O documento discute as diferenças entre jornalismo impresso e online, com opiniões divergentes sobre o futuro do jornalismo impresso. Alguns acreditam que será suplantado online nos próximos anos, enquanto outros defendem que ambos podem coexistir com cada um desempenhando papéis complementares. O documento também explora as vantagens de cada formato.
2. “ Há algumas coisas que nunca deixarão de existir. O jornalismo impresso é uma delas” (observatório de imprensa) “ Já não é para as estrelas que lançamos o olhar. O que hoje olhamos são os ecrãs”. (Paul Virilio)
3. As implicações que o formato on-line trouxe para o campo da comunicação e para o campo do jornalismo, têm vindo a suscitar interesse geral. Com o advento dos novos meios de comunicação, nomeadamente da internet, a informação proveniente do meio on-line representa um novo meio para a prática do jornalismo, com potencialidades que o formato impresso não dispõe. O jornalismo on-line permite a passagem da monomodalidade à multimodalidade, isto é, possibilita a combinação de vários modos num mesmo meio. Actualmente, multiplicam-se as formas de propagar um acontecimento. Já não utilizamos apenas os media tradicionais para conhecer o que se passa no mundo. Falar de jornalismo on-line implica, obviamente, falar da Internet e das transformações que a tecnologia provocou e provoca no jornalismo.
4. “ Entre nós e o mundo interpõe-se agora uma infinidade de mediações, uma infinidade de procedimentos, de modos de acesso, de interfaces, uma infinidade de modos de ligação e de conexão. A nossa relação com o mundo, o acontecimento em que consiste o nosso embate com as coisas, o nosso actual modo de fazer a experiência de qualquer coisa, tem hoje uma infinidade de mediações produzidas por aquilo que identificamos como tecnologia de informações” (Cruz, 1999: 431, citado por Moisés, 2002).
5. Com o passar do tempo existe, cada vez mais, uma maior ligação entre a “tecnologia do digital” e o ser humano, como forma de se ligar ao mundo. A Web apresenta-se actualmente como um excelente meio para compartilhar conhecimentos e informações, dando a possibilidade de combinar vários recursos multimodais. “ A comunicação tornou-se cada vez mais eficaz, à medida que passamos do telefone à rádio, da televisão à informática e, hoje em dia, aos denominados multimédia” (Wolton)
6.
7. Os cidadãos dividem-se entre os que apostam na perenidade do jornal em versão de papel e os que prevêem o seu total desaparecimento. No mundo inteiro especula-se sobre o fim da imprensa escrita diária, seja em seminários universitários, em artigos de jornais (ainda em papel) ou em encontros de profissionais da imprensa. Não são poucos os que predizem para breve o fim da imprensa no suporte tradicional, mas também há quem defenda que o jornalismo impresso não irá acabar. O jornal em papel: o fim? As opiniões são divergentes… Há quem acredite que os jornais convencionais não sobreviverão ao próximo século. Tudo será digitalizado e até a televisão, como nós a conhecemos, deixará de existir. Outros afirmam que a Internet não representa uma ameaça às publicações impressas e que nenhuma tecnologia, por mais avançada que seja, vai superar o bem-estar e o conforto que um jornal proporciona aos leitores.
8. Para uns, o jornalismo impresso será suplantado pelo on-line, nos próximos anos. E há, ainda, aqueles que defendem que a obtenção de informação através dos meios convencionais não deixará de existir. O ex-diretor executivo do News and Observer , Frank M. Daniels III , afirma que “os jornais em papel irão desaparecer nos próximos 10 ou 15 anos”. Contrariando esta posição e acreditando que, embora as publicações on-line apresentem uma grande quantidade de atractivos e vantagens que as media tradicionais não dispõem, muitos jornalistas e especialistas em comunicação sustentam que o jornal em papel terá o seu lugar na era digital. Segundo Steve Outing , os jornais digitais não irão substituir as edições impressas. Mais do que uma ameaça, eles representam um importante instrumento complementar para as empresas jornalísticas. Outling defende, todavia, que a circulação dos produtos impressos tende a diminuir no futuro. Quais as opiniões em relação ao fim do jornalismo impresso?
9.
10. “ Ao que tudo indica, os jornais impressos não vão desaparecer, pelo menos a médio prazo, principalmente porque eles ainda são os grandes responsáveis pela maioria esmagadora dos lucros das companhias jornalísticas. Além disso, os jornais tradicionais podem conviver sem nenhum problema com as suas versões digitais, através de uma relação de parceria onde um pode auxiliar o outro”. (http://www.facom.ufba.br/pesq/cyber/manta/Guia/cap18.html) As opiniões são muitas. Para uns, o fim do jornalismo impresso está próximo, outros apostam na continuidade do mesmo e descartam a hipótese de o digital suplantar as edições impressas. Resta esperar e ver o que acontece num futuro próximo…