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Teorias da Comunicação Digital
Pós Graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais
                                                      2012




                          Pablo Moreno Fernandes Viana
Teorias da Comunicação Digital
 Ementa

Histórico do desenvolvimento das tecnologias de
comunicação digital. Constituição das redes
sociotécnicas. Cibercultura e contemporaneidade. Relação
públicos e redes. Midias sociais e a gestão de informações
on-line. Convergência midiática.
Teorias da Comunicação Digital
Objetivos

 Problematizar a evolução     Estudar a convergência
  das tecnologias da            midiática e as interações
  comunicação digital e as      dos meios de comunicação
  transformações nas formas     tradicionais a partir da
  de sociabilidade dos          inserção das tecnologias na
  sujeitos.                     sociedade.

 Discutir a sociedade em      Analisar as interações
  rede e a cibercultura.        sociais entre os sujeitos e
                                as organizações no
                                contexto da web 2.0
Unidade 1
Panoramas da Comunicação   1.1 A pesquisa em
         Digital           Comunicação e a Comunicação
                           Digital


                           1.2 Surgimento e evolução das
                           tecnologias da informação e
                           da comunicação


                           1.3 Sociedade em rede:
                           Cibercultura
Unidade 2
Redes Sociotécnicas   2.1 A pesquisa em
                      Comunicação e a Comunicação
                      Digital


                      2.2 Surgimento e evolução das
                      tecnologias da informação e
                      da comunicação


                      2.3 Sociedade em rede:
                      Cibercultura
Unidade 3
Comunicação Digital e
 Contemporaneidade
                        3.1 Mídias locativas e
                        territórios informacionais


                        3.2 Redes sociais e o sujeito
                        no ciberespaço


                        3.3 Convergência midiática
Sistema de avaliação




 Exercícios de análise:    Trabalho Final (Paper):
  40 pontos                  60 pontos
Por que se estudar a internet?
Qual a importância da Comunicação Digital na sua vida?
Quem acessa a
internet?


81 milhões de brasileiros com
mais de 16 anos.

85 milhões de brasileiros com
mais de seis anos.




Fonte: Internet Advertising Bureau Brasil (IAB)
Ações publicitárias em mídia digital
hoje representam 5,03% do total dos investimentos das
empresas em publicidade.
Ações publicitárias em mídia digital
Se os valores investidos pelas empresas nos mecanismos de
busca for agregado às contas, o percentual sobe para 9,58%.
Investimentos em publicidade
5,03% ou 9,58%... É muito
ou pouco?
O que esse número significa?
A Internet é o meio que
mais cresce.
O aumento de investimentos no meio foi de 21,61%.
Participação de mercado
 Em 2010, 4,4%    Em 2009, 3,5%




 Em 2008, 2,8%    Em 2007, 2,1%
e-commerce
                             atualmente, 20 milhões de
                              pessoas fazem compras
                              online.


 No primeiro semestre de
  2010, esse segmento
  faturou R$ 6,7 bilhões.    Esse valor sinaliza para um
                              aumento de 40% em relação
                              a 2009.
Mobile
 Em abril de 2011, o país    Em dezembro de 2010, 14,6
  contava com 212 milhões      milhões de celulares
  de celulares.                contava com conexão 3G à
                               internet.



                              Os modems 3G totalizavam
                               4,3 milhões.
Classes C,D,E


Representam 52,8% dos acessos à
internet.


As classes AB representam 47,2%
E o que mudou com a internet?
Algo mudou, de fato?
As teorias da Comunicação…



 O campo da comunicação vive em discussões
  epistemológicas permanentes. Historicamente, observa-
  se ajustes na forma de se olhar para o objeto de acordo
  com as configurações sociais.
As teorias da comunicação…
 Mass Comunication           Teoria Hipodérmica
  Research
                             Estímulo-resposta. Receptor
Estuda o efeito do rádio     passivo (massa)




 O modelo de Lasswell        Teoria da persuasão

Insere o contexto. E-M-C-R   Audiência (interesse) e
                             mensagem (credibilidade)
As teorias da comunicação…
 Teoria empírica de campo        Teoria Funcionalista

Teoria dos líderes de opinião.   Estuda as funções exercidas
O público é capaz de fazer       pelos meios
escolhas.


