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Entregando valor 
e não apenas 
funcionalidades
Marcelo Neves 
• Mais de 20 anos de experiência 
em análise de negócios, projetos e 
criação de produtos de tecnologia. 
• Analista de negócios 
• Coautor do BABOK 3 – Corpo de 
Conhecimento de Análise de 
Negócios 
• Autor do livro Aprenda Análise de 
Negócios e Conquiste a 
Certificação CCBA / CBAP 
marcelo@anelox.com 
@marceloneves
Orientações para o workshop 
• O feito é melhor que o perfeito. 
• O plano nunca resiste ao campo de batalha. 
• O maior inimigo da aprendizagem é a forma de pensar 
negativa. 
– “Eu já sabia disso.” 
– “Isso não é nenhuma novidade.” 
– “Só começarei a colocar em prática quando dominar 
completamente o assunto.” 
• Esse material será disponibilizado para você em formato PDF.
Apresentação 
• Fale um pouco de você 
– Seu nome 
– Sua experiência em identificar e levantar escopo 
– Suas expectativas para o workshop
Muitas funcionalidades são 
sinônimo de alto valor entregue?
Cenário Atual 
• A organização não entende a criação de produtos de software. 
• O desenvolvimento não é sincronizado com as necessidades 
da organização. 
• A TI não consegue atender à tempo as demandas da 
organização. 
• A organização não participa da criação do produto de software.
Cenário Atual 
• A comunicação é dificultada pelas diferentes perspectivas e 
vocabulário proprietário das partes interessadas. 
• Tempo e dinheiro perdidos com suposições erradas, perda de 
foco e comunicação pobre dos objetivos.
O Que Pode Ajudar a Resolver Essa Situação?
É necessário uma forma de visualizar o problema que estamos 
tentando resolver de forma que diferentes partes interessadas 
possam colaborar e falar uma mesma língua.
Abordagens Ágeis defendem que software funcionando, ou seja, 
incrementos de software, resultados da implementação rápida de 
histórias de usuários, apresentados às diferentes partes 
interessadas, é a melhor maneira de coletar feedback das partes 
interessadas.
Software funcionando pode ajudar sim a validar as escolhas feitas, 
porém, não ajuda muito no momento do discovery e na seleção de 
quais histórias de usuários devem ser implementadas para atender 
as necessidades das partes interessadas.
O problema está nas 
hipóteses 
• O desafio da efetiva colaboração está nas suposições não 
compartilhadas, não examinadas e não provadas. 
• Se essas suposições forem explicitadas, examinadas e 
validadas, será possível criar soluções mais rapidamente.
Mapas de Impacto 
Para explorar hipóteses utilizamos mapas de impacto que nos ajudam 
a visualmente identificar o porquê, quem, como e quais problemas 
estamos nos confrontando.
O que é um mapa de impacto? 
Assim como um mapa rodoviário mostra a localização de cidades e 
como estas estão conectadas por estradas, mapas de impacto 
mostram o que iremos construir e como o que será construído está 
conectado de forma a ajudar pessoas que utilizarão a solução.
O que é um mapa de impacto? 
Uma simples ferramenta e um método efetivo para realizar um 
planejamento estratégico colaborativo que auxilia organizações a 
causarem impacto com com a criação de produtos de software.
O que não é um mapa de 
impacto? 
Um mapa rodoviário não tem como objetivo fornecer detalhes 
sobre as cidades, mas sim mostrar conexões entre elas. E o 
segundo propósito de uma mapa de impacto é nos ajudar a 
escolher caminhos alternativos.
Discutir os nós de um mapa de impacto e as suposições que conectam 
esses pontos facilitará o engajamento das partes interessadas durante 
a fase de exploração de possibilidades (discovery phase).
Assim como estradas fechadas e estradas em obras, em certos momentos 
hipóteses se mostram inviáveis. Um mapa de impacto nos ajuda a visualizar 
suposições mais prováveis.
Mudança de Pensamento 
• Desenvolvimento puxado versus empurrado. 
• Desenvolvimento empurrado significa que alguém fica ditando 
o que deve ser feito, enquanto que no desenvolvimento puxado 
um time multidisciplinar entende um problema e toma atitudes 
para resolvê-lo.
Mudança de Pensamento 
• Criar software não é produção industrial. 
• Criar software é um processo de colaboração entre pessoas de 
diferentes capacitações que juntas visam alcançar um 
propósito.
