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Proteínas

 • Você já deve ter ouvido falar de proteínas, certo?
     • As proteínas são compostos orgânicos
    relacionados ao metabolismo de construção.
         • Durante as fases de crescimento e
     desenvolvimento do indivíduo, há um aumento
   extraordinário do número de suas células passam
       a exercer funções especializadas, gerando
                    tecidos e órgãos.
                          •
Proteínas

• As proteínas possuem um papel fundamental no crescimento, já
   que muitas delas desempenham papel estrutural nas células, isto
     é, são componentes da membrana plasmática, das organelas
    dotadas de membrana, do citoesqueleto dos cromossomos etc.
 • E para produzir mais células é preciso mais proteína. Sem elas
                     não há crescimento normal.
  • A diferenciação e a realização de diversas reações químicas
    componentes do metabolismo celular dependem da paralisação
     de diversas reações químicas componentes do metabolismo
   celular dependem da participação de enzimas , uma categoria de
     proteínas de defesa, chamadas anticorpos. Sem eles, nosso
               organismo fica extremamente vulnerável.
                                •
Proteínas estruturais ou plásticas

  • São aquelas que participam dos tecidos dando-
     lhes rigidez, consistência e elasticidade. São
      proteínas estruturais: colágeno (constituínte
    das cartilagens), actina e miosina(presentes na
                   formação das fibras
       musculares), queratina (principal proteína
           do cabelo), fibrinogênio (presente
    no sangue), albumina (encontrada em ovos) e
                         outras.
                          •
Proteínas hormonais

       • Exercem alguma função específica sobre
        algum órgão ou estrutura de um organismo
     como, por exemplo, a insulina que retira a glicose
      em excesso do sangue (embora tecnicamente a
            insulina seja considerada apenas
          um polipeptídeo, devido a seu pequeno
                        tamanho).
 •
Proteínas de defesa

   • Os anticorpos são proteínas que realizam a
       defesa do organismo, especializados no
            reconhecimento e neutralização
        de vírus, bactérias e outras substâncias
                        estranhas.
 • O fibrinogênio e a trombina são outras proteínas
                de defesa, responsáveis
     pela coagulação do sangue e prevenção de
        perda sanguínea em casos de cortes e
                       ferimentos.
                           •
Proteínas como moedas energéticas

   • Obtenção de energia a partir dos canais que
              compõem as proteínas.
Proteínas com ação enzimática

   • Enzimas são proteínas capazes de catalisar
      reações bioquímicas como, por exemplo,
                     as lipases.
    • As enzimas não reagem, são reutilizadas
       (sempre respeitando o sítio ativo) e são
                    específicas.
Proteínas condutoras de gases

    • O transporte de gases (principalmente
    do oxigênio e um pouco do gás carbônico) é
           realizado por proteínas como
     a hemoglobina e hemocianina presentes
       nos glóbulos vermelhos ou hemácias .
                       •
Proteínas

  • As proteínas são macromoléculas formadas
      por uma sucessão de moléculas menores
             conhecidas como aminoácidos.
   • A maioria dos seres vivos, incluindo o homem,
     utiliza somente cerca de vinte tipos diferentes
      de aminoácidos, para a construção de suas
                        proteínas.
    • Com eles, cada ser vivo é capaz de produzir
     centenas de proteínas diferentes e de tamanho
                         variável.
Como isso é possível a partir de um
pequeno número de aminoácidos???
    • Imagine um brinquedo formado por peças de
     plástico, encaixáveis umas nas outras, sendo as
       cores em número de vinte, diferentes entre si.
  • Havendo muitas peças de cada cor, como você
   procederia para montar várias seqüências de peças
    de maneira que cada seqüência fosse diferente da
                          anterior?
 • Provavelmente , você repetiria as cores, alternaria
  muitas delas, enfim, certamente inúmeras seriam as
          seqüências e todas diferentes entre si.
 • O mesmo raciocínio é valido para a formação das
    diferentes proteínas de um ser vivo, a partir de um
               conjunto de vinte aminoácidos.
Aminoácidos e ligações peptídicas

