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Compreender os processos fundamentais de
relação com osoutros
• Definir impressão
• Explicar o sentido de
categorização social
• Descrever os estudos
de Asch sobre a
formação de
impressões.
Cognição social: o conceito
Origens
• psicologia social, que pode ser entendida
sucintamente como o estudo do modo como
os pensamentos, sentimentos e acções das
pessoas são influenciados pelo ambiente
social.
• Cfr. da psicologia social de Milgram (1974),
sobre a obediência.
Cognição social: o conceito
Origens
• Psicologia cognitiva, que é o estudo das
habilidades mentais, como a percepção, a
linguagem, a memória, a aprendizagem, a
resolução de problemas.
VERMELHO
CASA
VERDE
http://www.psicoactiva.com/stroop.htm
ConsultarTexto44,p.152
• A cognição social nasceu da soma da psicologia
social com a psicologia cognitiva, e é o estudo
de como as pessoas constroem o sentido do
seu mundo social: como percebem,
representam, interpretam e lembram de
informação sobre elas mesmas e sobre outros
indivíduos e grupos.
• As teorias e as metodologias da psicologia
cognitiva são aplicadas às questões da psicologia
social clássica.
p. 153
• Cognição social é o conjunto dos processos
que estão subjacente ao modo como
encaramos os outros, a nós próprios e ao
modo como interagimos.
• Refere-se ao papel desempenhado por
factores cognitivos no nosso comportamento
social, procurando conhecer o modo como
afectam o nosso comportamento social.
Dada a
capacidade
limitada de
processament
o da
informação
relativa ao
mundo social
Recorrência a
esquemas que
representam o
nosso
conhecimento
sobre nós,
sobre os outros
e sobre os
nossos papeis
no mundo
social
Processamento
da informação
sobre o
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formação de
opiniões sobre
nós e sobre os
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“ESQUEMAS”
• A tentativa de compreender como outra
pessoa é resume-se a um esforço para notar
as consistências existentes naquilo que faz
ao longo do tempo e em diferentes
circunstâncias.
• Como abstrair essa consistência a partir de
pequenas amostras de comportamentos de
outras pessoas que são tudo o que
efectivamente conseguimos observar?
PROCESSOS DE COGNIÇÃO SOCIAL
• IMPRESSÕES
• EXPECTATIVAS
• ATITUDES
• REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
Formação de impressões
• Para criar uma
impressão acerca de
alguém não
necessitamos de muita
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• O que é criar uma
impressão?
«Criar uma impressão
significa organizar a
informação disponível
acerca de uma pessoa
de modo a integrá-la
numa categoria
significativa para nós»
Asch, 1946
IMPRESSÕES
IMPRESSÃO
Processo cognitivo que
permite a organização
de diversos traços
particulares num todo
coerente que
caracteriza o indivíduo
• Traduz-se na
construção de uma
imagem, uma ideia
sobre uma pessoa a
partir de algumas
características, alguns
indícios que
apreendemos no
primeiro contacto.
153
Nas pessoas, a produção da
impressão é mútua.
A minha impressão afecta o
meu comportamento para
com o outro e, portanto, o seu
comportamento para comigo.
T 45, 154
• Não é possível recolher
e armazenar toda a
informação referente
aos objectos, às
pessoas com quem
contactamos
Simplificamos!
Isto é, procedemos a
um processo de
categorização
Categorização 154
«Conjunto de processos psicológicos que
tendem a ordenar o ambiente em categorias:
grupos de pessoas, de objectos, de
acontecimentos … enquanto equivalentes uns
aos outros pela acção, as intenções, as atitudes
de um indivíduo»
Henri Tajfel
• A categorização permite generalizar as características de uma
categoria a todos os objectos, pessoas ou situações que a
compõem.
