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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE PSICOLOGIA
OSVALDO DE OLIVEIRA
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH):
REVISÃO SISTEMÁTICA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA NACIONAL
SÃO LEOPOLDO
2012
Osvaldo de Oliveira
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE:
Revisão sistemática da produção científica nacional
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como
requisito parcial para obtenção do título de Bacharel
em Psicologia, pelo curso de Psicologia –
Habilitação e Formação de Psicólogos da
Universidade do Vale do Rio dos Sinos –
UNISINOS.
Orientadora: Profa. Ms. Andressa Henke Bellé
São Leopoldo
2012
Àqueles e àquelas que me possibilitaram uma caminhada de conhecimentos e conquistas
durante o curso e me ajudaram de diversas formas:
os Pobres Servos da Divina Providência, minha comunidade religiosa,
colegas de estudos, professores, em especial Andressa Henke Bellé (orientadora deste
Trabalho de Conclusão), familiares...
DEDICO ESTE TRABALHO COM GRATIDÃO.
O QUE SERÁ (à flor da pele)
(Chico Buarque)
O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz implorar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os tremores me vêm agitar
E todos os suores me vêm encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz suplicar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo.
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade:
Revisão sistemática da produção científica nacional
Osvaldo de Oliveira
RESUMO: O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é uma condição
clínica, cuja sintomatologia clássica baseia-se na tríade desatenção, hiperatividade e
impulsividade. Os primeiros relatos desses sintomas datam do século XIX, no entanto,
somente em 1994 é que a nomenclatura TDAH passou a ser empregada. Nos últimos anos,
acompanhou-se uma evolução da produção no Brasil a respeito do tema. No entanto, faltam
estudos que sistematizem as publicações nacionais nesta área. Nesse sentido, o presente
trabalho tem como objetivo exibir um panorama sobre produção científica nacional no
período de 2001 a março de 2012 sobre o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
(TDAH). Para tanto, realizou-se uma revisão sistemática da literatura nacional referente a
artigos, teses e dissertações publicadas nos últimos 11 anos, período correspondente a janeiro
de 2001 e Março de 2012 nas seguintes bases de dados: SCIELO, LILACS, PEPSIC Portal
Nacional BVS Brasil em Saúde, Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (CAPES) e INDEX PSI Revista Técnico-Científicas (BVSPSI). As teses e
dissertações foram buscadas no Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de nível Superior (CAPES), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (IBICT) e INDEX PSI TESES. O material foi selecionado a partir dos descritores:
“TDAH”, “TDAH e avaliação”, “TDAH e tratamento” e “TDAH e intervenção”. Foram
considerados 175 artigos que correspondiam aos objetivos da pesquisa. Os resultados indicam
que o número de trabalhos aumentou, de forma progressiva, ao longo dos últimos anos, sendo
as regiões Sudeste e Sul as que concentram o maior número de publicações. Os achados
também indicam que a área Médica domina as publicações sobre o tema. Outro dado
interessante é que a temática na qual se concentra a maior parte dos estudos envolve avaliação
e/ou diagnóstico, sendo que o público de maior preferência nos estudos do TDAH é o infantil.
Em função do exposto, sugere-se que possam ser ampliados os estudos em relação ao público
adulto, às famílias, aos professores, sobretudo no sentido de identificar estratégias
educacionais e medidas terapêuticas e pedagógicas para melhor manejo do transtorno nos
diversos contextos.
Palavras-chave: TDAH. Avaliação. Diagnóstico. Tratamento. Criança. Adolescente. Adulto.
5
1 INTRODUÇÃO
“Tenho andado distraído, impaciente e indeciso e ainda estou confuso,
só que agora é diferente: sou tão tranquilo e tão contente [...]; me fiz em mil pedaços pra
você juntar e queria sempre achar explicação pro que eu sentia [...]; palavras repetidas, mas
quais são as palavras que nunca são ditas?”
(Quase Sem Querer, Legião Urbana)
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um dos distúrbios
infantis mais estudados nos últimos anos e tem atraído a dedicação de profissionais da saúde
de diversas áreas, de professores, de pais e da população em geral (SENA; SOUZA, 2010). O
crescente interesse pelo tema, no Brasil (PEREIRA, 2009), traz consigo a necessidade de
sistematizar a produção científica na área, buscando entender os objetivos, as principais
temáticas, dentre outras questões que este trabalho procura responder. Por isso, realizar uma
revisão sistemática da literatura nacional publicada nos últimos onze anos, antes de ser uma
contribuição definitiva, objetiva apresentar um panorama das diversas possibilidades e
necessidades de estudo que a própria complexidade do diagnóstico sugere.
2 RAÍZES HISTÓRICAS E CONCEITUAÇÃO
As primeiras referências aos sintomas de hiperatividade e desatenção são encontradas
na metade do século XIX (ROHDE; HALPERN, 2004) e são atribuídas ao médico e escritor
alemão Heinrich Hoffmann. Em 1845, Hoffmann escreveu o livro Der Struwwelpeter (o
menino desleixado), baseado no comportamento de seu filho de três anos, Carl Philipp, que,
supostamente, teria comportamento hiperativo (MAIA, 2009).
6
Em 1902, o pediatra George F. Still propõe o tema da Lesão Neurológica Perinatal, ao
observar o temperamento violento, a inquietação e a dificuldade em manter a atenção em um
grupo de crianças. Still atribuiu a causa de tais sintomas à herança biológica ou problemas no
parto e não mais a questões de “má-criação” ou mesmo de perversidade das crianças. Nesse
mesmo período, muitas nomenclaturas foram utilizadas para descrever o transtorno, tais
como: “encefalite letárgica”, “dano cerebral mínimo”, “disfunção cerebral mínima”,
“hipercinesia” e “doença do déficit de atenção” (DDA) (BRZOZOWSKI, 2009). Contudo, a
ideia de Still perdurou praticamente até as décadas de 1930 e 1940. Posteriormente, o TDAH
teve como hipótese etiológica tanto questões orgânicas, quanto ambientais, principalmente
devido à pandemia de influenza, ocorrida após a Primeira Guerra Mundial, e à epidemia de
encefalite letárgica, que ocorrera como uma das sequelas da guerra. Frequentemente, as
crianças que sobreviviam à epidemia desenvolviam um grave transtorno de conduta associado
à hiperatividade (WEISS, 1995).
Nas décadas de 1930 e 1940, foram descobertos medicamentos que reduziram os
problemas de inquietação, de hiperatividade e comportamentais em crianças. Assim, Strauss,
em 1947, considerou que já havia evidências suficientes para a hipótese orgânica referente ao
quadro sintomatológico de hiperatividade, distração, impulsividade, perversidade e danos
cognitivos observados em crianças. Por isso, o quadro passou a ser diagnosticado como Dano
Cerebral (WEISS, 1995; BRZOZOWSKI, F.S.; BRZOZOWISKI, L.A.; CAPONI, 2010), e,
portanto, essa condição clínica foi denominada Lesão Cerebral Mínima (ROHDE;
HALPERN, 2004).
Em 1950, descobriu-se que o portador de TDAH apresentava apenas sinais
neurológicos ambíguos e alguns sintomas funcionais como hiperatividade, déficit percepto-
motor, labilidade emocional, déficit de memória, distúrbios de aprendizagem. Descobriu-se,
também, que esses sintomas se relacionavam mais às disfunções em vias nervosas do que
propriamente a uma lesão estrutural específica. Por isso, o transtorno começou a ser chamado
de Disfunção Cerebral Mínima (DCM) (ROHDE et al., 2000, 2004), sendo esta nomenclatura
utilizada na primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
(APA, 1952). Devido ao pouco valor descritivo e à falta de evidências neurológicas, levou ao
seu declínio e passou a ser substituído por denominações mais específicas associadas,
principalmente, a transtornos cognitivos, comportamentais e de aprendizagem com critérios
mais observáveis (ROHDE et al., 2004). Nesse contexto, com a segunda edição do DSM
7
(APA, 1968), foram reconhecidos os problemas relacionados com a atenção, tais como reação
hipercinética na infância e na adolescência, fato que influenciou na nomenclatura do
transtorno, que passou a ser denominada “Reação Hipercinática da Infância”.
O DSM III (APA, 1980) foi uma resposta à crise do saber psiquiátrico em relação aos
transtornos mentais, buscando construir um sistema diagnóstico baseado em evidências
científicas neutras compatíveis com diversas teorias. O manual apoiava-se na psiquiatria
biológica de Kraeplin e na pesquisa epidemiológica, estatística, psicotécnica e experimental
da época (CALIMAN, 2009). Foi nessa esteira que surgiu a nomenclatura Transtorno de
Déficit de Atenção (TDA) com dois subtipos: TDA com ou sem Hiperatividade. Na década de
80, a comunidade científica viu ampliado o número de pesquisas que envolviam “o cérebro do
TDAH”, sobretudo no campo da neuroimagem, com técnicas de imagem estrutural e
funcional que analisavam a atividade cerebral durante a realização de determinadas tarefas
(CALIMAN, 2009). Porém, foi na década de 90 que o mundo presenciou uma explosão
publicitária sobre o “cenário TDAH” (CALIMAN, 2008). A partir dessa época, o
Metilfenidato passou a ser medicamento mais reconhecido e utilizado no tratamento do
transtorno. O TDAH, considerado até então um diagnóstico da infância, passou a ser visto
como uma desordem que tem seu início na infância e na adolescência, podendo continuar na
vida adulta (FREIRE; PONDÉ, 2005), sendo que o interesse por estudá-lo em relação aos
adultos aumentou consideravelmente (DIAS; SEGENREICH; COUTINHO, 2007).
Com a quarta publicação do DSM (DSM-IV), em 1994, o transtorno foi
definitivamente legitimado e passou a ser denominado Transtorno de Déficit de
Atenção/Hipertaividade (TDAH). Os critérios para o diagnóstico mudaram em favor de um
modelo que incorporou tanto os sintomas que envolvem a falta de atenção quanto a
hiperatividade/impulsividade (BRZOZOWSKI; CAPONI, 2009).
Os modernos sistemas classificatórios utilizados em Psiquiatria, CID-10 e DSM-IV,
embora utilizem nomenclaturas diferentes, oferecem diretrizes semelhantes para a
compreensão do transtorno, possibilitando uma conceituação, conforme a literatura recente,
como Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH): um distúrbio
neuropsicológico (COUTINHO et al., 2007), do neurodesenvolvimento (VASCONCELOS et
al., 2003), neurocomportamental (FONTANA et al., 2007) ou mesmo neuropsiquiátrico
8
(FEIRE; PONDÉ, 2005), associado ao comportamento funcional da vida acadêmica,
profissional e relacional (COUTINHO et al., 2007).
3 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
O diagnóstico do TDAH é fundamentalmente clínico (ROHDE; KETZER, 1997) e
baseia-se na tríade de sintomas: desatenção, hiperatividade e impulsividade, que devem estar
presentes em ao menos dois ambientes diferentes, por exemplo: escola e família (APA, 2003;
RODHE et al., 2000; VASCONCELOS et al., 2003). O TDAH subdivide-se em três subtipos:
com predomínio de sintomas de desatenção; com predomínio de sintomas de
hiperatividade/impulsividade; e do tipo combinado (APA, 2003).
A desatenção, segundo Silva (2003), é a condição sem a qual não é possível o
diagnóstico de TDAH. Nesse sentido, uma pessoa pode ter déficit de atenção, mas apresentar
ou não hiperatividade, porém, um indivíduo hiperativo terá forte tendência à dispersão. Para
efeitos diagnósticos a desatenção pode ser identificada pelos seguintes sintomas: dificuldade
de prestar atenção a detalhes ou errar, por descuido, em atividades escolares e de trabalho;
dificuldade para manter a atenção em tarefas ou mesmo atividades lúdicas; parecer não
escutar quando lhe dirigem a palavra; não seguir instruções e não terminar tarefas escolares,
domésticas ou deveres profissionais; dificuldade de organizar tarefas e atividades; evitar ou
relutar em envolver-se em tarefas que exigem esforço mental constante; perder coisas
necessárias para tarefas ou atividades; distrair-se facilmente por estímulos alheios à tarefa que
está desenvolvendo e apresentar esquecimentos em atividades diárias (APA, 2003).