 Teoria Crítica                  Estudos culturais

Cultura de massa > Indústria     Estuda os fatores políticos e
Cultural. Entender a cultura     econômicos na produção
como fenônomeno de               midiática.
transformação social.
As teorias da comunicação
 Teoria do agendamento        Gatekeeper
  (Agenda Setting)
                              Estuda o poder dos
Estuda o poder dos meios de   profissionais de comunicação
comunicação na determinação   em pautar a mídia.
dos assuntos midiáticos.

                               Newsmaking

                              Construção da realidade
                              através da mídia.
As teorias da Comunicação
                                O meio é a mensagem
Marshall McLuhan
                               Meios quentes e meios frios.
                               Participação sensorial do
                               receptor.
 Aldeia Global

As tecnologias interligam o
mundo, que se torna uma teia    Os meios de comunicação
de interdependência mútua        como extensão do homem

                               Prótese técnica. novas formas
                               de sensorialização.
As teorias da comunicação
 Cibercultura                Flexibiliza o espaço de
                               comunicação em relação às
Relação entre tecnologia e     mídias tradicionais.
modernidade.
                              Resgata manifestações
                               culturais baseadas em
                               trocas e influências
                               mútuas.
Para ler mais sobre Cibercultura…
André Lemos e Pierre Lévy possuem obras homônimas sobre o
tema.
Tecnologia, Sociedade…
…e transformação
Tecnologia, Sociedade e
transformação



A tecnologia não determina a
                               As transformações sociais são
sociedade. Nem a sociedade
                               resultado de um complexo
escreve o curso da
                               padrão interativo.
transformação tecnológica.
A tecnologia é a sociedade
e a sociedade não pode ser entendida ou representada sem suas
ferramentas tecnológicas.
A tecnologia é a sociedade


O paradigma tecnológico        Até mesmo o fato de esse
concebido nos EUA nos anos     paradigma surgir nos EUA se
70 veio em função de um        relaciona à cultura da
segmento da sociedade norte-   liberdade, inovação individual
americana que concretizou      e iniciativa empreeendedora
um novo estilo de              dos campi universitários
comunicação, produção e        norte-americanos dos anos
gerenciamento.                 60.
A tecnologia é a sociedade




A revolução da tecnologia da informação vai difundir o espírito
libertário dos anos 60 através da ênfase na interatividade e nos
dispositivos personalizados.
1962-1965
Entender a história da Internet ajuda a compreender os
caminhos de sua futura produção histórica.
Lições da história da internet
Segundo Manoel Castells
1962-1965
Fórmula improvável
                                  Big
                                Science



                     Pesquisa
                      Militar


                                      Cultura da
                                      liberdade
1962-1965
 ARPA                              Advanced Research Project
                                     Agency




Entidade formada em 1958 pelo Departamento de Defesa dos EUA para
mobilizar recursos de pesquisa no mundo universitário.
ARPANET
 Rede de computadores montada pela ARPA em 1969.




Objetivo: Estimular a pesquisa em comunicação interativa.
Arpanet




          Mais de 15 nós em centros
1971     universitários de pesquisas nos
          EUA.
Arpanet



          define-se o protocolo padrão
          TCP/IP.

1973     (Protocolo de Controle de
          Transmissão/Protocolo de
          Interconexão)
TCP/IP?
• que é?

o TCP/IP é o principal protocolo
de envio e recebimento de
dados, uma espécie de
comunicador que fornece o
endereço e o nome e permite a
localização do outro computador
devido ao recebimento das
mesmas informações, sendo
usado para estabelecer esta
relação tanto na internet quanto
em uma intranet.

http://www.tecmundo.com.br/780-o-que-e-tcp-ip-.htm
Arpanet




          o controle é transferido para a
1975     Defense Communication Agency.
Arpanet




1990     é retirada de operação.
NSFNET
Surge em 1984, quando a National Science Foundation monta
sua própria rede de comunicação entre computadores.
NSFNET




         a NSF encaminha a privatização
1990    da internet.
A privatização




                 Fabricantes de computadores dos
1990            EUA são financiados para incluir o
                 TCP/IP em seus protocolos.
A privatização




                 Muitos provedores montam suas
1990            redes e estabelecem suas bases
                 comerciais.
Outras redes
Paralelamente às pesquisas militares e acadêmicas dos EUA,
outras redes surgiram ao redor do mundo.
Outras redes

