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  Bibliometria
Definição     A Bibliometriapode ser definidacomo um conjunto de leis e princípiosaplicados a métodosestatísticos e matemáticosquevisam o mapeamentodaprodutividadecientífica de periódicos, autores e representaçãodainformação.     
O termoBibliometriafoicriadopor Paul Otlet em 1934, no TratadodaDocumentação, sendo antes estaciênciaconhecidacomobibliografiaestatística, termocunhadoporHulmeem 1923.  Todavia, o termoconsolidou-se apenasem 1969, após a publicação do artigo de Pritchard, sob o título “BibliografiaestatísticaouBibliometria?” (Vanti, 2002).   O conceitomaisutilizado de bibliometria, definidopor Pritchard (1969), como “todososestudosquetentamquantificarosprocessos de comunicaçãoescrita” Início
   A bibliometriafoiinicialmentevoltadapara a medida de livros (quantidade de edições e exemplares, quantidade de palavrascontidasnoslivros, espaçoocupadopeloslivrosnasbibliotecas, estatísticasrelativas à indústria do livro), aospoucosfoi se voltandopara o estudo de outrosformatos de produçãobibliográfica, taiscomoartigos de periódicos e outrostipos de documentos, paradepoisocupar-se, também, daprodutividade de autores e do estudo de citações.  					(Araújo, 2006, p. 12-13)
Três Leis Básicas
Princípios As três leis citadaslidam com distribuições e recenseamentos de documentoscientíficosquepossuempropriedadessimilares. Estasdistribuiçõessãointerpretadas sob a luz de doisconceitosprincipais: o núcleo e a dispersão. Segundo Rostaing (1996, 26):     Núcleo: representa o grupo de elementosqueaparecemmais freqüentementeem um conjunto de referênciasbibliográficasestudadas. Porexemplo, no casoda lei de Lotka, o núcleosimbolizaosautoresmais produtivosemdeterminadaárea do conhecimento.     Dispersão: representa o número de elementos de baixafreqüência no conjunto de referênciasbibliográficasestudadas. No casoda lei de Lotka, a dispersãocorresponde a umagrandediversidade de autores quepublicarampouconessamesmaárea do conhecimento.
Lei de Bradford A Lei de Bradford objetivaconhecer o núcleo de periódicosproduzidoemdeterminadotema. Bradford realizaumasérie de estudosqueculminam, em 1934, com a formulaçãoda lei dadispersão.  O autorpercebeque, numacoleção de periódicossobre  geofísica, existesempre um núcleomenor de periódicosrelacionados de maneira  próximaaoassunto e um núcleomaior de periódicosrelacionados de maneira  estreita, sendoque o número de periódicosemcadazonaaumenta, enquanto a produtividadediminui.  Analisando326 periódicos, eledescobriuque:  9 periódicoscontinham 429 artigos, 59 continham 499 e 258 continham 404 artigos.
Em termos simples, a "lei" diz que não adianta aumentar excessivamente a quantidade de periódicos, porque a soma dos artigos publicados nos periódicos mais importantes (mais consultados) não vai passar de uma quantidade que se estabilizará ou que tenderá a crescer muito pouco, segundo o comportamento de uma função semilogarítmica. Lei de Bradford
Lei de Lotka Y é a frequênciarelativa de autores com X publicações C constantequedependedaárea X é o número de publicações A Lei de Lotka visa definir as maiorescontribuições de pesquisadoresemdeterminadasáreas do conhecimento.     Lotkadescobriuqueumalarga proporçãodaliteraturacientífica é produzidapor um pequenonúmero de autores, e um grandenúmero de pequenosprodutores se iguala, emprodução, aoreduzidonúmero de grandesprodutores.     
Lei de Lotka De 100 autoresqueescreveram 1 artigopelomenosem um períodoespecífico, nósassumimosqueC=1 and n=2:
Lei de Zipf A partirdaíZipfformulou o princípio do menoresforço: existeuma economia do uso de palavras, e se a tendência é usar o mínimosignificaque elasnãovão se dispersar, pelocontrário, umamesmapalavravai ser usada muitasvezes; as palavrasmaisusadasindicam o assunto do documento. A Lei de Zipfpontua a freqüência com quecertaspalavrasaparecemnostextoscientíficos de maneira a definirsuarepresentatividadenestecontexto.     
