SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 147
Baixar para ler offline
MEDLEX Gestão de Informações e Cursos Ltda. Av. Desemb.
Vitor Lima, 260 sala 908, Ed. Madson Center Trindade -
Florianópolis/SC - CEP 88040-400. Fone 48 32261616
diretoria@medlex.com.br
Fitoterapia nas patologias do
sistema respiratório
Doutor em Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e Maximilian Universität
München (2005). Atualmente é Coordenador do Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de
Biomedicamentos, no Programa de Mestrado Profissional em Farmácia na UNIBAN (SP),
Assessor Técnico-Científico e Diretor de Negócios da MEDLEX Gestão de Informações e Cursos
Ltda. Tem experiência na área de Farmacologia, com ênfase em Farmacologia Bioquímica e
Molecular de Plantas Medicinais. Atuando principalmente nos temas: Mecanismo de ação de
Plantas Medicinais e Produtos Naturais, Inflamação e seus mecanismos farmacodinâmicos.
Contatos:
Universidade Bandeirante de São Paulo
Programa de Mestrado Profissional em Farmácia
Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Biomedicamentos
Rua Maria Cândida, 1813, Vila Guilherme - São Paulo, SP
Prof. Niraldo Paulino
msn:niraldo_paulino@hotmail.com
E-mail: niraldop@yahoo.com.br
(11) 2967-9147 (48) 9986-6003
MEDLEX Gestão de Informações e Cursos Ltda. Av. Desemb. Vitor Lima, 260
sala 908, Ed. Madson Center Trindade - Florianópolis/SC - CEP 88040-400.
Fone 48 32261616 diretoria@medlex.com.br
Afecções do sistema respiratório
Ordem Doenças
1 Asma
2 Asma Induzida por Exercício
3 Hiper-Reatividade Brônquica
4 Rinite
5 Rinite Alérgica Perene
6 Espasmo Brônquico
7 Estado Asmático
8 Síndrome de Churg-Strauss
9 Conjuntivite Alérgica
10 Hipersensibilidade Imediata
11 Tosse
12 Sons Respiratórios
13 Hipersensibilidade Respiratória
14 Doenças dos Trabalhadores Agrícolas
15 Hipersensibilidade
16 Rinite Alérgica Sazonal
17 Hipersensibilidade Alimentar
http://www.lookfordiagnosis.com/portuguese/
+ 237
patologias
inflamatórias
do sistema
respiratório
O Processo Inflamatório
Ativação do
fator de transcr.
NF  B
Citocinas
Cronificação
Inflamatória
Lesão Física Lesão Química Lesão Biológica
Enzimas pró-
oxidantes
Moléculas de
adesão
COX1/2
Prostanóides Migração
Leucocitária
Radicais Livres
O Processo Inflamatório
Ácido Araquidônico
Fosfolipideos da Membrana Celular
COX1/2
PGF2 PGI2 PGE2 PGD2 TXA2 LTB4
LTC4
LTD4
LTE4
LTA4
5-LOX
Fosfolipase A2
Bronco-
constrição
Contração
uterina
Drenagem de
humor aquoso
Vasodilatação
Inibição da
agregação
plaquetária
Sensibilização
dolorosa
Citoproteção
gástrica
Vasodilatação
Redução da
secreção ácida
gástrica
Sensibilização
dolorosa
Contração
uterina
Bronco-
dilatação
Febre
Vasodilatação
ou vaso-
constrição
Bronco-
constrição
Bronco-
constrição
Agregação
plaquetária
Bronco-
constrição
Quimiotaxia
Ativação dos
fagócitos
Resposta imune
Imunidade = immunitas, que significa a isenção dada aos senadores
Romanos em função do posto político que ocupavam.
Na clínica foi adaptada para representar o sistema de proteção contra
doenças, em especial aquelas produzidas por agentes infecciosos.
O conjuntos de células e moléculas responsáveis por esta defesa são, em
conjunto chamados de Sistema Imune.
As ações coordenadas dessas células e moléculas ao entrarem em contato
com um agente infeccioso é denominada de Resposta Imune.
Na China antiga era costume a inalação de pós das feridas de pacientes que
se recuperavam de varíola, conferindo proteção contra essa doença.
Primeiro relato registrado de uso do termo é atribuído a Thucydides na
Grécia antiga no séc. V a.C.
Barreira de proteção natural
Os indivíduos saudáveis são protegidos dos agentes infecciosos por muitos
mecanismos incluindo a IMUNIDADE INATA, NATURAL ou NATIVA:
Principais caracteristicas:
1. Limitada capacidade para distinguir um agente infeccioso do outro;
2. Reações esterotipadas aos agentes infecciosos;
3. Não tem memória específica para os agentes inceciosos.
Principais componenetes da Imunidade Inata:
1. Barreira físicas e químicas (epitélio, substancias antimicrobianas naturais
produzidas na superfície do epitélio, etc);
2. Proteínas plasmáticas (proteinas so sistema complemento e outros mediadores
inflamatórios, etc);
3. Células com capacidade fagocítica (neutrófilos, macrófagos) e outras células
(células Natural Killers)
Estas respostas representam a primeira barreira de contenção
para a invasão infecciosa.
Barreira de proteção natural
A.Barreiras anatômicas a infecções
1. Fatores mecânicos
As superfícies epiteliais (descamação do epitélio)
Movimentos ciliares no trato respiratório
Peristalse no trato gastrointestinal
As lágrimas, saliva e muco
2. Fatores químicos
Os ácidos graxos no suor
Lisozima e fosfolipase encontrados na lágrima, saliva e secreção nasal
O baixo pH do suor e da secreção gástrica
Defensinas (proteínas de baixo peso molecular)
Agentes surfactantes nos pulmões
3. Fatores biológicos
A flora normal da pele e no trato gastrointestinal.
Barreira de proteção natural
B. Barreiras humorais à infecção
1. Sistema complemento: aumento da permeabilidade vascular,
recrutamento de células fagocitárias, e lise e opsonização de bactéria.
2. Sistema de coagulação: aumento da permeabilidade vascular e ação
como agente quimiotáctico para células fagocitárias. Beta-lisina pode lisar
muitas bactérias Gram positivas ao agir como detergentes catiônicos.
3. Lactoferrina e transferrina: Quelantes de ferro, reduzem o suprimento
essencial desse ion para a bactéria.
4. Interferons: Interferons são peptídeos que podem limitar a replicação de
víral.
5. Lisozima: Lisozima degrada a parede celular da bactéria.
6. Interleucina-1: Induz processo febril e a produção de proteínas de fase
aguda (antimicrobianos).
Barreira de proteção natural
C. Barreiras celulares à infecção
Leucócitos são as principais células na linha de defesa no sistema imune inato.
1. Neutrófilos: Células polimorfonucleares são recrutadas ao local da
infecção onde fagocitam e destroem os agentes infecciosos.
2. Macrófagos: Células tissulares e monócitos recentemente recrutados
funcionam como fagócitos. Além disso, macrófagos contribuem para o
reparo de tecidos e agem como células apresentadoras de antígenos, que
são requeridas para a indução de respostas imunes específicas.
3. Células NK (natural killers) e células assassinas ativadas por linfocina
(LAK): Destroem as células tumorais infectadas por vírus de maneira não
específica, importantes na imunidade inata para infecções virais e na
prevenção de tumores.
4. Eosinófilos: Liberam proteínas básicas em grânulos que são eficientes na
destruição de certos parasitas.
Barreira de proteção natural
Se essas barreiras naturais à entrada do agente
infeccioso forem vencidas o organismo lança mão da
RESPOSTA COMPLEXA MULTI-FATORIAL, dependendo
do tipo de patógeno: EXTRACELULAR ou
INTRACELULAR
ENTRADA DO PATÓGENA
Com PAMPs de superfície (LPS…)
Ativação das células residentes
Infectante intracelular
Reconhecimento por células sentinelas
(macrófagos residentes)
Expressão de E e P-
selectina no
endotélio
Ligação aos
neutrófilos
Aumento da
produção de
citocinas pró-
inflamatórias
(IL1, TNF e
CXCL8)
Ativação de
fibras
nociceptivas
Aumento da
permeabilidade
vascular
Extravasamento
plasmático e
celular
Exudato inflamatório,
edema (tumor) e dor
Calor
Rubor Dor
Migração inicial de neutrófilos,
seguidas de
monócitos/macrófagos e mais
tarde linfócitos, eosinófilos e
outras células
Resolução,
cronificação
ou resposta
imune
específica
Histamina no
Endotélio
Aumento da expressão gênica
CXCL8 produz
mudança
conformacional
nas ICAM/
Integrinas
Degranulação de
Mastócitos
(Histamina)
Rolagem e adesão dos
neutrófilos no endotélio vascular
Expressão de
ICAM-1 no
endotélio
Ativação do
complemento,
febre e
vasodilatação
Ativação das
Integrinas
Ligação às
Integrinas no
neutrófilos
Diapedese e recrutamento
celular para o tecido
perivascular
Histamina no
mm. liso vaso
Histamina no
Nociceptor
Expressão de P-
selectina
Desagregação da
matriz celular
Vasodilatação
Migração
seguindo o
gradiente de
CXCL8
Resposta complexa multifatorial
ENTRADA DO PATÓGENA
Com PAMPs de superfície (LPS…)
Célula infectada (macrófago ou outros
fagócitos)
Secreta IL-12 e
IL18
Infectante intracelular
Produz e secreta IFN tipo I: IFN  e/ou
IFN 
Ativação de PAF
na membrana
Restos celulares
fagocitados
Libera grânulos de
perforinas e
granzimas
Ativação de
macrófagos
Secreta IFN tipo
II: IFN 
Virus reduz a
regulação MHC I
Ativação células
NK
Conversão de
fosfolipideos em
ácido
araquidônico
Ativação de Rec.
PAF
Aumento da
permeabilidade
vascular
Extravasamento
plasmático e
celular
Exudato inflamatório,
edema (tumor) e dor
Prostaglandinas
Calor
Rubor
Leucotrienos
DorMigração inicial de neutrófilos,
seguidas de
monócitos/macrófagos e mais
tarde linfócitos, eosinófilos e
outras células
Resolução,
cronificação
ou resposta
imune
específica
Perforinas pefuram a
membrana e as
granzimas induzem
apoptose
Lesão da membrana
celular
Prostaciclina
(PGI2)
Prostaglandina E2
(PGE2)
Prostaglandina F2
(PGF2  )
Prostaglandina D2
(PGD2)
Tromboxanos
Resposta complexa multifatorial
ASMA
O que é asma?
A- Asma é uma doença alérgica dos brônquios.
B- Asma é uma doença dos brônquios que se
caracteriza por uma hiperreatividade aos alergenos.
C- Asma é uma doença dos brônquios caracterizada
por episódios de broncoespasmo ( contratura do
músculo liso) a vários estímulos.
D- Asma é uma doença inflamatórias das vias aéreas
caracterizada por uma inflamação de eosinófilos-
linfócitos e mastócitos.
Qual a opção que melhor caracteriza a asma?
O que é asma?
A- Asma é uma doença alérgica dos brônquios.
B- Asma é uma doença dos brônquios que se
caracteriza por uma hiperreatividade aos alergenos.
C- Asma é uma doença dos brônquios caracterizada
por episódios de broncoespasmo ( contratura do
músculo liso) a vários estímulos.
D- Asma é uma doença inflamatórias das vias
aéreas caracterizada por uma inflamação de
eosinófilos-linfócitos e mastócitos.
Qual a opção que melhor caracteriza a asma?
Vias aéreas
traquéia
BPD
BPE
BI
BLSD
BLSE
BLMD
BLI
Língula
BP
BL
BA
BM
S
Ap
P
A
10 segmentos
PVA
PVA
Asma: uma doença inflamatória
eosinófilos
mastócito
Luz
Lâmina
própria
epitélio
Músculo
liso
M. basal
Espessamento M. basal
Descamação do epitélio
Inflamação eosinofílica
Inflamação eosinofílica
Prot.BasicaPrincipal
10
1
0,1
0,01
0,001
0,0001
Asma remissao controle
P< 0,001
P< 0,001
CONTROLE REMISSAO
PBP
Asma em remissão (m=5a)
Descamação
do epitélio
Espessamento
M. basal
eos.
Espessamento
M. basal
Hipertrofia
M. Liso
Asma grave em
tratamento
Asma grave sem
tratamento
O que é asma?
Quais as consequências da inflamação
na asma?
Sintomas de doença
brônquica
▪chieira no peito
▪dispnéia-chieira
▪tosse seca
▪peito apertado
▪dispnéia
▪produção de muco
Características fortes da
asma
• Sintomas variáveis:
variam dia/dia e até no
mesmo dia
• Sintomas noturnos:
despertares noturnos
O que é asma?
Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas
constituida de eosinófilos, linfócitos e mastócitos e que
acompanha:
1- Sintomas variáveis principalmente noturnos caracterizados por
tosse-chieira-aperto no peito e falta de ar
2- Obstrução variável de fluxo aéreo detectada ao Pico de fluxo e
espirometria com resposta broncodilatadora positiva
Definição atual
3- Estado de hiperreatividade brônquica a vários estímulos:
alergenos, irritantes, IVAS, emoções, exercícios, etc
FISIOPATOLOGIA DA ASMA
Fisiopatologia vias aéreas
inferiores
Broncoconstrição
Contração da musculatura
lisa da via aérea devido
aos efeitos diretos dos
mediadores inflamatórios
(leucotrienos, histamina,
etc) ou pela ativação dos
nervos colinérgicos
reflexos.
Fisiopatologia vias aéreas inferiores
• Espessamento da parede das vias
aéreas
• Aumento da secreção de muco
• Processo inflamatório
Inflamação aguda
Alterações histológicas
Alteração do epitélio
Normal Asmático
Alterações morfológicas
Asma
Alterações bioquímicas
Alergia respiratória
Imunocomplexos
eosinófilos e
mastócitos
histamina, leucotrienos
e prostaglandinas
Citocinas e quimiocinas broncoconstrição
HIPER-SENSIBILIDADE ALÉRGICA
Mecanismo da hipersensibilidade
Proteína
Carreadora
Hapteno Grupo
Haptênico
R
R
CH2-CH2-CH2-CH2-CH
Pequena molécula que pode agir como
epítopo e interagir com anticorpos, mas
não consegue ativar a resposta
imunológica.
Como algumas substâncias presentes na
natureza (pólem, plantas alérgicas, etc).
Mecanismo da hipersensibilidade
R
R
CH2--CH2-CH2-CH
APC
Y
Y
Y
Y
Resposta
inflamatória
Linf B
Ig E
Il 4
Y
Mediadores
Mastócitos
Histamina, Prostaglandinas,
Leucotrienos, PAF,
Quimiocinas, Citocinas
LinfTH
Mecanismo da hipersensibilidade
Contato inicial com o derivado alergênico
Ligação derivado alergênico (hapteno) + proteina
Captura pelas células apresentadoras de antígeno
Exposição da parte imunogênica na superfície das APCs
Estimulação dos linfócitos T helper (TH1)
Secreção de Il4 pelos TH1
Estimulação dos linfócitos B pelas Il4
Secreção de IgE imunoespecífica pelos LB
Mecanismo da hipersensibilidade
Ligação da IgE na superfície dos mastócitos e basófilos
Sensibilização ao alergênico
Reexposição ao alergênico
Ligação do alergênico com as células sensibilizadas
Ativação dos mastócitos e basófilos(degranulação)
Liberação de mediadores e reação inflamatória aguda
Sustentação da reação e cronificação da inflamação
Fisiopatogenia da Hipersensibilidade
Y Mastócitos
Tecido
adjacente
* Histamina, Bradicinina
* Quimiocinas (MIP 1a, b, e IL8)
* TNF alfa
* Adenosina, Endotelina-1
* Citocinas: Il1, 2, 3,4,5,6
* Prostaglandinas e
leucotrienos
* Superóxidos
* NO
Fisiopatogenia da Hipersensibilidade
* Histamina, Bradicinina
* Quimiocinas (MIP 1a, b, e
IL8)
* TNF alfa
* Adenosina, Endotelina-1
* Citocinas: Il1, 2, 3,4,5,6
* Prostaglandinas e
leucotrienos
* Superóxidos
* NO
Infiltração celular (quimiotaxia)
Vasodilatação e aumento da
permeabilidade vascular
Espasmo muscular liso
Farmacoterapêutica das
patologias do trato
respiratório:
1. Broncodilatadores (-adrenoceptores e metilxantinas)
2. Anticolinérgicos (Antagonistas muscarínicos)
3. Antiinflamatórios (A.I. Esteroidais)
4. Antialérgicos (Antihistaminicos e establizadores de mastócitos)
Terapia alopática convencional
Farmacodinâmica do tratamento
Histamina, leucotrienos e
prostaglandinas
Citocinas e quimiocinas
Broncoespasmo
Leucotrienos
PAF
Proteínas dos
eosinófilos
Hiperreatividade
bronquica
Espasmogênicos
Quimiotáticos
-
Mastócitos
Inicial
Eosinófilos
Tardia
Neuropeptídeos
excitatórios
Dano epitelial
Esteróides
Cromolin
-
-
-
-Adrenérgicos
Metilxantinas
Broncoespasmo, edema,
vasodilatação, secreção de
muco
-
Fitoterapia no sistema respiratório
Antiinflamatórios
Broncodilatadores
Antitussígenos
Antialérgicos
Antimicrobianos
Antivirais
Antioxidantes
Imunomoduladores
Pimpinella anisum L.
(ERVA-DOCE)
Eucalyptus globulus Labill.
(EUCALIPTO)
Zingiber officinalis Roscoe
(GENGIBRE)
Mikania glomerata Spreng.
(GUACO)
Mentha piperita
(HORTELÃ-PIMENTA)
Melaleuca alternifolia Cheel
(MELALEUCA)
Pelargonium sidoides D.C.
(PELARGÔNIO)
Polygala senega
(POLÍGALA)
Salix alba L.
(SALGUEIRO-BRANCO)
Salvia officinalis L.
(SÁLVIA)
Coriandrum sativum
(COENTRO)
Nasturtium officinalle R. Br.
(AGRIÃO)
Glycyrrhiza glabra L.
(ALCAÇUZ)
Allium sativum L.
(ALHO)
Calendula officinalis L.
(CALÊNDULA)
Matricaria recutita L.
(CAMOMILA)
Copaifera langsdorfii Desf.
(COPAÍBA)
Syzygium aromaticum (L.) Merrill &
Perry ou Eugenia caryophyllata
(CRAVO-DA-ÍNDIA)
Echinacea purpurea Moench
(EQUINÁCEA)
Plantas no Brasil
Coriandrum sativum L.
Coriandrum sativum L.
Coriandrum sativum L.
Nome Científico : Coriandrum sativum L. var. vulgare
Sinônimo : C. sativum L. var. macrocarpon ; C. sativum L. var.
microcarpon de Candolle.
Família : Apiaceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : Coriandri fructus
Nome Comum : COENTRO
Outros Idiomas : Inglês : Coriander, coriander seeds
Espanhol : Coriandro, cilantro. (2)
Partes Usadas : Frutos esféricos maduros e secos. (1)
Origem : Planta medicinal muito antiga, citada no papiro egípcio de Ebers,
na Bíblia, em livros sânscritos, em obras da Grécia clássica e em textos medievais.
(2)
Coriandrum sativum L.
Composição Química :
Óleo volátil : Seus principais componentes são linalol (coriandrol), borneol, p-
cimeno, cânfora, geraniol, limoneno, entre outros.
Ácidos graxos : Ácidos oléico e lonoleico
Hidroxicumarinas : Incluindo umbelliferone e escopoletina.
Flavonóides : Quercetina, apigenina, rutina, kaempferol.
Ações Farmacológicas :
Apresenta efeitos antibacterianos e antifúngicos.
Atua beneficamente nos sistemas urinário, respiratório e digestivo
O óleo essencial do coentro estimula a secreção de sucos gástricos e é um
carminativo e espasmolítico.
Coriandrum sativum L.
Coriandrum sativum L.
Indicações :
Nos casos de cistites, queimações uretrais, infecções no trato genito-urinário.
Nas urticárias, rashes cutâneos , alergias , rinites , queimações na pele e na
garganta.
Queixas dispépticas, perda do apetite.
Queixas do abdome superior.
Na medicina ayurvédica encontramos as seguntes indicações :
Nos casos de indigestão, especialmente com gases , cólicas , náuseas e vômitos;
nas diarréias e disenterias.
Posologia :
Pó : Até 3 g ao dia. (1) Ou de 250 mg a 1 g , 2 a 3 vezes ao dia. (4)
Infusão : 30 g por litro. Tomar 1/2 copo 2 a 3 vezes ao dia (4)
Tintura : 10 a 20 gts 3 x / dia (3)
Coriandrum sativum L.
Contra-Indicações : Não há registros na literatura consultada.
Efeitos Colaterais :
A droga apresenta pequeno potencial de sensibilização. (3) O uso excessivo das
infusões de Coentro podem provocar narcolepsia e vertigens, similares a uma
“embriaguez”, os quais pode durar até 12 horas. (2)
O óleo essencial pode chegar a apresentar efeitos convulsivantes e pode provocar
dermatites de contato, devido ao seu teor de furanocumarinas. (2)
Interações Medicamentosas : Não há registros na literatura consultada.
Gravidez e Lactação :
O efeito anti-implantação observado no óleo essencial em ratas
desaconselha o seu uso durante a gravidez. Também não é seguro o seu uso
durante a lactação. (2)
Coriandrum sativum L.
Coriandrum sativum
Cultura: Agricultura Convencional
Família: Apiaceae
Quimiotipo: Linalol, A-pinène, G-terpinène,
camphre
Parte extraída: Semente, destilada a vapor.
Precauções: Usar em pequenas
quantidades. Não ingerir. Não usar em
grávidas.
Nasturtium officinale R. Br.
Nasturtium officinalle R. Br.
Nasturtium officinalle R. Br. (Agrião)
Nome Científico : Nasturtium officinalle R. Br.
Família : Brassicaceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : não consta
Nome Comum : AGRIÃO
Outros Idiomas : Inglês : Watercress
Partes Usadas : Toda a planta
Origem : Planta medicinal muito antiga, originária do leste do
Mediterraneo e áreas adjacentes na Ásia. Cultivada comercialmente para fins
alimenticios como salada em muitos países do mundo inclusive no Brasil. Os
Gregos acreditavam que o agrião beneficiava o cérebro melhorava a qualidade de
vida e produzia crescimento e fortalecimento capilar.
Marcador químico: Glicosinolatos totais
Nasturtium officinalle R. Br.
Nasturtium officinalle R. Br. (Agrião)
Uso interno - Extrato seco (em cápsulas vegetais) ou líquido, tintura, solução,
gotas orais ou para inalação, spray orofaríngeo, elixir, xarope comum, dietético ou
melitos (xarope de mel) com dose diária equivalente a 4-6 g da erva seca por dia
Efeito colateral ou reação adversa:
Em casos raros, podem ocorrer queixas gastrintestinais
Contra-indicações:
Contra-indicado em casos de úlceras intestinais e doenças hepáticas inflamatórias.
Não deve ser administrado a crianças menores de 4 anos. Não deve ser usado
durante a gravidez
Nasturtium officinalle R. Br.
POSSUI AÇÃO EXPECTORANTE. ALIVIA A TOSSE E
MELHORA O FLUXO DE AR NOS PULMÕES.
NOME CIENTÍFICO: Nasturtium officinale
NOME POPULAR: Agrião
USO ORAL – USO ADULTO CONTÉM 100 ML
COMPOSIÇÃO:
cada ml contém: 0,15 ml de extrato fluido das partes
aéreas de Nasturtium officinale. 0,85 ml de veículos
(excipientes).
CONCENTRAÇÃO DOS PRINCÍPIOS ATIVOS:
O extrato fluido está padronizado em 0,72% de feniletil glucosinolato. Cada ml da
solução contém 1,08 mg de feniletil glucosinolato.
EXCIPIENTES:
Benzoato de sódio, ácido cítrico, sacarina sódica, sorbitol 70%, carboximetilcelulose
e água purificada.Não contém açúcar.
POSOLOGIA:
Ingerir 10 ml (copo medidor) da solução, 3 vezes ao dia.
Glycyrrhiza glabra L.
Glycyrrhiza glabra L.
Glycyrrhiza glabra L..
Nome Científico : Glycyrrhiza glabra L.
Sinônimo : Liquiritae officinalis Moench.
Família : Fabaceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : Radix Glycyrrhizae
Nome Comum : Alcacuz
Outros Idiomas: Adimaduram, akarmanis, asloosoos, aslussos, athimaduram, athimaduramu, athimathuram, bekh-e-mahak,
bois doux, cha em thet, estamee, gancao, glycyrrhiza, herbe aux tanneurs, hsi-pan-ya-kan-tsao, irk al hiel, irk al hilou, irksos,
jakyakgamcho-tang, jashtimadhu, jethimadh, jethimadha, kanpo, kanzo, kan-ts’ao, kum cho, Lakritzenwurzel, licorice, licorice root,
liquiritiae radix, liquorice, liquorice root, madhuyashti, madhuyashti rasayama, mulathee, muleti, mulhatti, neekhiyu, Persian licorice,
racine de reglisse, racine douce, reglisse, reglisse officinalis, rhizoma glycyrrhizae, Russian licorice, Russian liquorice, Russisches Süssholz,
si-pei, sinkiang licorice, Spanish licorice, Spanish liquorice, Spanisches Süssholz, Süssholzwurzel, sweet root, sweetwood, ud al sus, velmi,
walmee, welmii, xi-bei, yashti, yashtimadhu, yashtimadhukam, yashtomadhu
Partes Usadas : Raiz e rizoma
Origem : Nativa da região central e sudoeste da Ásia e Mediterraneo.
Cultivada nas regiões costeiras do mediterrâneo até a África e no sul da Europa e