                    Final da década
                     de 1970

 Bulletin Board
  Systems (BBS)     Movimento que surge da
                     interconexão de
                     computadores
BBS: o que faziam?
   • Download de software e dados
     Upload de software e dados
   • Ler notícias
   • Trocar mensagens com outros
     utilizadores
   • Participar em fóruns de
     discussão
   • Conversar (chat) com outros
     utilizadores
   • Divertir-se com jogos online
Outras redes

                1977



 MODEM        Programa que permitia a
               transferência de arquivos
               entre computadores pessoais.
Outras redes

                    1978


 Computer
  Bulletin Board   Programa que permitia o
  Systems (CBS)    armazenamento e transmissão
                   de mensagens.
Compartilhamento


Tanto o MODEM quanto o CBS
foram liberados para domínio
público pelos seus criadores,
Ward Christensen e Randy Suess,
da Universidade de Chicago.
Outras redes

                1981



 Bitnet       Rede de computadores para
               usuários de sistemas IBM.
UNIX
Sistema operacional desenvolvido em 1974, distribuído às
Universidades, com código totalmente aberto.
Outras redes

                 1980



 Usenet News   Rede de comunicação entre
                computadores com o sistema
                UNIX, fora da Arpanet.
1990
World Wide Web


O pesquisador Berners-Lee, em
parceria com Robert Cailliau
desenvolve um programa
navegador/editor, chamado
World Wide Web.
1990
 World Wide Web




Tratava-se de uma aplicação de compartilhamento de
informações para qualquer computador conectado através da
Internet (HTTP, MTML, URI-URL).
1994



Surge o primeiro navegador
comercial: Netscape
Navigator
Começa então…
A batalha dos navegadores
1995




 A Microsoft integra a Internet ao Windows 95, por meio
  de seu próprio navegador, o Internet Explorer.
O surgimento dos applets
                 Nesse mesmo ano, surge o Java,
1995            linguagem que permite a
                 transferência de mini aplicativos
                 entre computadores, expandindo
                 a esfera das aplicações web.
Cultura da Internet
Ela existe?
Cultura
Conjunto de valores e crenças que formam o comportamento.
Cultura
Padrões repetitivos de comportamento geram costumes que são
repetidos por instituições, bem como por organizações sociais
formais.
Cultura
Construção coletiva que transcende preferências individuais, ao
mesmo tempo em que influencia as práticas das pessoas no seu
âmbito.
A cultura da internet
Os sistemas tecnológicos são socialmente produzidos.
A cultura da internet
A produção social é estruturada culturalmente.
A cultura dos produtores da
Internet moldou o meio.
Quem são os produtores mesmo?
As quatro camadas
Juntas, elas contribuem para uma ideologia da liberdade que é
amplamente disseminada no mundo da Internet.
Camada 1
                       Academia e Ciência;




 Cultura
  tecnomeritocrática
                       Crença no bem inerente ao
                       desenvolvimento científico;
Camada 1
                       A relevância das descobertas é
                       dada pelo reconhecimento dos
                       pares;




 Cultura
  tecnomeritocrática
                       A coordenação dos projetos é
                       assegurada por figuras de
                       autoridade.
Camada 2
                   Cooperação e comunicação livre;




 Cultura hacker

                   Hacker ≠ Cracker
Camada 2
                   A autoridade é baseada na
                   excelência tecnológica para o
                   bem-estar da comunidade.




 Cultura hacker

                   Compartilhamento como a forma
                   de reconhecimento.
Camada 3
                        Surge com os primeiros usuários
                        de redes de computadores.




 Cultura comunitária
  virtual
                        Moldou as formas sociais,
                        processos e usos da rede.
Camada 3
                        Tem origens muito semelhantes
                        aos movimentos contraculturais e
                        dos modos de vida alternativa
                        dos anos 60.



 Cultura comunitária
  virtual
Camada 4
                        Só se interessa pela Internet na
                        década de 1990.




 Cultura empresarial
                        Com os investimentos, a Internet
                        se desenvolve muito
                        rapidamente.
Camada 4
                        A partir da Internet surge uma
                        nova economia.