 Meadows (1999) diz que as palavras mais citadas são também as mais curtas, sendo as mais longas difíceis de absorver. O autor utiliza o exemplo do termo DNA, amplamente empregado em textos científicos, contra o termo ácido desoxirribonucléico. Lei de Zipf
Problemas O problemacomum de todasestastécnicasgiraemtornodapadronizaçãonadescrição dos documentos, tantofisicamente (dados de produção,nomes de autores e filiações), quanto do próprioconteúdo, principalmente de citações. Padrõesde organizaçãodainformaçãosãoessenciaispara a identificaçãocorreta das variáveisanalisadasempesquisasbibliométricas. No entanto, nãobastaqueesses padrõesestejamdefinidosparaatingirosobjetivos de recuperaçãodainformação e de geração de indicadores de comunicaçãocientífica. Elesnecessitam ser efetivamente empregadosnasfontes de informação. Para tanto, faz-se necessáriaatuaçãofirme de editorescientíficos e administradores de bases de dados e a colaboração e sensibilização dos autoresparaaplicaçãocorreta dos padrões de descrição bibliográfica. (CAFÉ, 2008)
A Webometria Graçasaosgrandesavançostecnológicosquetêmdemocratizadoostrabalhos de catalogação e classificação, muitosavançossãonotadosnaárea. Doispesquisadores no campo Almind & Ingwersen*, afirmamqueestánascendodentrodabilbiometriaumaderivação dos serviçosbibliométricosvoltadaexclusivamenteparaweb, a webometrics (VANTI, 2002), ouwebometria, comoposteriormenteficouconhecida. Algunsautoresutilizam-se também do termocybermetrics.  Entre as mediçõesrealizadasnessaárea, umaque se podedestacar é a que  dizrespeito à frequência de distribuição de páginas no cyberespaço. Estamedição mediçãoapontapara o estudoouanálise comparativadapresença dos diversospaísesnarede, das proporções de páginaspessoais, comerciais e institucionais. (VANTI, 2002)      Os estudoswebométricos tem se desenvolvidoprincipalmenteatravés dos motores de busca, quepossibilitamtrabalhar com grandes volumes de informação.
l  A cienciometria (tambémdenominadacientometria) é um ramodasociologia das ciências e das ciênciasdainformaçãoqueprocuraestudaraspectosquantativosdaciência e daproduçãocientífica, quercomoumadisciplina, quercomoumaatividadeeconômica.  Um dos principaispensadores a desenvolver a questãodacienciometriafoi Derek de Solla Prince.   A Cienciometria
As principaisferramentasdacienciometriasãoderivadasdablibliometria, através de medidasrelacionadas à publicação de trabalhoscientíficos. Tem sidoamplamenteempregadanaavaliaçãodaqualidade de periódicos, instituições e cientistas; o que tem levantadoumasérie de críticas e questionamentossobre a validade de taluso e osmétodosempregados A Cienciometria
A Cienciometria A cienciometriaestudapormeio de indicadoresqualitativos e essesindicadoressãoutilizadosdentro de umaárea do conhecimento, digamosquemedianteanalise de publicações e tambémtentamedirosincrementos de produção e produtividade de umadisciplina, de um grupo de pesquisadores de umaárea, a fim de delinear o crescimento de determinadoramo do conhecimento. É o estudo dos aspectosquantitativosdaciênciaenquantoumadisciplinaouatividadeeconômica. Podeser entendidacomo um segmentodasociologiadaciência, sendoaplicada no desenvolvimento de políticascientíficas.  Envolveestudosquantitativos das atividadescientíficas, incluindo a publicação e, portanto, sobrepondo-se à bibliometria.