Mudança de Pensamento 
• Motivação não é extrínseca. Motivação é intrínseca. 
• Motivação intrínseca é guiada pela autonomia, maestria e 
propósito.
Mudança de Pensamento 
• Um time não é efetivo a menos que tenha um objetivo ou meta 
compartilhada. 
• Meta compartilhada surgem de histórias de usuários 
compartilhadas. 
• Mapa de impacto é um storyboard de nossa compreensão de 
como atingir uma determinada meta ou objetivo. 
• Construir esse mapa é muito importante para ser relegado a 
um product owner ou ao cliente.
Mudança de Pensamento 
• Mapas de impacto nos ajudam a focar na compreensão e 
evolução da resposta a um problema. 
• Construir o mapa de impacto nos faz revisitar cada suposição. 
• Mapas de impacto mapeiam o impacto ou efeito ou meta ou o 
propósito baseado nas suposições sobre a organização e o 
mercado.
O fator crítico de sucesso na criação de produtos de software não 
é a causa e muito menos o efeito, mas sim a validação de 
suposições que conectam ambas. 
- Tom Poppendieck
Quem deve participar na 
criação de mapas de impacto 
• Profissionais seniores de negócios 
• Analistas de negócios 
• Patrocinadores 
• PO 
• Gerentes de produtos 
• Profissionais sêniores do time de desenvolvimento
Produtos de Software 
• Acontecem no contexto da mudança organizacional. 
• Tem relação interdependente e relacionamento dinâmico com 
pessoas, outros produtos projetos, a própria organização e a 
comunidade em torno da mesma.
Vantagens 
• Facilita colaboração 
• Facilita interação 
• Pouca burocracia 
• Facilita a participação de diferentes partes interessadas 
• Mostra suposições 
• É rápido
O que é um mapa mental? 
• Idealizado por Tony Buzan. 
• Diagrama construído a partir de uma ideia principal que se 
ramifica em ideias secundárias. 
• É utilizado para organizar, documentar e expor ideias.
Princípios do Mapa Mental 
• Iniciar com uma ideia central no meio da folha. 
• As ramificações são utilizadas para ligar aos tópicos principais 
e tópicos secundários. 
• As ramificações devem ser curvilíneas. 
• Desenhamos e percorremos o mapa mental no sentido horário.
Exemplo de mapa mental
Vamos praticar?
Prática: Criar mapa mental 
Exemplo: Vamos criar um mapa mental para organizarmos a 
semana de trabalho. 
Tempo total: 30 minutos
Prática: Criar mapa mental 
Passo 1 – Material – 1 min. 
• Pegue uma folha em branco e canetas de diversas cores.
Prática: Criar mapa mental 
Passo 2 – Ideia Central – 3 min. 
• Desenhe no centro da folha a ideia central: Organizar a 
semana de trabalho. 
• Procure criar um desenho que represente a semana de 
trabalho.
Prática: Criar mapa mental 
Passo 3 – Ideias principais – 3 min. 
• Ao redor da ideia central escreva as ideias principais, que em 
nosso caso são os 7 dias da semana. 
• Utilize uma cor diferente para cada ramificação de dia da 
semana. 
• A ramificação vai ficando mais estreita a medida em que se 
distancia da ideia principal.
Prática: Criar mapa mental 
Passo 4 – Ideias secundárias – 3 min. 
• Para cada ideia principal, ou seja, para cada dia da semana, 
escreva os períodos do dia: manhã, tarde e noite.
Prática: Criar mapa mental 
Passo 5 – Ideias secundárias – 10 min. 
• Para cada período do dia da semana, liste as atividades que 
você pretende executar. 
• Descreva pelo menos 2 atividades.
Prática: Criar mapa mental 
Passo 6 – Ideias complementares – 5 min. 
• Você pode adicionar detalhes para cada atividade adicionada. 
Exemplo: hora da atividade, urgência, prioridade e etc.
Prática: Criar mapa mental 
Passo 7 – Suas percepções – 5 min. 
• Quais foram suas percepções ao criar o mapa mental? 
• Quais foram os maiores desafios? 
• O que lhe impede de utilizar mapas mentais para organizar, 
planejar e documentar seu trabalho?
Dissecando o mapa de 
impacto 
• Mostra o escopo e suposições 
• Permite a colaboração entre time técnico e de negócios 
• É um mapa mental que evolui durante a discussão 
• Visa responder 4 perguntas: 
• Por que? 