 Cultura empresarial
                        As organizações que investiram
                        em novas ideias ganharam em
                        termos financeiros.
Enfim, a cultura da internet

É feita de uma crença tecnocrática no
progresso dos seres humanos através da tecnologia,
levado a cabo por comunidades de hackers
que prosperam na criatividade tecnológica livre e
aberta, incrustrada em redes virtuais que
pretendem reinventar a sociedade, e materializada
por empresários movidos a dinheiro na nova
economia.
Cultura da internet
As camadas culturais estão hierarquicamente dispostas.
Cultura da internet


 A cultura
  tecnomeritocrátic
  a especifica-se como uma
  cultura hacker ao                    As camadas estão
  incorporar normas e        hierarquicamente dispostas
  costumes a redes de
  cooperação voltadas para
  projetos tecnológicos.
Cultura da internet


 A cultura comunitária
 virtual acrescenta uma
 dimensão social ao
                                         As camadas estão
 compartilhamento
                               hierarquicamente dispostas
 tecnológico, fazendo da
 internet um meio de
 interação social seletiva e
 de integração simbólica.
Cultura da internet

 A cultura
 empresarial
 trabalha, ao lado da
 cultura hacker e da
 cultura                           As camadas estão
 comunitária, para       hierarquicamente dispostas
 difundir práticas da
 Internet em todos os
 domínios da sociedade
 como meio de ganhar
 dinheiro.
Cultura da internet


 Sem a cultura
  tecnomeritocrátic
  a os hackers não                      As camadas estão
  passariam de uma            hierarquicamente dispostas
  comunidade contracultural
  específica de geeks e
  nerds.
Cultura da internet



      cultura
 Sem a
  hacker, as redes
                                        As camadas estão
  comunitárias na Internet
                              hierarquicamente dispostas
  não se distinguiriam de
  muitas outras comunidades
  alternativas.
Cultura da internet


 Assim como, sem a
  cultura hacker e os
  valores comunitários,                   As camadas estão
                                hierarquicamente dispostas
  a cultura empresarial
  não pode ser caracterizada
  como específica à Internet.
A filosofia da rede
Para se entender a metáfora
Rede
Pluralidade de pontos ligados entre si por uma pluralidade de
ramificações.
Rede
Ser intermediário entre a rigidez do mineral e a decomposição
da fumaça.
Rede
Compromisso entre dois extremos: uma ordem repetitiva
perfeitamente simétrica cujos cristais são os modelos físicos
mais clássicos e uma varidade infinitamente complexa e
imprevisível, como a das formas evanescentes da fumaça.
Rede
Está sempre vinculada ao conceito de passagem.
Rede
Estrutura de interconexão instável, composta de elementos em
interação, e cuja variabilidade obedece a alguma regra de
funcionamento.
Rede
 Estrutura composta de          Estrutura de interconexão
  elementos em interação;         instável no tempo. Sua
  esses elementos são os nós      dinâmica é inserida em sua
  da rede, ligados entre si       estrutura.
  por caminhos ou ligações,
  sendo o conjunto instável e
  definido em um espaço de
  três dimensões.                A modificação de sua
                                  estrutura obedece a alguma
                                  regra de funcionamento.
Rede matriz técnica
Espacial temporal, ela desterritorializa e reterritorializa.
Adiciona ao espaço-tempo físico um espaço ampliado e um
tempo reduzido.
Rede matriz técnica
Forma de repensar o espaço-tempo e o vínculo social.
O rizoma
Representação da rede conceituada por Deleuze e Guattari.
O rizoma
Metáfora para a rede porque sua estrutura é definida não pela
sua forma, mas pelas suas conexões.
O virtual
Não se opõe ao real.
O virtual
Não se situa no tempo e no espaço. Esses elementos deixam de
ser importantes em sua abordagem.
O virtual



 Virtual: Aquilo que existe
  em potência, não em ato,     O oposto ao virtual, segundo
  aquilo que se torna          Levy é o atual.
  potência.
A semente da árvore
Dadas as condições ideais, irá se atualizar e transformar em
árvore. Portanto, a semente é a virtualização da árvore.
Uma conversa ao telefone
Pode suscitar emoções e interferir na realidade do interlocutor
tal qual se estivesse no mesmo ambiente físico.
Não confrontar real x virtual
Ambos fazem parte do cotidiano e não se opõem. As tecnologias
da comunicação digital atualizam as relações espaço-temporais,
tornando o virtual possível.
Rede
 Telemática                     Sociotécnica
Aspecto tecnicista e            Insere o sujeito como
reducionista. Não considera o   elemento constitutivo da
sujeito como parte integrante   rede. Ele é um dos nós que a
do processo.                    integra.
O que a rede representa?
Um rompimento com os modelos clássicos de comunicação por colocar
emissores e receptores integrados no mesmo nível hierárquico
potencialmente.