Os sintomas que caracterizam a hiperatividade e que vêm a ser observados, segundo o
DSM-IV-TR (APA, 2003), são: agitar as mãos ou os pés ou se mexer constantemente na
cadeira; abandonar a cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que
permaneça sentado; correr ou escalar em demasia, em situações nas quais isso é inapropriado;
dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer; estar
frequentemente “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo vapor”; falar em
demasia.
9
A Impulsividade pode ser reconhecida pelos seguintes sintomas: frequentemente dar
respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas; com frequência, ter
dificuldade de esperar sua vez; e, frequentemente, interromper ou se meter em assuntos dos
outros (APA, 2003).
4 TRATAMENTO
O TDAH é um transtorno complexo que afeta cada área do desempenho (STUBBE,
2008). Por isso, seu tratamento envolve uma abordagem múltipla, englobando intervenções
psicossociais e psicofarmacológicas (ROHDE et al., 2000; ROHDE; KETZER, 1997).
Compreende-se, então, a importância da orientação da família, da escola; de intervenções
psicoterápicas e pedagógicas, ações concomitantes ao uso de medicamentos (ARAÚJO,
2002). Por se tratar de um transtorno neurológico, a literatura aponta para o apoio
psicofarmacológico como o mais eficaz, porque ajuda a controlar a hiperatividade e os
transtornos da atenção (CONDEMARÍN; GOROSTEGUI; MILILIC, 2006).
Embora o TDAH, atualmente, não tenha cura (CONDEMARÍN; GOROSTEGUI;
MILILIC, 2006; BROWN, 2007), existem tratamentos medicamentosos que têm demonstrado
segurança e eficiência no alívio dos sintomas em 80% a 90% das crianças, adolescentes e
adultos portadores do transtorno (BROWN, 2007). Atualmente, os psicoestimulantes são os
medicamentos de primeira escolha para o tratamento (CONDEMARÍN; GOROSTEGUI;
MILILIC, 2006).
O uso de estimulantes aparece como marco histórico na psicofarmacologia
principalmente infantil (ROHDE et al., 2003). Charles Bradley, em 1937, foi o primeiro a
descrever os efeitos terapêuticos de estimulantes, como o Benzedrina, em crianças com
alterações no comportamento (WEISS, 1995; ROHDE et al., 2003) que, após o uso do
medicamento, apresentaram notável melhora no desempenho escolar e comportamento. Com
essa descoberta, os estimulantes tornaram-se os psicofármacos mais usados para o transtorno
e também mais estudados na infância (ROHDE et al., 2003). A ação desses medicamentos se
dá por meio do mecanismo de liberação da dopamina e da norepinefrina, aumentando sua
concentração no espaço sináptico e bloqueando a receptação desses neurotransmissores,
10
diminuindo, assim, as consequências negativas emocionais, acadêmicas e sociais dos
diagnosticados com o transtorno (ARAÚJO, 2002).
São três os estimulantes que, comprovadamente, têm resultados terapêuticos positivos
para o TDAH e que estão em uso, atualmente: Metilfenidato, Dextroanfetamina e Pemolina
(WEISS, 1995). No mercado brasileiro, o único estimulante encontrado é o Metilfenidato
(conhecido com o nome comercial de RITALINA) e a dose terapêutica normalmente se situa
entre 20mg/dia (0,3 mg/kg/dia a 1mg/kg/dia). Como é curta a meia-vida do Metilfenidato,
geralmente utiliza-se o esquema de duas doses por dia, uma de manhã e outra ao meio-dia
(ROHDE et al., 2000, 2003). Além dos estimulantes, vários antidepressivos têm sido usados
como segunda opção para o tratamento do TDAH, como é o caso da Atomoxetina
(STRATERA) (STUBBE, 2008).
Os tratamentos psicoterápicos não são considerados de primeira linha para o TDAH.
Porém, como já foi afirmado, o melhor tratamento envolve uma abordagem múltipla,
englobando intervenções psicossociais e psicofarmacológicas (ROHDE et al., 2000; ROHDE;
KETZER, 1997). As intervenções psicossociais e psicoeducacionais têm importância
fundamental no sentido de fazer conhecer ao paciente a sua condição, reconhecer os sintomas,
interpretar os danos causados pelos mesmos, ajudar na melhora do empenho cognitivo e
comportamental em diversas situações e contextos mais prejudicados pelos sintomas
(CORDIOLI, 2008; GREVET; ABREU; SHANSIS, 2003).
Após a avaliação diagnóstica, é importante a elaboração de um plano de tratamento
que deve considerar os sintomas e seus prejuízos. Além disso, devem ser consideradas as
comorbidades concomitantes ao transtorno, a motivação do paciente e a disponibilidade e
empenho familiar, pois muitos pais têm dificuldades em se envolver no tratamento
(CORDIOLI, 2008; JOU et al., 2010).
A literatura indica que a Terapia Cognitivo-Comportamental é que propicia maior
eficácia no tratamento dos sintomas centrais do TDAH (ROHDE; HALPERN, 2004). Porém,
ressalva Cordioli (2008), mesmo que se trabalhe com um modelo (TCC) estruturado e focado
no problema, a flexibilidade é fundamental, pois o modelo psicoterápico deve ser ajustado
segundo a realidade do paciente e de sua família. Em caso de famílias disfuncionais, por
exemplo, como aponta o mesmo autor, convém iniciar o tratamento por uma abordagem
sistêmica.
11
Embora o tratamento psicoterápico seja importante para o TDAH, muitas abordagens
teóricas da Psicologia concentram-se em tecer críticas e questionar o diagnóstico. Segundo
Mattos (2011, 2012), tais críticas não levam em conta as bases neurológicas e genéticas do
TDAH, carecem de comprovação científica e baseiam-se numa suposta ameaça que as
Neurociências opõem aos modelos das Ciências Sociais. Tal postura contribuiu para a difusão
de uma ideia errônea de que o psicólogo não está apto para tratar terapeuticamente os
transtornos neurobiológicos. O mesmo autor considera que tanto o determinismo biológico
quanto a Engenharia Social não podem pautar os profissionais de saúde.
5 OS ESTUDOS EM TDAH NO BRASIL
Os campos de estudo que envolvem o TDAH são diversos (SENA; SOUZA, 2008),
principalmente devido à sua complexidade, bem como ao seu impacto psicossocial, familiar e
educacional (ROHDE et al., 2000; MORAES; BARBIRATO; ANDRADE, 2007). Tais
fatores fazem ampliar o interesse acerca desta condição clínica no Brasil, país em que a
prevalência do transtorno em crianças em idade escolar, em sua maioria, está estimada em 3%
e 6% (FREIRE; PONDÉ, 2005). Em função disso, estão emergindo cada vez mais estudos
nacionais dedicados a investigar o tema (SENA; SOUZA, 2008).
No que diz respeito às revisões da literatura em nosso contexto, a maior parte está
relacionada a algum foco específico como: histórico, prevalência, etiologia, quadro clínico,
comorbidades, transtornos invasivos do desenvolvimento, diagnóstico, evolução e tratamento
(ROMAN; ROHDE; HUTZ, 2002; SEGENREICH; MATTOS, 2004; LOPES;
NASCIMENTO; BANDEIRA, 2005; COSTA; MAIA FILHO, 2009; SANTOS;
VASCONCELOS, 2010). No entanto, tais revisões tendem a ser pouco abrangentes.
Destaca-se que esta pesquisa não encontrou revisões sistemáticas da literatura a
respeito dos estudos em TDAH, no sentido de demonstrar um panorama geral das tendências
dos pesquisadores, sobretudo nos últimos anos. Nesse sentido, justificam-se os esforços desta
revisão sistemática, que abre caminhos para novas e necessárias pesquisas a respeito do
TDAH.
12
6 OBJETIVOS
O presente estudo tem como objetivo exibir um panorama sobre a produção científica
nacional no período de janeiro de 2001 a março de 2012 sobre o Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade (TDAH). Objetivos específicos: a) Verificar o desenvolvimento da
produção científica voltada ao TDAH entre o período de janeiro de 2001 a março de 2012; b)
Investigar quais os conteúdos temáticos de maior interesse dos pesquisadores sobre o TDAH
e se estes objetivam estudar mais as questões de diagnóstico ou para as intervenções; c)
Analisar se as intervenções apresentadas no estudo voltam-se para a promoção de saúde ou de
tratamento da patologia; d) identificar o perfil metodológico das publicações referentes ao
tema; e) investigar qual é a fase do desenvolvimento que os estudos têm como alvo.
7 METODOLOGIA
Realizou-se uma revisão sistemática da literatura nacional referente a artigos, teses e
dissertações publicadas nos últimos 11 anos, período correspondente a janeiro de 2001 e
março de 2012 nas seguintes bases de dados eletrônicos: SCIELO, LILACS, PEPSIC Portal
Nacional BVS Brasil em Saúde, Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (CAPES) e INDEX PSI Revista Técnico-Científicas (BVSPSI). As teses e
dissertações foram buscadas no Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (IBICT) e INDEX PSI TESES. O material foi selecionado a partir dos descritores:
“TDAH”, TDAH E AVALIAÇÃO”, “TDAH E TRATAMENTO” e “TDAH E
INTERVENÇÃO”. Foram considerados 175 artigos que correspondiam aos objetivos da
pesquisa.
Em um primeiro momento, foram considerados todos os trabalhos da literatura
nacional publicados no período estabelecido para a pesquisa que tinham em seu título o termo
TDAH. A partir de uma leitura atenta aos objetivos de pesquisa dos trabalhos selecionados,
realizou-se uma nova seleção e passou-se a incluir apenas os trabalhos que tinham como
13
primeiro objetivo o estudo do TDAH. Por isso, foram excluídos aqueles que tratavam de
outros transtornos (como é o caso das comorbidades), mesmo se associados ao TDAH. Foram
excluídas também teses que, até março de 2012, ainda não tinham sido concluídas e artigos
que descreviam experimentos com não humanos.
8 PROCEDIMENTOS
A pesquisa dos artigos foi realizada entre o período de agosto de 2011 a março de
2012. Foi utilizado o programa Microsoft Excel para organizar os artigos em planilha e
categorizá-los por ano de publicação, categorias temáticas, perfil metodológico, fase do
desenvolvimento estudada, área científica, região da publicação. As análises foram feitas a
partir dos títulos dos trabalhos e leitura atenta do resumo e objetivos dos mesmos. Quando
necessário, os dados foram buscados também no corpo do trabalho.
As categorias de cada sessão foram estabelecidas previamente, buscando encontrá-las
nos artigos analisados. Os trabalhos que não corresponderam ao período indicado foram
excluídos, assim como aqueles que não tinham em seu título, resumo ou objetivos, os termos
“TDAH” ou “hiperatividade” e “atenção” (esses últimos importantes por se tratarem da
sintomatologia clássica do transtorno em estudo). Foram excluídas também resenhas de
livros, teses que ainda não tinham sido concluídas até março de 2012, pesquisas que não eram
voltadas ao estudo em humanos e aqueles trabalhos que, mesmo mencionando o TDAH,
tinham como primeiro objetivo a compreensão de outro transtorno, como é o caso das
comorbidades. Por isso, foram incluídos apenas os trabalhos que, após leitura atenta dos
objetivos, condiziam com os objetivos da nossa pesquisa.
Os trabalhos analisados foram divididos por ano de publicação, a partir de 2001 até
março de 2012, na intenção de facilitar ao leitor uma observação do número de publicações
sobre o tema e a evolução a cada ano no período estabelecido. Para demonstrar as tendências
quanto ao interesse temático sobre o TDAH, os trabalhos foram classificados por categorias,
conforme os seus títulos e em seus resumos e objetivos, quando se fez necessário. As
categorias que foram inicialmente criadas, a partir dos dados adquiridos, foram:
sintomatologia, orientação às a) famílias, b) escola ou c) profissionais da saúde,
14
epidemiologia, etiologia, psicopedagogia, prevalência, contexto familiar, contexto escolar,
intervenção psicoterápica, tratamento medicamentoso, diagnóstico, avaliação, comorbidade,
reflexão crítica ao diagnóstico, aspectos gerais e outros. Observou-se que foram muito
variadas as temáticas encontradas, não contribuindo para uma leitura clara em termos
gráficos. Assim, foram criadas outras categorias de classificação mais amplas:
avaliação/diagnóstico, comorbidade, reflexão crítica ao diagnóstico, intervenções/tratamento,
causas/prevalências, outros. As mesmas categorias foram utilizadas para investigar em quais
temas a área Psicologia tem publicações e qual é o público de preferência como alvo de seus
estudos.