• Orienta e serve de guia para a nossa acção, reduzindo a
complexidade do mundo social
Categorizar…
• Pessoas, coisas e acontecimentos singulares em conjuntos familiares
previamente organizados
É incluir
• Aos objectos categorizados um complexo de ideias e emoções que passa
a permanecer em cada um deles.
atribuir
• Num conjunto o máximo de informação, economizando estratégias de
pensamentos e facilitando a actuação na realidade
Integrar
• Rapidamente objectos e acontecimentos portadores de marcas ou sinais
próprios das categorias ou grupos em questão.
identificar
Abrunhosa et alli, in Psicologia 12, Areal
Impressões
que formamos
Planeamento das
nossas acções
Facilitador no
processo das
relações sociais
Categorização
Orienta os nossos
comportamentos
Processo de formação de impressões
Do ponto de vista conceptual:
A. Processamento conceptualmente guiado –
perspectiva construtivista.
B. Processamento guiado pelos dados –
perspectiva associacionista
C. Abordagens recentes:
A. Integram os dois tipos de processamento;
B. Abordagem da memória das pessoas.
• Anos 50 --- Solomon Asch -- Gestalt
• Anos 60 – meados 70 -- Linear
• Final dos anos 70… -- memórias das pessoas
ou cognição social
• Na formação de impressões, as pessoas
integram os vários elementos informacionais
reinterpretando-os, se necessário, de modo
a constituírem um todo coerente.
• O significado de cada elemento é construído
em função das suas relações contextuais
com os restantes.
Cfr Solomon Asch
• Cada elemento da informação tem um valor
próprio, contribuindo independentemente, à
medida que é conhecido, para a impressão
geral. A impressão será o resultado da
combinação dos valores de cada item, sem
subordinação ao contexto.
• Passa por uma actualização da perspectiva
de Asch, mas que apela para conceitos mais
próximos das teorias modernas da memória
e pensamento que de princípios da
percepção visual.
Formação das impressões
Grelha de Avaliação
Conhecimentos,
Valores e Experiências
Pessoais
Interpretação
Impressão
Indícios Físicos
Indícios Verbais
Indícios Não
Verbais
Indícios
Comportamentais
155
Impressão global
• Atribuímos categoria
• Estatuto social
Diferentes
pessoas
Diferentes
morais,
valores
Avaliações
distintas da
mesma
pessoa
• As impressões dos outros são construções
cognitivas baseadas em diversos esquemas:
– Conjuntos organizados de expectativas sob a
forma como os diferentes tipos de
comportamentos humanos se encontram
associados
Teoria implícitada personalidade
Teoria implícita
da personalidade
Características
ou Traços
De que nos
informam
Formação de
uma ideia geral
sobre a pessoa
Que observamos
T 46, 156
Experiência de SolomonAsch
Formação de impressões
Perspectiva gestaltista do processo de formação
de impressões;
• A nossa percepção dos outros é mais do que a
soma da informação (traços) que temos acerca
deles;
• As pessoas procuram a consistência - os traços
individuais são avaliados em relação a outros
traços conhecidos sendo construída uma
imagem global onde todos os traços encaixam
de forma consistente.
Experiência de SolomonAsch
Formação de impressões
É um traço central que determina a percepção do todo.
• Inteligente
• Habilidosa
• Diligente
• Calorosa
• Determinada
• Prática
• Cautelosa
• Inteligente
• Habilidosa
• Diligente
• Fria
• Determinada
• Prática
• Cautelosa
O efeito das primeiras impressões.
Os últimos atributos ganham graduação de significado em
função do contexto que é fornecido pelos traços
encontrados no princípios da sequência
Pessoa A
• Inteligente
• Trabalhadora
• Impulsiva
• Crítica
• Obstinada
• Invejosa
Pessoa B
• Obstinada
• Crítica
• Invejosa
• Impulsiva
• Inteligente
• Trabalhadora
157
Experiência de SolomonAsch
Formação de impressões
• Primeira Impressão
tem maior influência
sobre a impressão
• Logo, não é indiferente
a ordem pela qual
conhecemos as
características de uma
pessoa.