• Quem? 
• Como? 
• O que?
Por que? 
• Por que estamos fazendo isso? 
• Quais são os objetivos de negócio que estamos tentando 
alcançar? 
• É o objetivo que estamos tentando alcançar. 
• Geralmente o objetivo está na cabeça das partes interessadas 
sêniores. 
• Geralmente quando comunicado é feito vagamente.
Por que? 
• Saber o porquê é a chave para tomar boas decisões sobre 
escopo, custo e etc. 
• Colocar o porquê como a ideia central do mapa de impacto 
garante que todos sabem o que estão realmente fazendo. 
• Responder ao porquê permite que partes interessadas alinhem 
expectativas.
Por que? 
Para definir objetivos tenha em mente algumas regras (SMART). 
• Specific ou específico 
• Mesaurable ou mensurável 
• Achievable ou atingível 
• Realistic ou realístico 
• Timely ou ligado ao tempo
Por que? 
• Metas de negócios não são sobre contruir produtos de 
software. 
• Metas de negócios explicam porque algo é útil. 
• Metas de negócios apresentam o problema que será resolvido. 
• Metas de negócios não falam da solução. 
• Exemplo: aumentar o faturamento em 6%.
Quem? 
• Primeiro nível do mapa de impacto. 
• Quem pode produzir o efeito desejado? 
• Quem pode ser um obstáculo? 
• Quem é o usuário da solução? 
• Quem será impactado postivamente e negativamente?
Quem? 
• Gerald Weinberg define qualidade como “o valor entregue para 
alguém”. 
• Para entregar resultados de qualidade é necessário identificar 
quem são essas pessoas e o que é valor para elas. 
• Mapas de impacto nos faz pensar nos grupos de partes 
interessadas e nos segmentos de clientes.
Quem? 
• 3 tipos básicos de atores, segundo Alistair Cockburn: 
• Atores primários. São aqueles que atendem a meta do negócio. 
• Atores secundários. São aqueles que fornecem serviços. 
• Atores off-stage. São aqueles que tem interesse no 
comportamento, mas não são afetados diretamente beneficiados 
pela solução.
Quem? 
• Recomendações para identificar os atores: 
• Seja específico 
• Evite a palavra usuário 
• Identifique atores na seguinte ordem: 
• Indivíduo específico 
• Persona 
• Papel ou cargo 
• Grupo ou departamento
Como? 
• É o segundo nível do mapa de impacto. 
• Como devem os atores mudar seu comportamento? 
• Como os atores podem nos ajudar a alcançar a meta de 
negócio? 
• Como os atores podem obstruir o sucesso da iniciativa? 
• Esses são os impactos que estamos tentando criar.
Como? 
• Anthony Ulwick diz que “a chave para o sucesso na entrega de 
uma solução é entender quais trabalhos do cliente ele quer 
pronto em vez das ideias deste sobre o produto”. 
• Isso ajuda aos times de delivery a entender que suportar as 
partes interessadas a ter seu trabalho pronto em vez de 
apenas entregar funcionalidades.
Como? 
• Robert Brinkerhoff sugere “focar nas mudanças desejadas no 
trabalho das partes interessadas em vez de focar no trabalho 
que as partes interessadas estão tentando alcançar”. 
• Foco nas mudanças desejadas nos comportamentos dos 
atores.
Como? 
• A natureza hierárquica do mapa de impacto demonstra quem 
cria o impacto e como ele contribui para a meta de negócio. 
• Esta visualização nos permite decidir quais impactos melhor 
contribuirão para a meta de negócio e a identificar riscos.
Como? 
• Não liste todos os impactos que um ator deseja. 
• Listar apenas os impactos que realmente ajudarão a atender a 
meta de negócio. 
• Impactos não são funcionalidades. 
• Não listar ideias de software. 
• Foco nas atividades do negócio 
• Mostre a mudança no comportamento do ator e não apenas a 
mudança.
O Que? 
• É o terceiro nível do mapa de impacto. 
• Somente depois de entender a meta do negócio, quem é 
afetado e como será feito, é que podemos falar de escopo. 
• O que podemos fazer para suportar os impactos exigidos? 
• Esses são os entregáveis, funcionalidades e atividades 
organizacionais.
O Que? 