Quando um trabalho dedicava-se a duas ou mais questões simultaneamente, optou-se
em considerar cada questão em separado, para obter uma leitura mais real dos dados. Por
exemplo, se algum artigo tinha por objetivo estudar tanto aspectos de avaliação como de
diagnóstico, criança/adolescente, considerou-se um artigo para cada tema. Assim, justifica-se
a diferença no número de artigos em determinada categoria com o total de estudos analisados.
No que se refere ao perfil metodológico, o objetivo foi de apresentar as pesquisas
empíricas e teóricas existentes no período em questão, conforme sua explicitação no resumo.
Quando esta não era clara, recorreu-se ao corpo do texto. Foi considerada, ainda, a fase do
desenvolvimento subdividida em: crianças, adolescentes, crianças e adolescentes, adultos e
fase indefinida. Após a coleta de dados nessa categoria, o número de artigos que abordava
simultaneamente crianças e adolescentes foi somado tanto ao subitem só crianças quanto ao
subitem só adolescentes, com a intenção de ter uma leitura real do número de artigos para
cada uma dessas fases do desenvolvimento. Dessa forma, justifica-se o número maior de 175
artigos analisados nessa categoria. Com o objetivo de analisar a produção científica dos
últimos 11 anos por região para observar onde se concentra a maior produção sobre o tema e
em qual área científica, foram criadas as categorias região de publicação e área de
publicação.
15
9 RESULTADOS
Após a coleta de dados dos cento e setenta cinco estudos analisados, apresentam-se os
resultados obtidos, considerando os objetivos propostos deste trabalho. Na figura 1
apresentamos a distribuição da produção científica nos últimos onze anos. Verificou-se que o
número de trabalhos aumentou nos últimos cinco anos e que o maior volume dos trabalhos
publicados na área concentra-se entre os anos de 2006 e 2010. O crescimento foi praticamente
progressivo, marcando seu início em 2004, com 11 publicações, atingindo seu pico no ano de
2007 (27 publicações); demonstrando uma pequena queda em 2008 (20 publicações),
voltando a crescer em 2009 (25 publicações) e atingindo novamente seu pico máximo em
2010. Verificou-se ainda que, no ano de 2011, o número de publicações reduziu
consideravelmente (somando um total de 11 publicações). Nos primeiros cinco anos do
período delimitado para o estudo, o número de trabalhos encontrados na área é pequeno,
sendo que a menor quantidade (3 trabalhos) refere-se ao ano de 2002. Não foram encontradas
publicações nacionais, relacionadas aos objetivos do estudo, referentes ao ano de 2012 até o
mês de março.
Figura 1 - Distribuição da produção científica nos últimos onze anos
Fonte: Elaborada pelo autor.
16
Conforme a figura 2 verificou-se que a Região Sudeste do país concentra a maior parte
das publicações (54%), seguida pela Região Sul, somando com 35%. A região Centro-Oeste é
responsável por 6% dos trabalhos encontrados, a Nordeste soma 3% e a menor parte do
número de publicações é da Região Norte, com apenas 2%.
Figura 2 - Região de publicação
Fonte: Elaborada pelo autor.
Conforme a figura 3, quanto ao perfil metodológico, a maior parte das publicações
refere-se a pesquisas empíricas (62%), seguidas de estudos teóricos (38%).
17
Figura 3 - Perfil metodológico
Fonte: Elaborada pelo autor.
Na figura 4, pode-se perceber qual é o público de interesse dos pesquisadores no
período delimitado para o trabalho. No topo do interesse pelo estudo do TDAH está a fase
infantil do desenvolvimento, que representa 45% dos trabalhos publicados, seguido pelo
público adolescente, que totaliza 17% e pelo público adulto, com 15%. Aqueles cujo público-
alvo não foi definido representam 14% do total dos trabalhos, sendo que apenas 3% das
publicações analisadas são voltados aos professores e 6% às famílias do portador do TDAH.
Figura 4 - Público-alvo dos estudos
Fonte: Elaborada pelo autor.
18
Na figura 5, identificam-se as categorias temáticas abordadas nas publicações.
Observa-se que o maior número dos trabalhos é dedicado à categoria avaliação/diagnóstico
(26%), seguida das questões de intervenção/tratamento (tratamento medicamentoso,
intervenção psicoterápica e práticas pedagógicas), que totaliza 22%, e pelos trabalhos
relacionados à causa ou prevalência do transtorno, que representam 13%. Aqueles dedicados à
comorbidade, ou mesmo a uma reflexão crítica sobre o diagnóstico, ambos totalizam 11%.
Figura 5 - Categoria temática
Fonte: Elaborada pelo autor.
Quanto à categoria Intervenções/tratamento, a figura 6 demonstra que a maioria
absoluta dos trabalhos descrevem questões voltadas ao tratamento medicamentoso (55%),
seguida por práticas pedagógicas (31%). As intervenções psicoterápicas são alvo de 14% dos
trabalhos analisados.
19
Figura 6 - Intervenção/tratamento
Fonte: Elaborada pelo autor.
A figura 7 informa a área científica dos trabalhos publicados, demonstrando que a
maior parte se refere à área médica (47%), sendo que destes 33% são da área psiquiátrica.
35% correspondem à área da Psicologia. A área da Educação totaliza 9% dos trabalhos
analisados.
Figura 7 - Área de publicação
Fonte: Elaborada pelo autor.
20
Conforme a figura 8, pode-se observar as temáticas de interesse dos pesquisadores da
área psicologia. O maior número dos trabalhos preocupa-se com a avaliação e o diagnóstico
(27%). Ao mesmo tempo, há um número considerável de trabalhos voltados para a discussão
crítica sobre o diagnóstico (22%). Observa-se, ainda, que 13% das pesquisas são voltadas às
intervenções (psicoterápicas e práticas pedagógicas), enquanto os estudos voltados ao tema da
comorbidade totalizam 12%, os dedicados ao contexto escolar 6% e os ligados ao contexto
familiar 4%.
Figura 8 - Categoria temática da Psicologia
Fonte: Elaborada pelo autor.
Na figura 9, pode-se observar o público-alvo da área da Psicologia. A maior parte dos
trabalhos é destinada às crianças, com 51%. Aqueles destinados aos professores somam 10%,
seguido dos adolescentes e famílias, ambos com 9%. O público adulto é contemplado em 7%
dos estudos. As pesquisas sobre TDAH sem público-alvo não identificado somam 14%.
21
Figura 9 - Público-alvo da área Psicologia
Fonte: Elaborada pelo autor.
10 DISCUSSÃO
Este trabalho teve por objetivo exibir um panorama sobre as publicações realizadas no
Brasil, no período de janeiro de 2001 a março de 2012, sobre o Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade (TDAH).
Os dados obtidos na revisão sistemática acompanham a literatura atual quando afirma
que o TDAH tem sido descrito extensivamente nos últimos anos (ANTONY; RIBEIRO,
2004). Esses resultados podem indicar que o interesse pelo estudo do TDAH, nas últimas
décadas, tenha estreita relação com uma imensa quantidade de publicações a respeito do
diagnóstico e do medicamento (Metilfenidato), cuja produção cresceu 485% entre os anos de
22
2002 e 2006 (ITABORAHY, 2009). Essa ampliação da produção científica é de suma
importância, sobretudo devido à popularização de informações sobre este diagnóstico junto à
população em geral, sendo estas nem sempre são tão claras e fidedignas (PEREIRA, 2009;
GRAEF; VAZ, 2008).
A diminuição de trabalhos em torno do TDAH, no ano de 2011, pode estar relacionada
ao fato de que parte dos autores referenciais sobre o tema tenha publicado mais em revistas
internacionais nesse ano, como é o caso de Luiz Augusto Rohde: doze publicações; Eurípedes
Constantino Miguel Filho: quatorze publicações; e Paulo Mattos: quatro publicações (cf.
ROHDE, 2012; MIGUEL FILHO, 2012; MATTOS, 2012). Tais publicações permitem uma
maior visibilidade da produção científica nacional, que passa a ser reconhecida e
compartilhada internacionalmente (SERRA; FERREIRA; FIATES, 2008). Por outro lado, a
publicação em revistas internacionais limita o acesso da população brasileira ao material
científico relacionado ao TDAH, visto que há evidente limitação desta no conhecimento de
línguas estrangeiras (MUGNAINI, 2006).
Com relação à distribuição da produção por região, constatou-se que a região Sudeste
concentra a maior parte dos trabalhos, representando 54%, seguida pela região Sul, com 35%.
Provavelmente, tais dados estejam relacionados ao fato de que a maior parte da produção
científica na área é realizada nos seguintes centros acadêmicos: USP, UFRJ e UFRGS,
localizados nas regiões Sul e Sudeste do país (cf. MENDES et al., 2010).
Esta pesquisa demostrou, ainda, que o perfil metodológico predominante nos estudos
sobre TDAH é empírico (62%), sendo que os trabalhos teóricos totalizam 38%. Esse dado
justifica a importância desta revisão sistemática, visto que não foram encontrados trabalhos
com o objetivo de revisar sistematicamente a produção científica nacional sobre o tema entre
o período do ano de janeiro de 2001 a março de 2012. A escolha pela pesquisa empírica como
metodologia de estudo sobre o TDAH pode ser explicada pelos seguintes fatores: 1) Por se
tratar de um transtorno fundamentalmente clínico (ROHDE; KETZER, 1997) cuja avaliação
diagnóstica envolve, necessariamente, a coleta de dados a partir de diversas fontes: pais,
crianças e escola (ROHDE et al., 2000); e 2) A disparidade na prevalência do transtorno
obtida nos diversos estudos realizados no Brasil. Sena e Souza (2008), por exemplo, buscando
responder aos desafios teóricos e metodológicos na pesquisa psicológica sobre o TDAH,
apontam para uma disparidade na prevalência do transtorno que vai de 5% (POETA; ROSA,
23
2004) a 17% (VASCONCELOS et al., 2003). É possível que essa disparidade leve os
pesquisadores a buscar respostas para os resultados e o aprimoramento dos métodos de
pesquisa.
O público infantil é o principal alvo de interesse nos estudos do TDAH. Esta revisão
mostrou que 45% das pesquisas direcionam-se para essa população. Em segundo lugar está o
público adolescente, que totaliza 17% dos estudos. Embora o TDAH em adultos tenha sido
reconhecido oficialmente ainda na década de 1980 (DIAS et al., 2007; CALIMAN, 2008), se
comparado à população infantil e adolescente, o interesse pelo tema do TDAH relacionado ao
adulto é reduzido, representando apenas 15% dos trabalhos. Também a área da Psicologia
demonstra essa tendência, dedicando 51% de sua produção científica sobre o tema à infância
(cf. Figura 9).
O fato de haver poucos estudos voltados à população adulta pode ser explicado pela
dificuldade de realizar o diagnóstico de TDAH nesse público, devido a fatores como: a) a
complexidade do transtorno (ANDRADE; SHEUER, 2004), sobretudo pela alta prevalência
de comorbidades psiquiátricas (SOUZA et al., 2007); b) as variações dos sintomas
característicos do transtorno no adulto (BARBOSA, 2002); c) o fato de a maior parte do
conhecimento sobre o TDAH em adultos basear-se em achados de estudos com populações de
crianças e adolescentes (DIAS et al., 2007); d) o critério de idade de início dos sintomas,
devendo ter seu início antes dos sete anos (Critério B), sendo que, no caso de adultos, é difícil
o estabelecimento da idade em que os sintomas começaram, e, inclusive, na prática clínica, há
indivíduos com início mais tardio dos sintomas (GREVET; ABREU; SHANSIS, 2003).
É importante que haja mais estudos voltados para a população adulta, pois, existem
evidências de que 60% a 70% dos indivíduos diagnosticados como portadores do transtorno
na infância ou adolescência continuam apresentando sintomas significativos na vida adulta
(MATTOS et al., 2006), sobretudo no comportamento funcional, bem como na vida
acadêmica, profissional e afetiva (ROHDE et al., 2003; CALIMAN, 2008; COUTINHO et al.,
2007; DESIDÉRIO; MIYAZAKI, 2007; DIAS et al., 2007; FREIRE; PONDÉ, 2005). Estudos
futuros, voltados ao público adulto, podem contribuir em muito, sobretudo para uma melhor
qualidade de vida dos portadores do TDAH (MATTOS; COUTINHO, 2007).