      • Cada aminoácido é diferente de outro.
 • No entanto, todos possuem alguns componentes
                        comuns.
     • Todo aminoácido possui um átomo de
   carbono, ao qual estão ligados uma carboxila,
             uma amina e um hidrogênio.
            • A quarta ligação é a porção
       variável, representada por R, e pode ser
    ocupada por um hidrogênio, ou por um metil ou
                    por outro radical.
                          •
Ligação Peptídica – unindo Aminoácidos
  • Do mesmo modo que em um
   trem cada vagão está engatado
         ao seguinte, em uma
    proteína cada aminoácido está
    ligado a outro por uma ligação
               peptídica.
• Por meio dessa ligação, o grupo
   amina de um aminoácido une-se
      ao grupo carboxila do outro,
      havendo a liberação de uma
       molécula de água. Os dois
   aminoácidos unidos formam um
              dipeptídio.
Ligação Peptídica – unindo Aminoácidos
• A ligação de um terceiro aminoácido ao
    dipeptídeo origina um tripeptídeo que
  então, contém duas ligações peptídicas.
 • Se um quarto aminoácido se ligar aos
          três anteriores, teremos um
       tetrapeptídeo, com três ligações
                   peptídicas.
    • Com o aumento do número de
    aminoácidos na cadeia, forma-se um
   polipetídio, denominação utilizada até o
         número de 70 aminoácidos.
• A partir desse número considera-se que
    o composto formado é uma proteína.
Aminoácidos naturais (não-essenciais)

    • Todos os seres vivos produzem proteínas.
  • No entanto, nem todos produzem os vinte tipos
     de aminoácidos necessários para a construção
                     das proteínas.
 • O homem, por exemplo, é capaz de sintetizar
      no fígado apenas onze dos vinte tipos de
                     aminoácidos.
    • Esses onze aminoácidos são considerados
             naturais para a nossa espécie.
  • São eles: alanina, asparagina ,cisteína, glicina,
       glutamina, histidina, prolina, tiroxina, ácido
               aspártico, ácido glutâmico.
Aminoácidos essenciais

  • Os outros nove tipos, os que não sintetizamos,
    são os essenciais e devem ser obtidos de quem
            os produz (plantas ou animais).
    • São eles: arginina, fenilalanina, isoleucina,
       leucina, lisina, metionina, serina, treonina,
                     triptofano e valina.
      • É preciso lembrar que um determinado
   aminoácido pode ser essencial para uma espécie
                 e ser natural para outra.
Uma visão especial da proteína

  • Uma molécula de proteína tem, a grosso modo,
             formato de um colar de contas.
   • O fio fundamental da proteína, formado como
    uma seqüência de aminoácidos (cuja seqüência
      é determinada geneticamente), constitui a
       chamada estrutura primária da proteína.
                         •
Proteínas
 • Ocorre, porém, que o papel biológico da maioria
         das proteínas depende de uma forma
            espacial muito mais elaborada.
  • Assim, o fio fundamental é capaz de se enrolar
      sobre si mesmo, resultando um filamento
    espiralado que conduz à estrutura secundária,
   mantida estável por ligações que surgem entre os
                     aminoácidos.
 • Novos dobramentos da espiral conduzem a uma
    nova forma, globosa, mantida estável graças a
         novas ligações que ocorrem entre os
    aminoácidos. Essa forma globosa representa a
                   estrutura terciária.
                          •
Proteínas

   • Em certas proteínas , cadeias polipeptídicas em
     estruturas terciárias globosa unem-se, originando
            uma forma espacial muito complexa,
      determinante do papel bioquímico da proteína.
 • Essa nova forma constitui a estrutura quaternária
                      dessas proteínas.
 •
Forma e função das proteínas

    • A estrutura espacial de uma proteína está
    relacionada à função biológica que ela exerce.
 • Por enquanto, lembre-se que, a manutenção das
      estruturas secundárias e terciárias deve-se a
    ligações que ocorrem entre os aminoácidos no
    interior da molécula protéica, determinando os
       diferentes aspectos espaciais observados.
Proteínas