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Teorias Comunicação Digital

  • 1. Teorias da Comunicação Digital Pós Graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais 2012 Pablo Moreno Fernandes Viana
  • 2. Teorias da Comunicação Digital  Ementa Histórico do desenvolvimento das tecnologias de comunicação digital. Constituição das redes sociotécnicas. Cibercultura e contemporaneidade. Relação públicos e redes. Midias sociais e a gestão de informações on-line. Convergência midiática.
  • 3. Teorias da Comunicação Digital Objetivos  Problematizar a evolução  Estudar a convergência das tecnologias da midiática e as interações comunicação digital e as dos meios de comunicação transformações nas formas tradicionais a partir da de sociabilidade dos inserção das tecnologias na sujeitos. sociedade.  Discutir a sociedade em  Analisar as interações rede e a cibercultura. sociais entre os sujeitos e as organizações no contexto da web 2.0
  • 4. Unidade 1 Panoramas da Comunicação 1.1 A pesquisa em Digital Comunicação e a Comunicação Digital 1.2 Surgimento e evolução das tecnologias da informação e da comunicação 1.3 Sociedade em rede: Cibercultura
  • 5. Unidade 2 Redes Sociotécnicas 2.1 A pesquisa em Comunicação e a Comunicação Digital 2.2 Surgimento e evolução das tecnologias da informação e da comunicação 2.3 Sociedade em rede: Cibercultura
  • 6. Unidade 3 Comunicação Digital e Contemporaneidade 3.1 Mídias locativas e territórios informacionais 3.2 Redes sociais e o sujeito no ciberespaço 3.3 Convergência midiática
  • 7. Sistema de avaliação  Exercícios de análise:  Trabalho Final (Paper): 40 pontos 60 pontos
  • 8. Por que se estudar a internet? Qual a importância da Comunicação Digital na sua vida?
  • 9. Quem acessa a internet? 81 milhões de brasileiros com mais de 16 anos. 85 milhões de brasileiros com mais de seis anos. Fonte: Internet Advertising Bureau Brasil (IAB)
  • 10. Ações publicitárias em mídia digital hoje representam 5,03% do total dos investimentos das empresas em publicidade.
  • 11. Ações publicitárias em mídia digital Se os valores investidos pelas empresas nos mecanismos de busca for agregado às contas, o percentual sobe para 9,58%.
  • 13. 5,03% ou 9,58%... É muito ou pouco? O que esse número significa?
  • 14. A Internet é o meio que mais cresce. O aumento de investimentos no meio foi de 21,61%.
  • 15. Participação de mercado  Em 2010, 4,4%  Em 2009, 3,5%  Em 2008, 2,8%  Em 2007, 2,1%
  • 16. e-commerce  atualmente, 20 milhões de pessoas fazem compras online.  No primeiro semestre de 2010, esse segmento faturou R$ 6,7 bilhões.  Esse valor sinaliza para um aumento de 40% em relação a 2009.
  • 17. Mobile  Em abril de 2011, o país  Em dezembro de 2010, 14,6 contava com 212 milhões milhões de celulares de celulares. contava com conexão 3G à internet.  Os modems 3G totalizavam 4,3 milhões.
  • 18. Classes C,D,E Representam 52,8% dos acessos à internet. As classes AB representam 47,2%
  • 19. E o que mudou com a internet? Algo mudou, de fato?
  • 20. As teorias da Comunicação…  O campo da comunicação vive em discussões epistemológicas permanentes. Historicamente, observa- se ajustes na forma de se olhar para o objeto de acordo com as configurações sociais.
  • 21. As teorias da comunicação…  Mass Comunication  Teoria Hipodérmica Research Estímulo-resposta. Receptor Estuda o efeito do rádio passivo (massa)  O modelo de Lasswell  Teoria da persuasão Insere o contexto. E-M-C-R Audiência (interesse) e mensagem (credibilidade)
  • 22. As teorias da comunicação…  Teoria empírica de campo  Teoria Funcionalista Teoria dos líderes de opinião. Estuda as funções exercidas O público é capaz de fazer pelos meios escolhas.  Teoria Crítica  Estudos culturais Cultura de massa > Indústria Estuda os fatores políticos e Cultural. Entender a cultura econômicos na produção como fenônomeno de midiática. transformação social.