• Listas e documentos de especificação de requisitos são 
shopping lists, pois não explicam o porquê tais coisas são 
importantes. 
• Mapear funcionalidades a metas de negócios é a forma mais 
eficaz de identificar quais funcionalidades realmente vão 
entregar valor para a organização e para as partes 
interessadas.
O Que? 
• Com o mapa de impacto as funcionalidades são 
contextualizadas no impacto que devem suportar. 
• Ligar funcionalidades a impactos e metas de negócios nos 
permite visualizar as suposições das partes interessadas. 
• Não é para fazer uma lista completa de funcionalidades.
O Que? 
• As funcionalidades no mapa de impacto são refinadas 
iterativamente à medida que os incrementos de software são 
entregues ao cliente. 
• Listar apenas funcionalidades de alto nível. 
• Funcionalidades de alto nível podem ser decompostas 
futuramente em histórias de usuários.
O Que? 
• Essas histórias de usuários podem compor novas ramificações 
no mapa de impacto.
Engenharia de requisitos 
orientado a metas 
• Os envolvidos entendem os objetivos, impactos esperados e 
suposições. 
• Planos detalhados não funcionam em vista das constantes 
mudanças nos processos de negócios. 
• Organizar o escopo em torno de metas permite evoluir, 
priorizar, repriorizar, reagindo assim às mudanças nas 
oportunidades que o mercado oferece e no aprendizado 
contínuo que se obtém ao longo da construção do produto de 
software.
Problemas resolvidos pelo 
mapa de impacto 
• Aumento contínuo de escopo 
– A funcionalidade precisa suportar um impacto. 
– Uma vez que o impacto foi alcançado, nada mais precisa ser feito. 
Devendo assim passar passar para outro impacto. 
• Soluções erradas 
– Ajuda a pensar em alternativas 
• Funcionalidades órfãs 
– Funcionalidade que não apoia a meta de negócio deve ser 
descartada.
Problemas resolvidos pelo 
mapa de impacto 
• Suposições falsas 
– O mapa nos ajuda a ver quais suposições são invalidadas pelo 
mercado e pela mudança. 
• Priorização sem razão 
– Sem entender a meta de negócio é impossível determinar o que é 
realmente mais importante.
Porque uma ferramenta 
visual? 
• David Sibbet afirma que as reuniões são mais efetivas quando 
se utiliza uma ferramenta visual. Isso acontece por que: 
– A participação dos presentes aumenta em vista da apresentação 
das ideias de forma visual. 
– Uma visão geral permite a compração de ideias, descoberta de 
padrões e achar mais ideias facilmente. 
– Melhoria na recordação do que foi feito devido as imagens e ao 
desenvolvimento progressivo das ideias.
Por que TI é vista como custo 
e não como investimento? 
• Time técnico só sabe conversar sobre software e 
funcionalidades. Não sabe falar sobre negócios. 
• Os relatórios informam apenas o progresso da construção dos 
produtos de tecnologia. Não informam o impacto do que está 
sendo feito nas operações do negócio. 
• Geralmente quando planejamos tudo no início as perguntas 
que o patrocinador faz é: 
– Quanto vai custar? 
– Quando vai estar pronto?
Por que TI é vista como custo 
e não como investimento? 
• Quando o foco se concentra nas metas de negócio e se tem 
boas métricas podemos responder essas perguntas com outras 
perguntas, como por exemplo: 
– Quão valiosa é essa meta de negócio para você? 
– Quanto você quer investir? 
– Quando você planeja ter isso pronto? 
• Atenção: Boas metas de negócio devem ser traduzíveis em 
valores financeiros.
AVISO 
• Nunca tente criar um mapa de impacto completo. 
• Procure pelo caminho mais curto para atingir a meta do 
negócio.
Mapa de Impacto – Passo a 
passo 
1. Preparação 
1. Definir metas de negócios 
2. Definir métricas 
3. Planejar primeiro marco
Mapa de Impacto – Passo a 
passo 
2. Mapeamento 
1. Desenhar ideia central 
2. Identificar os atores 
3. Identificar os impactos 
4. Identificar os entregáveis
Mapa de Impacto – Passo a 
passo 
3. Refinamento 
1. Achar alternativas 
2. Identificar prioridades 
3. Ganhar ou aprender
Vamos praticar?
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
• Organizem-se em grupos de 3 a 5 pessoas.
