Este documento discute como a meiose e a fecundação contribuem para a variabilidade genética. A meiose leva à recombinação aleatória dos cromossomas homólogos durante a prometafase I e à separação aleatória dos cromátides irmãs durante a meiose II. A fecundação envolve a união aleatória dos gâmetas masculinos e femininos, resultando em novas combinações de genes paternos e maternos. Juntos, esses processos geram grande variabilidade genética entre os descendentes.
6. A troca de segmentos entre cromatídios não
irmãos de cromossomas homólogos permite
novas combinações de genes paternos e
maternos no mesmo cromossoma.
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7. A meiose, para além de
assegurar a estabilidade do
número de cromossomas
próprio de cada espécie de
geração em geração, permite
novas recombinações
genéticas, contribuindo para
uma acentuada variabilidade
de características da
descendência produzida por
reprodução sexuada.
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11. Comece por distribuir as peças entre si e o
seu parceiro, de modo a que cada um fique
com a totalidade das peças das duas cores.
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12. Cada um dos parceiros deverá, com as peças
de uma determinada cor, construir torres de
5 e 4 peças, respectivamente. Desta forma,
simula-se cromossomas de um dado
progenitor.
Repita o procedimento com peças da outra
cor. Acabou de obter os cromossomas
herdados do outro progenitor.
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13. Faça pares com os cromossomas das mesmas
dimensões.
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14. De forma aleatória troque peças (em número
igual) entre pares de cromossomas.
Em que fase da meiose ocorre o
processo que acabou de simular?
Identifique o fenómeno simulado.
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15. Separe os dois pares em dois grupos, de
modo que cada um seja portador de um
exemplar de um dado cromossoma.
O que se pretende simular com
este passo?
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16. Junte um dos seus conjuntos com um outro
obtido pelo seu colega.
O que se pretende simular com
este passo?
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17. Disponha os conjuntos aos pares, por ordem
crescente de tamanho.
Registe sob a forma de desenho ou
fotografia.
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18. O que representam os grupos obtidos no
passo 8?
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19. Repita os procedimentos 7 e 8 para os
conjuntos que tenham sobrado.
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23. O que pode concluir quando compara os
resultados obtidos dentro do seu grupo e
entre o seu grupo e os restantes?
Tire conclusões quanto ao contributo da
meiose e da fecundação para a variabilidade
conseguida durante a reprodução?
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24. Quando ocorre uma fecundação, o número de
possibilidades diferentes de combinações genéticas
possíveis no ovo é igual ao produto das combinações
genéticas possíveis nos dois gâmetas que se fundem.
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25. No caso humano, por exemplo, será cerca de
8 x IO6 x 8 x IO6, ou seja, 64 x IO12
possibilidades de diferentes combinações
genéticas por cada ovo formado.
Neste cálculo não foram considerados os
fenómenos de crossing-over, o que aumenta
extraordinariamente o número referido.
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26. Cada indivíduo produzido
por reprodução sexuada
possui um programa
genético que contribui
para o tornar único,
diferindo dos
progenitores e dos seus
irmãos.
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27. Os indivíduos originados por reprodução
sexuada apresentam variabilidade genética
entre si e em relação aos progenitores.
A variabilidade genética dos indivíduos deve-se
à meiose e à fecundação:
à meiose porque a separação dos cromossomas
homólogos se efectua ao acaso e também devido ao
fenómeno de crossing-over;
à fecundação porque ocorre da união ao acaso dos
gâmetas, com informação genética diferente.
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