  • 23. As teorias da comunicação  Teoria do agendamento  Gatekeeper (Agenda Setting) Estuda o poder dos Estuda o poder dos meios de profissionais de comunicação comunicação na determinação em pautar a mídia. dos assuntos midiáticos.  Newsmaking Construção da realidade através da mídia.
  • 24. As teorias da Comunicação  O meio é a mensagem Marshall McLuhan Meios quentes e meios frios. Participação sensorial do receptor.  Aldeia Global As tecnologias interligam o mundo, que se torna uma teia  Os meios de comunicação de interdependência mútua como extensão do homem Prótese técnica. novas formas de sensorialização.
  • 25. As teorias da comunicação  Cibercultura  Flexibiliza o espaço de comunicação em relação às Relação entre tecnologia e mídias tradicionais. modernidade.  Resgata manifestações culturais baseadas em trocas e influências mútuas.
  • 26. Para ler mais sobre Cibercultura… André Lemos e Pierre Lévy possuem obras homônimas sobre o tema.
  • 28. Tecnologia, Sociedade e transformação A tecnologia não determina a As transformações sociais são sociedade. Nem a sociedade resultado de um complexo escreve o curso da padrão interativo. transformação tecnológica.
  • 29. A tecnologia é a sociedade e a sociedade não pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas.
  • 30. A tecnologia é a sociedade O paradigma tecnológico Até mesmo o fato de esse concebido nos EUA nos anos paradigma surgir nos EUA se 70 veio em função de um relaciona à cultura da segmento da sociedade norte- liberdade, inovação individual americana que concretizou e iniciativa empreeendedora um novo estilo de dos campi universitários comunicação, produção e norte-americanos dos anos gerenciamento. 60.
  • 31. A tecnologia é a sociedade A revolução da tecnologia da informação vai difundir o espírito libertário dos anos 60 através da ênfase na interatividade e nos dispositivos personalizados.
  • 32. 1962-1965 Entender a história da Internet ajuda a compreender os caminhos de sua futura produção histórica.
  • 33. Lições da história da internet Segundo Manoel Castells
  • 34. 1962-1965 Fórmula improvável Big Science Pesquisa Militar Cultura da liberdade
  • 35. 1962-1965  ARPA  Advanced Research Project Agency Entidade formada em 1958 pelo Departamento de Defesa dos EUA para mobilizar recursos de pesquisa no mundo universitário.
  • 36. ARPANET  Rede de computadores montada pela ARPA em 1969. Objetivo: Estimular a pesquisa em comunicação interativa.
  • 37. Arpanet Mais de 15 nós em centros 1971 universitários de pesquisas nos EUA.
  • 38. Arpanet define-se o protocolo padrão TCP/IP. 1973 (Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo de Interconexão)
  • 39. TCP/IP? • que é? o TCP/IP é o principal protocolo de envio e recebimento de dados, uma espécie de comunicador que fornece o endereço e o nome e permite a localização do outro computador devido ao recebimento das mesmas informações, sendo usado para estabelecer esta relação tanto na internet quanto em uma intranet. http://www.tecmundo.com.br/780-o-que-e-tcp-ip-.htm
  • 40. Arpanet o controle é transferido para a 1975 Defense Communication Agency.
  • 41. Arpanet 1990 é retirada de operação.
  • 42. NSFNET Surge em 1984, quando a National Science Foundation monta sua própria rede de comunicação entre computadores.
  • 43. NSFNET a NSF encaminha a privatização 1990 da internet.
  • 44. A privatização Fabricantes de computadores dos 1990 EUA são financiados para incluir o TCP/IP em seus protocolos.
  • 45. A privatização Muitos provedores montam suas 1990 redes e estabelecem suas bases comerciais.
  • 46. Outras redes Paralelamente às pesquisas militares e acadêmicas dos EUA, outras redes surgiram ao redor do mundo.
  • 47. Outras redes  Final da década de 1970  Bulletin Board Systems (BBS)  Movimento que surge da interconexão de computadores
  • 48. BBS: o que faziam? • Download de software e dados Upload de software e dados • Ler notícias • Trocar mensagens com outros utilizadores • Participar em fóruns de discussão • Conversar (chat) com outros utilizadores • Divertir-se com jogos online