O Fator de Impacto, abreviado como FI, é uma medida que reflete o número médio de citações de artigos científicos publicados em determinado periódico.  É empregado frequentemente para avaliar a importância de um dado periódico em sua área, sendo que aqueles com um maior FI são considerados mais importantes do que aqueles com um menor FI.  Fator de Impacto (FI)
  O mapa do mundo
Conclusão Enfim, comotodo o método de avaliação, possuisuasvantagens e desvantagens e porissonãopossuiunanimidadenasuaaprovação.  Apesardisso, bibliometria é indiscutivelmenteumaferramentaimportantepara o conhecimento de determinadascomunidadescientíficas, identificacomportamentos e também a qualidade das publicações. Poroutrolado, a bibliometriavem se consolidandocomo método de estudodentro de umapreocupação com leiturasmaisricasda realidade, maisatentasàsreivindicaçõescontemporâneas do pensamentocomplexo. (ARAÚJO, 2006)
Referências ARAÚJO, C. A. Bibliometria: evolução história e questões atuais. Em Questão, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 11-32, jan./jun. 2006. Disponível em: <http://revistas.univerciencia.org/index.php/revistaemquestao/article/viewFile/3707/3495>BEUREN, I. M.; SOUZA, J. C. Em busca de um delineamento de proposta para classificação dos periódicos internacionais de contabilidade para o Qualis CAPES. Rev. contab. finanç.,  São Paulo,  v. 19,  n. 46, Apr.  2008 .   Disponível em:  <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772008000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em  14  Out.  2011.  http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772008000100005. FERREIRA, A. C. Bibliometria na avaliação de periódicos científicos. Revista de Ciência da Informação - v.11  n.3  jun. 2010. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/jun10/Art_05.htm> Acesso em: 13 out. 2011.FONSECA, Edson Nery da (Org). Bibliometria: teoria e prática. São Paulo: Cultrix, Ed. da USP, 1986.GUEDES, V.L.S.; BORSCHIVE S. BIBLIOMETRIA: Uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. Disponível em:<http://dici.ibict.br/archive/00000508/01/VaniaLSGuedes.pdf>VANT, N. A. Da bibliometria à webometria: uma exploração conceitual dos mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 152-162, maio/ago. 2002. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/%0D/ci/v31n2/12918.pdf>. Acesso em: 12 out. 2011.Revista inglesa pergunta: “Os periódicos científicos ameaçam o avanço do conhecimento e a comunicação entre pesquisadores? Disponível em:<http://www.inovacao.unicamp.br/noticia.php?id=622>. Acesso em: 13 Out. 2011.
Obrigado! AlineBertatiPolisello Guilherme Franco Silva Pinto Helena Rodrigues Marcos TeruoOuchi Patrícia de Souza Leite

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Bibliometria

  • 2. Definição     A Bibliometriapode ser definidacomo um conjunto de leis e princípiosaplicados a métodosestatísticos e matemáticosquevisam o mapeamentodaprodutividadecientífica de periódicos, autores e representaçãodainformação.     
  • 3. O termoBibliometriafoicriadopor Paul Otlet em 1934, no TratadodaDocumentação, sendo antes estaciênciaconhecidacomobibliografiaestatística, termocunhadoporHulmeem 1923.  Todavia, o termoconsolidou-se apenasem 1969, após a publicação do artigo de Pritchard, sob o título “BibliografiaestatísticaouBibliometria?” (Vanti, 2002).   O conceitomaisutilizado de bibliometria, definidopor Pritchard (1969), como “todososestudosquetentamquantificarosprocessos de comunicaçãoescrita” Início
  • 4.    A bibliometriafoiinicialmentevoltadapara a medida de livros (quantidade de edições e exemplares, quantidade de palavrascontidasnoslivros, espaçoocupadopeloslivrosnasbibliotecas, estatísticasrelativas à indústria do livro), aospoucosfoi se voltandopara o estudo de outrosformatos de produçãobibliográfica, taiscomoartigos de periódicos e outrostipos de documentos, paradepoisocupar-se, também, daprodutividade de autores e do estudo de citações. (Araújo, 2006, p. 12-13)
  • 6. Princípios As três leis citadaslidam com distribuições e recenseamentos de documentoscientíficosquepossuempropriedadessimilares. Estasdistribuiçõessãointerpretadas sob a luz de doisconceitosprincipais: o núcleo e a dispersão. Segundo Rostaing (1996, 26):     Núcleo: representa o grupo de elementosqueaparecemmais freqüentementeem um conjunto de referênciasbibliográficasestudadas. Porexemplo, no casoda lei de Lotka, o núcleosimbolizaosautoresmais produtivosemdeterminadaárea do conhecimento.     Dispersão: representa o número de elementos de baixafreqüência no conjunto de referênciasbibliográficasestudadas. No casoda lei de Lotka, a dispersãocorresponde a umagrandediversidade de autores quepublicarampouconessamesmaárea do conhecimento.