Segundo esta revisão, apenas 6% dos trabalhos analisados refere-se às famílias e 3%
aos professores. Conforme Rohde et al. (2003), o diagnóstico de TDAH baseia-se nos
24
sintomas desatenção, hiperatividade e impulsividade que devem estar presentes em ao menos
dois ambientes diferentes, por exemplo: escola, família e/ou trabalho. É necessário ampliar os
estudos sobre o TDAH também para outros públicos, tais como a família e os professores dos
portadores do transtorno (CARREIRO et al., 2007). Dentre os principais motivos que
justificam essa demanda pode-se apontar que: a) a estrutura e o funcionamento familiar
influenciam no surgimento de sintomas e a percepção dos mesmos (ANDREOLI, 2008); b) as
dificuldades na educação dos filhos portadores de TDAH, no sentido de que as crianças com
esse diagnóstico tendem a ser menos obedientes e a demandar maior cuidado e atenção dos
pais (BELLÉ, 2009). Nesse sentido, é importante ajudar as famílias a identificar estratégias
educativas eficazes na orientação e educação dos filhos (KUNRATH; WAGNER; JOU,
2006); c) no processo de avaliação e diagnóstico das crianças, os pais têm importância
fundamental (ROHDE et al., 2000); d) o apoio familiar e social tem impacto positivo sobre o
manejo dos problemas associados ao TDAH (SILVA, 2003); e) muitos dos sintomas do
TDAH são percebidos pelos professores, que são, muitas vezes, a primeira fonte de
informação e, na maioria dos casos, são eles próprios aqueles que solicitam uma avaliação
profissional de crianças e adolescentes em idade escolar (JOU et al., 2010).
A categoria temática de maior interesse dos pesquisadores em TDAH é a avaliação
e/ou diagnóstico (26%). Sabe-se que o TDAH é um diagnóstico clínico (ANDRADE;
SHEUER, 2004; AMARAL, 2009; BRZOZOWSKI; CAPONI, 2009) que, se não for
identificado e tratado precocemente, pode trazer prejuízos tanto para os indivíduos quanto
para suas famílias (BRAGA; HUA; KUNZLER, 2009). É possível que o grande número de
estudos voltados à avaliação e/ou diagnóstico do TDAH se deva ao fato de o correto
diagnóstico ser fundamental para seu tratamento, principalmente porque se trata de um
transtorno com elevada incidência de comorbidades associadas a ele, o que pode confundir o
seu reconhecimento (GRAEFF; VAZ, 2008).
Esta revisão mostrou que 12% dos trabalhos analisados dizem respeito ao TDAH e
suas comorbidades. Conforme a literatura atual, o TDAH tem grande incidência de
comorbidades psiquiátricas (SOUZA et al., 2007; GRAEFF e VAZ, 2008). O percentual de
prevalência pode chegar a 70%, padrão que pode ser observado tanto em adultos como em
crianças (GREVET et al., 2007). Os principais transtornos associados são: Transtorno
Desafiador de Oposição (TDO), Transtorno de Conduta (TC), Abuso de Substâncias,
Transtorno de Tiques (TT), Transtorno de Humor (Depressivo e Bipolar), Transtornos
25
Ansiosos, Transtorno de Aprendizagem e de Linguagem (ROHDE et al., 2003). A grande
incidência de comorbidades demonstra as limitações dos sistemas classificatórios (ZENI,
2011) e a importância da área da Psicologia, sobretudo nas intervenções psicoterápicas, no
sentido de considerar os sintomas indiretos relacionados ao TDAH e porque há casos em que
os pacientes têm dificuldades quanto à adesão ao tratamento medicamentoso (MESQUITA et
al., 2009).
Conforme os resultados da presente revisão, o interesse pela etiologia é pequeno
(apenas 3%). Tal resultado insere-se a questões genéticas. A genética é uma das áreas que
vem crescendo nas discussões em relação ao TDAH. Estudos atuais afirmam que esse
transtorno tem grande heterogeneidade clínica, nesse sentido, sua etiologia ainda precisa ser
melhor esclarecida. Contudo, afirma-se que a etiologia do TDAH é multifatorial (ZENI,
2011). Por isso, além de uma recorrência familiar significativa, fatores genéticos têm
importante contribuição para o desenvolvimento do transtorno (ROMAN; ROHDE; HUTZ,
2002).
A maior parte dos trabalhos da categoria intervenções/tratamento (intervenções
psicoterápicas, práticas pedagógicas e tratamento medicamentoso), diz respeito ao estudo do
uso de medicamentos para o TDAH (55%). Sabe-se que os medicamentos, principalmente os
psicoestimulantes, estão na primeira linha na escolha para o tratamento (CONDEMARÍN;
GOROSTEGUI; MILILIC, 2006). Porém, outras formas de abordagens concomitantes ao
tratamento são eficazes, tais como: o treino de pais em manejo de contingências, aplicação do
manejo de contingências em sala de aula e uma combinação dessas estratégias (DESIDÉRIO;
MIYAZAKI, 2007; GREVET; ABREU; SHANSIS, 2003; JOU et al., 2010). Dentre as
abordagens psicoterápicas mais utilizadas, sobretudo em crianças e adolescentes, estão: a
Terapia Cognitivo-comportamental individual (TCC), a Terapia Cognitivo-comportamental
para famílias, a Terapia de Apoio para pacientes e familiares, o Treinamento comportamental
para familiares, o biofeedback, a biblioterapia e o Treinamento de Habilidades Sociais para
pacientes e familiares (GREVET; ABREU; SHANSIS, 2003). As abordagens
psicoeducacionais objetivam ajudar o paciente a reconhecer os sintomas, a interpretar os
danos e a elaboração de estratégias de convívio com o transtorno (GREVET; ABREU;
SHANSIS, 2003).
26
Quanto à categoria temática e a área científica nota-se que os atuais estudos sobre o
TDAH são provenientes de áreas do conhecimento como Psicologia, Psiquiatria, Genética,
Educação entre outras (SENA; SOUZA, 2008). É considerável o interesse sobre o tema,
sobretudo por parte das áreas médicas (47% das publicações). Desse volume de trabalhos, a
Psiquiatria é responsável por 33%. Esses dados podem estar ligados à própria caracterização
clínica do TDAH (ROHDE; KETZER, 1997; AMARAL, 2009; BRZOZOWSKI; CAPONI,
2009).
No que tange especificamente ao interesse temático da área da Psicologia, há um
número considerável de trabalhos voltados para a discussão crítica sobre o diagnóstico (22%).
Alguns autores, partindo do pressuposto de que o diagnóstico do TDAH pertence ao domínio
médico (ANTONY; RIBEIRO, 2004), acreditam que este pode produzir classificação
(BRZOZOWSKI; CAPONI, 2009), assim, trazem à reflexão a importância de olhar o
transtorno de forma ampliada, no sentido de considerar, além dos aspectos
neurocomportamentais e clínicos, suas implicações subjetivas, o próprio modo de pensar e
agir da criança hiperativa (ANTONY, 2008), o aspecto empírico e social no qual o TDAH foi
constituído (CALIMAN, 2009), como é o caso do excesso de estimulação das crianças na
contemporaneidade (GUSMÃO, 2009).
Percebe-se que esses estudos trazem grande contribuição na abordagem do TDAH.
Porém, é importante que a Psicologia se ocupe sempre mais dos diversos temas que o próprio
transtorno envolve, sobretudo para amenizar o impacto que ele exerce sobre a vida daqueles
que são portadores, propiciando a eles e suas famílias melhor qualidade de vida (MATTOS;
COUTINHO, 2007). Alguns estudos indicam, por exemplo, a importância de que haja
pesquisas voltadas para os familiares que passam por situações de altos níveis de estresse no
acompanhamento e educação de seus filhos com TDAH (DESIDÉRIO; MIYAZAKI, 2007;
BELLÉ et al., 2009). No âmbito educacional é importante que haja ações interdisciplinares
nas quais a Psicologia disponibilize o saber de sua área (CFP, 2010), para maior
conhecimento do TDAH e melhor manejo do problema e de suas consequências para as
crianças e adolescentes escolares. Dentre outros temas, também é importante que se ampliem
os estudos sobre o TDAH e suas comorbidades (SOUZA et al, 2007; GRAEFF; VAZ, 2008;
GREVET et al, 2007; ROHDE et al, 2003; ZENI, 2011), no sentido de a Psicologia
considerar, nos estudos e intervenções psicoterápicas, os sintomas indiretos relacionados ao
TDAH que podem dificultar no processo terapêutico (MESQUITA et al., 2009).
27
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao concluir este trabalho, destacam-se algumas limitações no estudo realizado, tais
como: 1) a pesquisa focar apenas nas publicações nacionais, dificultando um panorama mais
amplo, pois muitos trabalhos sobre o TDAH são publicados internacionalmente, inclusive por
alguns pesquisadores brasileiros referenciais; 2) o número reduzido de categorias investigadas
não possibilitou uma análise mais abrangente sobre as questões do TDAH; 3) foram excluídos
trabalhos sobre outros transtornos associados ao TDAH, o que se constitui como limitação
visto que são muitas as comorbidades e, consequentemente, essa escolha alterou o número de
estudos que poderiam ser analisados; e 4) o número reduzido de palavras-chave pode ter
dificultado o acesso a outros estudos na área.
Apesar dessas limitações, o estudo contribuiu para identificar as múltiplas direções das
pesquisas sobre o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), bem como
alguns fatores que podem ser mais explorados. Identificou-se que a literatura nacional carece
de revisões sistemáticas sobre o TDAH, possibilitando uma visão abrangente sobre o tema e
oportunizando que a população em geral possa se beneficiar desses estudos (MUGNAINI,
2006). Faz-se necessário, também, que a pesquisa sobre o TDAH em relação ao público
adulto possa ser ampliada, visto que há evidências de que sintomas significativos desse
transtorno, diagnosticados ainda na infância ou na adolescência, continuam em 60% a 70% na
vida adulta (MATTOS et al., 2006). Os estudos voltados a esse público podem, sobretudo,
melhorar a qualidade de vida dos portadores de TDAH (MATTOS; COUTINHO, 2007).
Novos estudos voltados às famílias também são importantes (CARREIRO et al.,
2007), principalmente porque sabe-se que a estrutura e o funcionamento familiar exerce
influência significativa sobre os sintomas e a percepção dos mesmos (ANDREOLI, 2008); os
familiares têm dificuldades na identificação de estratégias educativas eficazes no manejo,
cuidado e educação dos filhos (BELLÉ, 2007; KUNRATH; WAGNER; JOU, 2006; SILVA,
2003). Constata-se, ainda, que novas pesquisas voltadas aos professores são de grande valia,
pois, às vezes, são eles a primeira fonte de informação e também os que solicitam uma
avaliação de crianças e adolescentes escolares (JOU et al., 2010). Finalmente, ações e estudos
interdisciplinares devem ser realizados no sentido de a Psicologia disponibilizar o saber de
sua área (CFP, 2010) para maior conhecimento e manejo dos problemas referentes ao TDAH
28
e suas consequências para os portadores e seus familiares. Poucos estudos são voltados ao
fazer da Psicologia nas diversas abordagens terapêuticas. Nesse sentido, faz-se necessário que
os psicoterapeutas também se empenhem em produzir discussões de estudos de casos e de
suas intervenções psicoterápicas enriquecendo a literatura nacional (SHIRE, 2011).
29
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Transtorno de déficit de atenção hiperatividade revisão sistemática da produção científica nacional

  • 1. UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO CURSO DE PSICOLOGIA OSVALDO DE OLIVEIRA TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH): REVISÃO SISTEMÁTICA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA NACIONAL SÃO LEOPOLDO 2012
  • 2. Osvaldo de Oliveira TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE: Revisão sistemática da produção científica nacional Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Psicologia, pelo curso de Psicologia – Habilitação e Formação de Psicólogos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Orientadora: Profa. Ms. Andressa Henke Bellé São Leopoldo 2012
  • 3. Àqueles e àquelas que me possibilitaram uma caminhada de conhecimentos e conquistas durante o curso e me ajudaram de diversas formas: os Pobres Servos da Divina Providência, minha comunidade religiosa, colegas de estudos, professores, em especial Andressa Henke Bellé (orientadora deste Trabalho de Conclusão), familiares... DEDICO ESTE TRABALHO COM GRATIDÃO.