Preparação
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Cenário: 
Empresa líder de mercado no segmento de produtos 
farmacêuticos possui atualmente um portfólio de 150 produtos. A 
alta concorrência força a empresa a reduzir constantemente sua 
margem de lucro. A empresa planeja expandir sua atuação para 
territorial e quer aumentar o faturamento. Para tal, a empresa irá 
adquirir no próximo trimestre uma solução de ERP e a ampliação 
de seu data center.
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 1 – Identifique a meta de negócio – 15 min. 
• Quando objetivos não são comunicados claramente é 
impossível identificar que a situação mudou e que uma 
diferente solução é necessária. 
• Uma boa declaração de missão é expressa em metas de 
negócios desejadas.
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 2 – Definir boas métricas – 25 min. 
• Quando tentamos mensurar metas de negócios descobrimos 
muito sobre viabilidade e prioridade. 
• Defina métricas respondendo as 5 perguntas abaixo: 
1. O que nós iremos mensurar? (Escala) 
2. Como iremos mensurar? (Medida) 
3. Qual é a situação (valor) atual? (Benchmark) 
4. Qual é o valor mínimo aceitável (Restrição) 
5. Qual é o valor desejado? (Objetivo) 
• Faça isso para cada meta de negócio identificada.
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 3 – Planejar primeiro marco – 20 min. 
• Avalie as metas de negócios e suas medidas. 
• Verifique se todas elas são necessárias para o primeiro marco. 
• Como descobrir o que irá no primeiro marco? Pergunte!
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 4 – Repense o trabalho feito – 5 min. 
• Avalie cada meta de negócio 
• Avalie cada métrica 
• Responda a pergunta: se alcançarmos o nosso objetivo com as 
métricas que identificamos mas com um escopo 
completamente diferente do planejado, nós conseguimos obter 
sucesso?
Mapeamento
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 1 – Desenhe a ideia principal no centro da folha, 
respondendo assim a pergunta Porque estamos fazendo isso? 
– 5 min.
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 2 – Identifique os atores respondendo a pergunta Quem 
nos ajudará? 
– 20 min.
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 3 – Identifique os impactos respondendo a pergunta Como 
eles irão ajudar? 
– 20 min.
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 4 – Identifique os entregáveis respondendo a pergunta O 
que estamos fazendo? 
– 20 min.
Refinamento
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 1 – Ache alternativas – 20 min. 
• O que mais esses atores podem fazer por nós? 
• Quem mais pode ajudar? Como? 
• Quem pode nos atrapalhar em atingir a meta de negócio 
desejada?
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 2 – Identifique prioridades chave – 20 min. 
• O que pode nos atrapalhar antes mesmo de iniciarmos a criar a 
solução? 
• Existe algum impacto de alto valor que pode facilmente ser 
alcançado? 
• Que suposições precisamos testar? 
• Priorize agora os impactos! Não priorize os entregáveis.
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Passo 3 – Ganhe ou aprenda – 20 min. 
Vamos definir o custo máximo ou o tamanho das tarefas 
destinadas a aprendizagem. Para cada tarefa responda: 
• Qual é a forma mais fácil de suportar essa atividade? O que 
mais pode ser feito? 
• Se a suposição é incerta, como podemos testá-la? 
• Podemos testar a suposição sem software? 
• Podemos começar a testar com um processo parcialmente 
manual?
Prática: Criar Mapa de 
Impacto 
Último passo – 15 min. 
• Quais são suas percepções ao criar o mapa de impacto? 
• Quais foram os maiores desafios? 
• O que o impede de utilizar mapas de impacto para organizar, 
planejar e documentar?
Mapas de Impacto 
Se o incremento de software entregue falhou em produzir o impacto 
desejado é hora de rever a estratégia!
Mapas de Impacto 
Mensure o progresso periodicamente e compare com as métricas do 
marco.