  • 7. Lei de Bradford A Lei de Bradford objetivaconhecer o núcleo de periódicosproduzidoemdeterminadotema. Bradford realizaumasérie de estudosqueculminam, em 1934, com a formulaçãoda lei dadispersão. O autorpercebeque, numacoleção de periódicossobre  geofísica, existesempre um núcleomenor de periódicosrelacionados de maneira  próximaaoassunto e um núcleomaior de periódicosrelacionados de maneira  estreita, sendoque o número de periódicosemcadazonaaumenta, enquanto a produtividadediminui.  Analisando326 periódicos, eledescobriuque: 9 periódicoscontinham 429 artigos, 59 continham 499 e 258 continham 404 artigos.
  • 8. Em termos simples, a "lei" diz que não adianta aumentar excessivamente a quantidade de periódicos, porque a soma dos artigos publicados nos periódicos mais importantes (mais consultados) não vai passar de uma quantidade que se estabilizará ou que tenderá a crescer muito pouco, segundo o comportamento de uma função semilogarítmica. Lei de Bradford
  • 9. Lei de Lotka Y é a frequênciarelativa de autores com X publicações C constantequedependedaárea X é o número de publicações A Lei de Lotka visa definir as maiorescontribuições de pesquisadoresemdeterminadasáreas do conhecimento.     Lotkadescobriuqueumalarga proporçãodaliteraturacientífica é produzidapor um pequenonúmero de autores, e um grandenúmero de pequenosprodutores se iguala, emprodução, aoreduzidonúmero de grandesprodutores.     
  • 10. Lei de Lotka De 100 autoresqueescreveram 1 artigopelomenosem um períodoespecífico, nósassumimosqueC=1 and n=2:
  • 11. Lei de Zipf A partirdaíZipfformulou o princípio do menoresforço: existeuma economia do uso de palavras, e se a tendência é usar o mínimosignificaque elasnãovão se dispersar, pelocontrário, umamesmapalavravai ser usada muitasvezes; as palavrasmaisusadasindicam o assunto do documento. A Lei de Zipfpontua a freqüência com quecertaspalavrasaparecemnostextoscientíficos de maneira a definirsuarepresentatividadenestecontexto.     
  • 12.  Meadows (1999) diz que as palavras mais citadas são também as mais curtas, sendo as mais longas difíceis de absorver. O autor utiliza o exemplo do termo DNA, amplamente empregado em textos científicos, contra o termo ácido desoxirribonucléico. Lei de Zipf
  • 13. Problemas O problemacomum de todasestastécnicasgiraemtornodapadronizaçãonadescrição dos documentos, tantofisicamente (dados de produção,nomes de autores e filiações), quanto do próprioconteúdo, principalmente de citações. Padrõesde organizaçãodainformaçãosãoessenciaispara a identificaçãocorreta das variáveisanalisadasempesquisasbibliométricas. No entanto, nãobastaqueesses padrõesestejamdefinidosparaatingirosobjetivos de recuperaçãodainformação e de geração de indicadores de comunicaçãocientífica. Elesnecessitam ser efetivamente empregadosnasfontes de informação. Para tanto, faz-se necessáriaatuaçãofirme de editorescientíficos e administradores de bases de dados e a colaboração e sensibilização dos autoresparaaplicaçãocorreta dos padrões de descrição bibliográfica. (CAFÉ, 2008)
  • 14. A Webometria Graçasaosgrandesavançostecnológicosquetêmdemocratizadoostrabalhos de catalogação e classificação, muitosavançossãonotadosnaárea. Doispesquisadores no campo Almind & Ingwersen*, afirmamqueestánascendodentrodabilbiometriaumaderivação dos serviçosbibliométricosvoltadaexclusivamenteparaweb, a webometrics (VANTI, 2002), ouwebometria, comoposteriormenteficouconhecida. Algunsautoresutilizam-se também do termocybermetrics.  Entre as mediçõesrealizadasnessaárea, umaque se podedestacar é a que  dizrespeito à frequência de distribuição de páginas no cyberespaço. Estamedição mediçãoapontapara o estudoouanálise comparativadapresença dos diversospaísesnarede, das proporções de páginaspessoais, comerciais e institucionais. (VANTI, 2002)      Os estudoswebométricos tem se desenvolvidoprincipalmenteatravés dos motores de busca, quepossibilitamtrabalhar com grandes volumes de informação.