India.
Glycyrrhiza glabra L.
Composição Química :
Os maiores constituintes são saponinas triterpênicas. Glycyrrhizin (glycyrrhizic
acid, glycyrrhizinic acid) é o maior componente (2–9%); menores componentes
ocorrem em proporções que variam e dependem da localização geográfica e da
espécie. Glycyrrhizin é que a sacarose. Também possuem Flavonoides como
liquiritigenin e isoliquiritigenin.
Glycyrrhiza glabra L.
Ações Farmacológicas :
Ações antiexudativa, antiedematosa [7]. Antitussígena, expectorante,
antiulceroso, espasmolítico, antialérgica e antiinflamatória (ação semelhante a de
corticosteróides). Glycyrrhizin e glycyrretic acid (anoloxone) potencializam a meia
vida dos glicocorticoides endógenos pela inibição da Delta4 beta-redutase (enzima
que degrada os glicocorticoides) e a 11 beta-hidroxiesteróide desidrogenase
enzima que metaboliza o cortisol.
1. Glicirrizina acelera a secreção de muco traqueal.
2. Glicirrizina inibe a liberação de histamine de mastócitos.
3. Glicirrizina e ácido glicirrético são antiinflamatórios e antialérgicos com
mecanismo similar aos corticóides.
4. O ácido glicirrético inibe a ∆4-redutase, enzima que inativa os corticóides
endógenos e a 11-hidroxiesteroide desidrogenase, enzima que inativa o
cortisol.
5. inibe o crescimento do Bacillus subtilis, Mycobacterium tuberculosis,
Aspergillus spp., Staphylococcus aureus, Mycobacterium smegmatis, e
Candida albicans.
Glycyrrhiza glabra L.
FARMACOLOGIA E MECANISMO DE AÇÃO:
Glycirrhiza
Glicirrizina
Fluidifica as
secreções
Aumenta a
motilidade
ciliar bronquica
Ácido
glicirrético
Microbicida
Antiinflamatório
Glycyrrhiza glabra L.
FARMACOLOGIA E MECANISMO DE AÇÃO:
GlicirrizinaÁcido glicirrético
Antiinflamatório
O ácido glicirrético
inibe a ∆4-redutase,
enzima que inativa os
corticóides endógenos
e a 11-hidroxiesteroide
desidrogenase, enzima
que inativa o cortisol.
Glycyrrhiza glabra L.
Usos Terapêuticos:
Oficial: Demulcente no tratamento de faringite, expectorante no tratamento de
tosses e catarros brônquicos. Profilático no tratamento de úlceras gástricas e
duodenais e dispepsia. Antiinflamatório no tratamento de reações alérgicas,
reumatismo e artrite. Previne toxicidade hepática. Usado no tratamento de
tuberculose e insuficiência adrenocorticóide [15].
Tradicional: laxativo, emenagogo, galactagogo, antiasmático, antiviral. Cálculos
hepáticos,
Uso interno - Extrato seco (em cápsulas vegetais) ou líquido, tintura, solução,
gotas orais ou para inalação, spray orofaríngeo, elixir, xarope comum, dietético ou
melitos (xarope de mel) com dose equivalente a 200-800 mg de glicirrizina por
dia.
Glycyrrhiza glabra L.
Cuidados e precauções no uso:
Pode provocar crise hipertensiva, por hiperaldosteronismo secundário. Aumenta a
perda de potássio e causa retenção de sódio [2, 15]. Em casos raros, podem
ocorrer mioglobinúria e miopatia [15].
Não deve ser administrado por mais de 4-6 semanas, pois há riscos de efeitos
colaterais semelhantes aos dos coricosteróides, como edema,
pseudoaldosteronismo, hipertensão e ganho de peso. Em doses elevadas pode
elevar a pressão arterial, devendo-se tomar cuidado com hipertensos, nefropatas,
cardiopatas. Não deve ser usado na gravidez e lactação. Contra-indicado nas
colestases hepáticas, na hipocalemia (diminuição dos níveis de potássio no
sangue), na insuficiência renal [2], em caso de cirrose hepática. Não deve ser
utilizado associado a corticosteróides, tiazídicos e diuréticos de alça, glicosídeos
cardíacos, espirolactona e amilorida. Pode reduzir o efeito de drogas anti-
hipertensivas. Se a farigite ou a tosse persistirem por mais de 3 dias o médico deve
ser consultado
Glycyrrhiza glabra L.
Quantidade: 60 Cápsulas vegetais
Notas: Isento de açúcar, sal, levedura, trigo, soja, glúten e produtos lácteos.
Formulado sem o uso de conservantes, corantes ou aromatizantes artificiais.
Adequado a vegans.
Modo de Usar: Como suplemento alimentar para adultos, tomar 1 a 3 cápsulas
vegetais por dia, de preferência às refeições, ou segundo prescrição médica ou do
técnico de saúde. Não exceder a toma diária recomendada.
Allium sativum L. (ALHO)
Allium sativum L.
Allium sativum L.
Nome Científico : Allium sativum L.
Sinônimo : Porvium sativum Rehb.
Família : Liliaceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : Allii Sativi
Nome Comum : Alho
Outros Idiomas: “garlic”. Ail, ail commun, ajo, akashneem, allium, alubosa elewe, ayo-ishi, ayu, banlasun, camphor of the poor,
daí tóan, dasuan, dawang, dra thiam, foom, Gartenlauch, hom khaao, hom kía, hom thiam, hua thiam, kesumphin, kitunguu-sumu,
noblauch, kra thiam, krathiam, krathiam cheen, krathiam khaao, l’ail, lahsun, lai, lashun, lasan, lasun, lasuna, Lauch, lay, layi, lehsun, lesun,
lobha, majo, naharu, nectar of the gods, ninniku, pa-se-waa, poor man’s treacle, rason, rasonam, rasun, rustic treacles, seer, skordo,
sluôn, stinking rose, sudulunu, ta-suam, ta-suan, tafanuwa, tellagada, tellagaddalu, thiam, toi thum, tum, umbi bawang putih,
vallaippundu, velluli, vellulli.
Partes Usadas : Bulbos
Origem : Nativa da Ásia mas de ocorrência mundial.
Marcador químico: Aliina e Aliicina
Allium sativum L.
Composição Química :
Os principais compostos presentes no alho são os compostos sulfurados:
sulfóxidos de cisteina como a Aliina (1) e peptídeos γ-glutamylcysteine não
voláteis que constituem cerca de 82% do total dos compostos culfurados. Também
presentes no alho os tiosulfinatos como a Aliicina (2), E-ajoene (3), Z-ajoene (4),
vinyldithiinas como a 2-vinyl-(4H)-1,3-dithiin (5), 3-vinyl-(4H)-1,2-dithiin (6), e
sulfitos como o diallyl disulfide (7), diallyl trisulfide (8).
Allium sativum L.
Ações Farmacológicas :
Amplo espectro de atividade antibacteriana e antifungica contra espécies de
Bacillus, Staphylococcus aureus, Shigella sonnei, Erwinia carotovora,
mycobacterium tuberculosis, Escherichia coli, Pasteurella multocida, 21 espécies
de Proteus, Streptococcus faecalis, Pseudomonas aeruginosa, Candida species,
Cryptococcus species, Rhodotorula rubra, Toruloposis species, Trichosporon
pullulans, e Aspergillus niger.
Sua atividade parece ser atribuída a alicina, ajoene e trisulfeto de dialil
Outras atividades:
Redutor de triglicérides e LDL, aumento do HDL. Atividade antitrombótica;
coadjuvante no aumento da atividade fibrinolítica; hipocolesterolemiante.
Atividade antitrombótica. Redução da viscosidade plasmática e dos valores do
hematócrito. Inibição da agregação plaquetária. Prolongamento do sangramento e
do tempo de coagulação. Aumento da atividade fibrinolítica. Antibacteriana e
antimicótica.
Allium sativum L.
Usos terapêuticos:
Oficial: Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial leve;
prevenção da aterosclerose [5].
Tradicional: Melhora da circulação em patologias arteriais periféricas (17).
Infecções das vias aéreas superiores e condições catarrais (17). Resfriado comum,
tosse, bronquite, febre e gripe, estomatite e faringite (16). Infecções bacterianas,
como as disenterias. Diurética. Tratamento de úlceras, feridas, quelóides e asma.
Adjuvante no tratamento do diabetes. (15)
Uso oral
Extrato seco (em cápsulas vegetais), líquido, tintura, elixir ou óleo e óleo
encapsulado com dose diária equivalente a 6 -10 mg de
aliina [5].
Allium sativum L.
Cuidados e reações adversas:
Relatos de reações alérgicas, principalmente na forma de erupções cutâneas.
Odor perceptível na respiração e pele [10].
Superdosagem possui potencial de irritação gastrintestinal e/ou náuseas e risco de
hemorragias em cirurgias.
Superdosagem e uso crônico podem resultar na redução da produção de
hemoglobina e lise de eritrócitos [2].
Deve ser evitado durante gravidez e lactação devido a relato de citotoxicidade [2].
Pode potencializar o efeito de drogas antiplaquetárias [13], anticoagulantes,
hipoglicemiantes (insulina e glipizida), citarabina e fludarabina (leucemia),
hipocolesterolemiantes e hipotensoras.
Pode diminuir os efeitos de saquinavir (HIV) e outros anti-retrovirais [8].
Allium sativum L.
DETALHES DO PRODUTO:
O Óleo de Alho é muito apreciado na culinária do mundo inteiro, sendo utilizado para
agregar um agradável sabor e aroma aos alimentos.
O Óleo de Alho é composto por óleos voláteis presentes em seus bulbos, cuja
composição inclui compostos como o dialilsulfeto, dialildisulfeto e dialitrisulfeto. O
Óleo de Alho Herbarium na forma de cápsulas proporciona uma administração prática
e eficiente, já que as 2 doses diárias recomendadas equivalem a 7,34g de alho cru.
Calendula officinalis L.
Calendula officinalis L.
Fagocitose
Três polissacarideos aumentam a capacitade
fagocítica dos granulócitos humanos
especialmente contra Escherichia coli e
outras bactérias gram Negativas.
Atividade antimicrobiana
Calêndula inibe o crescimento de Bacillus subtilis, Escherichia coli,
Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Candida albicans,
S. aureus, Sarcina lutea, E. coli, Klebsiella pneumoniae and Candida
Monosa, Neurospora crassa, Trichomonas vaginalis.
Essa ação parece estar associada a uma forma de terpenos
oxigenado.
Atividade antiviral
A tinture suprime a replicação do herpes
simplex, influenza A2 e influenza APR-8. Um
extrato clorofórmico inibiu a replicação do
virus HIV-1 em linfócitos MOLT-4 infectados
através da inibição da transcriptase reversa.
Calendula officinalis L.
Atividade antiinflamatória
Atividade antiedematogênica tópica contra vários mecanismos
flogisticos.
Isorhamnetina glicosideo isolado das flores da calêndula inibiram a
lipoxigenase de pulmão.
Reduz a produção de
leucotrienos e a
broncocontrição!!!
Calendula officinalis L.
* Uso interno : inflamação da mucosa oral e da orofaringe.
Inflamações da pele e mucosa, como auxiliar na cura (cicatrização)
de ferimentos.
Uso tópico
Extrato liquido (spray), tintura, gel, creme ou pomada com dose diária
equivalente a
8,8-17,6 mg de flavonóides.
Aplicar topicamente sobre o ferimento
3 vezes ao dia.
Pode-se associar o uso do sabonete líquido de calêndula.
Calendula officinalis L.
Calendula officinalis:
um potente anti-inflamatório e anti-oxidante
O extrato glicólico de Calêndula (Calendula officinalis) é
tradicionalmente usado em formulações cosméticas e
dermatólogicas. Os principais componentes químicos deste extrato
são os flavonóides (quercetina), triterpenos, saponinas entre outros.
Todavia, na obtenção do extrato glicólico, os componentes lipofílicos
da planta não são extraídos.
O extrato oleoso, também conhecido como óleo de calêndula, é
obtido a partir da mistura de flores de calêndula com óleo vegetal,
seguido por estabilização com antioxidantes. Neste extrato,
diferente do glicólico, os ativos lipofílicos voláteis das flores, tais
como óleos essenciais e carotenóides (caroteno, calendulina e
licopina), são retirados pelo óleo extrator utilizado.
Calendula officinalis L.
O Extrato Hidroglicólico de Calendula officinalis 4% da Phytoplenus deve ser
manipulado em Farmácias Magistrais credenciadas e homologadas pela Phytoplenus
que estejam adequadas de acordo com a legislação sanitária vigente. Para sua maior
eficácia, recomenda-se que o medicamento magistral, formulado a partir do Extrato
Hidroglicólico de Calendula officinalis 4% da Phytoplenus, seja diluído para a
concentração de 2%.
Chamomilla recutita
Chamomilla recutita
Chamomilla recutita
Nome Científico : Chamomilla recutita (L.) Rauschert
Família : Asteraceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : Matricariae flos
Nome Comum : Camomila, Camomila romana
Outros Idiomas : Inglês : Chamomile, chamomile flower, roman chamomile
Espanhol : Manzanilla
Partes Usadas : Flores (capítulos florais), frescas ou secas.
Composição Química :
Pelo menos 0,4% a 1,5% de óleo essencial, do qual os principais constituintes
são o alfa-bisabolol e seus óxidos A e B . (1, 2, 4, 5)
As flores contêm ainda matricina e flavonas derivativas, tais como a apigenina
e a apigenina-7-glicosídeo. (1, 4, 5)
Hidroxicumarinas, mucilagens, ácidos fenólicos e polissacarídeos. (2, 4, 5)
Chamomilla recutita
Ações Farmacológicas :
Antiinflamatória, antiespasmódica, antibacteriana. (1,2, 4)
Bacteriostática, desodorante. (1)
Musculotrópica, estimulante do metabolismo da pele, cicatrizante. (1, 2)
Carminativa, antiemética. (5)
Segundo as monografias da ESCOP (4), existem outras propriedades
farmacológicas bem documentadas por estudos em animais in vivo ::
Anti-ulcerogênica, cicatrizante.
Efeito sedativo.
Também descreve estudos clínicos que comprovam seus efeitos anti-
inflamatórios, antiespasmódicos e cicatrizantes de ulcerações. (4)
Chamomilla recutita
Indicações :
Uso Interno
* Espasmos gastrintestinais (1, 4), distensão abdominal, flatulência e eructações. (4)
* Doenças inflamatórias do trato gastrintestinal. (1)
* Perda do apetite. (2, 5) Dispepsias, náuseas e vômitos. (5)
* Dispepsias flatulentas associadas a estresse mental. (5)
* Resfriados comuns, febres, tosse, bronquite. (2)
* Dismenorréia. (5)
Uso Externo
* Inflamações e irritações da pele e membranas mucosas. (1, 4)
* Doenças bacterianas de pele, incluindo aquelas da cavidade oral e gengivas. (1, 4)
* Inflamações e irritações do trato respiratório (inalações) . (1, 4)
* Inflamações ano-genitais (banhos, irrigações ou ungüentos). (1, 4)
* Ferimentos e queimaduras. (2)
Segundo as Monografias da OMS (3), são as seguintes as indicações suportadas por dados clínicos
Uso Interno : Tratamento sintomático de queixas digestivas : dispepsias, distensão epigástrica,
digestão desequilibrada flatulência. Infusões das flores de camomila têm sido usadas do
tratamento de inquietação e casos leves de insônia originadas por desordens nervosas.
Uso Externo : Inflamações e irritações na pele e mucosa (rachaduras na pele, traumas, lesões por
frio, e picadas de insetos), incluindo irritações e infecções da boca e gengivas, além do uso para
hemorróidas.
Inalação : Alívio sintomático das irritações do trato respiratório devidas a resfriados comuns.
Chamomilla recutita L.
1. Atividade antibacteriana
O extrato hidroalcoólico inibiu o crescimento de
Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans, group B
Streptococcus, and Streptococcus salivarius, Bacillus
megatherium, Leptospira icterohaemorrhagiae, Bacillus
subtilis.
2. Atividade antiinflamatória
Inibição da ciclooxigenase and lipoxigenase com redução
na produção de prostaglandinas e leucotrienos. Bisabolol
e óxido de bisabolol inibem a 5-lipoxigenase.
Cr
Chamomilla recutita L.
Cr
Camomila
Afinidade pelo receptor
benzodiazepinico
Possue Triptofano, precursos
da serotonina
APIGENINA
Efeito
ansiolítico, e
sedativo
TRIPTOFANO
Cr
Cr
Chamomilla recutita
Posologia :
Uso Interno
Pó : 750 mg a 2,0 g por dose, 3 a 4 vezes ao dia. (6)
Infusão : 1 a 4 g para 150 ml de água fervente, 3 a 4 x ao dia, entre as
refeições. (1, 5)
Extrato Fluido (etanol 45-60%) : 5 ml em 250 ml de água. (6)
Extrato seco padronizado para conter: teor ativo de apigenina-7-glicosídeo
50 a 300 mg, 3 x ao dia.
Uso Externo
Gargarejos: Fazer com o chá da planta, para gengivites e estomatites. (1)
Banhos : 50 g da planta para 10 litros de água. (1) Ou 5 g da planta ou 0,8 g
do extrato alcoólico para 1 litro de água. (4)
Preparações semi-sólidas : Concentrações correspondentes a 3 a 10 % da
planta. (1, 4)
Inalações / vapores : 10 a 20 ml do extrato alcoólico para 1 litro de água
quente. (4)
Chamomilla recutita
Contra-Indicações :
Sensibilidade aos componentes da droga. (4)
Efeitos Colaterais :
Raros casos de alergia foram relatados em pessoas com reconhecida
alergia a plantas do gênero .
Gravidez e Lactação :
Alguns textos referem ausência de dados sugestivos de contra-
indicação ao uso nestes períodos. (4) Encontramos uma referência a um
possível efeito emenagogo ou abortivo da planta, apontando para uma contra-
indicação ao seu uso.
Chamomilla recutita
O Óleo de Camomila é um óleo de cor amarelo claro, com odor e sabor
suave característico.
Extraído das sementes que encontram-se nos capítulos florais da Camomila
Alemã (Matricaria chamomilla L.), possui alto teor de ácido linoléico (ômega
6). Possui propriedades anti-inflamatórias, sendo indicado para peles
sensíveis auxiliando em casos de acne, eczemas, dermatites, feridas,
alergias e protegendo contra o ressecamento. Muito usado em bebês, por
ser muito suave, não causar irritação e não ser tóxico.
Alivia cólicas de bebês, dores na dentição, acalma e o ajuda a pegar no
sono. Sugestão de uso: Massageie a barriga do bebê, para alivio de cólicas.
Ingrediente: Óleo vegetal de camomila (Chamomilla Recutita). Isento de
aditivos e conservantes.
Embalagem disponível: Frasco com 30ml
Chamomilla recutita
Echinacea purpurea Moench
Echinacea purpurea , E. angustifolia
Nome Comum : Equinácea
Nome em Inglês : Purple coneflower
Partes Usadas : Partes aéreas colhidas na floração
Constituintes Químicos :
Óleos voláteis: pentadeca-(1,8-Z)-dieno (44%), 1-pentadeceno, polialcenos,
polialcinos,
Derivados do ácido cafeico: echinacoside, cinarina, e ácido chicorico
Polissacarídeos: a heteroxilano (massa molecular 35 000) e
arabinorhamnogalactano (massa molecular 45 000).
Outros constituintes incluem: alcaloide pirrolizidinicos, tussilagine e
isotussilagina.
Echinacea purpurea , E. angustifolia
Constituintes Químicos :
Echinacea purpurea
Todos os extratos alcoólicos das
raizes de Equinácea:
1. Estimulam a atividade da córtex
adrenal
2. Aumentam a capacidade de
fagocitose.
3. Estimulam a produção de
properdina (Fator P do
complemento) que pode
neutralizar bacterias e virus.
5. Estimulam a produção de
interferon.
Echinacea purpurea
a) M1-macrófago ativado e sua
rede de comunicação com TH1 e NK
cells.
(b) M2 macrófago ativado dirigido
por TH2 cells, basofilos e linfócitos
inatos através da secreção de IL-4,
IL-13 or IL-33.
(c) M2-macrófago ativado por
interação com Treg cells.
(d) M2-macrófago ativado por
interação com linfócitos B através
de uma resposta mediada por
anticorpos FcγR ou ativação de
citocinas.
FR, receptor de folato; GR, receptor
de galactose; IFN-γR, receptor de
IFN-γ receptor; MHCII, complexo
maior de histocompatibilidade
classe II; PGE2, prostaglandin E2;
PTX3, pentraxin 3; RNI, reactive
nitrogen intermediate; ROI, reactive
oxygen intermediate
Echinacea purpurea, E. angustifolia
Doses :
- Extrato seco : 250 mg 3 x ao dia
Dose Diária : 12-31 mg de ácido Chicórico
- Tintura : 15 a 25 gotas 3 x ao dia
Tempo de Uso : Por um período de 2 a 3 semanas, com intervalo de 2 a 3
semanas de descanso .
Contraindicações :
- Comissão E : Doenças auto-imunes , doenças progressivas, tais como o
lupus, TB, esclerose múltipla e outras colagenoses.
- Gravidez : Pode seu usada com segurança.
Echinacea purpurea, E. angustifolia
PRESENTACIÓN
Envase de 45 cáps
INGREDIENTES
Equinácea purpúrea extracto seco (titulado al 4% polifenoles) 305 mg, equinácea angustifolia
extracto seco (titulado al 2% en ácido chicórico y 4% en equinaceína).
Excipientes: células microcristalina, dióxido de silicio y magnesio estearato vegetal.
MODO DE EMPLEO
Tomar de 1 a 3 cápsulas al día con abundante agua.
Própolis de Baccharis dracunculifolia
Abelhas coletam de Baccharis
dracunculifolia uma resina verde.
Apicultores em operação para a
coleta de própolis de Baccharis
Look at
this!
The chemical composition of Baccharis dracunculifolia Premium Brazilian
Propolis phenolic compounds (mg/g) (1) coumaric acid (3.81), (2) rutin (9.87),
(3) pinobanksin (3.48), (4) quercetin (2.15), (5) kaempferol (0.78), (6) apigenin
(1.86), (7) pinocembrin (22.55), (8) pinobanksin-3-acetate (4.10), (9) chrysin
(2.49), (10) galangin (4.14), (11) kaempferide (5.59), (12) tectochrysin (2.90),
(13) ARTEPILLIN C (87.97).
Própolis de Baccharis
Peak Name Retention time Content (mg/g)
1 Coumaric acid 8.176 3.81
2 Rutin 14.058 9.87
3 Pinobanksin 21.209 3.48
4 Quercetin 25.598 2.15
5 Kaempferol 31.946 0.78
6 Apigenin 32.611 1.86
7 Pinocembrin 38.083 22.55
8 Pinobanksin-3-
acetate
40.200 4.10
9 Chrysin 41.792 2.49
10 Galangin 46.789 4.14
11 Kaempferide 52.137 5.59
12 Tectochrysin 67.054 2.90
13 Artepillin C 72.599 87.97
Chemical markers in Propolis from Baccharis dracunculifolia
Própolis de Baccharis
Conclusão: Própolis verde é antiinflamatória, reduz a
produção de óxido nítrico e reduz a atividade do NF
kaapa B (NFB: p50-p65).
Epiderm EpidermOERITEMA
Inflammatory mediator
O2
-
Vaso
Macrophage PMN
ROS
Apoptose
or
Necrose
PGsAA
COX
OEDEMA
NO
Cytokines
PGE2
G1
Linfocyte
Carrageina
Inflammation
G1
G1
G1
G1 G1
Paulino N, Teixeira C, Martins R, Scremin A, Dirsch VM, Vollmar AM, Abreu SR, de Castro SL,
Marcucci MC. Evaluation of the Analgesic and Anti-Inflammatory Effects of a Brazilian Green Propolis.
Planta Med. 2006 Aug 10.
Este efeito foi
mediado pela
inibição do NFB
Conceitos Gerais em Antimicrobianos
ANTIMICROBIANOS são drogas usadas para matar ou
interromper o crescimento de microorganismos incluindo
Bactérias, Fungos e/ou Virus.
Usando, para isso, vários diferentes mecanismos
farmacológicos.
Inibição da DNA Girase impede a superelicoidização do DNA expandido
recém sintetizado na bactériaInibição do crescimento bacteriano
(bacteriostático)
Demonstrado In vivo para a quercetina por:
Cushnie TP, Lamb AJ. Antimicrobial activity of flavonoids Int J Antimicrob
Agents. 2006 Feb;27(2):181
Inibição da lipase e coagulase do Staphylococcus. Efeito
bacteriostático
Demonstrado In vitro para o Extrato etanólico de própolis por:
Scazzocchio F, D'Auria FD, Alessandrini D, Pantanella F. Multifactorial
aspects of antimicrobial activity of propolis Microbiol Res. 2006 Jan 18
Mecanismos propostos para a própolis:
Alteração funcional de enzimas bacterianas
Mecanismos propostos para a própolis:
Alteração funcional de enzimas bacterianas
Inibição da glucosiltransferase. Redução da formação do filme da
colonia bacteriana e aumento da suscetibilidade ao ataque químico
Demonstrado In vivo para a Apigenina e tt-farnesol por:
Koo H, Pearson SK, Scott-Anne K, Abranches J, Cury JA, Rosalen PL, Park
YK, Marquis RE, Bowen WH. Effects of apigenin and tt-farnesol on
glucosyltransferase activity, biofilm viability and caries development in rats.
Oral Microbiol Immunol. 2002 Dec;17(6):337-43
Koo H, Rosalen PL, Cury JA, Park YK, Bowen WH. Effects of compounds
found in propolis on Streptococcus mutans growth and on
glucosyltransferase activity. Antimicrob Agents Chemother. 2002
May;46(5):1302-9.
Mecanismos propostos para a própolis:
Alteração osmótica
Aumento do efluxo de potássio e redução do volume celular. Indução
de autólise. Efeito bactericida por autólise bacteriana.
Demonstrdo em Staphylococcus aureus para a Galangina por:
Cushnie TP, Lamb AJ. Detection of galangin-induced cytoplasmic membrane
damage in Staphylococcus aureus by measuring potassium loss. J
Ethnopharmacol. 2005 Oct 3;101(1-3):243-8.
Inibição da fosfolipase C da membrana baceriana e desestabilização da
parede celular. Amento o influxo de água e destruição da bactéria.
Também reduz a capacidade de adesão da colônia na membrana
mucosa.
Demonsrado In vivo contra a Cândida albicans para o Extrato etanólico de
própolis por:
D'Auria FD, Tecca M, Scazzocchio F, Renzini V, Strippoli V. Effect of propolis
on virulence factors of Candida albicans. J Chemother. 2003 Oct;15(5):454-
60
Mecanismos propostos para a própolis:
Alteração osmótica
Modificação do transporte através da membrana e redução do
transporte energético. Inição da motilidade bacteriaia e morte.
Demonstrado In vitro para o Extrato etanólico de própolis por:
Mirzoeva OK, Grishanin RN, Calder PC. Antimicrobial action of propolis and
some of its components: the effects on growth, membrane potential and
motility of bacteria. Microbiol Res. 1997 Sep;152(3):239-46
Mecanismos propostos para a ação
antimicrobiana da própolis
Cushnie TP, Lamb AJ. Detection
of galangin-induced cytoplasmic
membrane damage in
Staphylococcus aureus by
measuring potassium loss. J
Ethnopharmacol. 2005 Oct
3;101(1-3):243-8
Mirzoeva OK, Grishanin RN,
Calder PC. Antimicrobial action
of propolis and some of its
components: the effects on
growth, membrane potential and
motility of bacteria. Microbiol
Res. 1997 Sep;152(3):239-46
D'Auria FD, Tecca M,
Scazzocchio F, Renzini V,
Strippoli V. Effect of propolis on
virulence factors of Candida
albicans. J Chemother. 2003
Oct;15(5):454-60
Cushnie TP, Lamb AJ.
Antimicrobial activity of
flavonoids Int J Antimicrob
Agents. 2006 Feb;27(2):181
Scazzocchio F, D'Auria FD,
Alessandrini D, Pantanella F.
Multifactorial aspects of
antimicrobial activity of propolis
Microbiol Res. 2006 Jan 18
Koo H, Pearson SK, Scott-Anne K, Abranches J, Cury
JA, Rosalen PL, Park YK, Marquis RE, Bowen WH.
Effects of apigenin and tt-farnesol on
glucosyltransferase activity, biofilm viability and caries
development in rats. Oral Microbiol Immunol. 2002
Dec;17(6):337-43
Koo H, Rosalen PL, Cury JA, Park YK, Bowen
WH. Effects of compounds found in propolis
on Streptococcus mutans growth and on
glucosyltransferase activity. Antimicrob Agents
Chemother. 2002 May;46(5):1302-9.
Mecanismos propostos para a ação
antimicrobiana da própolis
Atividade Antimicrobianas da própolis
1: Dubtsova EA, Morozov IA, Kas'ianenko VI, Komissarenko IA.Related Articles, Links [Propolis anti-
Helicobacter efficacy]
Eksp Klin Gastroenterol. 2006;(1):94-5. Russian. No abstract available.
PMID: 16866254 [PubMed - indexed for MEDLINE]
2: Speciale A, Costanzo R, Puglisi S, Musumeci R, Catania MR, Caccamo F, Iauk L.Related Articles,
Links Antibacterial activity of propolis and its active principles alone and in combination with
macrolides, beta-lactams and fluoroquinolones against microorganisms responsible for
respiratory infections.
J Chemother. 2006 Apr;18(2):164-71.
PMID: 16736885 [PubMed - in process]
3: Krzek J, Kaleta J, Hubicka U, Niedzwiedz A.Related Articles, Links Reversed-phase high-
performance liquid chromatography determination of selected phenolic acids in propolis
concentrates in terms of standardization for drug manufacturing purposes.
J AOAC Int. 2006 Mar-Apr;89(2):352-8.
PMID: 16640283 [PubMed - indexed for MEDLINE]
4: Nostro A, Cellini L, Di Bartolomeo S, Cannatelli MA, Di Campli E, Procopio F, Grande R, Marzio L,
Alonzo V.Related Articles, Links Effects of combining extracts (from propolis or Zingiber
officinale) with clarithromycin on Helicobacter pylori.
Phytother Res. 2006 Mar;20(3):187-90.
PMID: 16521108 [PubMed - indexed for MEDLINE]
Atividade Antimicrobianas da própolis
6: Duran N, Koc A, Oksuz H, Tamer C, Akaydin Y, Kozlu T, Celik M.Related Articles, Links The
protective role of topical propolis on experimental keratitis via nitric oxide levels in rabbits.
Mol Cell Biochem. 2006 Jan;281(1-2):153-61.
PMID: 16328968 [PubMed - in process]
7: Cushnie TP, Lamb AJ.Related Articles, Links Antimicrobial activity of flavonoids.
Int J Antimicrob Agents. 2005 Nov;26(5):343-56. Review. Erratum in: Int J Antimicrob Agents.
2006 Feb;27(2):181.
PMID: 16323269 [PubMed - indexed for MEDLINE]
8: Fernandes Junior A, Balestrin EC, Betoni JE, Orsi Rde O, da Cunha Mde L, Montelli AC.Related
Articles, Links Propolis: anti-Staphylococcus aureus activity and synergism with antimicrobial
drugs.
Mem Inst Oswaldo Cruz. 2005 Aug;100(5):563-6. Epub 2005 Sep 15.
PMID: 16184236 [PubMed - indexed for MEDLINE]
Cerca de 176 artigos científicos estão a disposição no
www.pumed.nl descrevendo a atividade antimicrobiana e
antibiótica da própolis ou de seus constituintes, sozinha ou
em associação com outras drogas sintéticas.
Produtos contendo própolis
Extrato seco das duas frações(alcoólica e
aquosa) em cápsulas. É ideal para aquelas
pessoas que não toleram o forte sabor da
própolis ou possuem intolerância ao álcool
presente no veículo do extrato líquido.
Propocaps.
Modelo: 90 cápsulas de 300 mg cada
É a combinação balanceada e concentrada das
duas frações da Própolis verde de Baccharis, a
aquosa e a alcoólica onde têm 50% de ATIVOS,
a mais alta concentração de própolis pura,
auxiliar na terapia anti-tumoral. Cytopropolis
Bio Chance – Pharma Nectar 700mg. Própolis
Cápsulas.
Modelo: Frasco com 90 cápsulas de 700mg
cada
Polygala senega
Polygala senega
Nome Científico : Polygala senega L., Polygala senega L. var. latifolia Torrey et
Gray, ou outras espécies relacionadas.
Família : Polygalaceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : Radix Senegae
Nome Comum : Polígala
Outros Idiomas : Bambara, bulughâ lon, gizr uththuban, Klapperschlangenwurzel, mountain flax,
peuhl, polygala de virginie, racine de polygala, racine de senega, Radix polygalae, Radix polygalae senegae,
rattlesnake root, seneca snakeroot, Senegakreuzblume, senega root, senega snakeroot, Senegawurzel, snake
root, szenega gyökér, tsuknida, vahulill, virginische Schlangenwurzel, yoruba
Partes Usadas : Raízes frescas ou secas.
Composição Química :
Salicilato de metila (0.1–0.3%).
Saponinas triterpênicas (6–16%): 3-glucosideos de presenegenina, que
também contem no C-28 um radical oligossacarídeo de fucose esterificado
com o ácido 3,4-dimetoxicinamico ou 4-metoxicinamico.
Polygala senega
Polygala senega
Polygala senega
Ações Farmacológicas no trato respiratório e indicações de uso:
A atividade expectorante da Poligala está relacionada ao seu conteudo de
saponinas triterpênicas que promovem uma irritação local das membranas
mucosas estimulando a secreção aquosa que dilui o muco espesso do produto
inflamatório.
As saponinas também reduzem a tensão superficiel do muco espesso
facilitando a sua eliminação.
O salicilato de metila apresenta atividade antisséptica contra inumeros
microorganismos do trato respiratório
Polygala senega
FARMACOLOGIA E MECANISMO DE AÇÃO:
Polygala
Saponinas
triterpênicas
Fluidifica as
secreções
Aumenta a
motilidade
ciliar bronquica
Salicilato de
metila
Microbicida
Posologia :
Dose diária: 1,5–3,0 g droga vegetal como infusão ou decocção dividido em 3
tomadas.
Extrato etanólico a 60% (levemente alcallino): 0,9–3 ml; ou
Tintura: 2,5–7,5 g.
100mg de Extrato seco padronizado para conter 9 mg de Salicilato de metila
e 480mg de Saponinas triterpênicas .
Contra-Indicações :
Sensibilidade aos componentes da droga vegetal.
Efeitos Colaterais :
Raros casos de alergia foram relatados.
Gravidez e Lactação :
Alguns textos referem ausência de dados sugestivos de contra-indicação ao
uso nestes períodos. Encontramos uma referência a um possível efeito
emenagogo ou abortivo da planta, apontando para uma contra-indicação ao
seu uso.
Polygala senega
Salix alba L.
Salix alba
Nome Científico : Salix alba L., S. daphnoides Vill., S. fragilis L., S. purpurea L.,
and other appropriate Salix species
Família : Salicaceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : Cortex Salicis
Nome Comum : Salgueiro, chorão
Outros Idiomas : Salix alba L.: Ak soyud ag, basket willow, bela vrba, beli, bid-e-maamouli, caporniolo,
derakht-e-bid, European willow, hopeapaju, hvid pil, isbidar, kvitpil, osier blanc, paju, remmelgas, salcio bianco,
salicastro, salcio da forche, salece, salgueiro-de-casa-roxa, saligastro, sargatillo, saule blanc, sauce blanco,
Silberweide, sogut, solvpil, sufsaf abiad, tortiello, swallow tailed willow, vitpil, white willow
Partes Usadas : Cascas inteiras ou fragmentos de ramos e folhas jovens
Composição Química :
Glicosideos fenólicos: salicina (1%), salicortina (4.0%), 2´-O-acetilsalicortina
(10%), 2´-O-acetylsalicina (= fragilina, 4%), tremulacina (0.12–2%), 3´- e 4´-
acetilsalicortina, populina e salireposideo, todos coletivamente chamados de
salicilatos.
Triandrina, vimalina, piceina e grandidentatina são compostos fenolicos não
relacionados a saligenina.
Outros compostos flavonoides e taninos.
Salix alba
Salix alba
FARMACOLOGIA E MECANISMO DE AÇÃO:
Salix
Inibição da
ciclooxigenase
1 e 2
Redução da
dor e febre
Inibição do Fator de
Transcrição Nuclear
Kappa B (NFB
Ação
antitrombótica
Antiinflamatório, antipirético, anticoagulante, analgésico, anti enxaquéquico,
osteoartrite.
Todas as atividades estão relacionadas ao conteúdo de salicilatos totais.
Redução do edema
e inflamação
Salix alba
Sa
Estímulos
TLR
Myd-88 IRAK
TRAF6
NIK
p50 p65
p50 p65
IKK
IKK
IB
 TNF-
 iNOS
 COX-2
 IL-12
NO
PG
 IL1Sa
Sa
Salix alba
Posologia :
Dose diária para adultos: extractos, tinturas ou extrato fluido ou extrato seco
padronizadopara conter o equivalente a 120–240 mg de salicina total, ou 6–
12 g do pó da droga vegetal para decocção divididos em 2 doses.
Contra-Indicações :
Contra-indicado nos casos de hipersensibilidade ou alergia ao material da
planta ou aos salicilatos (ex. asma, bronco-espasmo, rinite ou urticária).
Também é contra-indicado durante a gestação e lactação, e em pacientes
intolerantes aos salicilatos, ou com disturbios de coagulação e para menosres
de 12 anos.
Efeitos Colaterais :
Reações alérgicas como pruridos, urticaria, asma e disturbios gastrointestinais
podem ocorrer.
Salix alba
Ephedra sinica Stapf.
Ephedra sinica
Nome Científico : Ephedra sinica Stapf ou outras espécies de Ephedra
contendo efedrina.
Família : Ephedraceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : Herba Ephedrae
Nome Comum : Efedra
Outros Idiomas : Amsania, budshur, chewa, Chinese ephedra, ephédra, horsetail, hum, huma, joint fir,
khama, ma hoàng, ma huang, máhuáng, mao, maoh, maou, mao-kon, môc tac ma hoàng, mu-tsei-ma-huang,
phok, san-ma-huang, shrubby, soma, song tuê ma hoàng, trung aa hoàng, tsao-ma-huang, tutgantha
Partes Usadas : Partes aéreas.
Composição Química :
Efedrina e pseudoefedrina (40–90% do total da fração alcalóide).
Traços de norefedrina, norpseudoefedrina, metilefedrina e
metilpseudoefedrina.
O total de alcalóides pode exceder a 2% dependendo da espécie.
Ephedra sinica
Ephedra sinica Stapf.
Contém cerca de 1% de alcalóides com a tividade simpatomimética:
efedrina (60-80%) e pseudoefedrina (20-34%).
Efedrina:
Agonista adrenérgico de ação mista: libera noradrenalina das
terminações nervosas e estimula diretamente os alfa e beta
adrenoceptores
Efedrina, como a epinefrina, relaxam o músculo bronquial por
estimulação adrenérgica. O relaxamento bronquial com efedrina é
menos pronunciado e mais persistente que com a epinefrina.
A atividade simpática da efedrina também causa ativação de Alfa
adrenoceptores quando aplicado na cavidade nasal, causando
descongestão.
Efedrina e pseudoefedrina são eficientes como descongestionantes no
tratamento de rinite mas pouco eficaz no resfriado comum.
Ephedra sinica Stapf.
Ephedra sinica Stapf.
Efedrina
Posologia :
droga vegetal: 1–6g para decocção diariamente.
Extrato Liquido (1 :1 em 45% alcool): 1–3ml diariamente.
Tinture (1 :4 em 45% alcool): 6–8ml diariamente.
Extrato seco padronizado para conter 10-60 mg de efedrina
Contra-Indicações :
Trombose coronariana, diabetes, glaucoma, doença cardíaca, hipertensão,
diabetes, glaucoma, doenças do coração, hipertensão, doenças da tireóide,
feocromocitoma, hiperplasia de próstata.
Contra-indicada em co-administração com inibidores da MAO.
Efeitos Colaterais :
Nervosismo, dor de cabeça, insonia, zumbido, palpitação, vomito, nausea,
tremores, taquicardia e retenção urinária.
O uso prolongado pode causar efeito rebote na obstrução nasal e rinite
cronica.
Ephedra sinica Stapf.
Pimpinella anisum L.
Nome Científico : Pimpinella anisum L.
Família : Apiaceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : Aetheroleum Anisi
Nome Comum : Erva doce
Outros Idiomas : Anacio, Anes, Aneis, anice, anice verde, Anis, anisbibernelle, anis verde, anis vert,
anise, anisoon, anisum, anizs, anizsolaj, annsella, badian, badian rumi, boucage, boucage anis, Gruner Anis,
habbat hlawa, jintan manis, jinten manis, petit anis, pimpinelle, razianag, razianaj, roomy, saunf, sweet cumin,
yansoon
Partes Usadas : Partes aéreas.
Composição Química :
Trans-anethol (84–93%), cis-anethol (< 0.5%), metilchavicol (estragol,
isoanethol; 0.5–6.0%), linalool (0.1–1.5%) e p-anisaldeido (0.1–3.5%).
Pimpinella anisum L.
Pimpinella anisum L.
Pimpinella anisum L.
Atividade antimicrobiana
Inibe o crescimento de Alternaria alternata, Alternaria tenuissima,
Aspergillus spp., Botryodiplodia spp., Cladosporium herbarum,
Cladosporium werneckii, Colletotrichum capsici, Curvularia lunata,
Curvularia pallescens, Fusarium moniliforme, F. oxysporum, Mucor
spinescens, Penicillium chrysogenum, P. citrinum and Rhizopus
nigricans, Bacillus cereus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa
ou Staphylococcus aureus…
Atividade antiinflamatorio
Inibidor da ativação do NF-k-B induzida pelo TNF-alfa e a
consequente inflamação associada a este mediador.
Pimpinella anisum L.
Atividade expectorante
Aumenta a secreção bronquial e possui ação expectorante.
Atividade broncodilatadora
Efeito relaxante em traqueia pré-contraída indicando efeito
broncodilatador.
Desloca a curva do agonista muscarínico metacolina indicando ação
antagonista de receptores muscarínicos.
Estímulos
TLR
Myd-88 IRAK
TRAF6
NIK
p50 p65
p50 p65
IKK
IKK
IB
 TNF-
 iNOS
 COX-2
 IL-12
NO
PG
 IL1Pa
Pa
Pimpinella anisum L.
Posologia :
Óleo essencial 0.3 g; equivalente para outras preparações, como em xaropes,
melatos, ou elixires.
Contra-Indicações :
Em casos de conhecida alergia a semente de anis e ao anetol. Pode induzir o
trabalho de parto, possui efeito estrogenico e potencial mutagenico. Contra-
indicado em lactentes e gestantes.
Efeitos Colaterais :
Contact dermatitis, reações alérgicas, nausea, vomito, convulsões e edema
pulmonar.
Pimpinella anisum L.
Eucalyptus globulus
Nome Científico : Eucalyptus globulus Labill
Família : Myrtaceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : Aetheroleum Anisi
Nome Comum : Aetheroleum Eucalypti
Outros Idiomas : Aceite de eucalipto, esencia de eucalipto, essence d’eucalyptus rectifiée, eucalipto
essenza, eucalyptus oil, eucalyptus olie, Eucalyptusöl, huile essentielle d’eucalyptus, klei de eucalipt, minyak
ekaliptus, oleo de eucalipto, Oleum eucalypti, tinh dâu Bach dan
Partes Usadas : Partes aéreas.
Composição Química :
1,8-cineol (54–95%).
alfa-pineno (2.6%), p-cymeno (2.7%), aromadendreno, cuminaldeido, globulol
e pinocarveol
Eucalyptus globulus Labill.
Eucalyptus globulus Labill.
Atividade antimicrobiana
Óleo de Eucalipto inibe o crescimento de Staphylococcus aureus,
Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis e
Escherichia coli.
Injeção intramuscular do óleo essencial inibr o crescimento de
Mycobacterium tuberculosis e aumenta a eficiencia da
estreptomycin e isoniazida.
Eucalyptus globulus Labill.
Atividade Antiinflamatória
O óleo essencial inibe a biossintese de prostaglandinas in vitro em
uma concentração de 37mmol/l.
Efeitos sobre o trato respiratório
Administração intragástrica do óleo essencial aumenta e fluidifica a
secreção no trato respiratório.
Antitussígeno
O efeito antitussígeno do óleo de eucalipto foi comparado a codeina
na tosse induzida por estimulos mecanicos. Inalação de óleo
essencial (5% emulsificado em salina normal) teve efeito
antitussigeno similar a codeina (15mg/kg de peso corporal).
Posologia :
Uso Interno
0.3–0.6 ml de óleo essencial ou equivalente na formulação.
Capsules: 1 capsulea de 100–200mg, 2–5 vezes ao dia.
Inhalation: 12 gotas/150ml em água quente.
Uso Externo
17 a 30 ml de óleo essencial em 500ml lágua morna aplicadas em compressas
na pele do local afetado, ou preparações semi-sólidas contendo 5–20% de óleo
essencial; ou 5–10% em preparações hidroalcólicas.
Contra-Indicações :
Contra-indicado para uso interno em crianças, ou pacientes com inflamação
do trato gastrointestinal, doenças vesiculares e hepáticas.
Efeitos Colaterais :
Raros casos de dermatitie de contato e reações alérgicas
Eucalyptus globulus Labill.
Nome Científico : Zingiber officinale Roscoe
Família : Zingiberaceae
Nome vernacular (Farmacopéias) : Rhizoma Zingiberis
Nome Comum : Gengibre
Outros Idiomas : Ada, adrak, adu, African ginger, ajenjibre, ale, alea, allam, allamu, ardak, ardraka,
ardrakam, ardrakamu, asunglasemtong, ata-le jinja, baojiang, beuing, chiang, citaraho, cochin ginger, common
ginger, djae, gember, gengibre, gingembre, ginger, ginger root, gnji, gung, halia bara, halia, halija, hli, inchi,
Ingberwurgel, inguere, inguru, Ingwer, jahe, Jamaica ginger, janzabeil, kallamu, kan chiang, kanga, kerati,
khenseing, khiang, khing, khing-daeng, khing klaeng, khing phueak, khuong, kintoki, jion, konga, lahja, lei, luya,
mangawizi, ngesnges, niamaku, oshoga, palana, palu, rimpang jahe, sa-e, sakanjabir, sge ugser, shengiang,
shenjing, shoga, shonkyoh, shokyo, shouhkyoh, tangawizi, wai, zanjabeel, zangabil ee-e-tar, zingabil urratab,
zingibil, zingiberis rhizoma, zinjabil, zingiber, zinam.
Partes Usadas : Rizoma seco.
Composição Química :
1,8-cineol (54–95%).
alfa-pineno (2.6%), p-cymeno (2.7%), aromadendreno, cuminaldeido, globulol
e pinocarveol
Zingiber officinalis Roscoe
Composição Química :
Óleo essencial e óleo-resina (1–4%): hidrocarbonetos sesquiterpenicos.,
incluindo zingibereno, curcumeno, sesquifelandreno, e alfa-bisaboleno.
Aldeidos monoterpenicos e alcoois
Outros compostos ativos (anti-eméticos) 1-(3-metoxi-4-hidroxifenil)-5-
hidroxialkano-3-onas, conhecidos como gingeróis e shogaóis.
Zingiber officinalis Roscoe
Zingiber officinalis Roscoe
Atividade farmacológica e usos
Gengibre reduz a atividade da COX e LOX, reduzindo a produção
de prostaglandinas e leucotrienos.
Também foi potente inibidor da troboxano sintase reduzindo as
prostaciclinas, sem alteração concomitante de prostaglandinas E2
ou F2α.
O efeito antiedematogênico é similar ao ácido acetil salicilico.
Ativação do
fator de transcr.
NF  B
Citocinas
Cronificação
Inflamatória
Lesão Física Lesão Química Lesão Biológica
Enzimas pró-
oxidantes
Moléculas de
adesão
COX1/2
Prostanóides Migração
Leucocitária
Radicais Livres
Zo
Zingiber officinalis Roscoe
Ácido Araquidônico
Fosfolipideos da Membrana Celular
COX1/2
PGF2 PGI2 PGE2 PGD2 TXA2 LTB4
LTC4
LTD4
LTE4
LTA4
5-LOX
Fosfolipase A2
Bronco-
constrição
Contração
uterina
Drenagem de
humor aquoso
Vasodilatação
Inibição da
agregação
plaquetária
Sensibilização
dolorosa
Citoproteção
gástrica
Vasodilatação
Redução da
secreção ácida
gástrica
Sensibilização
dolorosa
Contração
uterina
Bronco-
dilatação
Febre
Vasodilatação
ou vaso-
constrição
Bronco-
constrição
Bronco-
constrição
Agregação
plaquetária
Bronco-
constrição
Quimiotaxia
Ativação dos
fagócitos
Zo Zo
Zingiber officinalis Roscoe
Posologia :
Uso Interno
Para nausea e como antisséptico e antiinflamatório local a dose de adulto e/ou
crianças maiores de 6 anos é: 0,5 g da droga vegetal, 2–4 vezes diariamente.
Para dispepsias, 2–4g da droga vegetal diariamente ou o seu equivalente em
gingeróis contidos na planta ou no extrato seco padronizado da planta.
Contra-Indicações :
Contra-indicado para uso interno em crianças menores de 6 anos.
Efeitos Colaterais :
Raros casos de dermatitie de contato e reações alérgicas.
Zingiber officinalis Roscoe
CONCLUSÃO PRELIMINAR
Os fitoterápicos apresentam caracteristicas quimicas
definidas, e portanto devem ser observados os
critérios farmacocinéticos de administração e dose,
bem como os seus respectivos mecanismos de ação
intracelular, ainda que sejam múltiplos.
Muito Obrigado
http://www.medlex.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Noções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêuticaNoções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêuticaLeonardo Souza
 
Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados FarmacêuticosMétodo Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados FarmacêuticosCassyano Correr
 
Matriciamento fitoterapicos .ppt
Matriciamento fitoterapicos .ppt Matriciamento fitoterapicos .ppt
Matriciamento fitoterapicos .ppt apemfc
 
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaAula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaMauro Cunha Xavier Pinto
 
Código de ética da profissão farmacêutica
Código de ética da profissão farmacêuticaCódigo de ética da profissão farmacêutica
Código de ética da profissão farmacêuticaMarcelo Polacow Bisson
 
Ppt etapa 1 introducao_ao_estudo_de_plantas_medicinais_v14_10042017
Ppt etapa 1 introducao_ao_estudo_de_plantas_medicinais_v14_10042017Ppt etapa 1 introducao_ao_estudo_de_plantas_medicinais_v14_10042017
Ppt etapa 1 introducao_ao_estudo_de_plantas_medicinais_v14_10042017sedis-suporte
 
Introdução a Homeopatia
Introdução a HomeopatiaIntrodução a Homeopatia
Introdução a HomeopatiaSafia Naser
 
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia FarmacêuticaRelatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia FarmacêuticaKaren Zanferrari
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentosClaudio Luis Venturini
 
2ª aula origem e evolução da farmácia
2ª aula   origem e evolução da farmácia2ª aula   origem e evolução da farmácia
2ª aula origem e evolução da farmáciaClaudio Luis Venturini
 
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosAtendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosLuis Antonio Cezar Junior
 
Farmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativosFarmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativosMaria Luiza
 
Farmacologia Homeopática
Farmacologia HomeopáticaFarmacologia Homeopática
Farmacologia HomeopáticaSafia Naser
 

Mais procurados (20)

Noções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêuticaNoções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêutica
 
Básico de farmacologia
Básico de farmacologiaBásico de farmacologia
Básico de farmacologia
 
Introdução à farmacologia
Introdução à farmacologiaIntrodução à farmacologia
Introdução à farmacologia
 
Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados FarmacêuticosMétodo Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
 
Matriciamento fitoterapicos .ppt
Matriciamento fitoterapicos .ppt Matriciamento fitoterapicos .ppt
Matriciamento fitoterapicos .ppt
 
10.calculos farmaceuticos
10.calculos farmaceuticos10.calculos farmaceuticos
10.calculos farmaceuticos
 
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaAula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
 
Código de ética da profissão farmacêutica
Código de ética da profissão farmacêuticaCódigo de ética da profissão farmacêutica
Código de ética da profissão farmacêutica
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Ppt etapa 1 introducao_ao_estudo_de_plantas_medicinais_v14_10042017
Ppt etapa 1 introducao_ao_estudo_de_plantas_medicinais_v14_10042017Ppt etapa 1 introducao_ao_estudo_de_plantas_medicinais_v14_10042017
Ppt etapa 1 introducao_ao_estudo_de_plantas_medicinais_v14_10042017
 
Introdução a Homeopatia
Introdução a HomeopatiaIntrodução a Homeopatia
Introdução a Homeopatia
 
Farmacologia aula-1
Farmacologia aula-1Farmacologia aula-1
Farmacologia aula-1
 
Farmacodinâmica
FarmacodinâmicaFarmacodinâmica
Farmacodinâmica
 
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia FarmacêuticaRelatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
 
2ª aula origem e evolução da farmácia
2ª aula   origem e evolução da farmácia2ª aula   origem e evolução da farmácia
2ª aula origem e evolução da farmácia
 
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosAtendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
 
Farmacobotânica parte1
Farmacobotânica parte1Farmacobotânica parte1
Farmacobotânica parte1
 
Farmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativosFarmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativos
 
Farmacologia Homeopática
Farmacologia HomeopáticaFarmacologia Homeopática
Farmacologia Homeopática
 

Destaque

Destaque (20)

Ervas Medicinais
Ervas Medicinais Ervas Medicinais
Ervas Medicinais
 
3.asma (27jan2015)
3.asma (27jan2015)3.asma (27jan2015)
3.asma (27jan2015)
 
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
 
Disfunção erétil
Disfunção erétilDisfunção erétil
Disfunção erétil
 
Asma Final0303
Asma Final0303Asma Final0303
Asma Final0303
 
Fitoterapia na prática clínica do nutricionista
Fitoterapia na prática clínica do nutricionistaFitoterapia na prática clínica do nutricionista
Fitoterapia na prática clínica do nutricionista
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratório
 
Poder judicial 6 sh3
Poder judicial 6 sh3Poder judicial 6 sh3
Poder judicial 6 sh3
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
Fito Cardiov
Fito CardiovFito Cardiov
Fito Cardiov
 
Anti venom - Part II
Anti venom - Part IIAnti venom - Part II
Anti venom - Part II
 
Plantas medicinais
Plantas medicinaisPlantas medicinais
Plantas medicinais
 
Fitoterapia no idoso
Fitoterapia no idosoFitoterapia no idoso
Fitoterapia no idoso
 
Monographs of Allium sativum, Apium graveolens, Citrus limon, Thymus vulgaris...
Monographs of Allium sativum, Apium graveolens, Citrus limon, Thymus vulgaris...Monographs of Allium sativum, Apium graveolens, Citrus limon, Thymus vulgaris...
Monographs of Allium sativum, Apium graveolens, Citrus limon, Thymus vulgaris...
 