  • 4. O QUE SERÁ (à flor da pele) (Chico Buarque) O que será que me dá Que me bole por dentro, será que me dá Que brota à flor da pele, será que me dá E que me sobe às faces e me faz corar E que me salta aos olhos a me atraiçoar E que me aperta o peito e me faz confessar O que não tem mais jeito de dissimular E que nem é direito ninguém recusar E que me faz mendigo, me faz implorar O que não tem medida, nem nunca terá O que não tem remédio, nem nunca terá O que não tem receita O que será que será Que dá dentro da gente e que não devia Que desacata a gente, que é revelia Que é feito uma aguardente que não sacia Que é feito estar doente de uma folia Que nem dez mandamentos vão conciliar Nem todos os unguentos vão aliviar Nem todos os quebrantos, toda alquimia Que nem todos os santos, será que será O que não tem descanso, nem nunca terá O que não tem cansaço, nem nunca terá O que não tem limite O que será que me dá Que me queima por dentro, será que me dá Que me perturba o sono, será que me dá Que todos os ardores me vêm atiçar Que todos os tremores me vêm agitar E todos os suores me vêm encharcar E todos os meus nervos estão a rogar E todos os meus órgãos estão a clamar E uma aflição medonha me faz suplicar O que não tem vergonha, nem nunca terá O que não tem governo, nem nunca terá O que não tem juízo.
  • 5. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: Revisão sistemática da produção científica nacional Osvaldo de Oliveira RESUMO: O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é uma condição clínica, cuja sintomatologia clássica baseia-se na tríade desatenção, hiperatividade e impulsividade. Os primeiros relatos desses sintomas datam do século XIX, no entanto, somente em 1994 é que a nomenclatura TDAH passou a ser empregada. Nos últimos anos, acompanhou-se uma evolução da produção no Brasil a respeito do tema. No entanto, faltam estudos que sistematizem as publicações nacionais nesta área. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo exibir um panorama sobre produção científica nacional no período de 2001 a março de 2012 sobre o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Para tanto, realizou-se uma revisão sistemática da literatura nacional referente a artigos, teses e dissertações publicadas nos últimos 11 anos, período correspondente a janeiro de 2001 e Março de 2012 nas seguintes bases de dados: SCIELO, LILACS, PEPSIC Portal Nacional BVS Brasil em Saúde, Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e INDEX PSI Revista Técnico-Científicas (BVSPSI). As teses e dissertações foram buscadas no Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (CAPES), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e INDEX PSI TESES. O material foi selecionado a partir dos descritores: “TDAH”, “TDAH e avaliação”, “TDAH e tratamento” e “TDAH e intervenção”. Foram considerados 175 artigos que correspondiam aos objetivos da pesquisa. Os resultados indicam que o número de trabalhos aumentou, de forma progressiva, ao longo dos últimos anos, sendo as regiões Sudeste e Sul as que concentram o maior número de publicações. Os achados também indicam que a área Médica domina as publicações sobre o tema. Outro dado interessante é que a temática na qual se concentra a maior parte dos estudos envolve avaliação e/ou diagnóstico, sendo que o público de maior preferência nos estudos do TDAH é o infantil. Em função do exposto, sugere-se que possam ser ampliados os estudos em relação ao público adulto, às famílias, aos professores, sobretudo no sentido de identificar estratégias educacionais e medidas terapêuticas e pedagógicas para melhor manejo do transtorno nos diversos contextos. Palavras-chave: TDAH. Avaliação. Diagnóstico. Tratamento. Criança. Adolescente. Adulto.
  • 6. 5 1 INTRODUÇÃO “Tenho andado distraído, impaciente e indeciso e ainda estou confuso, só que agora é diferente: sou tão tranquilo e tão contente [...]; me fiz em mil pedaços pra você juntar e queria sempre achar explicação pro que eu sentia [...]; palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?” (Quase Sem Querer, Legião Urbana) O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um dos distúrbios infantis mais estudados nos últimos anos e tem atraído a dedicação de profissionais da saúde de diversas áreas, de professores, de pais e da população em geral (SENA; SOUZA, 2010). O crescente interesse pelo tema, no Brasil (PEREIRA, 2009), traz consigo a necessidade de sistematizar a produção científica na área, buscando entender os objetivos, as principais temáticas, dentre outras questões que este trabalho procura responder. Por isso, realizar uma revisão sistemática da literatura nacional publicada nos últimos onze anos, antes de ser uma contribuição definitiva, objetiva apresentar um panorama das diversas possibilidades e necessidades de estudo que a própria complexidade do diagnóstico sugere. 2 RAÍZES HISTÓRICAS E CONCEITUAÇÃO As primeiras referências aos sintomas de hiperatividade e desatenção são encontradas na metade do século XIX (ROHDE; HALPERN, 2004) e são atribuídas ao médico e escritor alemão Heinrich Hoffmann. Em 1845, Hoffmann escreveu o livro Der Struwwelpeter (o menino desleixado), baseado no comportamento de seu filho de três anos, Carl Philipp, que, supostamente, teria comportamento hiperativo (MAIA, 2009).
  • 7. 6 Em 1902, o pediatra George F. Still propõe o tema da Lesão Neurológica Perinatal, ao observar o temperamento violento, a inquietação e a dificuldade em manter a atenção em um grupo de crianças. Still atribuiu a causa de tais sintomas à herança biológica ou problemas no parto e não mais a questões de “má-criação” ou mesmo de perversidade das crianças. Nesse mesmo período, muitas nomenclaturas foram utilizadas para descrever o transtorno, tais como: “encefalite letárgica”, “dano cerebral mínimo”, “disfunção cerebral mínima”, “hipercinesia” e “doença do déficit de atenção” (DDA) (BRZOZOWSKI, 2009). Contudo, a ideia de Still perdurou praticamente até as décadas de 1930 e 1940. Posteriormente, o TDAH teve como hipótese etiológica tanto questões orgânicas, quanto ambientais, principalmente devido à pandemia de influenza, ocorrida após a Primeira Guerra Mundial, e à epidemia de encefalite letárgica, que ocorrera como uma das sequelas da guerra. Frequentemente, as crianças que sobreviviam à epidemia desenvolviam um grave transtorno de conduta associado à hiperatividade (WEISS, 1995). Nas décadas de 1930 e 1940, foram descobertos medicamentos que reduziram os problemas de inquietação, de hiperatividade e comportamentais em crianças. Assim, Strauss, em 1947, considerou que já havia evidências suficientes para a hipótese orgânica referente ao quadro sintomatológico de hiperatividade, distração, impulsividade, perversidade e danos cognitivos observados em crianças. Por isso, o quadro passou a ser diagnosticado como Dano Cerebral (WEISS, 1995; BRZOZOWSKI, F.S.; BRZOZOWISKI, L.A.; CAPONI, 2010), e, portanto, essa condição clínica foi denominada Lesão Cerebral Mínima (ROHDE; HALPERN, 2004). Em 1950, descobriu-se que o portador de TDAH apresentava apenas sinais neurológicos ambíguos e alguns sintomas funcionais como hiperatividade, déficit percepto- motor, labilidade emocional, déficit de memória, distúrbios de aprendizagem. Descobriu-se, também, que esses sintomas se relacionavam mais às disfunções em vias nervosas do que propriamente a uma lesão estrutural específica. Por isso, o transtorno começou a ser chamado de Disfunção Cerebral Mínima (DCM) (ROHDE et al., 2000, 2004), sendo esta nomenclatura utilizada na primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (APA, 1952). Devido ao pouco valor descritivo e à falta de evidências neurológicas, levou ao seu declínio e passou a ser substituído por denominações mais específicas associadas, principalmente, a transtornos cognitivos, comportamentais e de aprendizagem com critérios mais observáveis (ROHDE et al., 2004). Nesse contexto, com a segunda edição do DSM
  • 8. 7 (APA, 1968), foram reconhecidos os problemas relacionados com a atenção, tais como reação hipercinética na infância e na adolescência, fato que influenciou na nomenclatura do transtorno, que passou a ser denominada “Reação Hipercinática da Infância”. O DSM III (APA, 1980) foi uma resposta à crise do saber psiquiátrico em relação aos transtornos mentais, buscando construir um sistema diagnóstico baseado em evidências científicas neutras compatíveis com diversas teorias. O manual apoiava-se na psiquiatria biológica de Kraeplin e na pesquisa epidemiológica, estatística, psicotécnica e experimental da época (CALIMAN, 2009). Foi nessa esteira que surgiu a nomenclatura Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) com dois subtipos: TDA com ou sem Hiperatividade. Na década de 80, a comunidade científica viu ampliado o número de pesquisas que envolviam “o cérebro do TDAH”, sobretudo no campo da neuroimagem, com técnicas de imagem estrutural e funcional que analisavam a atividade cerebral durante a realização de determinadas tarefas (CALIMAN, 2009). Porém, foi na década de 90 que o mundo presenciou uma explosão publicitária sobre o “cenário TDAH” (CALIMAN, 2008). A partir dessa época, o Metilfenidato passou a ser medicamento mais reconhecido e utilizado no tratamento do transtorno. O TDAH, considerado até então um diagnóstico da infância, passou a ser visto como uma desordem que tem seu início na infância e na adolescência, podendo continuar na vida adulta (FREIRE; PONDÉ, 2005), sendo que o interesse por estudá-lo em relação aos adultos aumentou consideravelmente (DIAS; SEGENREICH; COUTINHO, 2007). Com a quarta publicação do DSM (DSM-IV), em 1994, o transtorno foi definitivamente legitimado e passou a ser denominado Transtorno de Déficit de Atenção/Hipertaividade (TDAH). Os critérios para o diagnóstico mudaram em favor de um modelo que incorporou tanto os sintomas que envolvem a falta de atenção quanto a hiperatividade/impulsividade (BRZOZOWSKI; CAPONI, 2009). Os modernos sistemas classificatórios utilizados em Psiquiatria, CID-10 e DSM-IV, embora utilizem nomenclaturas diferentes, oferecem diretrizes semelhantes para a compreensão do transtorno, possibilitando uma conceituação, conforme a literatura recente, como Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH): um distúrbio neuropsicológico (COUTINHO et al., 2007), do neurodesenvolvimento (VASCONCELOS et al., 2003), neurocomportamental (FONTANA et al., 2007) ou mesmo neuropsiquiátrico
  • 9. 8 (FEIRE; PONDÉ, 2005), associado ao comportamento funcional da vida acadêmica, profissional e relacional (COUTINHO et al., 2007). 3 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS O diagnóstico do TDAH é fundamentalmente clínico (ROHDE; KETZER, 1997) e baseia-se na tríade de sintomas: desatenção, hiperatividade e impulsividade, que devem estar presentes em ao menos dois ambientes diferentes, por exemplo: escola e família (APA, 2003; RODHE et al., 2000; VASCONCELOS et al., 2003). O TDAH subdivide-se em três subtipos: com predomínio de sintomas de desatenção; com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade; e do tipo combinado (APA, 2003). A desatenção, segundo Silva (2003), é a condição sem a qual não é possível o diagnóstico de TDAH. Nesse sentido, uma pessoa pode ter déficit de atenção, mas apresentar ou não hiperatividade, porém, um indivíduo hiperativo terá forte tendência à dispersão. Para efeitos diagnósticos a desatenção pode ser identificada pelos seguintes sintomas: dificuldade de prestar atenção a detalhes ou errar, por descuido, em atividades escolares e de trabalho; dificuldade para manter a atenção em tarefas ou mesmo atividades lúdicas; parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra; não seguir instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais; dificuldade de organizar tarefas e atividades; evitar ou relutar em envolver-se em tarefas que exigem esforço mental constante; perder coisas necessárias para tarefas ou atividades; distrair-se facilmente por estímulos alheios à tarefa que está desenvolvendo e apresentar esquecimentos em atividades diárias (APA, 2003). Os sintomas que caracterizam a hiperatividade e que vêm a ser observados, segundo o DSM-IV-TR (APA, 2003), são: agitar as mãos ou os pés ou se mexer constantemente na cadeira; abandonar a cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado; correr ou escalar em demasia, em situações nas quais isso é inapropriado; dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer; estar frequentemente “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo vapor”; falar em demasia.
