2. • O domínio da linguagem surge do seu uso em
múltiplas circunstâncias, nas quais as crianças
podem perceber a função social que ela
exerce e assim desenvolver diferentes
capacidades.
3. A organização dos conteúdos de Linguagem Oral e
Escrita deve se subordinar a critérios que
possibilitem, ao mesmo tempo, continuidade em
relação às propostas didáticas e ao trabalho
desenvolvido nas diferentes faixas etárias, e a
diversidade de situações didáticas em um nível
crescente de desafios.
4. • A oralidade, a leitura e a escrita devem ser
trabalhadas de forma integrada e
complementar, potencializando-se os
diferentes aspectos que cada uma dessas
linguagens solicita das crianças.
5. FALAR E ESCUTAR
• organizar situações de participação nas quais
as crianças possam buscar materiais, pedir
informações ou fazer solicitações a outros
professores ou crianças, elaborar avisos,
pedidos ou recados a outras classes ou setores
da instituição etc., o professor possibilita às
crianças o uso contextualizado dos pedidos,
perguntas, expressões de cortesia e formas de
iniciar conversação.
6. • planejar situações de comunicação que exijam
diferentes graus de formalidade, como
conversas, exposições orais, entrevistas;
• propiciar que conversem bastante, em
situações organizadas para tal fim, como na
roda de conversa ou em brincadeiras de faz
de conta.
7. • A roda de conversa é o momento privilegiado
de diálogo e intercâmbio de ideias;
• Apresentações orais ao vivo.
8. Nas Matrizes...
• Fazendo o uso da linguagem oral nas diversas
situações de comunicação.
• Envolvendo-se em situações argumentativas,
elaborando perguntas e respostas e relatando
experiências.
9. PRÁTICAS DE LEITURA
As práticas de leitura para as crianças têm um
grande valor em si mesmas, não sendo
sempre necessárias atividades subsequentes,
como o desenho dos personagens, a resposta
de perguntas sobre a leitura, dramatização das
histórias etc.
10. • Participação em situações em que os adultos leem textos de
diferentes gêneros;
• Participação em situações que as crianças leiam, ainda que
não o façam convencionalmente.
11. Nas Matrizes...
• Escutando e recontando histórias conhecidas com a
aproximação às características da história original.
• Apreciando a leitura pelo professor.
• Manuseando e explorando livros e outros materiais
impressos.
12. Ter acesso à boa literatura é dispor de uma
informação cultural que alimenta a
imaginação e desperta o prazer pela leitura.
13. PRÁTICAS DE ESCRITA
• Participação em situações cotidianas nas quais se faz
necessário o uso da escrita.
• Escrita do próprio nome em situações em que isso é
necessário.
• Produção de textos individuais e/ou coletivos ditados
oralmente ao professor para diversos fins.
14. • Prática de escrita de próprio punho, utilizando
o conhecimento de que dispõe, no momento,
sobre o sistema de escrita em língua materna.
• Respeito pela produção própria e alheia.
15. Do ponto de vista didático:
• Na instituição de educação infantil, as crianças
podem aprender a escrever produzindo
oralmente textos com destino escrito. Nessas
situações o professor é o escriba.
16. • Deve-se buscar a maior similaridade possível com as
práticas de uso social, como escrever para não
esquecer alguma informação, escrever para enviar
uma mensagem a um destinatário ausente, escrever
para que a mensagem atinja um grande número de
pessoas, escrever para identificar um objeto ou uma
produção etc.
17. • Chamar a atenção sobre a estrutura do texto,
negociar significados e propor a substituição do uso
excessivo de “e”, “aí”, “daí” por conectivos mais
adequados à linguagem escrita e de expressões que
marcam temporalidade, causalidade etc., como “de
repente”, “um dia”, “muitos anos depois” etc.
18. • No caso das crianças maiores, o ditado entre
pares favorece muito a aprendizagem, pois elas
se ajudam mutuamente.
• Escrever o próprio nome é um valioso
conhecimento que fornece às crianças um
repertório básico de letras que lhes servirá de
fonte de informação para produzir outras
escritas.
19. • Dica: marcar os pertences, os objetos pessoais e as produções
das crianças com seus nomes e realizar um trabalho
intencional que leve ao reconhecimento e reprodução do
próprio nome para que elas se apropriem progressivamente
da sua escrita convencional.
20. • Atividades de reescrita de textos diversos (recriar
algo a partir do que já existe) devem se constituir
em situações favoráveis à apropriação das
características da linguagem escrita, dos gêneros,
convenções e formas.
• As crianças que não sabem escrever de forma
convencional, ao receberem um convite para
fazê-lo, estão diante de uma verdadeira situação-
problema, na qual se pode observar o
desenvolvimento do seu processo de
aprendizagem.
21.
22. • Nas Matrizes...
• Trabalhando com seu nome escrito em
diferentes momentos.
• Fazendo uso da leitura e da escrita em
situações cotidianas.
• Explorando a escrita de próprio punho,
respeitando a produção própria e alheia.
• Aprimorando a hipótese de escrita em que se
encontra.
23. BIBLIOGRAFIA:
• MOGI DAS CRUZES, Secretaria Municipal de Educação.
Matrizes curriculares municipais para a educação
básica: 9 anos- Língua Portuguesa. Secretaria
Municipal de Educação. Mogi das Cruzes: SME, 2009.
• Brasil. Ministério da Educação e do Desporto.
Secretaria de Educação Fundamental. Referencial
curricular nacional para a educação infantil / Ministério
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.