  • 49. Outras redes  1977  MODEM Programa que permitia a transferência de arquivos entre computadores pessoais.
  • 50. Outras redes  1978  Computer Bulletin Board Programa que permitia o Systems (CBS) armazenamento e transmissão de mensagens.
  • 51. Compartilhamento Tanto o MODEM quanto o CBS foram liberados para domínio público pelos seus criadores, Ward Christensen e Randy Suess, da Universidade de Chicago.
  • 52. Outras redes  1981  Bitnet Rede de computadores para usuários de sistemas IBM.
  • 53. UNIX Sistema operacional desenvolvido em 1974, distribuído às Universidades, com código totalmente aberto.
  • 54. Outras redes  1980  Usenet News Rede de comunicação entre computadores com o sistema UNIX, fora da Arpanet.
  • 55. 1990 World Wide Web O pesquisador Berners-Lee, em parceria com Robert Cailliau desenvolve um programa navegador/editor, chamado World Wide Web.
  • 56. 1990  World Wide Web Tratava-se de uma aplicação de compartilhamento de informações para qualquer computador conectado através da Internet (HTTP, MTML, URI-URL).
  • 57. 1994 Surge o primeiro navegador comercial: Netscape Navigator
  • 58.
  • 59. Começa então… A batalha dos navegadores
  • 60. 1995  A Microsoft integra a Internet ao Windows 95, por meio de seu próprio navegador, o Internet Explorer.
  • 61.
  • 62. O surgimento dos applets Nesse mesmo ano, surge o Java, 1995 linguagem que permite a transferência de mini aplicativos entre computadores, expandindo a esfera das aplicações web.
  • 64. Cultura Conjunto de valores e crenças que formam o comportamento.
  • 65. Cultura Padrões repetitivos de comportamento geram costumes que são repetidos por instituições, bem como por organizações sociais formais.
  • 66. Cultura Construção coletiva que transcende preferências individuais, ao mesmo tempo em que influencia as práticas das pessoas no seu âmbito.
  • 67. A cultura da internet Os sistemas tecnológicos são socialmente produzidos.
  • 68. A cultura da internet A produção social é estruturada culturalmente.
  • 69. A cultura dos produtores da Internet moldou o meio. Quem são os produtores mesmo?
  • 70. As quatro camadas Juntas, elas contribuem para uma ideologia da liberdade que é amplamente disseminada no mundo da Internet.
  • 71. Camada 1 Academia e Ciência;  Cultura tecnomeritocrática Crença no bem inerente ao desenvolvimento científico;
  • 72. Camada 1 A relevância das descobertas é dada pelo reconhecimento dos pares;  Cultura tecnomeritocrática A coordenação dos projetos é assegurada por figuras de autoridade.
  • 73. Camada 2 Cooperação e comunicação livre;  Cultura hacker Hacker ≠ Cracker
  • 74. Camada 2 A autoridade é baseada na excelência tecnológica para o bem-estar da comunidade.  Cultura hacker Compartilhamento como a forma de reconhecimento.
  • 75. Camada 3 Surge com os primeiros usuários de redes de computadores.  Cultura comunitária virtual Moldou as formas sociais, processos e usos da rede.
  • 76. Camada 3 Tem origens muito semelhantes aos movimentos contraculturais e dos modos de vida alternativa dos anos 60.  Cultura comunitária virtual
  • 77. Camada 4 Só se interessa pela Internet na década de 1990.  Cultura empresarial Com os investimentos, a Internet se desenvolve muito rapidamente.
  • 78. Camada 4 A partir da Internet surge uma nova economia.  Cultura empresarial As organizações que investiram em novas ideias ganharam em termos financeiros.
  • 79. Enfim, a cultura da internet É feita de uma crença tecnocrática no progresso dos seres humanos através da tecnologia, levado a cabo por comunidades de hackers que prosperam na criatividade tecnológica livre e aberta, incrustrada em redes virtuais que pretendem reinventar a sociedade, e materializada por empresários movidos a dinheiro na nova economia.
  • 80. Cultura da internet As camadas culturais estão hierarquicamente dispostas.