  • 10. 9 A Impulsividade pode ser reconhecida pelos seguintes sintomas: frequentemente dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas; com frequência, ter dificuldade de esperar sua vez; e, frequentemente, interromper ou se meter em assuntos dos outros (APA, 2003). 4 TRATAMENTO O TDAH é um transtorno complexo que afeta cada área do desempenho (STUBBE, 2008). Por isso, seu tratamento envolve uma abordagem múltipla, englobando intervenções psicossociais e psicofarmacológicas (ROHDE et al., 2000; ROHDE; KETZER, 1997). Compreende-se, então, a importância da orientação da família, da escola; de intervenções psicoterápicas e pedagógicas, ações concomitantes ao uso de medicamentos (ARAÚJO, 2002). Por se tratar de um transtorno neurológico, a literatura aponta para o apoio psicofarmacológico como o mais eficaz, porque ajuda a controlar a hiperatividade e os transtornos da atenção (CONDEMARÍN; GOROSTEGUI; MILILIC, 2006). Embora o TDAH, atualmente, não tenha cura (CONDEMARÍN; GOROSTEGUI; MILILIC, 2006; BROWN, 2007), existem tratamentos medicamentosos que têm demonstrado segurança e eficiência no alívio dos sintomas em 80% a 90% das crianças, adolescentes e adultos portadores do transtorno (BROWN, 2007). Atualmente, os psicoestimulantes são os medicamentos de primeira escolha para o tratamento (CONDEMARÍN; GOROSTEGUI; MILILIC, 2006). O uso de estimulantes aparece como marco histórico na psicofarmacologia principalmente infantil (ROHDE et al., 2003). Charles Bradley, em 1937, foi o primeiro a descrever os efeitos terapêuticos de estimulantes, como o Benzedrina, em crianças com alterações no comportamento (WEISS, 1995; ROHDE et al., 2003) que, após o uso do medicamento, apresentaram notável melhora no desempenho escolar e comportamento. Com essa descoberta, os estimulantes tornaram-se os psicofármacos mais usados para o transtorno e também mais estudados na infância (ROHDE et al., 2003). A ação desses medicamentos se dá por meio do mecanismo de liberação da dopamina e da norepinefrina, aumentando sua concentração no espaço sináptico e bloqueando a receptação desses neurotransmissores,
  • 11. 10 diminuindo, assim, as consequências negativas emocionais, acadêmicas e sociais dos diagnosticados com o transtorno (ARAÚJO, 2002). São três os estimulantes que, comprovadamente, têm resultados terapêuticos positivos para o TDAH e que estão em uso, atualmente: Metilfenidato, Dextroanfetamina e Pemolina (WEISS, 1995). No mercado brasileiro, o único estimulante encontrado é o Metilfenidato (conhecido com o nome comercial de RITALINA) e a dose terapêutica normalmente se situa entre 20mg/dia (0,3 mg/kg/dia a 1mg/kg/dia). Como é curta a meia-vida do Metilfenidato, geralmente utiliza-se o esquema de duas doses por dia, uma de manhã e outra ao meio-dia (ROHDE et al., 2000, 2003). Além dos estimulantes, vários antidepressivos têm sido usados como segunda opção para o tratamento do TDAH, como é o caso da Atomoxetina (STRATERA) (STUBBE, 2008). Os tratamentos psicoterápicos não são considerados de primeira linha para o TDAH. Porém, como já foi afirmado, o melhor tratamento envolve uma abordagem múltipla, englobando intervenções psicossociais e psicofarmacológicas (ROHDE et al., 2000; ROHDE; KETZER, 1997). As intervenções psicossociais e psicoeducacionais têm importância fundamental no sentido de fazer conhecer ao paciente a sua condição, reconhecer os sintomas, interpretar os danos causados pelos mesmos, ajudar na melhora do empenho cognitivo e comportamental em diversas situações e contextos mais prejudicados pelos sintomas (CORDIOLI, 2008; GREVET; ABREU; SHANSIS, 2003). Após a avaliação diagnóstica, é importante a elaboração de um plano de tratamento que deve considerar os sintomas e seus prejuízos. Além disso, devem ser consideradas as comorbidades concomitantes ao transtorno, a motivação do paciente e a disponibilidade e empenho familiar, pois muitos pais têm dificuldades em se envolver no tratamento (CORDIOLI, 2008; JOU et al., 2010). A literatura indica que a Terapia Cognitivo-Comportamental é que propicia maior eficácia no tratamento dos sintomas centrais do TDAH (ROHDE; HALPERN, 2004). Porém, ressalva Cordioli (2008), mesmo que se trabalhe com um modelo (TCC) estruturado e focado no problema, a flexibilidade é fundamental, pois o modelo psicoterápico deve ser ajustado segundo a realidade do paciente e de sua família. Em caso de famílias disfuncionais, por exemplo, como aponta o mesmo autor, convém iniciar o tratamento por uma abordagem sistêmica.
  • 12. 11 Embora o tratamento psicoterápico seja importante para o TDAH, muitas abordagens teóricas da Psicologia concentram-se em tecer críticas e questionar o diagnóstico. Segundo Mattos (2011, 2012), tais críticas não levam em conta as bases neurológicas e genéticas do TDAH, carecem de comprovação científica e baseiam-se numa suposta ameaça que as Neurociências opõem aos modelos das Ciências Sociais. Tal postura contribuiu para a difusão de uma ideia errônea de que o psicólogo não está apto para tratar terapeuticamente os transtornos neurobiológicos. O mesmo autor considera que tanto o determinismo biológico quanto a Engenharia Social não podem pautar os profissionais de saúde. 5 OS ESTUDOS EM TDAH NO BRASIL Os campos de estudo que envolvem o TDAH são diversos (SENA; SOUZA, 2008), principalmente devido à sua complexidade, bem como ao seu impacto psicossocial, familiar e educacional (ROHDE et al., 2000; MORAES; BARBIRATO; ANDRADE, 2007). Tais fatores fazem ampliar o interesse acerca desta condição clínica no Brasil, país em que a prevalência do transtorno em crianças em idade escolar, em sua maioria, está estimada em 3% e 6% (FREIRE; PONDÉ, 2005). Em função disso, estão emergindo cada vez mais estudos nacionais dedicados a investigar o tema (SENA; SOUZA, 2008). No que diz respeito às revisões da literatura em nosso contexto, a maior parte está relacionada a algum foco específico como: histórico, prevalência, etiologia, quadro clínico, comorbidades, transtornos invasivos do desenvolvimento, diagnóstico, evolução e tratamento (ROMAN; ROHDE; HUTZ, 2002; SEGENREICH; MATTOS, 2004; LOPES; NASCIMENTO; BANDEIRA, 2005; COSTA; MAIA FILHO, 2009; SANTOS; VASCONCELOS, 2010). No entanto, tais revisões tendem a ser pouco abrangentes. Destaca-se que esta pesquisa não encontrou revisões sistemáticas da literatura a respeito dos estudos em TDAH, no sentido de demonstrar um panorama geral das tendências dos pesquisadores, sobretudo nos últimos anos. Nesse sentido, justificam-se os esforços desta revisão sistemática, que abre caminhos para novas e necessárias pesquisas a respeito do TDAH.
  • 13. 12 6 OBJETIVOS O presente estudo tem como objetivo exibir um panorama sobre a produção científica nacional no período de janeiro de 2001 a março de 2012 sobre o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Objetivos específicos: a) Verificar o desenvolvimento da produção científica voltada ao TDAH entre o período de janeiro de 2001 a março de 2012; b) Investigar quais os conteúdos temáticos de maior interesse dos pesquisadores sobre o TDAH e se estes objetivam estudar mais as questões de diagnóstico ou para as intervenções; c) Analisar se as intervenções apresentadas no estudo voltam-se para a promoção de saúde ou de tratamento da patologia; d) identificar o perfil metodológico das publicações referentes ao tema; e) investigar qual é a fase do desenvolvimento que os estudos têm como alvo. 7 METODOLOGIA Realizou-se uma revisão sistemática da literatura nacional referente a artigos, teses e dissertações publicadas nos últimos 11 anos, período correspondente a janeiro de 2001 e março de 2012 nas seguintes bases de dados eletrônicos: SCIELO, LILACS, PEPSIC Portal Nacional BVS Brasil em Saúde, Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e INDEX PSI Revista Técnico-Científicas (BVSPSI). As teses e dissertações foram buscadas no Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e INDEX PSI TESES. O material foi selecionado a partir dos descritores: “TDAH”, TDAH E AVALIAÇÃO”, “TDAH E TRATAMENTO” e “TDAH E INTERVENÇÃO”. Foram considerados 175 artigos que correspondiam aos objetivos da pesquisa. Em um primeiro momento, foram considerados todos os trabalhos da literatura nacional publicados no período estabelecido para a pesquisa que tinham em seu título o termo TDAH. A partir de uma leitura atenta aos objetivos de pesquisa dos trabalhos selecionados, realizou-se uma nova seleção e passou-se a incluir apenas os trabalhos que tinham como
  • 14. 13 primeiro objetivo o estudo do TDAH. Por isso, foram excluídos aqueles que tratavam de outros transtornos (como é o caso das comorbidades), mesmo se associados ao TDAH. Foram excluídas também teses que, até março de 2012, ainda não tinham sido concluídas e artigos que descreviam experimentos com não humanos. 8 PROCEDIMENTOS A pesquisa dos artigos foi realizada entre o período de agosto de 2011 a março de 2012. Foi utilizado o programa Microsoft Excel para organizar os artigos em planilha e categorizá-los por ano de publicação, categorias temáticas, perfil metodológico, fase do desenvolvimento estudada, área científica, região da publicação. As análises foram feitas a partir dos títulos dos trabalhos e leitura atenta do resumo e objetivos dos mesmos. Quando necessário, os dados foram buscados também no corpo do trabalho. As categorias de cada sessão foram estabelecidas previamente, buscando encontrá-las nos artigos analisados. Os trabalhos que não corresponderam ao período indicado foram excluídos, assim como aqueles que não tinham em seu título, resumo ou objetivos, os termos “TDAH” ou “hiperatividade” e “atenção” (esses últimos importantes por se tratarem da sintomatologia clássica do transtorno em estudo). Foram excluídas também resenhas de livros, teses que ainda não tinham sido concluídas até março de 2012, pesquisas que não eram voltadas ao estudo em humanos e aqueles trabalhos que, mesmo mencionando o TDAH, tinham como primeiro objetivo a compreensão de outro transtorno, como é o caso das comorbidades. Por isso, foram incluídos apenas os trabalhos que, após leitura atenta dos objetivos, condiziam com os objetivos da nossa pesquisa. Os trabalhos analisados foram divididos por ano de publicação, a partir de 2001 até março de 2012, na intenção de facilitar ao leitor uma observação do número de publicações sobre o tema e a evolução a cada ano no período estabelecido. Para demonstrar as tendências quanto ao interesse temático sobre o TDAH, os trabalhos foram classificados por categorias, conforme os seus títulos e em seus resumos e objetivos, quando se fez necessário. As categorias que foram inicialmente criadas, a partir dos dados adquiridos, foram: sintomatologia, orientação às a) famílias, b) escola ou c) profissionais da saúde,
  • 15. 14 epidemiologia, etiologia, psicopedagogia, prevalência, contexto familiar, contexto escolar, intervenção psicoterápica, tratamento medicamentoso, diagnóstico, avaliação, comorbidade, reflexão crítica ao diagnóstico, aspectos gerais e outros. Observou-se que foram muito variadas as temáticas encontradas, não contribuindo para uma leitura clara em termos gráficos. Assim, foram criadas outras categorias de classificação mais amplas: avaliação/diagnóstico, comorbidade, reflexão crítica ao diagnóstico, intervenções/tratamento, causas/prevalências, outros. As mesmas categorias foram utilizadas para investigar em quais temas a área Psicologia tem publicações e qual é o público de preferência como alvo de seus estudos. Quando um trabalho dedicava-se a duas ou mais questões simultaneamente, optou-se em considerar cada questão em separado, para obter uma leitura mais real dos dados. Por exemplo, se algum artigo tinha por objetivo estudar tanto aspectos de avaliação como de diagnóstico, criança/adolescente, considerou-se um artigo para cada tema. Assim, justifica-se a diferença no número de artigos em determinada categoria com o total de estudos analisados. No que se refere ao perfil metodológico, o objetivo foi de apresentar as pesquisas empíricas e teóricas existentes no período em questão, conforme sua explicitação no resumo. Quando esta não era clara, recorreu-se ao corpo do texto. Foi considerada, ainda, a fase do desenvolvimento subdividida em: crianças, adolescentes, crianças e adolescentes, adultos e fase indefinida. Após a coleta de dados nessa categoria, o número de artigos que abordava simultaneamente crianças e adolescentes foi somado tanto ao subitem só crianças quanto ao subitem só adolescentes, com a intenção de ter uma leitura real do número de artigos para cada uma dessas fases do desenvolvimento. Dessa forma, justifica-se o número maior de 175 artigos analisados nessa categoria. Com o objetivo de analisar a produção científica dos últimos 11 anos por região para observar onde se concentra a maior produção sobre o tema e em qual área científica, foram criadas as categorias região de publicação e área de publicação.