Impressão
Categorização
Apreciação
Global
Experiência de SolomonAsch
Formação de impressões
Pressupostos básicos (1):
• Alguns traços adquirem maior importância na
formação da impressão – traços centrais,
enquanto que outros traços – traços periféricos,
têm menos importância no processo de
formação da impressão.
• Os traços centrais influenciam o significado de
outros traços e a própria relação entre os
traços. Os traços centrais são responsáveis
pela formação integrada da impressão.
Experiência de SolomonAsch
Formação de impressões
Pressupostos básicos (2):
• A mudança de um traço central pode alterar
completamente a impressão, enquanto que
a mudança de um traço periférico tem um
efeito mais fraco;
• Tanto o conteúdo cognitivo de um traço,
como o seu valor funcional são
determinados pela sua relação com o
contexto.
Primeiras impressões
Primeiras
Impressões
Persistência
Relação com estereótipos e
preconceitos.
Rejeição a integrar informações que
contrariem as nossas informações.
157
Primeiras Impressões
As impressões podem ainda ser influenciadas
por outros factores como o Humor:
• Pessoas com bom humor formam impressões
positivas dos outros
• Pessoas com mau humor formam impressões
negativas dos outros
Efeito de halo
Thurstone, 1920
• Formada uma
impressão global sobre
uma pessoa, tendemos
a captar as
características que
confirmam a impressão
formada.
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afecta as avaliações
das características da
pessoa observada
ALGUNS CARACTERES DO SUJEITO OBSERVADO
PODEM INDUZIR NO OBSERVADOR QUANTO A
DIVERSAS CARACTERÍSTICAS DO SUJEITO
OBSERVADO
SCHWEITZER
EXEMPLO
Entrada num recinto
festivo (casamento).
Avistamos uma pessoa
de vestido preto.
Concluímos que é
convidada.
Formação de
expectativas sobre a
pessoa
Expectativas
• Podemos caracterizar as expectativas como
modos de caracterizar as pessoas através
dos indícios e das informações, prevendo o
seu comportamento e as suas atitudes.
EXPECTATIVAS
• Esquemas interpretativos que organizam a
informação relativa ao futuro. Têm na sua
base:
– Processos dedutivos (impressões)
– Processos indutivos (atribuições)
– Atitudes 
 Entrada num recinto
festivo (casamento)
 Avistamento de uma
pessoa de vestido
preto
 Conclusão de que é
convidada
 Formação de
expectativas sobre a
pessoa
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Escola
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Expectativas
EXPECTATIVAS
EXPECTA-
TIVAS
Sociedade
e do
Próprio
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Crenças
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Expectativas, Estatuto e Papel
• Estatuto: o conjunto de
comportamentos com que
legitimamente o indivíduo
pode contar da parte dos
outros;
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comportamentos com que
legitimamente os outros
contam da parte dele
Estatuto
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Efeito das Expectativas
… o efeito Pigmaleão
Efeito das Expectativas
… o efeito Pigmaleão
Expectativas
elevadas em
relação a alguns
alunos
Influencia positiva
Produção de
rendimento
Auto-realização das profecias.
Efeito das Expectativas
… o efeito Pigmaleão
• As expectativas dos
professores afectam de
forma significativa o que
os alunos aprendem.
• Os alunos em que têm
altas expectativas
geralmente apresentam
progressos.
• Os alunos sobre os quais
não há expectativas
tendem a não realizar
tantos progressos como
os anteriores.
• Os alunos sobre os quais
não há expectativas que
fazem progressos são
vistos de forma negativa.
ATITUDES
• Definir atitude
• Distinguir os
componentes da
atitude
• Esclarecer o conceito
de dissonância
cognitiva
ATITUDES
ATITUDE posição mental, particularmente
estável, sustentada relativamente a uma
ideia, objecto ou pessoas. Gleitman
Toda a atitude é uma combinação de
crenças, sentimentos, avaliações e uma
predisposição para agir em consonância
Atitudes.
Componentes
Componente
cognitiva
Componente
afectiva
Componente
comportamental
Atitudes.