Plantas medicinais de uso domético
Plantas medicinais de uso dométicoPlantas medicinais de uso domético
Plantas medicinais de uso domético
 
Sistema respiratório. 2º bim
Sistema respiratório. 2º bimSistema respiratório. 2º bim
Sistema respiratório. 2º bim
 
Gestão de Estética com excelência
Gestão de Estética com excelênciaGestão de Estética com excelência
Gestão de Estética com excelência
 
Resiliência pessoal e profissional
Resiliência pessoal e profissionalResiliência pessoal e profissional
Resiliência pessoal e profissional
 
Peeling 3x1
Peeling 3x1Peeling 3x1
Peeling 3x1
 

Semelhante a Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014

Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]mfernandamb
 
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptx
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptxBIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptx
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptxssuser771325
 
Cap1 imunologia
Cap1 imunologiaCap1 imunologia
Cap1 imunologiaphilhote
 
Imunologia i completa - arlindo
Imunologia i   completa - arlindoImunologia i   completa - arlindo
Imunologia i completa - arlindo00net
 
Cópia de apresentação1
Cópia de apresentação1Cópia de apresentação1
Cópia de apresentação1Nathy Oliveira
 
Sistema Imunitário II
Sistema Imunitário IISistema Imunitário II
Sistema Imunitário IIArtur Melo
 
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01Salie Rodrigues
 
S imun2-110203111126-phpapp02
S imun2-110203111126-phpapp02S imun2-110203111126-phpapp02
S imun2-110203111126-phpapp02Pelo Siro
 
Reposta Imune Contra as Infecções
Reposta Imune Contra as InfecçõesReposta Imune Contra as Infecções
Reposta Imune Contra as InfecçõesLABIMUNO UFBA
 
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologia
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologiaApostila teoria anatomia_e_ fisiologia
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologiaFabiana Costa
 

Semelhante a Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014 (20)

IMUNIDADE II
IMUNIDADE IIIMUNIDADE II
IMUNIDADE II
 
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
 
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptx
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptxBIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptx
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptx
 
Cap1 imunologia
Cap1 imunologiaCap1 imunologia
Cap1 imunologia
 
Carlos henrique
Carlos henriqueCarlos henrique
Carlos henrique
 
Imunologia i completa - arlindo
Imunologia i   completa - arlindoImunologia i   completa - arlindo
Imunologia i completa - arlindo
 
Imunologia fiocruz
Imunologia fiocruzImunologia fiocruz
Imunologia fiocruz
 
Cópia de apresentação1
Cópia de apresentação1Cópia de apresentação1
Cópia de apresentação1
 
Sistema Imunitário II
Sistema Imunitário IISistema Imunitário II
Sistema Imunitário II
 
T rabalho de anatomia
T rabalho de anatomiaT rabalho de anatomia
T rabalho de anatomia
 
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
 
Medresumos 2016 mad ii
Medresumos 2016   mad iiMedresumos 2016   mad ii
Medresumos 2016 mad ii
 
Infecções
InfecçõesInfecções
Infecções
 
S imun2-110203111126-phpapp02
S imun2-110203111126-phpapp02S imun2-110203111126-phpapp02
S imun2-110203111126-phpapp02
 
Reposta Imune Contra as Infecções
Reposta Imune Contra as InfecçõesReposta Imune Contra as Infecções
Reposta Imune Contra as Infecções
 
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologia
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologiaApostila teoria anatomia_e_ fisiologia
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologia
 
15 Imun NãO Esp
15 Imun NãO Esp15 Imun NãO Esp
15 Imun NãO Esp
 
01 imunidade inata
01 imunidade inata01 imunidade inata
01 imunidade inata
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 
Sistema imunológico 2o a
Sistema imunológico 2o aSistema imunológico 2o a
Sistema imunológico 2o a
 

Mais de Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Pirituba

Mais de Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Pirituba (15)

Célula beta pancreática
Célula beta pancreáticaCélula beta pancreática
Célula beta pancreática
 
Artrite reumatóide
Artrite reumatóideArtrite reumatóide
Artrite reumatóide
 
Anti hipertensivos no sistema raa
Anti hipertensivos no sistema raaAnti hipertensivos no sistema raa
Anti hipertensivos no sistema raa
 
Antiepiléticos
AntiepiléticosAntiepiléticos
Antiepiléticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Alvos farmacológicos dos diuréticos
Alvos farmacológicos dos diuréticosAlvos farmacológicos dos diuréticos
Alvos farmacológicos dos diuréticos
 
Curso na Costa Rica: Usos e aplicações da Própolis (Curso de Formacón en Prop...
Curso na Costa Rica: Usos e aplicações da Própolis (Curso de Formacón en Prop...Curso na Costa Rica: Usos e aplicações da Própolis (Curso de Formacón en Prop...
Curso na Costa Rica: Usos e aplicações da Própolis (Curso de Formacón en Prop...
 
Antineoplásicos
AntineoplásicosAntineoplásicos
Antineoplásicos
 
Jornada Acadêmica de Farmácia UNIAN 2014 Prof. Dr. Niraldo Paulino
Jornada Acadêmica de Farmácia UNIAN 2014 Prof. Dr. Niraldo PaulinoJornada Acadêmica de Farmácia UNIAN 2014 Prof. Dr. Niraldo Paulino
Jornada Acadêmica de Farmácia UNIAN 2014 Prof. Dr. Niraldo Paulino
 
Farmacologia 2 introdução a farmacocinética
Farmacologia 2 introdução a farmacocinéticaFarmacologia 2 introdução a farmacocinética
Farmacologia 2 introdução a farmacocinética
 
Importancia da elaboração de monografias de plantas
Importancia da elaboração de monografias de plantasImportancia da elaboração de monografias de plantas
Importancia da elaboração de monografias de plantas
 
Prof Niraldo Palestra de Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 3 sp
Prof Niraldo Palestra de Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 3 spProf Niraldo Palestra de Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 3 sp
Prof Niraldo Palestra de Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 3 sp
 
Prof Niraldo Palestra de Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 2 sp
Prof Niraldo Palestra de Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 2 spProf Niraldo Palestra de Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 2 sp
Prof Niraldo Palestra de Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 2 sp
 
Prof Niraldo Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 1 sp
Prof Niraldo Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 1 spProf Niraldo Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 1 sp
Prof Niraldo Abertura do Curso de Fitoterapia Clínica parte 1 sp
 
Vitafoods 2014 presentation
Vitafoods 2014 presentationVitafoods 2014 presentation
Vitafoods 2014 presentation
 

Último

Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdClivyFache
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoWilliamdaCostaMoreir
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCProf. Marcus Renato de Carvalho
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOMayaraDayube
 

Último (6)

Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
 

Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014

  • 1. MEDLEX Gestão de Informações e Cursos Ltda. Av. Desemb. Vitor Lima, 260 sala 908, Ed. Madson Center Trindade - Florianópolis/SC - CEP 88040-400. Fone 48 32261616 diretoria@medlex.com.br Fitoterapia nas patologias do sistema respiratório
  • 2. Doutor em Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e Maximilian Universität München (2005). Atualmente é Coordenador do Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Biomedicamentos, no Programa de Mestrado Profissional em Farmácia na UNIBAN (SP), Assessor Técnico-Científico e Diretor de Negócios da MEDLEX Gestão de Informações e Cursos Ltda. Tem experiência na área de Farmacologia, com ênfase em Farmacologia Bioquímica e Molecular de Plantas Medicinais. Atuando principalmente nos temas: Mecanismo de ação de Plantas Medicinais e Produtos Naturais, Inflamação e seus mecanismos farmacodinâmicos. Contatos: Universidade Bandeirante de São Paulo Programa de Mestrado Profissional em Farmácia Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Biomedicamentos Rua Maria Cândida, 1813, Vila Guilherme - São Paulo, SP Prof. Niraldo Paulino msn:niraldo_paulino@hotmail.com E-mail: niraldop@yahoo.com.br (11) 2967-9147 (48) 9986-6003 MEDLEX Gestão de Informações e Cursos Ltda. Av. Desemb. Vitor Lima, 260 sala 908, Ed. Madson Center Trindade - Florianópolis/SC - CEP 88040-400. Fone 48 32261616 diretoria@medlex.com.br
  • 3. Afecções do sistema respiratório Ordem Doenças 1 Asma 2 Asma Induzida por Exercício 3 Hiper-Reatividade Brônquica 4 Rinite 5 Rinite Alérgica Perene 6 Espasmo Brônquico 7 Estado Asmático 8 Síndrome de Churg-Strauss 9 Conjuntivite Alérgica 10 Hipersensibilidade Imediata 11 Tosse 12 Sons Respiratórios 13 Hipersensibilidade Respiratória 14 Doenças dos Trabalhadores Agrícolas 15 Hipersensibilidade 16 Rinite Alérgica Sazonal 17 Hipersensibilidade Alimentar http://www.lookfordiagnosis.com/portuguese/ + 237 patologias inflamatórias do sistema respiratório
  • 4. O Processo Inflamatório Ativação do fator de transcr. NF  B Citocinas Cronificação Inflamatória Lesão Física Lesão Química Lesão Biológica Enzimas pró- oxidantes Moléculas de adesão COX1/2 Prostanóides Migração Leucocitária Radicais Livres
  • 5. O Processo Inflamatório Ácido Araquidônico Fosfolipideos da Membrana Celular COX1/2 PGF2 PGI2 PGE2 PGD2 TXA2 LTB4 LTC4 LTD4 LTE4 LTA4 5-LOX Fosfolipase A2 Bronco- constrição Contração uterina Drenagem de humor aquoso Vasodilatação Inibição da agregação plaquetária Sensibilização dolorosa Citoproteção gástrica Vasodilatação Redução da secreção ácida gástrica Sensibilização dolorosa Contração uterina Bronco- dilatação Febre Vasodilatação ou vaso- constrição Bronco- constrição Bronco- constrição Agregação plaquetária Bronco- constrição Quimiotaxia Ativação dos fagócitos
  • 6. Resposta imune Imunidade = immunitas, que significa a isenção dada aos senadores Romanos em função do posto político que ocupavam. Na clínica foi adaptada para representar o sistema de proteção contra doenças, em especial aquelas produzidas por agentes infecciosos. O conjuntos de células e moléculas responsáveis por esta defesa são, em conjunto chamados de Sistema Imune. As ações coordenadas dessas células e moléculas ao entrarem em contato com um agente infeccioso é denominada de Resposta Imune. Na China antiga era costume a inalação de pós das feridas de pacientes que se recuperavam de varíola, conferindo proteção contra essa doença. Primeiro relato registrado de uso do termo é atribuído a Thucydides na Grécia antiga no séc. V a.C.
  • 7. Barreira de proteção natural Os indivíduos saudáveis são protegidos dos agentes infecciosos por muitos mecanismos incluindo a IMUNIDADE INATA, NATURAL ou NATIVA: Principais caracteristicas: 1. Limitada capacidade para distinguir um agente infeccioso do outro; 2. Reações esterotipadas aos agentes infecciosos; 3. Não tem memória específica para os agentes inceciosos. Principais componenetes da Imunidade Inata: 1. Barreira físicas e químicas (epitélio, substancias antimicrobianas naturais produzidas na superfície do epitélio, etc); 2. Proteínas plasmáticas (proteinas so sistema complemento e outros mediadores inflamatórios, etc); 3. Células com capacidade fagocítica (neutrófilos, macrófagos) e outras células (células Natural Killers) Estas respostas representam a primeira barreira de contenção para a invasão infecciosa.
  • 8. Barreira de proteção natural A.Barreiras anatômicas a infecções 1. Fatores mecânicos As superfícies epiteliais (descamação do epitélio) Movimentos ciliares no trato respiratório Peristalse no trato gastrointestinal As lágrimas, saliva e muco 2. Fatores químicos Os ácidos graxos no suor Lisozima e fosfolipase encontrados na lágrima, saliva e secreção nasal O baixo pH do suor e da secreção gástrica Defensinas (proteínas de baixo peso molecular) Agentes surfactantes nos pulmões 3. Fatores biológicos A flora normal da pele e no trato gastrointestinal.
  • 9. Barreira de proteção natural B. Barreiras humorais à infecção 1. Sistema complemento: aumento da permeabilidade vascular, recrutamento de células fagocitárias, e lise e opsonização de bactéria. 2. Sistema de coagulação: aumento da permeabilidade vascular e ação como agente quimiotáctico para células fagocitárias. Beta-lisina pode lisar muitas bactérias Gram positivas ao agir como detergentes catiônicos. 3. Lactoferrina e transferrina: Quelantes de ferro, reduzem o suprimento essencial desse ion para a bactéria. 4. Interferons: Interferons são peptídeos que podem limitar a replicação de víral. 5. Lisozima: Lisozima degrada a parede celular da bactéria. 6. Interleucina-1: Induz processo febril e a produção de proteínas de fase aguda (antimicrobianos).
  • 10. Barreira de proteção natural C. Barreiras celulares à infecção Leucócitos são as principais células na linha de defesa no sistema imune inato. 1. Neutrófilos: Células polimorfonucleares são recrutadas ao local da infecção onde fagocitam e destroem os agentes infecciosos. 2. Macrófagos: Células tissulares e monócitos recentemente recrutados funcionam como fagócitos. Além disso, macrófagos contribuem para o reparo de tecidos e agem como células apresentadoras de antígenos, que são requeridas para a indução de respostas imunes específicas. 3. Células NK (natural killers) e células assassinas ativadas por linfocina (LAK): Destroem as células tumorais infectadas por vírus de maneira não específica, importantes na imunidade inata para infecções virais e na prevenção de tumores. 4. Eosinófilos: Liberam proteínas básicas em grânulos que são eficientes na destruição de certos parasitas.
  • 11. Barreira de proteção natural Se essas barreiras naturais à entrada do agente infeccioso forem vencidas o organismo lança mão da RESPOSTA COMPLEXA MULTI-FATORIAL, dependendo do tipo de patógeno: EXTRACELULAR ou INTRACELULAR
  • 12. ENTRADA DO PATÓGENA Com PAMPs de superfície (LPS…) Ativação das células residentes Infectante intracelular Reconhecimento por células sentinelas (macrófagos residentes) Expressão de E e P- selectina no endotélio Ligação aos neutrófilos Aumento da produção de citocinas pró- inflamatórias (IL1, TNF e CXCL8) Ativação de fibras nociceptivas Aumento da permeabilidade vascular Extravasamento plasmático e celular Exudato inflamatório, edema (tumor) e dor Calor Rubor Dor Migração inicial de neutrófilos, seguidas de monócitos/macrófagos e mais tarde linfócitos, eosinófilos e outras células Resolução, cronificação ou resposta imune específica Histamina no Endotélio Aumento da expressão gênica CXCL8 produz mudança conformacional nas ICAM/ Integrinas Degranulação de Mastócitos (Histamina) Rolagem e adesão dos neutrófilos no endotélio vascular Expressão de ICAM-1 no endotélio Ativação do complemento, febre e vasodilatação Ativação das Integrinas Ligação às Integrinas no neutrófilos Diapedese e recrutamento celular para o tecido perivascular Histamina no mm. liso vaso Histamina no Nociceptor Expressão de P- selectina Desagregação da matriz celular Vasodilatação Migração seguindo o gradiente de CXCL8 Resposta complexa multifatorial
  • 13. ENTRADA DO PATÓGENA Com PAMPs de superfície (LPS…) Célula infectada (macrófago ou outros fagócitos) Secreta IL-12 e IL18 Infectante intracelular Produz e secreta IFN tipo I: IFN  e/ou IFN  Ativação de PAF na membrana Restos celulares fagocitados Libera grânulos de perforinas e granzimas Ativação de macrófagos Secreta IFN tipo II: IFN  Virus reduz a regulação MHC I Ativação células NK Conversão de fosfolipideos em ácido araquidônico Ativação de Rec. PAF Aumento da permeabilidade vascular Extravasamento plasmático e celular Exudato inflamatório, edema (tumor) e dor Prostaglandinas Calor Rubor Leucotrienos DorMigração inicial de neutrófilos, seguidas de monócitos/macrófagos e mais tarde linfócitos, eosinófilos e outras células Resolução, cronificação ou resposta imune específica Perforinas pefuram a membrana e as granzimas induzem apoptose Lesão da membrana celular Prostaciclina (PGI2) Prostaglandina E2 (PGE2) Prostaglandina F2 (PGF2  ) Prostaglandina D2 (PGD2) Tromboxanos Resposta complexa multifatorial
  • 14. ASMA
  • 15. O que é asma? A- Asma é uma doença alérgica dos brônquios. B- Asma é uma doença dos brônquios que se caracteriza por uma hiperreatividade aos alergenos. C- Asma é uma doença dos brônquios caracterizada por episódios de broncoespasmo ( contratura do músculo liso) a vários estímulos. D- Asma é uma doença inflamatórias das vias aéreas caracterizada por uma inflamação de eosinófilos- linfócitos e mastócitos. Qual a opção que melhor caracteriza a asma?
  • 16. O que é asma? A- Asma é uma doença alérgica dos brônquios. B- Asma é uma doença dos brônquios que se caracteriza por uma hiperreatividade aos alergenos. C- Asma é uma doença dos brônquios caracterizada por episódios de broncoespasmo ( contratura do músculo liso) a vários estímulos. D- Asma é uma doença inflamatórias das vias aéreas caracterizada por uma inflamação de eosinófilos-linfócitos e mastócitos. Qual a opção que melhor caracteriza a asma?
  • 18. Luz Lâmina própria epitélio Músculo liso M. basal Espessamento M. basal Descamação do epitélio Inflamação eosinofílica Inflamação eosinofílica
  • 19. Prot.BasicaPrincipal 10 1 0,1 0,01 0,001 0,0001 Asma remissao controle P< 0,001 P< 0,001 CONTROLE REMISSAO PBP Asma em remissão (m=5a) Descamação do epitélio Espessamento M. basal eos. Espessamento M. basal Hipertrofia M. Liso Asma grave em tratamento Asma grave sem tratamento
  • 20. O que é asma? Quais as consequências da inflamação na asma? Sintomas de doença brônquica ▪chieira no peito ▪dispnéia-chieira ▪tosse seca ▪peito apertado ▪dispnéia ▪produção de muco Características fortes da asma • Sintomas variáveis: variam dia/dia e até no mesmo dia • Sintomas noturnos: despertares noturnos
  • 21. O que é asma? Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas constituida de eosinófilos, linfócitos e mastócitos e que acompanha: 1- Sintomas variáveis principalmente noturnos caracterizados por tosse-chieira-aperto no peito e falta de ar 2- Obstrução variável de fluxo aéreo detectada ao Pico de fluxo e espirometria com resposta broncodilatadora positiva Definição atual 3- Estado de hiperreatividade brônquica a vários estímulos: alergenos, irritantes, IVAS, emoções, exercícios, etc
  • 23. Fisiopatologia vias aéreas inferiores Broncoconstrição Contração da musculatura lisa da via aérea devido aos efeitos diretos dos mediadores inflamatórios (leucotrienos, histamina, etc) ou pela ativação dos nervos colinérgicos reflexos.
  • 24. Fisiopatologia vias aéreas inferiores • Espessamento da parede das vias aéreas • Aumento da secreção de muco • Processo inflamatório
  • 26. Alterações histológicas Alteração do epitélio Normal Asmático
  • 28. Alterações bioquímicas Alergia respiratória Imunocomplexos eosinófilos e mastócitos histamina, leucotrienos e prostaglandinas Citocinas e quimiocinas broncoconstrição
  • 30. Mecanismo da hipersensibilidade Proteína Carreadora Hapteno Grupo Haptênico R R CH2-CH2-CH2-CH2-CH Pequena molécula que pode agir como epítopo e interagir com anticorpos, mas não consegue ativar a resposta imunológica. Como algumas substâncias presentes na natureza (pólem, plantas alérgicas, etc).
  • 31. Mecanismo da hipersensibilidade R R CH2--CH2-CH2-CH APC Y Y Y Y Resposta inflamatória Linf B Ig E Il 4 Y Mediadores Mastócitos Histamina, Prostaglandinas, Leucotrienos, PAF, Quimiocinas, Citocinas LinfTH
  • 32. Mecanismo da hipersensibilidade Contato inicial com o derivado alergênico Ligação derivado alergênico (hapteno) + proteina Captura pelas células apresentadoras de antígeno Exposição da parte imunogênica na superfície das APCs Estimulação dos linfócitos T helper (TH1) Secreção de Il4 pelos TH1 Estimulação dos linfócitos B pelas Il4 Secreção de IgE imunoespecífica pelos LB
  • 33. Mecanismo da hipersensibilidade Ligação da IgE na superfície dos mastócitos e basófilos Sensibilização ao alergênico Reexposição ao alergênico Ligação do alergênico com as células sensibilizadas Ativação dos mastócitos e basófilos(degranulação) Liberação de mediadores e reação inflamatória aguda Sustentação da reação e cronificação da inflamação
  • 34. Fisiopatogenia da Hipersensibilidade Y Mastócitos Tecido adjacente * Histamina, Bradicinina * Quimiocinas (MIP 1a, b, e IL8) * TNF alfa * Adenosina, Endotelina-1 * Citocinas: Il1, 2, 3,4,5,6 * Prostaglandinas e leucotrienos * Superóxidos * NO
  • 35. Fisiopatogenia da Hipersensibilidade * Histamina, Bradicinina * Quimiocinas (MIP 1a, b, e IL8) * TNF alfa * Adenosina, Endotelina-1 * Citocinas: Il1, 2, 3,4,5,6 * Prostaglandinas e leucotrienos * Superóxidos * NO Infiltração celular (quimiotaxia) Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular Espasmo muscular liso
  • 36. Farmacoterapêutica das patologias do trato respiratório: 1. Broncodilatadores (-adrenoceptores e metilxantinas) 2. Anticolinérgicos (Antagonistas muscarínicos) 3. Antiinflamatórios (A.I. Esteroidais) 4. Antialérgicos (Antihistaminicos e establizadores de mastócitos) Terapia alopática convencional
  • 37. Farmacodinâmica do tratamento Histamina, leucotrienos e prostaglandinas Citocinas e quimiocinas Broncoespasmo Leucotrienos PAF Proteínas dos eosinófilos Hiperreatividade bronquica Espasmogênicos Quimiotáticos - Mastócitos Inicial Eosinófilos Tardia Neuropeptídeos excitatórios Dano epitelial Esteróides Cromolin - - - -Adrenérgicos Metilxantinas Broncoespasmo, edema, vasodilatação, secreção de muco -
  • 38. Fitoterapia no sistema respiratório Antiinflamatórios Broncodilatadores Antitussígenos Antialérgicos Antimicrobianos Antivirais Antioxidantes Imunomoduladores
  • 39. Pimpinella anisum L. (ERVA-DOCE) Eucalyptus globulus Labill. (EUCALIPTO) Zingiber officinalis Roscoe (GENGIBRE) Mikania glomerata Spreng. (GUACO) Mentha piperita (HORTELÃ-PIMENTA) Melaleuca alternifolia Cheel (MELALEUCA) Pelargonium sidoides D.C. (PELARGÔNIO) Polygala senega (POLÍGALA) Salix alba L. (SALGUEIRO-BRANCO) Salvia officinalis L. (SÁLVIA) Coriandrum sativum (COENTRO) Nasturtium officinalle R. Br. (AGRIÃO) Glycyrrhiza glabra L. (ALCAÇUZ) Allium sativum L. (ALHO) Calendula officinalis L. (CALÊNDULA) Matricaria recutita L. (CAMOMILA) Copaifera langsdorfii Desf. (COPAÍBA) Syzygium aromaticum (L.) Merrill & Perry ou Eugenia caryophyllata (CRAVO-DA-ÍNDIA) Echinacea purpurea Moench (EQUINÁCEA) Plantas no Brasil
  • 41. Coriandrum sativum L. Coriandrum sativum L. Nome Científico : Coriandrum sativum L. var. vulgare Sinônimo : C. sativum L. var. macrocarpon ; C. sativum L. var. microcarpon de Candolle. Família : Apiaceae Nome vernacular (Farmacopéias) : Coriandri fructus Nome Comum : COENTRO Outros Idiomas : Inglês : Coriander, coriander seeds Espanhol : Coriandro, cilantro. (2) Partes Usadas : Frutos esféricos maduros e secos. (1) Origem : Planta medicinal muito antiga, citada no papiro egípcio de Ebers, na Bíblia, em livros sânscritos, em obras da Grécia clássica e em textos medievais. (2)
  • 42. Coriandrum sativum L. Composição Química : Óleo volátil : Seus principais componentes são linalol (coriandrol), borneol, p- cimeno, cânfora, geraniol, limoneno, entre outros. Ácidos graxos : Ácidos oléico e lonoleico Hidroxicumarinas : Incluindo umbelliferone e escopoletina. Flavonóides : Quercetina, apigenina, rutina, kaempferol. Ações Farmacológicas : Apresenta efeitos antibacterianos e antifúngicos. Atua beneficamente nos sistemas urinário, respiratório e digestivo O óleo essencial do coentro estimula a secreção de sucos gástricos e é um carminativo e espasmolítico.
  • 44. Coriandrum sativum L. Indicações : Nos casos de cistites, queimações uretrais, infecções no trato genito-urinário. Nas urticárias, rashes cutâneos , alergias , rinites , queimações na pele e na garganta. Queixas dispépticas, perda do apetite. Queixas do abdome superior. Na medicina ayurvédica encontramos as seguntes indicações : Nos casos de indigestão, especialmente com gases , cólicas , náuseas e vômitos; nas diarréias e disenterias. Posologia : Pó : Até 3 g ao dia. (1) Ou de 250 mg a 1 g , 2 a 3 vezes ao dia. (4) Infusão : 30 g por litro. Tomar 1/2 copo 2 a 3 vezes ao dia (4) Tintura : 10 a 20 gts 3 x / dia (3)
  • 45. Coriandrum sativum L. Contra-Indicações : Não há registros na literatura consultada. Efeitos Colaterais : A droga apresenta pequeno potencial de sensibilização. (3) O uso excessivo das infusões de Coentro podem provocar narcolepsia e vertigens, similares a uma “embriaguez”, os quais pode durar até 12 horas. (2) O óleo essencial pode chegar a apresentar efeitos convulsivantes e pode provocar dermatites de contato, devido ao seu teor de furanocumarinas. (2) Interações Medicamentosas : Não há registros na literatura consultada. Gravidez e Lactação : O efeito anti-implantação observado no óleo essencial em ratas desaconselha o seu uso durante a gravidez. Também não é seguro o seu uso durante a lactação. (2)
  • 46. Coriandrum sativum L. Coriandrum sativum Cultura: Agricultura Convencional Família: Apiaceae Quimiotipo: Linalol, A-pinène, G-terpinène, camphre Parte extraída: Semente, destilada a vapor. Precauções: Usar em pequenas quantidades. Não ingerir. Não usar em grávidas.
  • 48. Nasturtium officinalle R. Br. Nasturtium officinalle R. Br. (Agrião) Nome Científico : Nasturtium officinalle R. Br. Família : Brassicaceae Nome vernacular (Farmacopéias) : não consta Nome Comum : AGRIÃO Outros Idiomas : Inglês : Watercress Partes Usadas : Toda a planta Origem : Planta medicinal muito antiga, originária do leste do Mediterraneo e áreas adjacentes na Ásia. Cultivada comercialmente para fins alimenticios como salada em muitos países do mundo inclusive no Brasil. Os Gregos acreditavam que o agrião beneficiava o cérebro melhorava a qualidade de vida e produzia crescimento e fortalecimento capilar. Marcador químico: Glicosinolatos totais
  • 49. Nasturtium officinalle R. Br. Nasturtium officinalle R. Br. (Agrião) Uso interno - Extrato seco (em cápsulas vegetais) ou líquido, tintura, solução, gotas orais ou para inalação, spray orofaríngeo, elixir, xarope comum, dietético ou melitos (xarope de mel) com dose diária equivalente a 4-6 g da erva seca por dia Efeito colateral ou reação adversa: Em casos raros, podem ocorrer queixas gastrintestinais Contra-indicações: Contra-indicado em casos de úlceras intestinais e doenças hepáticas inflamatórias. Não deve ser administrado a crianças menores de 4 anos. Não deve ser usado durante a gravidez
  • 50. Nasturtium officinalle R. Br. POSSUI AÇÃO EXPECTORANTE. ALIVIA A TOSSE E MELHORA O FLUXO DE AR NOS PULMÕES. NOME CIENTÍFICO: Nasturtium officinale NOME POPULAR: Agrião USO ORAL – USO ADULTO CONTÉM 100 ML COMPOSIÇÃO: cada ml contém: 0,15 ml de extrato fluido das partes aéreas de Nasturtium officinale. 0,85 ml de veículos (excipientes). CONCENTRAÇÃO DOS PRINCÍPIOS ATIVOS: O extrato fluido está padronizado em 0,72% de feniletil glucosinolato. Cada ml da solução contém 1,08 mg de feniletil glucosinolato. EXCIPIENTES: Benzoato de sódio, ácido cítrico, sacarina sódica, sorbitol 70%, carboximetilcelulose e água purificada.Não contém açúcar. POSOLOGIA: Ingerir 10 ml (copo medidor) da solução, 3 vezes ao dia.
  • 52. Glycyrrhiza glabra L. Glycyrrhiza glabra L.. Nome Científico : Glycyrrhiza glabra L. Sinônimo : Liquiritae officinalis Moench. Família : Fabaceae Nome vernacular (Farmacopéias) : Radix Glycyrrhizae Nome Comum : Alcacuz Outros Idiomas: Adimaduram, akarmanis, asloosoos, aslussos, athimaduram, athimaduramu, athimathuram, bekh-e-mahak, bois doux, cha em thet, estamee, gancao, glycyrrhiza, herbe aux tanneurs, hsi-pan-ya-kan-tsao, irk al hiel, irk al hilou, irksos, jakyakgamcho-tang, jashtimadhu, jethimadh, jethimadha, kanpo, kanzo, kan-ts’ao, kum cho, Lakritzenwurzel, licorice, licorice root, liquiritiae radix, liquorice, liquorice root, madhuyashti, madhuyashti rasayama, mulathee, muleti, mulhatti, neekhiyu, Persian licorice, racine de reglisse, racine douce, reglisse, reglisse officinalis, rhizoma glycyrrhizae, Russian licorice, Russian liquorice, Russisches Süssholz, si-pei, sinkiang licorice, Spanish licorice, Spanish liquorice, Spanisches Süssholz, Süssholzwurzel, sweet root, sweetwood, ud al sus, velmi, walmee, welmii, xi-bei, yashti, yashtimadhu, yashtimadhukam, yashtomadhu Partes Usadas : Raiz e rizoma Origem : Nativa da região central e sudoeste da Ásia e Mediterraneo. Cultivada nas regiões costeiras do mediterrâneo até a África e no sul da Europa e India.