  • 16. 15 9 RESULTADOS Após a coleta de dados dos cento e setenta cinco estudos analisados, apresentam-se os resultados obtidos, considerando os objetivos propostos deste trabalho. Na figura 1 apresentamos a distribuição da produção científica nos últimos onze anos. Verificou-se que o número de trabalhos aumentou nos últimos cinco anos e que o maior volume dos trabalhos publicados na área concentra-se entre os anos de 2006 e 2010. O crescimento foi praticamente progressivo, marcando seu início em 2004, com 11 publicações, atingindo seu pico no ano de 2007 (27 publicações); demonstrando uma pequena queda em 2008 (20 publicações), voltando a crescer em 2009 (25 publicações) e atingindo novamente seu pico máximo em 2010. Verificou-se ainda que, no ano de 2011, o número de publicações reduziu consideravelmente (somando um total de 11 publicações). Nos primeiros cinco anos do período delimitado para o estudo, o número de trabalhos encontrados na área é pequeno, sendo que a menor quantidade (3 trabalhos) refere-se ao ano de 2002. Não foram encontradas publicações nacionais, relacionadas aos objetivos do estudo, referentes ao ano de 2012 até o mês de março. Figura 1 - Distribuição da produção científica nos últimos onze anos Fonte: Elaborada pelo autor.
  • 17. 16 Conforme a figura 2 verificou-se que a Região Sudeste do país concentra a maior parte das publicações (54%), seguida pela Região Sul, somando com 35%. A região Centro-Oeste é responsável por 6% dos trabalhos encontrados, a Nordeste soma 3% e a menor parte do número de publicações é da Região Norte, com apenas 2%. Figura 2 - Região de publicação Fonte: Elaborada pelo autor. Conforme a figura 3, quanto ao perfil metodológico, a maior parte das publicações refere-se a pesquisas empíricas (62%), seguidas de estudos teóricos (38%).
  • 18. 17 Figura 3 - Perfil metodológico Fonte: Elaborada pelo autor. Na figura 4, pode-se perceber qual é o público de interesse dos pesquisadores no período delimitado para o trabalho. No topo do interesse pelo estudo do TDAH está a fase infantil do desenvolvimento, que representa 45% dos trabalhos publicados, seguido pelo público adolescente, que totaliza 17% e pelo público adulto, com 15%. Aqueles cujo público- alvo não foi definido representam 14% do total dos trabalhos, sendo que apenas 3% das publicações analisadas são voltados aos professores e 6% às famílias do portador do TDAH. Figura 4 - Público-alvo dos estudos Fonte: Elaborada pelo autor.
  • 19. 18 Na figura 5, identificam-se as categorias temáticas abordadas nas publicações. Observa-se que o maior número dos trabalhos é dedicado à categoria avaliação/diagnóstico (26%), seguida das questões de intervenção/tratamento (tratamento medicamentoso, intervenção psicoterápica e práticas pedagógicas), que totaliza 22%, e pelos trabalhos relacionados à causa ou prevalência do transtorno, que representam 13%. Aqueles dedicados à comorbidade, ou mesmo a uma reflexão crítica sobre o diagnóstico, ambos totalizam 11%. Figura 5 - Categoria temática Fonte: Elaborada pelo autor. Quanto à categoria Intervenções/tratamento, a figura 6 demonstra que a maioria absoluta dos trabalhos descrevem questões voltadas ao tratamento medicamentoso (55%), seguida por práticas pedagógicas (31%). As intervenções psicoterápicas são alvo de 14% dos trabalhos analisados.
  • 20. 19 Figura 6 - Intervenção/tratamento Fonte: Elaborada pelo autor. A figura 7 informa a área científica dos trabalhos publicados, demonstrando que a maior parte se refere à área médica (47%), sendo que destes 33% são da área psiquiátrica. 35% correspondem à área da Psicologia. A área da Educação totaliza 9% dos trabalhos analisados. Figura 7 - Área de publicação Fonte: Elaborada pelo autor.
  • 21. 20 Conforme a figura 8, pode-se observar as temáticas de interesse dos pesquisadores da área psicologia. O maior número dos trabalhos preocupa-se com a avaliação e o diagnóstico (27%). Ao mesmo tempo, há um número considerável de trabalhos voltados para a discussão crítica sobre o diagnóstico (22%). Observa-se, ainda, que 13% das pesquisas são voltadas às intervenções (psicoterápicas e práticas pedagógicas), enquanto os estudos voltados ao tema da comorbidade totalizam 12%, os dedicados ao contexto escolar 6% e os ligados ao contexto familiar 4%. Figura 8 - Categoria temática da Psicologia Fonte: Elaborada pelo autor. Na figura 9, pode-se observar o público-alvo da área da Psicologia. A maior parte dos trabalhos é destinada às crianças, com 51%. Aqueles destinados aos professores somam 10%, seguido dos adolescentes e famílias, ambos com 9%. O público adulto é contemplado em 7% dos estudos. As pesquisas sobre TDAH sem público-alvo não identificado somam 14%.
  • 22. 21 Figura 9 - Público-alvo da área Psicologia Fonte: Elaborada pelo autor. 10 DISCUSSÃO Este trabalho teve por objetivo exibir um panorama sobre as publicações realizadas no Brasil, no período de janeiro de 2001 a março de 2012, sobre o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Os dados obtidos na revisão sistemática acompanham a literatura atual quando afirma que o TDAH tem sido descrito extensivamente nos últimos anos (ANTONY; RIBEIRO, 2004). Esses resultados podem indicar que o interesse pelo estudo do TDAH, nas últimas décadas, tenha estreita relação com uma imensa quantidade de publicações a respeito do diagnóstico e do medicamento (Metilfenidato), cuja produção cresceu 485% entre os anos de
  • 23. 22 2002 e 2006 (ITABORAHY, 2009). Essa ampliação da produção científica é de suma importância, sobretudo devido à popularização de informações sobre este diagnóstico junto à população em geral, sendo estas nem sempre são tão claras e fidedignas (PEREIRA, 2009; GRAEF; VAZ, 2008). A diminuição de trabalhos em torno do TDAH, no ano de 2011, pode estar relacionada ao fato de que parte dos autores referenciais sobre o tema tenha publicado mais em revistas internacionais nesse ano, como é o caso de Luiz Augusto Rohde: doze publicações; Eurípedes Constantino Miguel Filho: quatorze publicações; e Paulo Mattos: quatro publicações (cf. ROHDE, 2012; MIGUEL FILHO, 2012; MATTOS, 2012). Tais publicações permitem uma maior visibilidade da produção científica nacional, que passa a ser reconhecida e compartilhada internacionalmente (SERRA; FERREIRA; FIATES, 2008). Por outro lado, a publicação em revistas internacionais limita o acesso da população brasileira ao material científico relacionado ao TDAH, visto que há evidente limitação desta no conhecimento de línguas estrangeiras (MUGNAINI, 2006). Com relação à distribuição da produção por região, constatou-se que a região Sudeste concentra a maior parte dos trabalhos, representando 54%, seguida pela região Sul, com 35%. Provavelmente, tais dados estejam relacionados ao fato de que a maior parte da produção científica na área é realizada nos seguintes centros acadêmicos: USP, UFRJ e UFRGS, localizados nas regiões Sul e Sudeste do país (cf. MENDES et al., 2010). Esta pesquisa demostrou, ainda, que o perfil metodológico predominante nos estudos sobre TDAH é empírico (62%), sendo que os trabalhos teóricos totalizam 38%. Esse dado justifica a importância desta revisão sistemática, visto que não foram encontrados trabalhos com o objetivo de revisar sistematicamente a produção científica nacional sobre o tema entre o período do ano de janeiro de 2001 a março de 2012. A escolha pela pesquisa empírica como metodologia de estudo sobre o TDAH pode ser explicada pelos seguintes fatores: 1) Por se tratar de um transtorno fundamentalmente clínico (ROHDE; KETZER, 1997) cuja avaliação diagnóstica envolve, necessariamente, a coleta de dados a partir de diversas fontes: pais, crianças e escola (ROHDE et al., 2000); e 2) A disparidade na prevalência do transtorno obtida nos diversos estudos realizados no Brasil. Sena e Souza (2008), por exemplo, buscando responder aos desafios teóricos e metodológicos na pesquisa psicológica sobre o TDAH, apontam para uma disparidade na prevalência do transtorno que vai de 5% (POETA; ROSA,
  • 24. 23 2004) a 17% (VASCONCELOS et al., 2003). É possível que essa disparidade leve os pesquisadores a buscar respostas para os resultados e o aprimoramento dos métodos de pesquisa. O público infantil é o principal alvo de interesse nos estudos do TDAH. Esta revisão mostrou que 45% das pesquisas direcionam-se para essa população. Em segundo lugar está o público adolescente, que totaliza 17% dos estudos. Embora o TDAH em adultos tenha sido reconhecido oficialmente ainda na década de 1980 (DIAS et al., 2007; CALIMAN, 2008), se comparado à população infantil e adolescente, o interesse pelo tema do TDAH relacionado ao adulto é reduzido, representando apenas 15% dos trabalhos. Também a área da Psicologia demonstra essa tendência, dedicando 51% de sua produção científica sobre o tema à infância (cf. Figura 9). O fato de haver poucos estudos voltados à população adulta pode ser explicado pela dificuldade de realizar o diagnóstico de TDAH nesse público, devido a fatores como: a) a complexidade do transtorno (ANDRADE; SHEUER, 2004), sobretudo pela alta prevalência de comorbidades psiquiátricas (SOUZA et al., 2007); b) as variações dos sintomas característicos do transtorno no adulto (BARBOSA, 2002); c) o fato de a maior parte do conhecimento sobre o TDAH em adultos basear-se em achados de estudos com populações de crianças e adolescentes (DIAS et al., 2007); d) o critério de idade de início dos sintomas, devendo ter seu início antes dos sete anos (Critério B), sendo que, no caso de adultos, é difícil o estabelecimento da idade em que os sintomas começaram, e, inclusive, na prática clínica, há indivíduos com início mais tardio dos sintomas (GREVET; ABREU; SHANSIS, 2003). É importante que haja mais estudos voltados para a população adulta, pois, existem evidências de que 60% a 70% dos indivíduos diagnosticados como portadores do transtorno na infância ou adolescência continuam apresentando sintomas significativos na vida adulta (MATTOS et al., 2006), sobretudo no comportamento funcional, bem como na vida acadêmica, profissional e afetiva (ROHDE et al., 2003; CALIMAN, 2008; COUTINHO et al., 2007; DESIDÉRIO; MIYAZAKI, 2007; DIAS et al., 2007; FREIRE; PONDÉ, 2005). Estudos futuros, voltados ao público adulto, podem contribuir em muito, sobretudo para uma melhor qualidade de vida dos portadores do TDAH (MATTOS; COUTINHO, 2007). Segundo esta revisão, apenas 6% dos trabalhos analisados refere-se às famílias e 3% aos professores. Conforme Rohde et al. (2003), o diagnóstico de TDAH baseia-se nos