        • O aquecimento de uma proteína a
       determinadas temperaturas promove a
        ruptura das ligações internas entre os
    aminoácidos, responsáveis pela manutenção
           das estruturas secundária e terciária.
 • Os aminoácidos não se separam, são se rompem
      as ligações peptídicas, porém a proteína fica
    “desmantelada”, perde a sua estrutura original.
     • Dizemos que ocorreu uma desnaturação
   protéica, com perda da sua forma origina. Dessa
        maneira a função biológica da proteína é
                       prejudicada.
 •
Proteínas

    • Nem sempre, porém, é a temperatura ou a
      alteração da acidez do meio que provoca a
            mudança da forma da proteína.
  • Muitas vezes, a substituição de um simples
   aminoácido pode provocar alteração da forma
                     da proteína.
                         •
Um exemplo importante é a substituição,
  na molécula de hemoglobina, do
   aminoácido ácido glutâmico pelo
         aminoácido valina.

Essa simples troca provoca uma profunda
alteração na forma da molécula inteira de
hemoglobina, interferindo diretamente na
 sua capacidade de transportar oxigênio.

   Hemácias contendo a hemoglobina
  alterada adquirem o formato de foice,
quando submetidas a certas condições, o
que deu nome a essa anomalia: anemia
              falciforme.
Enzimas

   • A vida depende da realização de inúmeras
    reações químicas que ocorrem no interior das
    células e também fora delas (em cavidades de
                 órgãos, por exemplo).
 • Por outro lado, todas essas reações dependem,
     para a sua realização , da existência de uma
                 determinada enzima.
   • As enzimas são substâncias do grupo das
      proteínas e atuam como catalisadores de
                   reações químicas.
                         •
Enzimas

  • Catalisador é uma substância que acelera a
   velocidade de ocorrência de uma certa reação
                      química.
    • Muitas enzimas possuem, além da porção
    protéica propriamente dita, constituída por uma
     seqüência de aminoácidos, uma porção não-
                      protéica.
                        •
Enzimas

 • A parte protéica é a apoenzima e a não protéica
                        é o co-fator.
  • Quando o co-fator é uma molécula orgânica, é
                  chamado de coenzima.
   • O mecanismo de atuação da enzima se inicia
          quando ela se liga ao reagente, mais
        propriamente conhecido como substrato.
    • É formado um complexo enzima-substrato,
        instável, que logo se desfaz, liberando os
     produtos da reação a enzima, que permanece
      intacta embora tenha participado da reação.
Enzimas
  • Mas para que ocorra uma reação química entre
   duas substâncias orgânicas que estão na mesma
  solução é preciso fornecer uma certa quantidade de
       energia, geralmente, na forma de calor, que
        favoreça o encontro e a colisão entre elas.
   • A energia também é necessária para romper
    ligações químicas existentes entre os átomos de
   cada substância, favorecendo, assim a ocorrência
     de outras ligações químicas e a síntese de uma
         nova substância a partir das duas iniciais.
 • A enzima provoca uma diminuição da energia de
   ativação necessária para que uma reação química
      aconteça e isso facilita a ocorrência da reação.
Mecanismo chave-fechadura

 • Na catálise de uma reação química, as enzimas
      interagem com os substratos, formando com
      eles, temporariamente, o chamado complexo
                   enzima-substrato.
    • Na formação das estruturas secundária e
     terciária de uma enzima (não esqueça que as
   enzimas são proteínas), acabam surgindo certos
   locais na molécula que servirão de encaixe para
       o alojamento de um ou mais substratos, do
        mesmo modo que uma chave se aloja na
                       fechadura.
                          •
Macanismo de chave-fechadura