  • 53. Glycyrrhiza glabra L. Composição Química : Os maiores constituintes são saponinas triterpênicas. Glycyrrhizin (glycyrrhizic acid, glycyrrhizinic acid) é o maior componente (2–9%); menores componentes ocorrem em proporções que variam e dependem da localização geográfica e da espécie. Glycyrrhizin é que a sacarose. Também possuem Flavonoides como liquiritigenin e isoliquiritigenin.
  • 54. Glycyrrhiza glabra L. Ações Farmacológicas : Ações antiexudativa, antiedematosa [7]. Antitussígena, expectorante, antiulceroso, espasmolítico, antialérgica e antiinflamatória (ação semelhante a de corticosteróides). Glycyrrhizin e glycyrretic acid (anoloxone) potencializam a meia vida dos glicocorticoides endógenos pela inibição da Delta4 beta-redutase (enzima que degrada os glicocorticoides) e a 11 beta-hidroxiesteróide desidrogenase enzima que metaboliza o cortisol. 1. Glicirrizina acelera a secreção de muco traqueal. 2. Glicirrizina inibe a liberação de histamine de mastócitos. 3. Glicirrizina e ácido glicirrético são antiinflamatórios e antialérgicos com mecanismo similar aos corticóides. 4. O ácido glicirrético inibe a ∆4-redutase, enzima que inativa os corticóides endógenos e a 11-hidroxiesteroide desidrogenase, enzima que inativa o cortisol. 5. inibe o crescimento do Bacillus subtilis, Mycobacterium tuberculosis, Aspergillus spp., Staphylococcus aureus, Mycobacterium smegmatis, e Candida albicans.
  • 55. Glycyrrhiza glabra L. FARMACOLOGIA E MECANISMO DE AÇÃO: Glycirrhiza Glicirrizina Fluidifica as secreções Aumenta a motilidade ciliar bronquica Ácido glicirrético Microbicida Antiinflamatório
  • 56. Glycyrrhiza glabra L. FARMACOLOGIA E MECANISMO DE AÇÃO: GlicirrizinaÁcido glicirrético Antiinflamatório O ácido glicirrético inibe a ∆4-redutase, enzima que inativa os corticóides endógenos e a 11-hidroxiesteroide desidrogenase, enzima que inativa o cortisol.
  • 57. Glycyrrhiza glabra L. Usos Terapêuticos: Oficial: Demulcente no tratamento de faringite, expectorante no tratamento de tosses e catarros brônquicos. Profilático no tratamento de úlceras gástricas e duodenais e dispepsia. Antiinflamatório no tratamento de reações alérgicas, reumatismo e artrite. Previne toxicidade hepática. Usado no tratamento de tuberculose e insuficiência adrenocorticóide [15]. Tradicional: laxativo, emenagogo, galactagogo, antiasmático, antiviral. Cálculos hepáticos, Uso interno - Extrato seco (em cápsulas vegetais) ou líquido, tintura, solução, gotas orais ou para inalação, spray orofaríngeo, elixir, xarope comum, dietético ou melitos (xarope de mel) com dose equivalente a 200-800 mg de glicirrizina por dia.
  • 58. Glycyrrhiza glabra L. Cuidados e precauções no uso: Pode provocar crise hipertensiva, por hiperaldosteronismo secundário. Aumenta a perda de potássio e causa retenção de sódio [2, 15]. Em casos raros, podem ocorrer mioglobinúria e miopatia [15]. Não deve ser administrado por mais de 4-6 semanas, pois há riscos de efeitos colaterais semelhantes aos dos coricosteróides, como edema, pseudoaldosteronismo, hipertensão e ganho de peso. Em doses elevadas pode elevar a pressão arterial, devendo-se tomar cuidado com hipertensos, nefropatas, cardiopatas. Não deve ser usado na gravidez e lactação. Contra-indicado nas colestases hepáticas, na hipocalemia (diminuição dos níveis de potássio no sangue), na insuficiência renal [2], em caso de cirrose hepática. Não deve ser utilizado associado a corticosteróides, tiazídicos e diuréticos de alça, glicosídeos cardíacos, espirolactona e amilorida. Pode reduzir o efeito de drogas anti- hipertensivas. Se a farigite ou a tosse persistirem por mais de 3 dias o médico deve ser consultado
  • 59. Glycyrrhiza glabra L. Quantidade: 60 Cápsulas vegetais Notas: Isento de açúcar, sal, levedura, trigo, soja, glúten e produtos lácteos. Formulado sem o uso de conservantes, corantes ou aromatizantes artificiais. Adequado a vegans. Modo de Usar: Como suplemento alimentar para adultos, tomar 1 a 3 cápsulas vegetais por dia, de preferência às refeições, ou segundo prescrição médica ou do técnico de saúde. Não exceder a toma diária recomendada.
  • 61. Allium sativum L. Allium sativum L. Nome Científico : Allium sativum L. Sinônimo : Porvium sativum Rehb. Família : Liliaceae Nome vernacular (Farmacopéias) : Allii Sativi Nome Comum : Alho Outros Idiomas: “garlic”. Ail, ail commun, ajo, akashneem, allium, alubosa elewe, ayo-ishi, ayu, banlasun, camphor of the poor, daí tóan, dasuan, dawang, dra thiam, foom, Gartenlauch, hom khaao, hom kía, hom thiam, hua thiam, kesumphin, kitunguu-sumu, noblauch, kra thiam, krathiam, krathiam cheen, krathiam khaao, l’ail, lahsun, lai, lashun, lasan, lasun, lasuna, Lauch, lay, layi, lehsun, lesun, lobha, majo, naharu, nectar of the gods, ninniku, pa-se-waa, poor man’s treacle, rason, rasonam, rasun, rustic treacles, seer, skordo, sluôn, stinking rose, sudulunu, ta-suam, ta-suan, tafanuwa, tellagada, tellagaddalu, thiam, toi thum, tum, umbi bawang putih, vallaippundu, velluli, vellulli. Partes Usadas : Bulbos Origem : Nativa da Ásia mas de ocorrência mundial. Marcador químico: Aliina e Aliicina
  • 62. Allium sativum L. Composição Química : Os principais compostos presentes no alho são os compostos sulfurados: sulfóxidos de cisteina como a Aliina (1) e peptídeos γ-glutamylcysteine não voláteis que constituem cerca de 82% do total dos compostos culfurados. Também presentes no alho os tiosulfinatos como a Aliicina (2), E-ajoene (3), Z-ajoene (4), vinyldithiinas como a 2-vinyl-(4H)-1,3-dithiin (5), 3-vinyl-(4H)-1,2-dithiin (6), e sulfitos como o diallyl disulfide (7), diallyl trisulfide (8).
  • 63. Allium sativum L. Ações Farmacológicas : Amplo espectro de atividade antibacteriana e antifungica contra espécies de Bacillus, Staphylococcus aureus, Shigella sonnei, Erwinia carotovora, mycobacterium tuberculosis, Escherichia coli, Pasteurella multocida, 21 espécies de Proteus, Streptococcus faecalis, Pseudomonas aeruginosa, Candida species, Cryptococcus species, Rhodotorula rubra, Toruloposis species, Trichosporon pullulans, e Aspergillus niger. Sua atividade parece ser atribuída a alicina, ajoene e trisulfeto de dialil Outras atividades: Redutor de triglicérides e LDL, aumento do HDL. Atividade antitrombótica; coadjuvante no aumento da atividade fibrinolítica; hipocolesterolemiante. Atividade antitrombótica. Redução da viscosidade plasmática e dos valores do hematócrito. Inibição da agregação plaquetária. Prolongamento do sangramento e do tempo de coagulação. Aumento da atividade fibrinolítica. Antibacteriana e antimicótica.
  • 64. Allium sativum L. Usos terapêuticos: Oficial: Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial leve; prevenção da aterosclerose [5]. Tradicional: Melhora da circulação em patologias arteriais periféricas (17). Infecções das vias aéreas superiores e condições catarrais (17). Resfriado comum, tosse, bronquite, febre e gripe, estomatite e faringite (16). Infecções bacterianas, como as disenterias. Diurética. Tratamento de úlceras, feridas, quelóides e asma. Adjuvante no tratamento do diabetes. (15) Uso oral Extrato seco (em cápsulas vegetais), líquido, tintura, elixir ou óleo e óleo encapsulado com dose diária equivalente a 6 -10 mg de aliina [5].
  • 65. Allium sativum L. Cuidados e reações adversas: Relatos de reações alérgicas, principalmente na forma de erupções cutâneas. Odor perceptível na respiração e pele [10]. Superdosagem possui potencial de irritação gastrintestinal e/ou náuseas e risco de hemorragias em cirurgias. Superdosagem e uso crônico podem resultar na redução da produção de hemoglobina e lise de eritrócitos [2]. Deve ser evitado durante gravidez e lactação devido a relato de citotoxicidade [2]. Pode potencializar o efeito de drogas antiplaquetárias [13], anticoagulantes, hipoglicemiantes (insulina e glipizida), citarabina e fludarabina (leucemia), hipocolesterolemiantes e hipotensoras. Pode diminuir os efeitos de saquinavir (HIV) e outros anti-retrovirais [8].
  • 66. Allium sativum L. DETALHES DO PRODUTO: O Óleo de Alho é muito apreciado na culinária do mundo inteiro, sendo utilizado para agregar um agradável sabor e aroma aos alimentos. O Óleo de Alho é composto por óleos voláteis presentes em seus bulbos, cuja composição inclui compostos como o dialilsulfeto, dialildisulfeto e dialitrisulfeto. O Óleo de Alho Herbarium na forma de cápsulas proporciona uma administração prática e eficiente, já que as 2 doses diárias recomendadas equivalem a 7,34g de alho cru.
  • 68. Calendula officinalis L. Fagocitose Três polissacarideos aumentam a capacitade fagocítica dos granulócitos humanos especialmente contra Escherichia coli e outras bactérias gram Negativas. Atividade antimicrobiana Calêndula inibe o crescimento de Bacillus subtilis, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Candida albicans, S. aureus, Sarcina lutea, E. coli, Klebsiella pneumoniae and Candida Monosa, Neurospora crassa, Trichomonas vaginalis. Essa ação parece estar associada a uma forma de terpenos oxigenado. Atividade antiviral A tinture suprime a replicação do herpes simplex, influenza A2 e influenza APR-8. Um extrato clorofórmico inibiu a replicação do virus HIV-1 em linfócitos MOLT-4 infectados através da inibição da transcriptase reversa.
  • 69. Calendula officinalis L. Atividade antiinflamatória Atividade antiedematogênica tópica contra vários mecanismos flogisticos. Isorhamnetina glicosideo isolado das flores da calêndula inibiram a lipoxigenase de pulmão. Reduz a produção de leucotrienos e a broncocontrição!!!
  • 70. Calendula officinalis L. * Uso interno : inflamação da mucosa oral e da orofaringe. Inflamações da pele e mucosa, como auxiliar na cura (cicatrização) de ferimentos. Uso tópico Extrato liquido (spray), tintura, gel, creme ou pomada com dose diária equivalente a 8,8-17,6 mg de flavonóides. Aplicar topicamente sobre o ferimento 3 vezes ao dia. Pode-se associar o uso do sabonete líquido de calêndula.
  • 71. Calendula officinalis L. Calendula officinalis: um potente anti-inflamatório e anti-oxidante O extrato glicólico de Calêndula (Calendula officinalis) é tradicionalmente usado em formulações cosméticas e dermatólogicas. Os principais componentes químicos deste extrato são os flavonóides (quercetina), triterpenos, saponinas entre outros. Todavia, na obtenção do extrato glicólico, os componentes lipofílicos da planta não são extraídos. O extrato oleoso, também conhecido como óleo de calêndula, é obtido a partir da mistura de flores de calêndula com óleo vegetal, seguido por estabilização com antioxidantes. Neste extrato, diferente do glicólico, os ativos lipofílicos voláteis das flores, tais como óleos essenciais e carotenóides (caroteno, calendulina e licopina), são retirados pelo óleo extrator utilizado.
  • 72. Calendula officinalis L. O Extrato Hidroglicólico de Calendula officinalis 4% da Phytoplenus deve ser manipulado em Farmácias Magistrais credenciadas e homologadas pela Phytoplenus que estejam adequadas de acordo com a legislação sanitária vigente. Para sua maior eficácia, recomenda-se que o medicamento magistral, formulado a partir do Extrato Hidroglicólico de Calendula officinalis 4% da Phytoplenus, seja diluído para a concentração de 2%.
  • 74. Chamomilla recutita Chamomilla recutita Nome Científico : Chamomilla recutita (L.) Rauschert Família : Asteraceae Nome vernacular (Farmacopéias) : Matricariae flos Nome Comum : Camomila, Camomila romana Outros Idiomas : Inglês : Chamomile, chamomile flower, roman chamomile Espanhol : Manzanilla Partes Usadas : Flores (capítulos florais), frescas ou secas. Composição Química : Pelo menos 0,4% a 1,5% de óleo essencial, do qual os principais constituintes são o alfa-bisabolol e seus óxidos A e B . (1, 2, 4, 5) As flores contêm ainda matricina e flavonas derivativas, tais como a apigenina e a apigenina-7-glicosídeo. (1, 4, 5) Hidroxicumarinas, mucilagens, ácidos fenólicos e polissacarídeos. (2, 4, 5)
  • 75. Chamomilla recutita Ações Farmacológicas : Antiinflamatória, antiespasmódica, antibacteriana. (1,2, 4) Bacteriostática, desodorante. (1) Musculotrópica, estimulante do metabolismo da pele, cicatrizante. (1, 2) Carminativa, antiemética. (5) Segundo as monografias da ESCOP (4), existem outras propriedades farmacológicas bem documentadas por estudos em animais in vivo :: Anti-ulcerogênica, cicatrizante. Efeito sedativo. Também descreve estudos clínicos que comprovam seus efeitos anti- inflamatórios, antiespasmódicos e cicatrizantes de ulcerações. (4)
  • 76. Chamomilla recutita Indicações : Uso Interno * Espasmos gastrintestinais (1, 4), distensão abdominal, flatulência e eructações. (4) * Doenças inflamatórias do trato gastrintestinal. (1) * Perda do apetite. (2, 5) Dispepsias, náuseas e vômitos. (5) * Dispepsias flatulentas associadas a estresse mental. (5) * Resfriados comuns, febres, tosse, bronquite. (2) * Dismenorréia. (5) Uso Externo * Inflamações e irritações da pele e membranas mucosas. (1, 4) * Doenças bacterianas de pele, incluindo aquelas da cavidade oral e gengivas. (1, 4) * Inflamações e irritações do trato respiratório (inalações) . (1, 4) * Inflamações ano-genitais (banhos, irrigações ou ungüentos). (1, 4) * Ferimentos e queimaduras. (2) Segundo as Monografias da OMS (3), são as seguintes as indicações suportadas por dados clínicos Uso Interno : Tratamento sintomático de queixas digestivas : dispepsias, distensão epigástrica, digestão desequilibrada flatulência. Infusões das flores de camomila têm sido usadas do tratamento de inquietação e casos leves de insônia originadas por desordens nervosas. Uso Externo : Inflamações e irritações na pele e mucosa (rachaduras na pele, traumas, lesões por frio, e picadas de insetos), incluindo irritações e infecções da boca e gengivas, além do uso para hemorróidas. Inalação : Alívio sintomático das irritações do trato respiratório devidas a resfriados comuns.
  • 77. Chamomilla recutita L. 1. Atividade antibacteriana O extrato hidroalcoólico inibiu o crescimento de Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans, group B Streptococcus, and Streptococcus salivarius, Bacillus megatherium, Leptospira icterohaemorrhagiae, Bacillus subtilis. 2. Atividade antiinflamatória Inibição da ciclooxigenase and lipoxigenase com redução na produção de prostaglandinas e leucotrienos. Bisabolol e óxido de bisabolol inibem a 5-lipoxigenase.
  • 79. Camomila Afinidade pelo receptor benzodiazepinico Possue Triptofano, precursos da serotonina APIGENINA Efeito ansiolítico, e sedativo TRIPTOFANO Cr Cr Chamomilla recutita
  • 80. Posologia : Uso Interno Pó : 750 mg a 2,0 g por dose, 3 a 4 vezes ao dia. (6) Infusão : 1 a 4 g para 150 ml de água fervente, 3 a 4 x ao dia, entre as refeições. (1, 5) Extrato Fluido (etanol 45-60%) : 5 ml em 250 ml de água. (6) Extrato seco padronizado para conter: teor ativo de apigenina-7-glicosídeo 50 a 300 mg, 3 x ao dia. Uso Externo Gargarejos: Fazer com o chá da planta, para gengivites e estomatites. (1) Banhos : 50 g da planta para 10 litros de água. (1) Ou 5 g da planta ou 0,8 g do extrato alcoólico para 1 litro de água. (4) Preparações semi-sólidas : Concentrações correspondentes a 3 a 10 % da planta. (1, 4) Inalações / vapores : 10 a 20 ml do extrato alcoólico para 1 litro de água quente. (4) Chamomilla recutita
  • 81. Contra-Indicações : Sensibilidade aos componentes da droga. (4) Efeitos Colaterais : Raros casos de alergia foram relatados em pessoas com reconhecida alergia a plantas do gênero . Gravidez e Lactação : Alguns textos referem ausência de dados sugestivos de contra- indicação ao uso nestes períodos. (4) Encontramos uma referência a um possível efeito emenagogo ou abortivo da planta, apontando para uma contra- indicação ao seu uso. Chamomilla recutita
  • 82. O Óleo de Camomila é um óleo de cor amarelo claro, com odor e sabor suave característico. Extraído das sementes que encontram-se nos capítulos florais da Camomila Alemã (Matricaria chamomilla L.), possui alto teor de ácido linoléico (ômega 6). Possui propriedades anti-inflamatórias, sendo indicado para peles sensíveis auxiliando em casos de acne, eczemas, dermatites, feridas, alergias e protegendo contra o ressecamento. Muito usado em bebês, por ser muito suave, não causar irritação e não ser tóxico. Alivia cólicas de bebês, dores na dentição, acalma e o ajuda a pegar no sono. Sugestão de uso: Massageie a barriga do bebê, para alivio de cólicas. Ingrediente: Óleo vegetal de camomila (Chamomilla Recutita). Isento de aditivos e conservantes. Embalagem disponível: Frasco com 30ml Chamomilla recutita
  • 84. Echinacea purpurea , E. angustifolia Nome Comum : Equinácea Nome em Inglês : Purple coneflower Partes Usadas : Partes aéreas colhidas na floração Constituintes Químicos : Óleos voláteis: pentadeca-(1,8-Z)-dieno (44%), 1-pentadeceno, polialcenos, polialcinos, Derivados do ácido cafeico: echinacoside, cinarina, e ácido chicorico Polissacarídeos: a heteroxilano (massa molecular 35 000) e arabinorhamnogalactano (massa molecular 45 000). Outros constituintes incluem: alcaloide pirrolizidinicos, tussilagine e isotussilagina.
  • 85. Echinacea purpurea , E. angustifolia Constituintes Químicos :
  • 86. Echinacea purpurea Todos os extratos alcoólicos das raizes de Equinácea: 1. Estimulam a atividade da córtex adrenal 2. Aumentam a capacidade de fagocitose. 3. Estimulam a produção de properdina (Fator P do complemento) que pode neutralizar bacterias e virus. 5. Estimulam a produção de interferon.
  • 87. Echinacea purpurea a) M1-macrófago ativado e sua rede de comunicação com TH1 e NK cells. (b) M2 macrófago ativado dirigido por TH2 cells, basofilos e linfócitos inatos através da secreção de IL-4, IL-13 or IL-33. (c) M2-macrófago ativado por interação com Treg cells. (d) M2-macrófago ativado por interação com linfócitos B através de uma resposta mediada por anticorpos FcγR ou ativação de citocinas. FR, receptor de folato; GR, receptor de galactose; IFN-γR, receptor de IFN-γ receptor; MHCII, complexo maior de histocompatibilidade classe II; PGE2, prostaglandin E2; PTX3, pentraxin 3; RNI, reactive nitrogen intermediate; ROI, reactive oxygen intermediate
  • 88.
  • 89. Echinacea purpurea, E. angustifolia Doses : - Extrato seco : 250 mg 3 x ao dia Dose Diária : 12-31 mg de ácido Chicórico - Tintura : 15 a 25 gotas 3 x ao dia Tempo de Uso : Por um período de 2 a 3 semanas, com intervalo de 2 a 3 semanas de descanso . Contraindicações : - Comissão E : Doenças auto-imunes , doenças progressivas, tais como o lupus, TB, esclerose múltipla e outras colagenoses. - Gravidez : Pode seu usada com segurança.
  • 90. Echinacea purpurea, E. angustifolia PRESENTACIÓN Envase de 45 cáps INGREDIENTES Equinácea purpúrea extracto seco (titulado al 4% polifenoles) 305 mg, equinácea angustifolia extracto seco (titulado al 2% en ácido chicórico y 4% en equinaceína). Excipientes: células microcristalina, dióxido de silicio y magnesio estearato vegetal. MODO DE EMPLEO Tomar de 1 a 3 cápsulas al día con abundante agua.
  • 91. Própolis de Baccharis dracunculifolia Abelhas coletam de Baccharis dracunculifolia uma resina verde. Apicultores em operação para a coleta de própolis de Baccharis Look at this!
  • 92. The chemical composition of Baccharis dracunculifolia Premium Brazilian Propolis phenolic compounds (mg/g) (1) coumaric acid (3.81), (2) rutin (9.87), (3) pinobanksin (3.48), (4) quercetin (2.15), (5) kaempferol (0.78), (6) apigenin (1.86), (7) pinocembrin (22.55), (8) pinobanksin-3-acetate (4.10), (9) chrysin (2.49), (10) galangin (4.14), (11) kaempferide (5.59), (12) tectochrysin (2.90), (13) ARTEPILLIN C (87.97). Própolis de Baccharis
  • 93. Peak Name Retention time Content (mg/g) 1 Coumaric acid 8.176 3.81 2 Rutin 14.058 9.87 3 Pinobanksin 21.209 3.48 4 Quercetin 25.598 2.15 5 Kaempferol 31.946 0.78 6 Apigenin 32.611 1.86 7 Pinocembrin 38.083 22.55 8 Pinobanksin-3- acetate 40.200 4.10 9 Chrysin 41.792 2.49 10 Galangin 46.789 4.14 11 Kaempferide 52.137 5.59 12 Tectochrysin 67.054 2.90 13 Artepillin C 72.599 87.97 Chemical markers in Propolis from Baccharis dracunculifolia Própolis de Baccharis
  • 94. Conclusão: Própolis verde é antiinflamatória, reduz a produção de óxido nítrico e reduz a atividade do NF kaapa B (NFB: p50-p65).
  • 95. Epiderm EpidermOERITEMA Inflammatory mediator O2 - Vaso Macrophage PMN ROS Apoptose or Necrose PGsAA COX OEDEMA NO Cytokines PGE2 G1 Linfocyte Carrageina Inflammation G1 G1 G1 G1 G1 Paulino N, Teixeira C, Martins R, Scremin A, Dirsch VM, Vollmar AM, Abreu SR, de Castro SL, Marcucci MC. Evaluation of the Analgesic and Anti-Inflammatory Effects of a Brazilian Green Propolis. Planta Med. 2006 Aug 10. Este efeito foi mediado pela inibição do NFB
  • 96. Conceitos Gerais em Antimicrobianos ANTIMICROBIANOS são drogas usadas para matar ou interromper o crescimento de microorganismos incluindo Bactérias, Fungos e/ou Virus. Usando, para isso, vários diferentes mecanismos farmacológicos.
  • 97. Inibição da DNA Girase impede a superelicoidização do DNA expandido recém sintetizado na bactériaInibição do crescimento bacteriano (bacteriostático) Demonstrado In vivo para a quercetina por: Cushnie TP, Lamb AJ. Antimicrobial activity of flavonoids Int J Antimicrob Agents. 2006 Feb;27(2):181 Inibição da lipase e coagulase do Staphylococcus. Efeito bacteriostático Demonstrado In vitro para o Extrato etanólico de própolis por: Scazzocchio F, D'Auria FD, Alessandrini D, Pantanella F. Multifactorial aspects of antimicrobial activity of propolis Microbiol Res. 2006 Jan 18 Mecanismos propostos para a própolis: Alteração funcional de enzimas bacterianas