Componentes
Constituída pela
informação que colhemos
da realidade
Sentimentos em relação a
um dado objecto
Existência de
comportamentos
observáveis que são a
expressão de uma atitude
AS ATITUDES
 As atitudes não são directamente observáveis; são
inferidas a partir de comportamentos.
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comportamentos.
Formação emudança deatitudes
 Formam-se e
aprendem-se durante o
processo de
socialização.
• Os pais e a família
• A educação escolar
• Os grupo de pares
• Os mass media
Formação emudança deatitudes
• É através da observação, identificação e
imitação de modelos, que se aprendem, que
se formam as atitudes.
• Esta aprendizagem ocorre ao longo da vida
mas tem particular prevalência na infância e
na adolescência
• Podendo ocorrer mudanças de atitude estas
têm uma grande tendência para a
estabilidade
Formação emudança deatitudes
Formação/mudança deatitudes
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mensagem
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Mensagem
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Formação de impressões e expectativas sociais

  • 1.
  • 2. Compreender os processos fundamentais de relação com osoutros • Definir impressão • Explicar o sentido de categorização social • Descrever os estudos de Asch sobre a formação de impressões.
  • 3. Cognição social: o conceito Origens • psicologia social, que pode ser entendida sucintamente como o estudo do modo como os pensamentos, sentimentos e acções das pessoas são influenciados pelo ambiente social. • Cfr. da psicologia social de Milgram (1974), sobre a obediência.
  • 4. Cognição social: o conceito Origens • Psicologia cognitiva, que é o estudo das habilidades mentais, como a percepção, a linguagem, a memória, a aprendizagem, a resolução de problemas.
  • 7.
  • 8. • A cognição social nasceu da soma da psicologia social com a psicologia cognitiva, e é o estudo de como as pessoas constroem o sentido do seu mundo social: como percebem, representam, interpretam e lembram de informação sobre elas mesmas e sobre outros indivíduos e grupos. • As teorias e as metodologias da psicologia cognitiva são aplicadas às questões da psicologia social clássica. p. 153
  • 9.
  • 10. • Cognição social é o conjunto dos processos que estão subjacente ao modo como encaramos os outros, a nós próprios e ao modo como interagimos. • Refere-se ao papel desempenhado por factores cognitivos no nosso comportamento social, procurando conhecer o modo como afectam o nosso comportamento social.
  • 11. Dada a capacidade limitada de processament o da informação relativa ao mundo social Recorrência a esquemas que representam o nosso conhecimento sobre nós, sobre os outros e sobre os nossos papeis no mundo social Processamento da informação sobre o mundo, formação de opiniões sobre nós e sobre os outros. “ESQUEMAS”
  • 12. • A tentativa de compreender como outra pessoa é resume-se a um esforço para notar as consistências existentes naquilo que faz ao longo do tempo e em diferentes circunstâncias. • Como abstrair essa consistência a partir de pequenas amostras de comportamentos de outras pessoas que são tudo o que efectivamente conseguimos observar?