  • Esses locais de encaixe são chamados de sítio
      ativos e ficam na superfície da enzima. Ao se
    encaixarem nos sítios ativos, os substratos ficam
       próximos um do outro e podem reagir mais
                        facilmente.
    • Assim que ocorre a reação química com os
        substratos, desfaz-se o complexo enzima-
      substrato. Liberam-se os produtos e a enzima
     volta a atrair novos substratos para a formação
                    de outros complexos.
   • Lembre-se!! Uma enzima não é consumida
      durante a reação química que ela catalisa.
                            •
Fatores que influenciam na atividade
enzimática - Temperatura
 • A temperatura é um fator importante na atividade
        das enzimas. Dentro de certos limites, a
    velocidade de uma reação enzimática aumenta
            com o aumento da temperatura.
     • Entretanto, a partir de uma determinada
     temperatura, a velocidade da reação diminui
                    bruscamente.
                         •
Fatores que influenciam na atividade
enzimática - Temperatura
     • O aumento de temperatura provoca maior
      agitação das moléculas e, portanto, maiores
    possibilidades de elas se chocarem para reagir.
  • Porém, se for ultrapassada certa temperatura, a
    agitação das moléculas se torna tão intensa que
    as ligações que estabilizam a estrutura espacial
       da enzima se rompem e ela se desnatura.
                         •
Fatores que influenciam na atividade
enzimática – Temperatura
 • Para cada tipo de enzima existe uma temperatura
   ótima, na qual a velocidade da reação é máxima,
    permitindo o maior número possível de colisões
         moleculares sem desnaturar a enzima.
     • A maioria das enzimas humanas, têm sua
      temperatura ótima entre 35 e 40ºC, a faixa de
    temperatura normal do nosso corpo. Já bactéria
        que vivem em fontes de água quente têm
   enzimas cuja temperatura ótima fica ao redor de
                         70ºC.
                         •
Fatores que influenciam na atividade
enzimática - pH
                          •
    Cada enzima tem um pH ótimo de atuação, no
             qual a sua atividade é máxima.
 • O pH ótimo para a maioria das enzimas fica entre
                 6 e 8, mas há exceções.
  • A pepsina, por exemplo, uma enzima digestiva
   estomacal, atua eficientemente no pH fortemente
   ácido de nosso estômago (em torno de 2), onde a
        maioria das enzimas seria desnaturada.
  • A tripsina, por sua vez, é uma enzima digestiva
   que atua no ambiente alcalino do intestino, tendo
          um pH ótimo situado em torno de 8.
Proteínas e nossa alimentação

    • O desenvolvimento saudável de uma criança
        depende do fornecimento de proteína de
                        qualidade.
   • Por proteínas de qualidade entende-se as que
    possuem todos os aminoácidos essenciais para a
                     nossa espécie.
  • A maturação cerebral depende do fornecimento
      correto, na idade certa, das proteínas de alto
                      valor nutritivo.
 • Pobreza de proteínas na infância acarreta sérios
    problemas de conduta e raciocínio na fase adulta.
                           •
Proteínas e nossa alimentação

   • A doença conhecida
como Kwashiorkor, em que a
criança apresenta a abdômen
     e membros inchados,
alteração na cor dos cabelos e
   precário desenvolvimento
       intelectual, é uma
  manifestação de deficiência
 protéica na infância e mesmo
          em adultos.
              •
Proteínas e nossa alimentação

  • As autoridades mundiais estão cada vez mais
  preocupadas com a correta alimentação dos povos
   que, normalmente, não possuem acesso fácil aos
                  alimentos protéicos.
• Em muitas regiões do mundo, as pessoas recorrem
    aos alimentos ricos em carboidratos (excelentes
  substâncias fornecedoras de energia), porém pobre
                    em aminoácidos.
                         •

                        •
Proteínas e nossa alimentação

  • Elas engordam, mas apresentam deficiência em
    proteínas. O ideal é incentivar o consumo de mais
   proteínas e obter, assim, um desenvolvimento mais
                 saudável do organismo.
• As proteínas mais "saudáveis", de melhor qualidade,
      são as de origem animal. As de maior teor em
  aminoácidos essenciais são encontradas nas carnes
           de peixe, de vaca, de aves e no leite.
                            •