Bibliografia 
• Impact Mapping, Gojko Adzic, 2013 
• How to Measure Anything: Finding the Value of ‘Intangibles’ in Business, 
Douglas W. Hubbard, Wiley 2010
http://www.cbapmaster.com http://www.anelox.com
Workshop Entregando Valor E Não Apenas Funcionalidades

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Workshop Entregando Valor E Não Apenas Funcionalidades

  • 1. Entregando valor e não apenas funcionalidades
  • 2. Marcelo Neves • Mais de 20 anos de experiência em análise de negócios, projetos e criação de produtos de tecnologia. • Analista de negócios • Coautor do BABOK 3 – Corpo de Conhecimento de Análise de Negócios • Autor do livro Aprenda Análise de Negócios e Conquiste a Certificação CCBA / CBAP marcelo@anelox.com @marceloneves
  • 3. Orientações para o workshop • O feito é melhor que o perfeito. • O plano nunca resiste ao campo de batalha. • O maior inimigo da aprendizagem é a forma de pensar negativa. – “Eu já sabia disso.” – “Isso não é nenhuma novidade.” – “Só começarei a colocar em prática quando dominar completamente o assunto.” • Esse material será disponibilizado para você em formato PDF.
  • 4. Apresentação • Fale um pouco de você – Seu nome – Sua experiência em identificar e levantar escopo – Suas expectativas para o workshop
  • 5. Muitas funcionalidades são sinônimo de alto valor entregue?
  • 6. Cenário Atual • A organização não entende a criação de produtos de software. • O desenvolvimento não é sincronizado com as necessidades da organização. • A TI não consegue atender à tempo as demandas da organização. • A organização não participa da criação do produto de software.
  • 7. Cenário Atual • A comunicação é dificultada pelas diferentes perspectivas e vocabulário proprietário das partes interessadas. • Tempo e dinheiro perdidos com suposições erradas, perda de foco e comunicação pobre dos objetivos.
  • 8. O Que Pode Ajudar a Resolver Essa Situação?
  • 9. É necessário uma forma de visualizar o problema que estamos tentando resolver de forma que diferentes partes interessadas possam colaborar e falar uma mesma língua.
  • 10. Abordagens Ágeis defendem que software funcionando, ou seja, incrementos de software, resultados da implementação rápida de histórias de usuários, apresentados às diferentes partes interessadas, é a melhor maneira de coletar feedback das partes interessadas.
  • 11.
  • 12. Software funcionando pode ajudar sim a validar as escolhas feitas, porém, não ajuda muito no momento do discovery e na seleção de quais histórias de usuários devem ser implementadas para atender as necessidades das partes interessadas.
  • 13. O problema está nas hipóteses • O desafio da efetiva colaboração está nas suposições não compartilhadas, não examinadas e não provadas. • Se essas suposições forem explicitadas, examinadas e validadas, será possível criar soluções mais rapidamente.
  • 14. Mapas de Impacto Para explorar hipóteses utilizamos mapas de impacto que nos ajudam a visualmente identificar o porquê, quem, como e quais problemas estamos nos confrontando.
  • 15. O que é um mapa de impacto? Assim como um mapa rodoviário mostra a localização de cidades e como estas estão conectadas por estradas, mapas de impacto mostram o que iremos construir e como o que será construído está conectado de forma a ajudar pessoas que utilizarão a solução.
  • 16. O que é um mapa de impacto? Uma simples ferramenta e um método efetivo para realizar um planejamento estratégico colaborativo que auxilia organizações a causarem impacto com com a criação de produtos de software.
  • 17. O que não é um mapa de impacto? Um mapa rodoviário não tem como objetivo fornecer detalhes sobre as cidades, mas sim mostrar conexões entre elas. E o segundo propósito de uma mapa de impacto é nos ajudar a escolher caminhos alternativos.
  • 18. Discutir os nós de um mapa de impacto e as suposições que conectam esses pontos facilitará o engajamento das partes interessadas durante a fase de exploração de possibilidades (discovery phase).
  • 19. Assim como estradas fechadas e estradas em obras, em certos momentos hipóteses se mostram inviáveis. Um mapa de impacto nos ajuda a visualizar suposições mais prováveis.
  • 20. Mudança de Pensamento • Desenvolvimento puxado versus empurrado. • Desenvolvimento empurrado significa que alguém fica ditando o que deve ser feito, enquanto que no desenvolvimento puxado um time multidisciplinar entende um problema e toma atitudes para resolvê-lo.
  • 21. Mudança de Pensamento • Criar software não é produção industrial. • Criar software é um processo de colaboração entre pessoas de diferentes capacitações que juntas visam alcançar um propósito.
  • 22. Mudança de Pensamento • Motivação não é extrínseca. Motivação é intrínseca. • Motivação intrínseca é guiada pela autonomia, maestria e propósito.