  • 98. Mecanismos propostos para a própolis: Alteração funcional de enzimas bacterianas Inibição da glucosiltransferase. Redução da formação do filme da colonia bacteriana e aumento da suscetibilidade ao ataque químico Demonstrado In vivo para a Apigenina e tt-farnesol por: Koo H, Pearson SK, Scott-Anne K, Abranches J, Cury JA, Rosalen PL, Park YK, Marquis RE, Bowen WH. Effects of apigenin and tt-farnesol on glucosyltransferase activity, biofilm viability and caries development in rats. Oral Microbiol Immunol. 2002 Dec;17(6):337-43 Koo H, Rosalen PL, Cury JA, Park YK, Bowen WH. Effects of compounds found in propolis on Streptococcus mutans growth and on glucosyltransferase activity. Antimicrob Agents Chemother. 2002 May;46(5):1302-9.
  • 99. Mecanismos propostos para a própolis: Alteração osmótica Aumento do efluxo de potássio e redução do volume celular. Indução de autólise. Efeito bactericida por autólise bacteriana. Demonstrdo em Staphylococcus aureus para a Galangina por: Cushnie TP, Lamb AJ. Detection of galangin-induced cytoplasmic membrane damage in Staphylococcus aureus by measuring potassium loss. J Ethnopharmacol. 2005 Oct 3;101(1-3):243-8. Inibição da fosfolipase C da membrana baceriana e desestabilização da parede celular. Amento o influxo de água e destruição da bactéria. Também reduz a capacidade de adesão da colônia na membrana mucosa. Demonsrado In vivo contra a Cândida albicans para o Extrato etanólico de própolis por: D'Auria FD, Tecca M, Scazzocchio F, Renzini V, Strippoli V. Effect of propolis on virulence factors of Candida albicans. J Chemother. 2003 Oct;15(5):454- 60
  • 100. Mecanismos propostos para a própolis: Alteração osmótica Modificação do transporte através da membrana e redução do transporte energético. Inição da motilidade bacteriaia e morte. Demonstrado In vitro para o Extrato etanólico de própolis por: Mirzoeva OK, Grishanin RN, Calder PC. Antimicrobial action of propolis and some of its components: the effects on growth, membrane potential and motility of bacteria. Microbiol Res. 1997 Sep;152(3):239-46
  • 101. Mecanismos propostos para a ação antimicrobiana da própolis Cushnie TP, Lamb AJ. Detection of galangin-induced cytoplasmic membrane damage in Staphylococcus aureus by measuring potassium loss. J Ethnopharmacol. 2005 Oct 3;101(1-3):243-8 Mirzoeva OK, Grishanin RN, Calder PC. Antimicrobial action of propolis and some of its components: the effects on growth, membrane potential and motility of bacteria. Microbiol Res. 1997 Sep;152(3):239-46 D'Auria FD, Tecca M, Scazzocchio F, Renzini V, Strippoli V. Effect of propolis on virulence factors of Candida albicans. J Chemother. 2003 Oct;15(5):454-60
  • 102. Cushnie TP, Lamb AJ. Antimicrobial activity of flavonoids Int J Antimicrob Agents. 2006 Feb;27(2):181 Scazzocchio F, D'Auria FD, Alessandrini D, Pantanella F. Multifactorial aspects of antimicrobial activity of propolis Microbiol Res. 2006 Jan 18 Koo H, Pearson SK, Scott-Anne K, Abranches J, Cury JA, Rosalen PL, Park YK, Marquis RE, Bowen WH. Effects of apigenin and tt-farnesol on glucosyltransferase activity, biofilm viability and caries development in rats. Oral Microbiol Immunol. 2002 Dec;17(6):337-43 Koo H, Rosalen PL, Cury JA, Park YK, Bowen WH. Effects of compounds found in propolis on Streptococcus mutans growth and on glucosyltransferase activity. Antimicrob Agents Chemother. 2002 May;46(5):1302-9. Mecanismos propostos para a ação antimicrobiana da própolis
  • 103. Atividade Antimicrobianas da própolis 1: Dubtsova EA, Morozov IA, Kas'ianenko VI, Komissarenko IA.Related Articles, Links [Propolis anti- Helicobacter efficacy] Eksp Klin Gastroenterol. 2006;(1):94-5. Russian. No abstract available. PMID: 16866254 [PubMed - indexed for MEDLINE] 2: Speciale A, Costanzo R, Puglisi S, Musumeci R, Catania MR, Caccamo F, Iauk L.Related Articles, Links Antibacterial activity of propolis and its active principles alone and in combination with macrolides, beta-lactams and fluoroquinolones against microorganisms responsible for respiratory infections. J Chemother. 2006 Apr;18(2):164-71. PMID: 16736885 [PubMed - in process] 3: Krzek J, Kaleta J, Hubicka U, Niedzwiedz A.Related Articles, Links Reversed-phase high- performance liquid chromatography determination of selected phenolic acids in propolis concentrates in terms of standardization for drug manufacturing purposes. J AOAC Int. 2006 Mar-Apr;89(2):352-8. PMID: 16640283 [PubMed - indexed for MEDLINE] 4: Nostro A, Cellini L, Di Bartolomeo S, Cannatelli MA, Di Campli E, Procopio F, Grande R, Marzio L, Alonzo V.Related Articles, Links Effects of combining extracts (from propolis or Zingiber officinale) with clarithromycin on Helicobacter pylori. Phytother Res. 2006 Mar;20(3):187-90. PMID: 16521108 [PubMed - indexed for MEDLINE]
  • 104. Atividade Antimicrobianas da própolis 6: Duran N, Koc A, Oksuz H, Tamer C, Akaydin Y, Kozlu T, Celik M.Related Articles, Links The protective role of topical propolis on experimental keratitis via nitric oxide levels in rabbits. Mol Cell Biochem. 2006 Jan;281(1-2):153-61. PMID: 16328968 [PubMed - in process] 7: Cushnie TP, Lamb AJ.Related Articles, Links Antimicrobial activity of flavonoids. Int J Antimicrob Agents. 2005 Nov;26(5):343-56. Review. Erratum in: Int J Antimicrob Agents. 2006 Feb;27(2):181. PMID: 16323269 [PubMed - indexed for MEDLINE] 8: Fernandes Junior A, Balestrin EC, Betoni JE, Orsi Rde O, da Cunha Mde L, Montelli AC.Related Articles, Links Propolis: anti-Staphylococcus aureus activity and synergism with antimicrobial drugs. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2005 Aug;100(5):563-6. Epub 2005 Sep 15. PMID: 16184236 [PubMed - indexed for MEDLINE] Cerca de 176 artigos científicos estão a disposição no www.pumed.nl descrevendo a atividade antimicrobiana e antibiótica da própolis ou de seus constituintes, sozinha ou em associação com outras drogas sintéticas.
  • 105. Produtos contendo própolis Extrato seco das duas frações(alcoólica e aquosa) em cápsulas. É ideal para aquelas pessoas que não toleram o forte sabor da própolis ou possuem intolerância ao álcool presente no veículo do extrato líquido. Propocaps. Modelo: 90 cápsulas de 300 mg cada É a combinação balanceada e concentrada das duas frações da Própolis verde de Baccharis, a aquosa e a alcoólica onde têm 50% de ATIVOS, a mais alta concentração de própolis pura, auxiliar na terapia anti-tumoral. Cytopropolis Bio Chance – Pharma Nectar 700mg. Própolis Cápsulas. Modelo: Frasco com 90 cápsulas de 700mg cada
  • 107. Polygala senega Nome Científico : Polygala senega L., Polygala senega L. var. latifolia Torrey et Gray, ou outras espécies relacionadas. Família : Polygalaceae Nome vernacular (Farmacopéias) : Radix Senegae Nome Comum : Polígala Outros Idiomas : Bambara, bulughâ lon, gizr uththuban, Klapperschlangenwurzel, mountain flax, peuhl, polygala de virginie, racine de polygala, racine de senega, Radix polygalae, Radix polygalae senegae, rattlesnake root, seneca snakeroot, Senegakreuzblume, senega root, senega snakeroot, Senegawurzel, snake root, szenega gyökér, tsuknida, vahulill, virginische Schlangenwurzel, yoruba Partes Usadas : Raízes frescas ou secas. Composição Química : Salicilato de metila (0.1–0.3%). Saponinas triterpênicas (6–16%): 3-glucosideos de presenegenina, que também contem no C-28 um radical oligossacarídeo de fucose esterificado com o ácido 3,4-dimetoxicinamico ou 4-metoxicinamico.
  • 110. Polygala senega Ações Farmacológicas no trato respiratório e indicações de uso: A atividade expectorante da Poligala está relacionada ao seu conteudo de saponinas triterpênicas que promovem uma irritação local das membranas mucosas estimulando a secreção aquosa que dilui o muco espesso do produto inflamatório. As saponinas também reduzem a tensão superficiel do muco espesso facilitando a sua eliminação. O salicilato de metila apresenta atividade antisséptica contra inumeros microorganismos do trato respiratório
  • 111. Polygala senega FARMACOLOGIA E MECANISMO DE AÇÃO: Polygala Saponinas triterpênicas Fluidifica as secreções Aumenta a motilidade ciliar bronquica Salicilato de metila Microbicida
  • 112. Posologia : Dose diária: 1,5–3,0 g droga vegetal como infusão ou decocção dividido em 3 tomadas. Extrato etanólico a 60% (levemente alcallino): 0,9–3 ml; ou Tintura: 2,5–7,5 g. 100mg de Extrato seco padronizado para conter 9 mg de Salicilato de metila e 480mg de Saponinas triterpênicas . Contra-Indicações : Sensibilidade aos componentes da droga vegetal. Efeitos Colaterais : Raros casos de alergia foram relatados. Gravidez e Lactação : Alguns textos referem ausência de dados sugestivos de contra-indicação ao uso nestes períodos. Encontramos uma referência a um possível efeito emenagogo ou abortivo da planta, apontando para uma contra-indicação ao seu uso. Polygala senega
  • 114. Salix alba Nome Científico : Salix alba L., S. daphnoides Vill., S. fragilis L., S. purpurea L., and other appropriate Salix species Família : Salicaceae Nome vernacular (Farmacopéias) : Cortex Salicis Nome Comum : Salgueiro, chorão Outros Idiomas : Salix alba L.: Ak soyud ag, basket willow, bela vrba, beli, bid-e-maamouli, caporniolo, derakht-e-bid, European willow, hopeapaju, hvid pil, isbidar, kvitpil, osier blanc, paju, remmelgas, salcio bianco, salicastro, salcio da forche, salece, salgueiro-de-casa-roxa, saligastro, sargatillo, saule blanc, sauce blanco, Silberweide, sogut, solvpil, sufsaf abiad, tortiello, swallow tailed willow, vitpil, white willow Partes Usadas : Cascas inteiras ou fragmentos de ramos e folhas jovens Composição Química : Glicosideos fenólicos: salicina (1%), salicortina (4.0%), 2´-O-acetilsalicortina (10%), 2´-O-acetylsalicina (= fragilina, 4%), tremulacina (0.12–2%), 3´- e 4´- acetilsalicortina, populina e salireposideo, todos coletivamente chamados de salicilatos. Triandrina, vimalina, piceina e grandidentatina são compostos fenolicos não relacionados a saligenina. Outros compostos flavonoides e taninos.
  • 116. Salix alba FARMACOLOGIA E MECANISMO DE AÇÃO: Salix Inibição da ciclooxigenase 1 e 2 Redução da dor e febre Inibição do Fator de Transcrição Nuclear Kappa B (NFB Ação antitrombótica Antiinflamatório, antipirético, anticoagulante, analgésico, anti enxaquéquico, osteoartrite. Todas as atividades estão relacionadas ao conteúdo de salicilatos totais. Redução do edema e inflamação
  • 118. Estímulos TLR Myd-88 IRAK TRAF6 NIK p50 p65 p50 p65 IKK IKK IB  TNF-  iNOS  COX-2  IL-12 NO PG  IL1Sa Sa Salix alba
  • 119. Posologia : Dose diária para adultos: extractos, tinturas ou extrato fluido ou extrato seco padronizadopara conter o equivalente a 120–240 mg de salicina total, ou 6– 12 g do pó da droga vegetal para decocção divididos em 2 doses. Contra-Indicações : Contra-indicado nos casos de hipersensibilidade ou alergia ao material da planta ou aos salicilatos (ex. asma, bronco-espasmo, rinite ou urticária). Também é contra-indicado durante a gestação e lactação, e em pacientes intolerantes aos salicilatos, ou com disturbios de coagulação e para menosres de 12 anos. Efeitos Colaterais : Reações alérgicas como pruridos, urticaria, asma e disturbios gastrointestinais podem ocorrer. Salix alba
  • 121. Ephedra sinica Nome Científico : Ephedra sinica Stapf ou outras espécies de Ephedra contendo efedrina. Família : Ephedraceae Nome vernacular (Farmacopéias) : Herba Ephedrae Nome Comum : Efedra Outros Idiomas : Amsania, budshur, chewa, Chinese ephedra, ephédra, horsetail, hum, huma, joint fir, khama, ma hoàng, ma huang, máhuáng, mao, maoh, maou, mao-kon, môc tac ma hoàng, mu-tsei-ma-huang, phok, san-ma-huang, shrubby, soma, song tuê ma hoàng, trung aa hoàng, tsao-ma-huang, tutgantha Partes Usadas : Partes aéreas. Composição Química : Efedrina e pseudoefedrina (40–90% do total da fração alcalóide). Traços de norefedrina, norpseudoefedrina, metilefedrina e metilpseudoefedrina. O total de alcalóides pode exceder a 2% dependendo da espécie.
  • 123. Ephedra sinica Stapf. Contém cerca de 1% de alcalóides com a tividade simpatomimética: efedrina (60-80%) e pseudoefedrina (20-34%). Efedrina: Agonista adrenérgico de ação mista: libera noradrenalina das terminações nervosas e estimula diretamente os alfa e beta adrenoceptores
  • 124. Efedrina, como a epinefrina, relaxam o músculo bronquial por estimulação adrenérgica. O relaxamento bronquial com efedrina é menos pronunciado e mais persistente que com a epinefrina. A atividade simpática da efedrina também causa ativação de Alfa adrenoceptores quando aplicado na cavidade nasal, causando descongestão. Efedrina e pseudoefedrina são eficientes como descongestionantes no tratamento de rinite mas pouco eficaz no resfriado comum. Ephedra sinica Stapf.
  • 126. Posologia : droga vegetal: 1–6g para decocção diariamente. Extrato Liquido (1 :1 em 45% alcool): 1–3ml diariamente. Tinture (1 :4 em 45% alcool): 6–8ml diariamente. Extrato seco padronizado para conter 10-60 mg de efedrina Contra-Indicações : Trombose coronariana, diabetes, glaucoma, doença cardíaca, hipertensão, diabetes, glaucoma, doenças do coração, hipertensão, doenças da tireóide, feocromocitoma, hiperplasia de próstata. Contra-indicada em co-administração com inibidores da MAO. Efeitos Colaterais : Nervosismo, dor de cabeça, insonia, zumbido, palpitação, vomito, nausea, tremores, taquicardia e retenção urinária. O uso prolongado pode causar efeito rebote na obstrução nasal e rinite cronica. Ephedra sinica Stapf.
  • 128. Nome Científico : Pimpinella anisum L. Família : Apiaceae Nome vernacular (Farmacopéias) : Aetheroleum Anisi Nome Comum : Erva doce Outros Idiomas : Anacio, Anes, Aneis, anice, anice verde, Anis, anisbibernelle, anis verde, anis vert, anise, anisoon, anisum, anizs, anizsolaj, annsella, badian, badian rumi, boucage, boucage anis, Gruner Anis, habbat hlawa, jintan manis, jinten manis, petit anis, pimpinelle, razianag, razianaj, roomy, saunf, sweet cumin, yansoon Partes Usadas : Partes aéreas. Composição Química : Trans-anethol (84–93%), cis-anethol (< 0.5%), metilchavicol (estragol, isoanethol; 0.5–6.0%), linalool (0.1–1.5%) e p-anisaldeido (0.1–3.5%). Pimpinella anisum L.
  • 130. Pimpinella anisum L. Atividade antimicrobiana Inibe o crescimento de Alternaria alternata, Alternaria tenuissima, Aspergillus spp., Botryodiplodia spp., Cladosporium herbarum, Cladosporium werneckii, Colletotrichum capsici, Curvularia lunata, Curvularia pallescens, Fusarium moniliforme, F. oxysporum, Mucor spinescens, Penicillium chrysogenum, P. citrinum and Rhizopus nigricans, Bacillus cereus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa ou Staphylococcus aureus… Atividade antiinflamatorio Inibidor da ativação do NF-k-B induzida pelo TNF-alfa e a consequente inflamação associada a este mediador.
  • 131. Pimpinella anisum L. Atividade expectorante Aumenta a secreção bronquial e possui ação expectorante. Atividade broncodilatadora Efeito relaxante em traqueia pré-contraída indicando efeito broncodilatador. Desloca a curva do agonista muscarínico metacolina indicando ação antagonista de receptores muscarínicos.
  • 132. Estímulos TLR Myd-88 IRAK TRAF6 NIK p50 p65 p50 p65 IKK IKK IB  TNF-  iNOS  COX-2  IL-12 NO PG  IL1Pa Pa Pimpinella anisum L.
  • 133. Posologia : Óleo essencial 0.3 g; equivalente para outras preparações, como em xaropes, melatos, ou elixires. Contra-Indicações : Em casos de conhecida alergia a semente de anis e ao anetol. Pode induzir o trabalho de parto, possui efeito estrogenico e potencial mutagenico. Contra- indicado em lactentes e gestantes. Efeitos Colaterais : Contact dermatitis, reações alérgicas, nausea, vomito, convulsões e edema pulmonar. Pimpinella anisum L.
  • 135. Nome Científico : Eucalyptus globulus Labill Família : Myrtaceae Nome vernacular (Farmacopéias) : Aetheroleum Anisi Nome Comum : Aetheroleum Eucalypti Outros Idiomas : Aceite de eucalipto, esencia de eucalipto, essence d’eucalyptus rectifiée, eucalipto essenza, eucalyptus oil, eucalyptus olie, Eucalyptusöl, huile essentielle d’eucalyptus, klei de eucalipt, minyak ekaliptus, oleo de eucalipto, Oleum eucalypti, tinh dâu Bach dan Partes Usadas : Partes aéreas. Composição Química : 1,8-cineol (54–95%). alfa-pineno (2.6%), p-cymeno (2.7%), aromadendreno, cuminaldeido, globulol e pinocarveol Eucalyptus globulus Labill.
  • 136. Eucalyptus globulus Labill. Atividade antimicrobiana Óleo de Eucalipto inibe o crescimento de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis e Escherichia coli. Injeção intramuscular do óleo essencial inibr o crescimento de Mycobacterium tuberculosis e aumenta a eficiencia da estreptomycin e isoniazida.
  • 137. Eucalyptus globulus Labill. Atividade Antiinflamatória O óleo essencial inibe a biossintese de prostaglandinas in vitro em uma concentração de 37mmol/l. Efeitos sobre o trato respiratório Administração intragástrica do óleo essencial aumenta e fluidifica a secreção no trato respiratório. Antitussígeno O efeito antitussígeno do óleo de eucalipto foi comparado a codeina na tosse induzida por estimulos mecanicos. Inalação de óleo essencial (5% emulsificado em salina normal) teve efeito antitussigeno similar a codeina (15mg/kg de peso corporal).
  • 138. Posologia : Uso Interno 0.3–0.6 ml de óleo essencial ou equivalente na formulação. Capsules: 1 capsulea de 100–200mg, 2–5 vezes ao dia. Inhalation: 12 gotas/150ml em água quente. Uso Externo 17 a 30 ml de óleo essencial em 500ml lágua morna aplicadas em compressas na pele do local afetado, ou preparações semi-sólidas contendo 5–20% de óleo essencial; ou 5–10% em preparações hidroalcólicas. Contra-Indicações : Contra-indicado para uso interno em crianças, ou pacientes com inflamação do trato gastrointestinal, doenças vesiculares e hepáticas. Efeitos Colaterais : Raros casos de dermatitie de contato e reações alérgicas Eucalyptus globulus Labill.
  • 139. Nome Científico : Zingiber officinale Roscoe Família : Zingiberaceae Nome vernacular (Farmacopéias) : Rhizoma Zingiberis Nome Comum : Gengibre Outros Idiomas : Ada, adrak, adu, African ginger, ajenjibre, ale, alea, allam, allamu, ardak, ardraka, ardrakam, ardrakamu, asunglasemtong, ata-le jinja, baojiang, beuing, chiang, citaraho, cochin ginger, common ginger, djae, gember, gengibre, gingembre, ginger, ginger root, gnji, gung, halia bara, halia, halija, hli, inchi, Ingberwurgel, inguere, inguru, Ingwer, jahe, Jamaica ginger, janzabeil, kallamu, kan chiang, kanga, kerati, khenseing, khiang, khing, khing-daeng, khing klaeng, khing phueak, khuong, kintoki, jion, konga, lahja, lei, luya, mangawizi, ngesnges, niamaku, oshoga, palana, palu, rimpang jahe, sa-e, sakanjabir, sge ugser, shengiang, shenjing, shoga, shonkyoh, shokyo, shouhkyoh, tangawizi, wai, zanjabeel, zangabil ee-e-tar, zingabil urratab, zingibil, zingiberis rhizoma, zinjabil, zingiber, zinam. Partes Usadas : Rizoma seco. Composição Química : 1,8-cineol (54–95%). alfa-pineno (2.6%), p-cymeno (2.7%), aromadendreno, cuminaldeido, globulol e pinocarveol Zingiber officinalis Roscoe
  • 140. Composição Química : Óleo essencial e óleo-resina (1–4%): hidrocarbonetos sesquiterpenicos., incluindo zingibereno, curcumeno, sesquifelandreno, e alfa-bisaboleno. Aldeidos monoterpenicos e alcoois Outros compostos ativos (anti-eméticos) 1-(3-metoxi-4-hidroxifenil)-5- hidroxialkano-3-onas, conhecidos como gingeróis e shogaóis. Zingiber officinalis Roscoe
  • 141. Zingiber officinalis Roscoe Atividade farmacológica e usos Gengibre reduz a atividade da COX e LOX, reduzindo a produção de prostaglandinas e leucotrienos. Também foi potente inibidor da troboxano sintase reduzindo as prostaciclinas, sem alteração concomitante de prostaglandinas E2 ou F2α. O efeito antiedematogênico é similar ao ácido acetil salicilico.
  • 142. Ativação do fator de transcr. NF  B Citocinas Cronificação Inflamatória Lesão Física Lesão Química Lesão Biológica Enzimas pró- oxidantes Moléculas de adesão COX1/2 Prostanóides Migração Leucocitária Radicais Livres Zo Zingiber officinalis Roscoe
  • 143. Ácido Araquidônico Fosfolipideos da Membrana Celular COX1/2 PGF2 PGI2 PGE2 PGD2 TXA2 LTB4 LTC4 LTD4 LTE4 LTA4 5-LOX Fosfolipase A2 Bronco- constrição Contração uterina Drenagem de humor aquoso Vasodilatação Inibição da agregação plaquetária Sensibilização dolorosa Citoproteção gástrica Vasodilatação Redução da secreção ácida gástrica Sensibilização dolorosa Contração uterina Bronco- dilatação Febre Vasodilatação ou vaso- constrição Bronco- constrição Bronco- constrição Agregação plaquetária Bronco- constrição Quimiotaxia Ativação dos fagócitos Zo Zo Zingiber officinalis Roscoe
  • 144. Posologia : Uso Interno Para nausea e como antisséptico e antiinflamatório local a dose de adulto e/ou crianças maiores de 6 anos é: 0,5 g da droga vegetal, 2–4 vezes diariamente. Para dispepsias, 2–4g da droga vegetal diariamente ou o seu equivalente em gingeróis contidos na planta ou no extrato seco padronizado da planta. Contra-Indicações : Contra-indicado para uso interno em crianças menores de 6 anos. Efeitos Colaterais : Raros casos de dermatitie de contato e reações alérgicas. Zingiber officinalis Roscoe
  • 146. Os fitoterápicos apresentam caracteristicas quimicas definidas, e portanto devem ser observados os critérios farmacocinéticos de administração e dose, bem como os seus respectivos mecanismos de ação intracelular, ainda que sejam múltiplos.