                         •
Proteínas e nossa alimentação

• Um aspecto importante a ser considerado no consumo de cereais,
        é que eles precisam ser utilizados sem ser beneficiados.
 • No arroz, sem casca e polido, o que sobra é apenas o amido, e o
       mesmo ocorre com os grãos de trigo no preparo da farinha.
  • Deve-se consumir esses alimentos na forma integral, já que as
    proteínas são encontradas nas películas que recobrem os grãos.
   • Mais recentemente tem se incentivado o consumo de arroz
   parbolizado (do inglês, parboil = ferventar), isto é, submetido a um
   processo em que as proteínas da película interna à casca aderem
                                ao grão.
     • Outra grande fonte de proteínas é a soja e todos os seus
                               derivados.
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Proteínas: estrutura, função e importância

  • 1. Proteínas • Você já deve ter ouvido falar de proteínas, certo? • As proteínas são compostos orgânicos relacionados ao metabolismo de construção. • Durante as fases de crescimento e desenvolvimento do indivíduo, há um aumento extraordinário do número de suas células passam a exercer funções especializadas, gerando tecidos e órgãos. •
  • 2. Proteínas • As proteínas possuem um papel fundamental no crescimento, já que muitas delas desempenham papel estrutural nas células, isto é, são componentes da membrana plasmática, das organelas dotadas de membrana, do citoesqueleto dos cromossomos etc. • E para produzir mais células é preciso mais proteína. Sem elas não há crescimento normal. • A diferenciação e a realização de diversas reações químicas componentes do metabolismo celular dependem da paralisação de diversas reações químicas componentes do metabolismo celular dependem da participação de enzimas , uma categoria de proteínas de defesa, chamadas anticorpos. Sem eles, nosso organismo fica extremamente vulnerável. •
  • 3. Proteínas estruturais ou plásticas • São aquelas que participam dos tecidos dando- lhes rigidez, consistência e elasticidade. São proteínas estruturais: colágeno (constituínte das cartilagens), actina e miosina(presentes na formação das fibras musculares), queratina (principal proteína do cabelo), fibrinogênio (presente no sangue), albumina (encontrada em ovos) e outras. •
  • 4.
  • 5. Proteínas hormonais • Exercem alguma função específica sobre algum órgão ou estrutura de um organismo como, por exemplo, a insulina que retira a glicose em excesso do sangue (embora tecnicamente a insulina seja considerada apenas um polipeptídeo, devido a seu pequeno tamanho). •
  • 6.
  • 7. Proteínas de defesa • Os anticorpos são proteínas que realizam a defesa do organismo, especializados no reconhecimento e neutralização de vírus, bactérias e outras substâncias estranhas. • O fibrinogênio e a trombina são outras proteínas de defesa, responsáveis pela coagulação do sangue e prevenção de perda sanguínea em casos de cortes e ferimentos. •
  • 8.
  • 9. Proteínas como moedas energéticas • Obtenção de energia a partir dos canais que compõem as proteínas.
  • 10. Proteínas com ação enzimática • Enzimas são proteínas capazes de catalisar reações bioquímicas como, por exemplo, as lipases. • As enzimas não reagem, são reutilizadas (sempre respeitando o sítio ativo) e são específicas.
  • 11. Proteínas condutoras de gases • O transporte de gases (principalmente do oxigênio e um pouco do gás carbônico) é realizado por proteínas como a hemoglobina e hemocianina presentes nos glóbulos vermelhos ou hemácias . •
  • 12.
  • 13. Proteínas • As proteínas são macromoléculas formadas por uma sucessão de moléculas menores conhecidas como aminoácidos. • A maioria dos seres vivos, incluindo o homem, utiliza somente cerca de vinte tipos diferentes de aminoácidos, para a construção de suas proteínas. • Com eles, cada ser vivo é capaz de produzir centenas de proteínas diferentes e de tamanho variável.