  • 13. PROCESSOS DE COGNIÇÃO SOCIAL • IMPRESSÕES • EXPECTATIVAS • ATITUDES • REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
  • 14. Formação de impressões • Para criar uma impressão acerca de alguém não necessitamos de muita informação. • O que é criar uma impressão? «Criar uma impressão significa organizar a informação disponível acerca de uma pessoa de modo a integrá-la numa categoria significativa para nós» Asch, 1946
  • 15. IMPRESSÕES IMPRESSÃO Processo cognitivo que permite a organização de diversos traços particulares num todo coerente que caracteriza o indivíduo • Traduz-se na construção de uma imagem, uma ideia sobre uma pessoa a partir de algumas características, alguns indícios que apreendemos no primeiro contacto. 153
  • 16. Nas pessoas, a produção da impressão é mútua. A minha impressão afecta o meu comportamento para com o outro e, portanto, o seu comportamento para comigo. T 45, 154
  • 17. • Não é possível recolher e armazenar toda a informação referente aos objectos, às pessoas com quem contactamos Simplificamos! Isto é, procedemos a um processo de categorização
  • 18. Categorização 154 «Conjunto de processos psicológicos que tendem a ordenar o ambiente em categorias: grupos de pessoas, de objectos, de acontecimentos … enquanto equivalentes uns aos outros pela acção, as intenções, as atitudes de um indivíduo» Henri Tajfel • A categorização permite generalizar as características de uma categoria a todos os objectos, pessoas ou situações que a compõem. • Orienta e serve de guia para a nossa acção, reduzindo a complexidade do mundo social
  • 19. Categorizar… • Pessoas, coisas e acontecimentos singulares em conjuntos familiares previamente organizados É incluir • Aos objectos categorizados um complexo de ideias e emoções que passa a permanecer em cada um deles. atribuir • Num conjunto o máximo de informação, economizando estratégias de pensamentos e facilitando a actuação na realidade Integrar • Rapidamente objectos e acontecimentos portadores de marcas ou sinais próprios das categorias ou grupos em questão. identificar Abrunhosa et alli, in Psicologia 12, Areal
  • 20. Impressões que formamos Planeamento das nossas acções Facilitador no processo das relações sociais Categorização Orienta os nossos comportamentos
  • 21. Processo de formação de impressões Do ponto de vista conceptual: A. Processamento conceptualmente guiado – perspectiva construtivista. B. Processamento guiado pelos dados – perspectiva associacionista C. Abordagens recentes: A. Integram os dois tipos de processamento; B. Abordagem da memória das pessoas.
  • 22. • Anos 50 --- Solomon Asch -- Gestalt • Anos 60 – meados 70 -- Linear • Final dos anos 70… -- memórias das pessoas ou cognição social
  • 23. • Na formação de impressões, as pessoas integram os vários elementos informacionais reinterpretando-os, se necessário, de modo a constituírem um todo coerente. • O significado de cada elemento é construído em função das suas relações contextuais com os restantes. Cfr Solomon Asch
  • 24. • Cada elemento da informação tem um valor próprio, contribuindo independentemente, à medida que é conhecido, para a impressão geral. A impressão será o resultado da combinação dos valores de cada item, sem subordinação ao contexto.
  • 25. • Passa por uma actualização da perspectiva de Asch, mas que apela para conceitos mais próximos das teorias modernas da memória e pensamento que de princípios da percepção visual.
  • 26. Formação das impressões Grelha de Avaliação Conhecimentos, Valores e Experiências Pessoais Interpretação Impressão Indícios Físicos Indícios Verbais Indícios Não Verbais Indícios Comportamentais 155
  • 27. Impressão global • Atribuímos categoria • Estatuto social
  • 29. • As impressões dos outros são construções cognitivas baseadas em diversos esquemas: – Conjuntos organizados de expectativas sob a forma como os diferentes tipos de comportamentos humanos se encontram associados
  • 30.
  • 31. Teoria implícitada personalidade Teoria implícita da personalidade Características ou Traços De que nos informam Formação de uma ideia geral sobre a pessoa Que observamos T 46, 156
  • 32. Experiência de SolomonAsch Formação de impressões Perspectiva gestaltista do processo de formação de impressões; • A nossa percepção dos outros é mais do que a soma da informação (traços) que temos acerca deles; • As pessoas procuram a consistência - os traços individuais são avaliados em relação a outros traços conhecidos sendo construída uma imagem global onde todos os traços encaixam de forma consistente.
