limpos (ingerindo partículas estranhas como fumaça e poeira) e livres de doenças (ingerindo bactérias e micróbios).  Os macrófagos são chamados de células de Langerhans quando vivem na pele. Os macrófagos também circulam livremente. Uma das suas tarefas é remover neutrófilos mortos, os macrófagos limpam o pus, por exemplo, como parte do processo de regeneração.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Linfócitos  Eliminam a maior parte das infecções bacterianas e virais que apanhamos.  Os linfócitos têm origem na medula óssea. Aqueles destinados a se transformar em células B se desenvolvem na medula óssea antes de entrar na corrente sangüínea.  As células T começam a se formar na medula, mas migram através da corrente sangüínea para o timo e amadurecem lá.  As células T e B são geralmente encontradas na corrente sangüínea mas tendem a se concentrar em tecidos linfáticos tais como os nódulos linfáticos, timo e baço. Há também uma boa quantidade de tecido linfático no sistema digestivo. As células B e T têm funções diferentes.
  • 29.
  • 30. Células B  Quando estimuladas, amadurecem como células plasmáticas que são as células que produzem os anticorpos.  Uma célula B específica é direcionada para um germe específico e quando o germe está presente no corpo a célula B clona-se e produz milhões de anticorpos para eliminar o germe.
  • 31. Células T  Por outro lado, vão realmente para cima das células e as matam.  Conhecidas como células T killer podem detectar células do corpo que estejam alojando vírus e, quando isso acontece, matam essas células.  Dois outros tipos de células T, conhecidas como células T helper e supressora, ajudam a ativar as células T killer e controlam a resposta imunológica.
  • 32. CPH – Complexo de Histocompatibilidade  Existe um sistema construído dentro de todas as células do corpo chamado de Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH) (também conhecido como HLA, ou human leukocyte antigen) que marca as células do seu corpo como "você".  Qualquer coisa que o sistema imunológico encontre e não tenha essas marcas (ou que tenha marcas erradas) definitivamente não faz parte de você e é, portanto, algo a ser destruído.
  • 33. CPH – Complexo de Histocompatibilidade  As moléculas CPH são componentes importantes da resposta imunológica.  Elas permitem que células que foram invadidas por um organismo infeccioso sejam detectadas pelas células do sistema imunológico chamadas de linfócitos T, ou células T.  As moléculas CPH fazem isso mostrando fragmentos de proteínas pertencentes ao invasor que está na superfície da célula.  A célula T reconhece o peptídeo estranho preso à molécula CPH e liga-se a ele, uma ação que estimula a célula T a destruir ou curar a célula infectada.  Em células saudáveis não infectadas, a molécula CPH apresenta peptídeos da sua própria célula (autopeptídeos), para os quais as células T normalmente não reagem. Contudo, se o mecanismo imunológico não funciona direito e as células T reagem contra os autopeptídeos, surge uma doença auto-imune".
  • 34. Vacinação  Existem algumas doenças que que se manifestam somente uma vez, como no caso do sarampo e da catapora.  O que acontece com essas doenças é que elas entram no corpo e os vírus começam a se reproduzir.  O sistema imunológico se empenha em eliminá-las. No corpo você já tem células B que podem reconhecer o vírus e produzir anticorpos para ele.  Contudo, há apenas poucas dessas células para cada anticorpo.  Assim que uma doença em particular é identificada por essas poucas células B específicas, as células B se transformam em células plasmáticas, são clonadas e começam a liberar anticorpos.  Esse processo leva tempo mas a doença segue seu curso e por fim é eliminada. Contudo, enquanto está sendo eliminada, outras células B para a doença clonam-se mas não geram anticorpos.  Esse segundo grupo de células B permanece no seu corpo durante anos, de modo que quando a doença reaparecer, o corpo será capaz de eliminá-la imediatamente.
  • 35. Vacinação  A vacina é uma forma enfraquecida da doença. Pode ser uma forma diferente da doença ou uma variedade similar, porém menos virulenta. Uma vez dentro do seu corpo o sistema imunológico monta a mesma defesa, mas como a doença é diferente ou mais fraca, os sintomas que aparecem são poucos ou nenhum. Depois da vacina, quando a doença real invadir teu corpo ela será eliminada imediatamente.  Existem vacinas para todos os tipos de doenças, tanto virais quanto bacterianas, como por exemplo sarampo, caxumba, coqueluche, tuberculose, varíola, pólio, febre tifóide, etc.  Contudo, muitas doenças não podem ser curadas através de vacinas. O resfriado comum e a gripe são dois exemplos. Essas doenças sofrem rápidas mutações ou têm tantas linhagens (variedades) diferentes no ambiente que é impossível injetar todas elas no seu corpo. Cada vez que você fica resfriado, por exemplo, está pegando uma linhagem diferente da mesma doença.
  • 36. AIDS  Aids (Acquired Immune Deficiency Syndrome ou Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada pelo HIV (o vírus da imunodeficiência humana). Para o sistema imunológico, essa é uma doença particularmente problemática, porque o vírus o ataca diretamente.  O vírus da Aids se reproduz dentro das células T helper, matando-as. Sem as células T helper para orquestrar as coisas, o sistema imunológico acaba entrando em colapso, e a vítima morre de alguma outra infecção que o sistema imunológico conseguiria normalmente combater. Veja Como funciona a Aids para mais informações.