  • 23. Mudança de Pensamento • Um time não é efetivo a menos que tenha um objetivo ou meta compartilhada. • Meta compartilhada surgem de histórias de usuários compartilhadas. • Mapa de impacto é um storyboard de nossa compreensão de como atingir uma determinada meta ou objetivo. • Construir esse mapa é muito importante para ser relegado a um product owner ou ao cliente.
  • 24. Mudança de Pensamento • Mapas de impacto nos ajudam a focar na compreensão e evolução da resposta a um problema. • Construir o mapa de impacto nos faz revisitar cada suposição. • Mapas de impacto mapeiam o impacto ou efeito ou meta ou o propósito baseado nas suposições sobre a organização e o mercado.
  • 25. O fator crítico de sucesso na criação de produtos de software não é a causa e muito menos o efeito, mas sim a validação de suposições que conectam ambas. - Tom Poppendieck
  • 26. Quem deve participar na criação de mapas de impacto • Profissionais seniores de negócios • Analistas de negócios • Patrocinadores • PO • Gerentes de produtos • Profissionais sêniores do time de desenvolvimento
  • 27. Produtos de Software • Acontecem no contexto da mudança organizacional. • Tem relação interdependente e relacionamento dinâmico com pessoas, outros produtos projetos, a própria organização e a comunidade em torno da mesma.
  • 28. Vantagens • Facilita colaboração • Facilita interação • Pouca burocracia • Facilita a participação de diferentes partes interessadas • Mostra suposições • É rápido
  • 29. O que é um mapa mental? • Idealizado por Tony Buzan. • Diagrama construído a partir de uma ideia principal que se ramifica em ideias secundárias. • É utilizado para organizar, documentar e expor ideias.
  • 30. Princípios do Mapa Mental • Iniciar com uma ideia central no meio da folha. • As ramificações são utilizadas para ligar aos tópicos principais e tópicos secundários. • As ramificações devem ser curvilíneas. • Desenhamos e percorremos o mapa mental no sentido horário.
  • 31. Exemplo de mapa mental
  • 33. Prática: Criar mapa mental Exemplo: Vamos criar um mapa mental para organizarmos a semana de trabalho. Tempo total: 30 minutos
  • 34. Prática: Criar mapa mental Passo 1 – Material – 1 min. • Pegue uma folha em branco e canetas de diversas cores.
  • 35. Prática: Criar mapa mental Passo 2 – Ideia Central – 3 min. • Desenhe no centro da folha a ideia central: Organizar a semana de trabalho. • Procure criar um desenho que represente a semana de trabalho.
  • 36. Prática: Criar mapa mental Passo 3 – Ideias principais – 3 min. • Ao redor da ideia central escreva as ideias principais, que em nosso caso são os 7 dias da semana. • Utilize uma cor diferente para cada ramificação de dia da semana. • A ramificação vai ficando mais estreita a medida em que se distancia da ideia principal.
  • 37. Prática: Criar mapa mental Passo 4 – Ideias secundárias – 3 min. • Para cada ideia principal, ou seja, para cada dia da semana, escreva os períodos do dia: manhã, tarde e noite.
  • 38. Prática: Criar mapa mental Passo 5 – Ideias secundárias – 10 min. • Para cada período do dia da semana, liste as atividades que você pretende executar. • Descreva pelo menos 2 atividades.
  • 39. Prática: Criar mapa mental Passo 6 – Ideias complementares – 5 min. • Você pode adicionar detalhes para cada atividade adicionada. Exemplo: hora da atividade, urgência, prioridade e etc.
  • 40. Prática: Criar mapa mental Passo 7 – Suas percepções – 5 min. • Quais foram suas percepções ao criar o mapa mental? • Quais foram os maiores desafios? • O que lhe impede de utilizar mapas mentais para organizar, planejar e documentar seu trabalho?
  • 41. Dissecando o mapa de impacto • Mostra o escopo e suposições • Permite a colaboração entre time técnico e de negócios • É um mapa mental que evolui durante a discussão • Visa responder 4 perguntas: • Por que? • Quem? • Como? • O que?
  • 42. Por que? • Por que estamos fazendo isso? • Quais são os objetivos de negócio que estamos tentando alcançar? • É o objetivo que estamos tentando alcançar. • Geralmente o objetivo está na cabeça das partes interessadas sêniores. • Geralmente quando comunicado é feito vagamente.
