2. Porque mesmo as crianças não alfabetizadas
possuem hipóteses sobre o sistema de
escrita.
Coloca em jogo tudo o que pensa sobre a
escrita;
Reflete sobre suas hipóteses, confrontando-
as com as dos colegas e com as informações
oferecidas pela professora e pelo ambiente.
3. reforça ou reelabora seus conceitos,
avançando na compreensão do sistema
alfabético de escrita.
Somente por meio dessa reflexão é que a
criança terá condições de compreender a
relação entre o que se escreve e o que se lê.
4. Trata-se de um esforço intelectual, de
reflexão, e não de um exercício mecânico, de
repetição ou memorização.
ANTES:
Só depois de guardar todas as possibilidades,
as crianças eram autorizadas a produzir
pequenos textos.
5. HOJE:
1. Ao escrever por conta própria, os alunos tornam
observáveis suas ideias;
2. É por meio da escrita do aluno que se pode ter
acesso às concepções elaboradas pela criança
sobre o sistema alfabético;
3. A interpretação dessas escritas possibilitará ao
professor conhecer melhor seu aluno, o que é
essencial para planejar boas situações didáticas,
melhores intervenções e parcerias mais
produtivas entre as crianças.
6. Práticas de linguagem escrita e sistema
alfabético juntos
Desafiar os alunos a escrever por conta
própria textos reais de complexidade
adequada ao seu estágio de alfabetização, ou
seja, gêneros que sejam acessíveis aos
alunos;
7. No esforço de entender como funciona o
sistema alfabético, as crianças vão
inicialmente tentar escrever com base no que
conhecem sobre a escrita;
As questões que o professor faz para que a
criança justifique o que está escrito e os
conflitos cognitivos decorrentes dessas
indagações e da interação com os colegas
levam à revisão de suas hipóteses.
8. Atenção: Os alunos precisam compreender a
natureza do sistema de escrita ao mesmo
tempo em que se apropriam das práticas
sociais de linguagem presentes na vida
social, lendo e escrevendo diferentes gêneros
literários e informativos.
9. "A compreensão atual da relação entre a
aquisição das capacidades de redigir e grafar
rompe com a crença arraigada de que o domínio
do bê-á-bá seja pré- requisito para o início do
ensino de língua e nos mostra que esses dois
processos de aprendizagem podem e devem
ocorrer de forma simultânea. Um diz respeito à
aprendizagem de um conhecimento de natureza
notacional : a escrita alfabética; o outro se refere
à aprendizagem da linguagem que se usa para
escrever." (p. 22)
10. Ao longo de toda a alfabetização inicial
A escrita pelo aluno precisa ser planejada
pelo professor para ser um trabalho sempre
presente na rotina da alfabetização inicial;
Cabe ao professor abrir espaço para as
situações em que os alunos irão escrever por
conta própria dentro da sua rotina;
11. A escrita pelo aluno deve estar vinculadas às
outras três situações didáticas essenciais
para o sucesso na alfabetização: ler para os
alunos, fazer com que eles leiam mesmo
antes de saber ler e assumir a função de
escriba para textos que a turma produz
oralmente.