  • 15. l  A cienciometria (tambémdenominadacientometria) é um ramodasociologia das ciências e das ciênciasdainformaçãoqueprocuraestudaraspectosquantativosdaciência e daproduçãocientífica, quercomoumadisciplina, quercomoumaatividadeeconômica. Um dos principaispensadores a desenvolver a questãodacienciometriafoi Derek de Solla Prince.   A Cienciometria
  • 16. As principaisferramentasdacienciometriasãoderivadasdablibliometria, através de medidasrelacionadas à publicação de trabalhoscientíficos. Tem sidoamplamenteempregadanaavaliaçãodaqualidade de periódicos, instituições e cientistas; o que tem levantadoumasérie de críticas e questionamentossobre a validade de taluso e osmétodosempregados A Cienciometria
  • 17. A Cienciometria A cienciometriaestudapormeio de indicadoresqualitativos e essesindicadoressãoutilizadosdentro de umaárea do conhecimento, digamosquemedianteanalise de publicações e tambémtentamedirosincrementos de produção e produtividade de umadisciplina, de um grupo de pesquisadores de umaárea, a fim de delinear o crescimento de determinadoramo do conhecimento. É o estudo dos aspectosquantitativosdaciênciaenquantoumadisciplinaouatividadeeconômica. Podeser entendidacomo um segmentodasociologiadaciência, sendoaplicada no desenvolvimento de políticascientíficas. Envolveestudosquantitativos das atividadescientíficas, incluindo a publicação e, portanto, sobrepondo-se à bibliometria.
  • 18. O Fator de Impacto, abreviado como FI, é uma medida que reflete o número médio de citações de artigos científicos publicados em determinado periódico. É empregado frequentemente para avaliar a importância de um dado periódico em sua área, sendo que aqueles com um maior FI são considerados mais importantes do que aqueles com um menor FI. Fator de Impacto (FI)
  • 19.
  • 20.   O mapa do mundo
  • 21. Conclusão Enfim, comotodo o método de avaliação, possuisuasvantagens e desvantagens e porissonãopossuiunanimidadenasuaaprovação. Apesardisso, bibliometria é indiscutivelmenteumaferramentaimportantepara o conhecimento de determinadascomunidadescientíficas, identificacomportamentos e também a qualidade das publicações. Poroutrolado, a bibliometriavem se consolidandocomo método de estudodentro de umapreocupação com leiturasmaisricasda realidade, maisatentasàsreivindicaçõescontemporâneas do pensamentocomplexo. (ARAÚJO, 2006)
  • 22. Referências ARAÚJO, C. A. Bibliometria: evolução história e questões atuais. Em Questão, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 11-32, jan./jun. 2006. Disponível em: <http://revistas.univerciencia.org/index.php/revistaemquestao/article/viewFile/3707/3495>BEUREN, I. M.; SOUZA, J. C. Em busca de um delineamento de proposta para classificação dos periódicos internacionais de contabilidade para o Qualis CAPES. Rev. contab. finanç.,  São Paulo,  v. 19,  n. 46, Apr.  2008 .   Disponível em:  <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772008000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em  14  Out.  2011.  http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772008000100005. FERREIRA, A. C. Bibliometria na avaliação de periódicos científicos. Revista de Ciência da Informação - v.11  n.3  jun. 2010. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/jun10/Art_05.htm> Acesso em: 13 out. 2011.FONSECA, Edson Nery da (Org). Bibliometria: teoria e prática. São Paulo: Cultrix, Ed. da USP, 1986.GUEDES, V.L.S.; BORSCHIVE S. BIBLIOMETRIA: Uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. Disponível em:<http://dici.ibict.br/archive/00000508/01/VaniaLSGuedes.pdf>VANT, N. A. Da bibliometria à webometria: uma exploração conceitual dos mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 152-162, maio/ago. 2002. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/%0D/ci/v31n2/12918.pdf>. Acesso em: 12 out. 2011.Revista inglesa pergunta: “Os periódicos científicos ameaçam o avanço do conhecimento e a comunicação entre pesquisadores? Disponível em:<http://www.inovacao.unicamp.br/noticia.php?id=622>. Acesso em: 13 Out. 2011.
  • 23. Obrigado! AlineBertatiPolisello Guilherme Franco Silva Pinto Helena Rodrigues Marcos TeruoOuchi Patrícia de Souza Leite