  • 14. Como isso é possível a partir de um pequeno número de aminoácidos??? • Imagine um brinquedo formado por peças de plástico, encaixáveis umas nas outras, sendo as cores em número de vinte, diferentes entre si. • Havendo muitas peças de cada cor, como você procederia para montar várias seqüências de peças de maneira que cada seqüência fosse diferente da anterior? • Provavelmente , você repetiria as cores, alternaria muitas delas, enfim, certamente inúmeras seriam as seqüências e todas diferentes entre si. • O mesmo raciocínio é valido para a formação das diferentes proteínas de um ser vivo, a partir de um conjunto de vinte aminoácidos.
  • 15. Aminoácidos e ligações peptídicas • Cada aminoácido é diferente de outro. • No entanto, todos possuem alguns componentes comuns. • Todo aminoácido possui um átomo de carbono, ao qual estão ligados uma carboxila, uma amina e um hidrogênio. • A quarta ligação é a porção variável, representada por R, e pode ser ocupada por um hidrogênio, ou por um metil ou por outro radical. •
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Ligação Peptídica – unindo Aminoácidos • Do mesmo modo que em um trem cada vagão está engatado ao seguinte, em uma proteína cada aminoácido está ligado a outro por uma ligação peptídica. • Por meio dessa ligação, o grupo amina de um aminoácido une-se ao grupo carboxila do outro, havendo a liberação de uma molécula de água. Os dois aminoácidos unidos formam um dipeptídio.
  • 20. Ligação Peptídica – unindo Aminoácidos • A ligação de um terceiro aminoácido ao dipeptídeo origina um tripeptídeo que então, contém duas ligações peptídicas. • Se um quarto aminoácido se ligar aos três anteriores, teremos um tetrapeptídeo, com três ligações peptídicas. • Com o aumento do número de aminoácidos na cadeia, forma-se um polipetídio, denominação utilizada até o número de 70 aminoácidos. • A partir desse número considera-se que o composto formado é uma proteína.
  • 21.
  • 22. Aminoácidos naturais (não-essenciais) • Todos os seres vivos produzem proteínas. • No entanto, nem todos produzem os vinte tipos de aminoácidos necessários para a construção das proteínas. • O homem, por exemplo, é capaz de sintetizar no fígado apenas onze dos vinte tipos de aminoácidos. • Esses onze aminoácidos são considerados naturais para a nossa espécie. • São eles: alanina, asparagina ,cisteína, glicina, glutamina, histidina, prolina, tiroxina, ácido aspártico, ácido glutâmico.
  • 23. Aminoácidos essenciais • Os outros nove tipos, os que não sintetizamos, são os essenciais e devem ser obtidos de quem os produz (plantas ou animais). • São eles: arginina, fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, serina, treonina, triptofano e valina. • É preciso lembrar que um determinado aminoácido pode ser essencial para uma espécie e ser natural para outra.
  • 24. Uma visão especial da proteína • Uma molécula de proteína tem, a grosso modo, formato de um colar de contas. • O fio fundamental da proteína, formado como uma seqüência de aminoácidos (cuja seqüência é determinada geneticamente), constitui a chamada estrutura primária da proteína. •
  • 25.
  • 26. Proteínas • Ocorre, porém, que o papel biológico da maioria das proteínas depende de uma forma espacial muito mais elaborada. • Assim, o fio fundamental é capaz de se enrolar sobre si mesmo, resultando um filamento espiralado que conduz à estrutura secundária, mantida estável por ligações que surgem entre os aminoácidos. • Novos dobramentos da espiral conduzem a uma nova forma, globosa, mantida estável graças a novas ligações que ocorrem entre os aminoácidos. Essa forma globosa representa a estrutura terciária. •
  • 27. Proteínas • Em certas proteínas , cadeias polipeptídicas em estruturas terciárias globosa unem-se, originando uma forma espacial muito complexa, determinante do papel bioquímico da proteína. • Essa nova forma constitui a estrutura quaternária dessas proteínas. •
  • 28.
  • 29.