  • 25. 24 sintomas desatenção, hiperatividade e impulsividade que devem estar presentes em ao menos dois ambientes diferentes, por exemplo: escola, família e/ou trabalho. É necessário ampliar os estudos sobre o TDAH também para outros públicos, tais como a família e os professores dos portadores do transtorno (CARREIRO et al., 2007). Dentre os principais motivos que justificam essa demanda pode-se apontar que: a) a estrutura e o funcionamento familiar influenciam no surgimento de sintomas e a percepção dos mesmos (ANDREOLI, 2008); b) as dificuldades na educação dos filhos portadores de TDAH, no sentido de que as crianças com esse diagnóstico tendem a ser menos obedientes e a demandar maior cuidado e atenção dos pais (BELLÉ, 2009). Nesse sentido, é importante ajudar as famílias a identificar estratégias educativas eficazes na orientação e educação dos filhos (KUNRATH; WAGNER; JOU, 2006); c) no processo de avaliação e diagnóstico das crianças, os pais têm importância fundamental (ROHDE et al., 2000); d) o apoio familiar e social tem impacto positivo sobre o manejo dos problemas associados ao TDAH (SILVA, 2003); e) muitos dos sintomas do TDAH são percebidos pelos professores, que são, muitas vezes, a primeira fonte de informação e, na maioria dos casos, são eles próprios aqueles que solicitam uma avaliação profissional de crianças e adolescentes em idade escolar (JOU et al., 2010). A categoria temática de maior interesse dos pesquisadores em TDAH é a avaliação e/ou diagnóstico (26%). Sabe-se que o TDAH é um diagnóstico clínico (ANDRADE; SHEUER, 2004; AMARAL, 2009; BRZOZOWSKI; CAPONI, 2009) que, se não for identificado e tratado precocemente, pode trazer prejuízos tanto para os indivíduos quanto para suas famílias (BRAGA; HUA; KUNZLER, 2009). É possível que o grande número de estudos voltados à avaliação e/ou diagnóstico do TDAH se deva ao fato de o correto diagnóstico ser fundamental para seu tratamento, principalmente porque se trata de um transtorno com elevada incidência de comorbidades associadas a ele, o que pode confundir o seu reconhecimento (GRAEFF; VAZ, 2008). Esta revisão mostrou que 12% dos trabalhos analisados dizem respeito ao TDAH e suas comorbidades. Conforme a literatura atual, o TDAH tem grande incidência de comorbidades psiquiátricas (SOUZA et al., 2007; GRAEFF e VAZ, 2008). O percentual de prevalência pode chegar a 70%, padrão que pode ser observado tanto em adultos como em crianças (GREVET et al., 2007). Os principais transtornos associados são: Transtorno Desafiador de Oposição (TDO), Transtorno de Conduta (TC), Abuso de Substâncias, Transtorno de Tiques (TT), Transtorno de Humor (Depressivo e Bipolar), Transtornos
  • 26. 25 Ansiosos, Transtorno de Aprendizagem e de Linguagem (ROHDE et al., 2003). A grande incidência de comorbidades demonstra as limitações dos sistemas classificatórios (ZENI, 2011) e a importância da área da Psicologia, sobretudo nas intervenções psicoterápicas, no sentido de considerar os sintomas indiretos relacionados ao TDAH e porque há casos em que os pacientes têm dificuldades quanto à adesão ao tratamento medicamentoso (MESQUITA et al., 2009). Conforme os resultados da presente revisão, o interesse pela etiologia é pequeno (apenas 3%). Tal resultado insere-se a questões genéticas. A genética é uma das áreas que vem crescendo nas discussões em relação ao TDAH. Estudos atuais afirmam que esse transtorno tem grande heterogeneidade clínica, nesse sentido, sua etiologia ainda precisa ser melhor esclarecida. Contudo, afirma-se que a etiologia do TDAH é multifatorial (ZENI, 2011). Por isso, além de uma recorrência familiar significativa, fatores genéticos têm importante contribuição para o desenvolvimento do transtorno (ROMAN; ROHDE; HUTZ, 2002). A maior parte dos trabalhos da categoria intervenções/tratamento (intervenções psicoterápicas, práticas pedagógicas e tratamento medicamentoso), diz respeito ao estudo do uso de medicamentos para o TDAH (55%). Sabe-se que os medicamentos, principalmente os psicoestimulantes, estão na primeira linha na escolha para o tratamento (CONDEMARÍN; GOROSTEGUI; MILILIC, 2006). Porém, outras formas de abordagens concomitantes ao tratamento são eficazes, tais como: o treino de pais em manejo de contingências, aplicação do manejo de contingências em sala de aula e uma combinação dessas estratégias (DESIDÉRIO; MIYAZAKI, 2007; GREVET; ABREU; SHANSIS, 2003; JOU et al., 2010). Dentre as abordagens psicoterápicas mais utilizadas, sobretudo em crianças e adolescentes, estão: a Terapia Cognitivo-comportamental individual (TCC), a Terapia Cognitivo-comportamental para famílias, a Terapia de Apoio para pacientes e familiares, o Treinamento comportamental para familiares, o biofeedback, a biblioterapia e o Treinamento de Habilidades Sociais para pacientes e familiares (GREVET; ABREU; SHANSIS, 2003). As abordagens psicoeducacionais objetivam ajudar o paciente a reconhecer os sintomas, a interpretar os danos e a elaboração de estratégias de convívio com o transtorno (GREVET; ABREU; SHANSIS, 2003).
  • 27. 26 Quanto à categoria temática e a área científica nota-se que os atuais estudos sobre o TDAH são provenientes de áreas do conhecimento como Psicologia, Psiquiatria, Genética, Educação entre outras (SENA; SOUZA, 2008). É considerável o interesse sobre o tema, sobretudo por parte das áreas médicas (47% das publicações). Desse volume de trabalhos, a Psiquiatria é responsável por 33%. Esses dados podem estar ligados à própria caracterização clínica do TDAH (ROHDE; KETZER, 1997; AMARAL, 2009; BRZOZOWSKI; CAPONI, 2009). No que tange especificamente ao interesse temático da área da Psicologia, há um número considerável de trabalhos voltados para a discussão crítica sobre o diagnóstico (22%). Alguns autores, partindo do pressuposto de que o diagnóstico do TDAH pertence ao domínio médico (ANTONY; RIBEIRO, 2004), acreditam que este pode produzir classificação (BRZOZOWSKI; CAPONI, 2009), assim, trazem à reflexão a importância de olhar o transtorno de forma ampliada, no sentido de considerar, além dos aspectos neurocomportamentais e clínicos, suas implicações subjetivas, o próprio modo de pensar e agir da criança hiperativa (ANTONY, 2008), o aspecto empírico e social no qual o TDAH foi constituído (CALIMAN, 2009), como é o caso do excesso de estimulação das crianças na contemporaneidade (GUSMÃO, 2009). Percebe-se que esses estudos trazem grande contribuição na abordagem do TDAH. Porém, é importante que a Psicologia se ocupe sempre mais dos diversos temas que o próprio transtorno envolve, sobretudo para amenizar o impacto que ele exerce sobre a vida daqueles que são portadores, propiciando a eles e suas famílias melhor qualidade de vida (MATTOS; COUTINHO, 2007). Alguns estudos indicam, por exemplo, a importância de que haja pesquisas voltadas para os familiares que passam por situações de altos níveis de estresse no acompanhamento e educação de seus filhos com TDAH (DESIDÉRIO; MIYAZAKI, 2007; BELLÉ et al., 2009). No âmbito educacional é importante que haja ações interdisciplinares nas quais a Psicologia disponibilize o saber de sua área (CFP, 2010), para maior conhecimento do TDAH e melhor manejo do problema e de suas consequências para as crianças e adolescentes escolares. Dentre outros temas, também é importante que se ampliem os estudos sobre o TDAH e suas comorbidades (SOUZA et al, 2007; GRAEFF; VAZ, 2008; GREVET et al, 2007; ROHDE et al, 2003; ZENI, 2011), no sentido de a Psicologia considerar, nos estudos e intervenções psicoterápicas, os sintomas indiretos relacionados ao TDAH que podem dificultar no processo terapêutico (MESQUITA et al., 2009).
  • 28. 27 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao concluir este trabalho, destacam-se algumas limitações no estudo realizado, tais como: 1) a pesquisa focar apenas nas publicações nacionais, dificultando um panorama mais amplo, pois muitos trabalhos sobre o TDAH são publicados internacionalmente, inclusive por alguns pesquisadores brasileiros referenciais; 2) o número reduzido de categorias investigadas não possibilitou uma análise mais abrangente sobre as questões do TDAH; 3) foram excluídos trabalhos sobre outros transtornos associados ao TDAH, o que se constitui como limitação visto que são muitas as comorbidades e, consequentemente, essa escolha alterou o número de estudos que poderiam ser analisados; e 4) o número reduzido de palavras-chave pode ter dificultado o acesso a outros estudos na área. Apesar dessas limitações, o estudo contribuiu para identificar as múltiplas direções das pesquisas sobre o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), bem como alguns fatores que podem ser mais explorados. Identificou-se que a literatura nacional carece de revisões sistemáticas sobre o TDAH, possibilitando uma visão abrangente sobre o tema e oportunizando que a população em geral possa se beneficiar desses estudos (MUGNAINI, 2006). Faz-se necessário, também, que a pesquisa sobre o TDAH em relação ao público adulto possa ser ampliada, visto que há evidências de que sintomas significativos desse transtorno, diagnosticados ainda na infância ou na adolescência, continuam em 60% a 70% na vida adulta (MATTOS et al., 2006). Os estudos voltados a esse público podem, sobretudo, melhorar a qualidade de vida dos portadores de TDAH (MATTOS; COUTINHO, 2007). Novos estudos voltados às famílias também são importantes (CARREIRO et al., 2007), principalmente porque sabe-se que a estrutura e o funcionamento familiar exerce influência significativa sobre os sintomas e a percepção dos mesmos (ANDREOLI, 2008); os familiares têm dificuldades na identificação de estratégias educativas eficazes no manejo, cuidado e educação dos filhos (BELLÉ, 2007; KUNRATH; WAGNER; JOU, 2006; SILVA, 2003). Constata-se, ainda, que novas pesquisas voltadas aos professores são de grande valia, pois, às vezes, são eles a primeira fonte de informação e também os que solicitam uma avaliação de crianças e adolescentes escolares (JOU et al., 2010). Finalmente, ações e estudos interdisciplinares devem ser realizados no sentido de a Psicologia disponibilizar o saber de sua área (CFP, 2010) para maior conhecimento e manejo dos problemas referentes ao TDAH
  • 29. 28 e suas consequências para os portadores e seus familiares. Poucos estudos são voltados ao fazer da Psicologia nas diversas abordagens terapêuticas. Nesse sentido, faz-se necessário que os psicoterapeutas também se empenhem em produzir discussões de estudos de casos e de suas intervenções psicoterápicas enriquecendo a literatura nacional (SHIRE, 2011).
  • 30. 29 REFERÊNCIAS AMARAL, Larissa Maria Garib do. Critérios diagnósticos do TDAH: uma revisão de literatura. 2009. 124 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica) – Programa de Pós- Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2009. ANDRADE, Ênio Roberto de e SCHEUER, Claudia. Análise da eficácia do metilfenidato usando a versão abreviada do questionário de conners em transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Arq. Neuro-Psiquiatr., v. 62, n. 1, p. 81-85, mar. 2004. ANDREOLI, Sérgio Baxter. Transtorno do déficit de atenção hiperatividade e o funcionamento familiar. Faculdade Federal de São Paulo, São Paulo. 2008. Disponível em: <http://www.bv.fapesp.br/pt/projetos-regulares/21847/transtorno-deficit-atencao- hiperatividade-funcionamento/>. Acesso em: 21 maio 2012. ANTONY, Sheila; RIBEIRO, Jorge Ponciano. A Criança Hiperativa: uma visão da abordagem Gestáutica. Psicologia: Teoria e Pesquisa., v. 20, n. 2, p. 127-134, maio/ago. 2004. ______. Compreendendo a hiperatividade: uma visão da Gestalt-Terapia. Comun. ciênc. Saúde., v. 19, n. 3, p. 215-224, jul./set. 2008. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais – DSM-IV-TR. Tradução de Claudia Dornelles. 4. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2003. ARAÚJO, Alexandra P. de Queiroz Campos. Avaliação e manejo da criança com dificuldade escolar e distúrbio de atenção. Jornal de Psiquiatria, v. 78, suppl.1, p. 104-110, 2002. BARBOSA, Edson Sandoval. Subdiagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em adultos. 2002. 145 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. BELLÉ, Andressa Henke. Adaptação Psicossocial em mães de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. 2007. 90 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2007. BELLÉ, Andressa Henke et al. Estresse e adaptação psicossocial em mães de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 22, n. 3, p. 317-325, 2009. BRAGA, Audrey Regina Magalhães; HUA, Feng Yu; KUNZLER, Lia Silvia. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: por que é preciso compreender esse diagnóstico? Brasília méd., v. 46, n. 2, 2009.
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