  • 33. Experiência de SolomonAsch Formação de impressões É um traço central que determina a percepção do todo. • Inteligente • Habilidosa • Diligente • Calorosa • Determinada • Prática • Cautelosa • Inteligente • Habilidosa • Diligente • Fria • Determinada • Prática • Cautelosa
  • 34. O efeito das primeiras impressões. Os últimos atributos ganham graduação de significado em função do contexto que é fornecido pelos traços encontrados no princípios da sequência Pessoa A • Inteligente • Trabalhadora • Impulsiva • Crítica • Obstinada • Invejosa Pessoa B • Obstinada • Crítica • Invejosa • Impulsiva • Inteligente • Trabalhadora 157
  • 35. Experiência de SolomonAsch Formação de impressões • Primeira Impressão tem maior influência sobre a impressão • Logo, não é indiferente a ordem pela qual conhecemos as características de uma pessoa. Impressão Categorização Apreciação Global
  • 36. Experiência de SolomonAsch Formação de impressões Pressupostos básicos (1): • Alguns traços adquirem maior importância na formação da impressão – traços centrais, enquanto que outros traços – traços periféricos, têm menos importância no processo de formação da impressão. • Os traços centrais influenciam o significado de outros traços e a própria relação entre os traços. Os traços centrais são responsáveis pela formação integrada da impressão.
  • 37. Experiência de SolomonAsch Formação de impressões Pressupostos básicos (2): • A mudança de um traço central pode alterar completamente a impressão, enquanto que a mudança de um traço periférico tem um efeito mais fraco; • Tanto o conteúdo cognitivo de um traço, como o seu valor funcional são determinados pela sua relação com o contexto.
  • 38. Primeiras impressões Primeiras Impressões Persistência Relação com estereótipos e preconceitos. Rejeição a integrar informações que contrariem as nossas informações. 157
  • 39. Primeiras Impressões As impressões podem ainda ser influenciadas por outros factores como o Humor: • Pessoas com bom humor formam impressões positivas dos outros • Pessoas com mau humor formam impressões negativas dos outros
  • 40. Efeito de halo Thurstone, 1920 • Formada uma impressão global sobre uma pessoa, tendemos a captar as características que confirmam a impressão formada. • A primeira impressão afecta as avaliações das características da pessoa observada
  • 41. ALGUNS CARACTERES DO SUJEITO OBSERVADO PODEM INDUZIR NO OBSERVADOR QUANTO A DIVERSAS CARACTERÍSTICAS DO SUJEITO OBSERVADO SCHWEITZER
  • 42. EXEMPLO Entrada num recinto festivo (casamento). Avistamos uma pessoa de vestido preto. Concluímos que é convidada. Formação de expectativas sobre a pessoa
  • 43. Expectativas • Podemos caracterizar as expectativas como modos de caracterizar as pessoas através dos indícios e das informações, prevendo o seu comportamento e as suas atitudes.
  • 44. EXPECTATIVAS • Esquemas interpretativos que organizam a informação relativa ao futuro. Têm na sua base: – Processos dedutivos (impressões) – Processos indutivos (atribuições) – Atitudes 
  • 45.  Entrada num recinto festivo (casamento)  Avistamento de uma pessoa de vestido preto  Conclusão de que é convidada  Formação de expectativas sobre a pessoa Indução Dedução
  • 46. Cultura Comunicação Social Grupo de pares Escola Família Expectativas
  • 49. Expectativas, Estatuto e Papel • Estatuto: o conjunto de comportamentos com que legitimamente o indivíduo pode contar da parte dos outros; • Papel: conjunto dos comportamentos com que legitimamente os outros contam da parte dele Estatuto Papel
  • 50. Efeito das Expectativas … o efeito Pigmaleão
  • 51. Efeito das Expectativas … o efeito Pigmaleão Expectativas elevadas em relação a alguns alunos Influencia positiva Produção de rendimento Auto-realização das profecias.
  • 52. Efeito das Expectativas … o efeito Pigmaleão • As expectativas dos professores afectam de forma significativa o que os alunos aprendem. • Os alunos em que têm altas expectativas geralmente apresentam progressos. • Os alunos sobre os quais não há expectativas tendem a não realizar tantos progressos como os anteriores. • Os alunos sobre os quais não há expectativas que fazem progressos são vistos de forma negativa.