  • 81. Cultura da internet  A cultura tecnomeritocrátic a especifica-se como uma cultura hacker ao As camadas estão incorporar normas e hierarquicamente dispostas costumes a redes de cooperação voltadas para projetos tecnológicos.
  • 82. Cultura da internet  A cultura comunitária virtual acrescenta uma dimensão social ao As camadas estão compartilhamento hierarquicamente dispostas tecnológico, fazendo da internet um meio de interação social seletiva e de integração simbólica.
  • 83. Cultura da internet  A cultura empresarial trabalha, ao lado da cultura hacker e da cultura As camadas estão comunitária, para hierarquicamente dispostas difundir práticas da Internet em todos os domínios da sociedade como meio de ganhar dinheiro.
  • 84. Cultura da internet  Sem a cultura tecnomeritocrátic a os hackers não As camadas estão passariam de uma hierarquicamente dispostas comunidade contracultural específica de geeks e nerds.
  • 85. Cultura da internet cultura  Sem a hacker, as redes As camadas estão comunitárias na Internet hierarquicamente dispostas não se distinguiriam de muitas outras comunidades alternativas.
  • 86. Cultura da internet  Assim como, sem a cultura hacker e os valores comunitários, As camadas estão hierarquicamente dispostas a cultura empresarial não pode ser caracterizada como específica à Internet.
  • 87. A filosofia da rede Para se entender a metáfora
  • 88.
  • 89.
  • 90. Rede Pluralidade de pontos ligados entre si por uma pluralidade de ramificações.
  • 91. Rede Ser intermediário entre a rigidez do mineral e a decomposição da fumaça.
  • 92. Rede Compromisso entre dois extremos: uma ordem repetitiva perfeitamente simétrica cujos cristais são os modelos físicos mais clássicos e uma varidade infinitamente complexa e imprevisível, como a das formas evanescentes da fumaça.
  • 93. Rede Está sempre vinculada ao conceito de passagem.
  • 94. Rede Estrutura de interconexão instável, composta de elementos em interação, e cuja variabilidade obedece a alguma regra de funcionamento.
  • 95. Rede  Estrutura composta de  Estrutura de interconexão elementos em interação; instável no tempo. Sua esses elementos são os nós dinâmica é inserida em sua da rede, ligados entre si estrutura. por caminhos ou ligações, sendo o conjunto instável e definido em um espaço de três dimensões.  A modificação de sua estrutura obedece a alguma regra de funcionamento.
  • 96. Rede matriz técnica Espacial temporal, ela desterritorializa e reterritorializa. Adiciona ao espaço-tempo físico um espaço ampliado e um tempo reduzido.
  • 97. Rede matriz técnica Forma de repensar o espaço-tempo e o vínculo social.
  • 98. O rizoma Representação da rede conceituada por Deleuze e Guattari.
  • 99. O rizoma Metáfora para a rede porque sua estrutura é definida não pela sua forma, mas pelas suas conexões.
  • 100.
  • 101.
  • 102. O virtual Não se opõe ao real.
  • 103. O virtual Não se situa no tempo e no espaço. Esses elementos deixam de ser importantes em sua abordagem.
  • 104. O virtual  Virtual: Aquilo que existe em potência, não em ato, O oposto ao virtual, segundo aquilo que se torna Levy é o atual. potência.
  • 105. A semente da árvore Dadas as condições ideais, irá se atualizar e transformar em árvore. Portanto, a semente é a virtualização da árvore.
  • 106. Uma conversa ao telefone Pode suscitar emoções e interferir na realidade do interlocutor tal qual se estivesse no mesmo ambiente físico.
  • 107. Não confrontar real x virtual Ambos fazem parte do cotidiano e não se opõem. As tecnologias da comunicação digital atualizam as relações espaço-temporais, tornando o virtual possível.
  • 108. Rede  Telemática  Sociotécnica Aspecto tecnicista e Insere o sujeito como reducionista. Não considera o elemento constitutivo da sujeito como parte integrante rede. Ele é um dos nós que a do processo. integra.
  • 109. O que a rede representa? Um rompimento com os modelos clássicos de comunicação por colocar emissores e receptores integrados no mesmo nível hierárquico potencialmente.