  • 30. Forma e função das proteínas • A estrutura espacial de uma proteína está relacionada à função biológica que ela exerce. • Por enquanto, lembre-se que, a manutenção das estruturas secundárias e terciárias deve-se a ligações que ocorrem entre os aminoácidos no interior da molécula protéica, determinando os diferentes aspectos espaciais observados.
  • 31.
  • 32. Proteínas • O aquecimento de uma proteína a determinadas temperaturas promove a ruptura das ligações internas entre os aminoácidos, responsáveis pela manutenção das estruturas secundária e terciária. • Os aminoácidos não se separam, são se rompem as ligações peptídicas, porém a proteína fica “desmantelada”, perde a sua estrutura original. • Dizemos que ocorreu uma desnaturação protéica, com perda da sua forma origina. Dessa maneira a função biológica da proteína é prejudicada. •
  • 33.
  • 34. Proteínas • Nem sempre, porém, é a temperatura ou a alteração da acidez do meio que provoca a mudança da forma da proteína. • Muitas vezes, a substituição de um simples aminoácido pode provocar alteração da forma da proteína. •
  • 35. Um exemplo importante é a substituição, na molécula de hemoglobina, do aminoácido ácido glutâmico pelo aminoácido valina. Essa simples troca provoca uma profunda alteração na forma da molécula inteira de hemoglobina, interferindo diretamente na sua capacidade de transportar oxigênio. Hemácias contendo a hemoglobina alterada adquirem o formato de foice, quando submetidas a certas condições, o que deu nome a essa anomalia: anemia falciforme.
  • 36. Enzimas • A vida depende da realização de inúmeras reações químicas que ocorrem no interior das células e também fora delas (em cavidades de órgãos, por exemplo). • Por outro lado, todas essas reações dependem, para a sua realização , da existência de uma determinada enzima. • As enzimas são substâncias do grupo das proteínas e atuam como catalisadores de reações químicas. •
  • 37. Enzimas • Catalisador é uma substância que acelera a velocidade de ocorrência de uma certa reação química. • Muitas enzimas possuem, além da porção protéica propriamente dita, constituída por uma seqüência de aminoácidos, uma porção não- protéica. •
  • 38. Enzimas • A parte protéica é a apoenzima e a não protéica é o co-fator. • Quando o co-fator é uma molécula orgânica, é chamado de coenzima. • O mecanismo de atuação da enzima se inicia quando ela se liga ao reagente, mais propriamente conhecido como substrato. • É formado um complexo enzima-substrato, instável, que logo se desfaz, liberando os produtos da reação a enzima, que permanece intacta embora tenha participado da reação.
  • 39.
  • 40. Enzimas • Mas para que ocorra uma reação química entre duas substâncias orgânicas que estão na mesma solução é preciso fornecer uma certa quantidade de energia, geralmente, na forma de calor, que favoreça o encontro e a colisão entre elas. • A energia também é necessária para romper ligações químicas existentes entre os átomos de cada substância, favorecendo, assim a ocorrência de outras ligações químicas e a síntese de uma nova substância a partir das duas iniciais. • A enzima provoca uma diminuição da energia de ativação necessária para que uma reação química aconteça e isso facilita a ocorrência da reação.
  • 41. Mecanismo chave-fechadura • Na catálise de uma reação química, as enzimas interagem com os substratos, formando com eles, temporariamente, o chamado complexo enzima-substrato. • Na formação das estruturas secundária e terciária de uma enzima (não esqueça que as enzimas são proteínas), acabam surgindo certos locais na molécula que servirão de encaixe para o alojamento de um ou mais substratos, do mesmo modo que uma chave se aloja na fechadura. •
  • 42.
  • 43. Macanismo de chave-fechadura • Esses locais de encaixe são chamados de sítio ativos e ficam na superfície da enzima. Ao se encaixarem nos sítios ativos, os substratos ficam próximos um do outro e podem reagir mais facilmente. • Assim que ocorre a reação química com os substratos, desfaz-se o complexo enzima- substrato. Liberam-se os produtos e a enzima volta a atrair novos substratos para a formação de outros complexos. • Lembre-se!! Uma enzima não é consumida durante a reação química que ela catalisa. •