  • 54. • Definir atitude • Distinguir os componentes da atitude • Esclarecer o conceito de dissonância cognitiva
  • 55. ATITUDES ATITUDE posição mental, particularmente estável, sustentada relativamente a uma ideia, objecto ou pessoas. Gleitman Toda a atitude é uma combinação de crenças, sentimentos, avaliações e uma predisposição para agir em consonância
  • 57. Atitudes. Componentes Constituída pela informação que colhemos da realidade Sentimentos em relação a um dado objecto Existência de comportamentos observáveis que são a expressão de uma atitude
  • 58. AS ATITUDES  As atitudes não são directamente observáveis; são inferidas a partir de comportamentos.  São o suporte intencional de grande parte dos nossos comportamentos.
  • 59. Formação emudança deatitudes  Formam-se e aprendem-se durante o processo de socialização. • Os pais e a família • A educação escolar • Os grupo de pares • Os mass media
  • 60. Formação emudança deatitudes • É através da observação, identificação e imitação de modelos, que se aprendem, que se formam as atitudes. • Esta aprendizagem ocorre ao longo da vida mas tem particular prevalência na infância e na adolescência • Podendo ocorrer mudanças de atitude estas têm uma grande tendência para a estabilidade
  • 62. Formação/mudança deatitudes Fonte da mensagem • Credibilidade • Fidedignidade Mensagem • Conteúdo e informação • Via central para a persuasão mensagem • Quem – Como -- Contexto • Via periférica para a persuasão
  • 64. Dissonância cognitiva – mudança deatitude • Dissonância cognitiva designa o estado de tensão criado pela contradição de diferentes cognições , isto é, diferentes conhecimentos, opiniões ou crenças relativas ao meio social, ao ambiente físico ou aos próprios sentimentos e condutas.
  • 65. Dissonância cognitiva – mudança deatitude
  • 66. Dissonância cognitiva – mudança deatitude

Notas do Editor

  1. La mayoría de nosotros contestaremos rápidamente el nombre del color en que está escrita la palabra rojo, ya que coincide con el significado de la palabra. En cambio, con la palabra casa tardaremos algo más en responder, pues nos provoca una interferencia, aunque baja, su verdadero significado semántico. Pero la que nos produce mayor complicación de todas es la última, pues tenderemos a decir verde cuando el color en que está escrita es el azul. Nuestra atención es selectiva, esto quiere decir que la controlamos según nos interese, por lo que podremos prestar voluntariamente más atención a unas cosas que a otras en un momento dado, pero en ocasiones sufrimos interferencias como es el caso del efecto Stroop.
  2. O efeito Stroop mostra como o cérebro lida com informações conflituantes. É interferência na conclusão de uma tarefa causada por uma área do cérebro que domina e da resposta da inibição de outras áreas funcionais. Dê uma olhada na seguinte lista de palavras: amarelo, vermelho, verde, roxo, marrom, azul. Nome das cores de cada palavra é apresentada na tão rápido quanto você puder. Você pode achar que você hesita, ou tropeça, porque seu cérebro está tentando processar duas partes em conflito de informações: uma cor, e uma palavra de nomeação de uma cor.A maioria Teste de Stroop inclui uma lista muito mais longa. Essa interferência é causado pela dominância da área funcional do cérebro que interpreta a linguagem escrita, onde o cérebro determina o significado das palavras. Interpretar a linguagem escrita e fala são classificados pelos cientistas como um "estímulo local."
  3. Capacidade limitada de processamento da informação relativa ao mundo social Recorrência a esquemas que representam o nosso conhecimento sobre nós, sobre os outros e sobre os nossos papeis no mundo social Processamento da informação sobre o mundo, formação de opiniões sobre nós e sobre os outros.
  4. Impressões – noções que se criam no contacto com as pessoas e que nos dão um quadro interpretativo para as avaliarmos.
  5. Através da impressão torna-se possível organizar a informação disponível acerca de outra pessoa numa categoria significativa para nós. A partir do primeiro momento em que realiza uma leitura dos comportamentos através de uma grelha simplificada, torna-se possível ao sujeito interpetar e fixar certos traços como variáveis relativamente estáveis.