  • 44. Fatores que influenciam na atividade enzimática - Temperatura • A temperatura é um fator importante na atividade das enzimas. Dentro de certos limites, a velocidade de uma reação enzimática aumenta com o aumento da temperatura. • Entretanto, a partir de uma determinada temperatura, a velocidade da reação diminui bruscamente. •
  • 45. Fatores que influenciam na atividade enzimática - Temperatura • O aumento de temperatura provoca maior agitação das moléculas e, portanto, maiores possibilidades de elas se chocarem para reagir. • Porém, se for ultrapassada certa temperatura, a agitação das moléculas se torna tão intensa que as ligações que estabilizam a estrutura espacial da enzima se rompem e ela se desnatura. •
  • 46. Fatores que influenciam na atividade enzimática – Temperatura • Para cada tipo de enzima existe uma temperatura ótima, na qual a velocidade da reação é máxima, permitindo o maior número possível de colisões moleculares sem desnaturar a enzima. • A maioria das enzimas humanas, têm sua temperatura ótima entre 35 e 40ºC, a faixa de temperatura normal do nosso corpo. Já bactéria que vivem em fontes de água quente têm enzimas cuja temperatura ótima fica ao redor de 70ºC. •
  • 47.
  • 48. Fatores que influenciam na atividade enzimática - pH • Cada enzima tem um pH ótimo de atuação, no qual a sua atividade é máxima. • O pH ótimo para a maioria das enzimas fica entre 6 e 8, mas há exceções. • A pepsina, por exemplo, uma enzima digestiva estomacal, atua eficientemente no pH fortemente ácido de nosso estômago (em torno de 2), onde a maioria das enzimas seria desnaturada. • A tripsina, por sua vez, é uma enzima digestiva que atua no ambiente alcalino do intestino, tendo um pH ótimo situado em torno de 8.
  • 49. Proteínas e nossa alimentação • O desenvolvimento saudável de uma criança depende do fornecimento de proteína de qualidade. • Por proteínas de qualidade entende-se as que possuem todos os aminoácidos essenciais para a nossa espécie. • A maturação cerebral depende do fornecimento correto, na idade certa, das proteínas de alto valor nutritivo. • Pobreza de proteínas na infância acarreta sérios problemas de conduta e raciocínio na fase adulta. •
  • 50. Proteínas e nossa alimentação • A doença conhecida como Kwashiorkor, em que a criança apresenta a abdômen e membros inchados, alteração na cor dos cabelos e precário desenvolvimento intelectual, é uma manifestação de deficiência protéica na infância e mesmo em adultos. •
  • 51. Proteínas e nossa alimentação • As autoridades mundiais estão cada vez mais preocupadas com a correta alimentação dos povos que, normalmente, não possuem acesso fácil aos alimentos protéicos. • Em muitas regiões do mundo, as pessoas recorrem aos alimentos ricos em carboidratos (excelentes substâncias fornecedoras de energia), porém pobre em aminoácidos. • •
  • 52. Proteínas e nossa alimentação • Elas engordam, mas apresentam deficiência em proteínas. O ideal é incentivar o consumo de mais proteínas e obter, assim, um desenvolvimento mais saudável do organismo. • As proteínas mais "saudáveis", de melhor qualidade, são as de origem animal. As de maior teor em aminoácidos essenciais são encontradas nas carnes de peixe, de vaca, de aves e no leite. • •
  • 53. Proteínas e nossa alimentação • Um aspecto importante a ser considerado no consumo de cereais, é que eles precisam ser utilizados sem ser beneficiados. • No arroz, sem casca e polido, o que sobra é apenas o amido, e o mesmo ocorre com os grãos de trigo no preparo da farinha. • Deve-se consumir esses alimentos na forma integral, já que as proteínas são encontradas nas películas que recobrem os grãos. • Mais recentemente tem se incentivado o consumo de arroz parbolizado (do inglês, parboil = ferventar), isto é, submetido a um processo em que as proteínas da película interna à casca aderem ao grão. • Outra grande fonte de proteínas é a soja e todos os seus derivados. •