  • 43. Por que? • Saber o porquê é a chave para tomar boas decisões sobre escopo, custo e etc. • Colocar o porquê como a ideia central do mapa de impacto garante que todos sabem o que estão realmente fazendo. • Responder ao porquê permite que partes interessadas alinhem expectativas.
  • 44. Por que? Para definir objetivos tenha em mente algumas regras (SMART). • Specific ou específico • Mesaurable ou mensurável • Achievable ou atingível • Realistic ou realístico • Timely ou ligado ao tempo
  • 45. Por que? • Metas de negócios não são sobre contruir produtos de software. • Metas de negócios explicam porque algo é útil. • Metas de negócios apresentam o problema que será resolvido. • Metas de negócios não falam da solução. • Exemplo: aumentar o faturamento em 6%.
  • 46. Quem? • Primeiro nível do mapa de impacto. • Quem pode produzir o efeito desejado? • Quem pode ser um obstáculo? • Quem é o usuário da solução? • Quem será impactado postivamente e negativamente?
  • 47. Quem? • Gerald Weinberg define qualidade como “o valor entregue para alguém”. • Para entregar resultados de qualidade é necessário identificar quem são essas pessoas e o que é valor para elas. • Mapas de impacto nos faz pensar nos grupos de partes interessadas e nos segmentos de clientes.
  • 48. Quem? • 3 tipos básicos de atores, segundo Alistair Cockburn: • Atores primários. São aqueles que atendem a meta do negócio. • Atores secundários. São aqueles que fornecem serviços. • Atores off-stage. São aqueles que tem interesse no comportamento, mas não são afetados diretamente beneficiados pela solução.
  • 49. Quem? • Recomendações para identificar os atores: • Seja específico • Evite a palavra usuário • Identifique atores na seguinte ordem: • Indivíduo específico • Persona • Papel ou cargo • Grupo ou departamento
  • 50. Como? • É o segundo nível do mapa de impacto. • Como devem os atores mudar seu comportamento? • Como os atores podem nos ajudar a alcançar a meta de negócio? • Como os atores podem obstruir o sucesso da iniciativa? • Esses são os impactos que estamos tentando criar.
  • 51. Como? • Anthony Ulwick diz que “a chave para o sucesso na entrega de uma solução é entender quais trabalhos do cliente ele quer pronto em vez das ideias deste sobre o produto”. • Isso ajuda aos times de delivery a entender que suportar as partes interessadas a ter seu trabalho pronto em vez de apenas entregar funcionalidades.
  • 52. Como? • Robert Brinkerhoff sugere “focar nas mudanças desejadas no trabalho das partes interessadas em vez de focar no trabalho que as partes interessadas estão tentando alcançar”. • Foco nas mudanças desejadas nos comportamentos dos atores.
  • 53. Como? • A natureza hierárquica do mapa de impacto demonstra quem cria o impacto e como ele contribui para a meta de negócio. • Esta visualização nos permite decidir quais impactos melhor contribuirão para a meta de negócio e a identificar riscos.
  • 54. Como? • Não liste todos os impactos que um ator deseja. • Listar apenas os impactos que realmente ajudarão a atender a meta de negócio. • Impactos não são funcionalidades. • Não listar ideias de software. • Foco nas atividades do negócio • Mostre a mudança no comportamento do ator e não apenas a mudança.
  • 55. O Que? • É o terceiro nível do mapa de impacto. • Somente depois de entender a meta do negócio, quem é afetado e como será feito, é que podemos falar de escopo. • O que podemos fazer para suportar os impactos exigidos? • Esses são os entregáveis, funcionalidades e atividades organizacionais.
  • 56. O Que? • Listas e documentos de especificação de requisitos são shopping lists, pois não explicam o porquê tais coisas são importantes. • Mapear funcionalidades a metas de negócios é a forma mais eficaz de identificar quais funcionalidades realmente vão entregar valor para a organização e para as partes interessadas.
  • 57. O Que? • Com o mapa de impacto as funcionalidades são contextualizadas no impacto que devem suportar. • Ligar funcionalidades a impactos e metas de negócios nos permite visualizar as suposições das partes interessadas. • Não é para fazer uma lista completa de funcionalidades.
  • 58. O Que? • As funcionalidades no mapa de impacto são refinadas iterativamente à medida que os incrementos de software são entregues ao cliente. • Listar apenas funcionalidades de alto nível. • Funcionalidades de alto nível podem ser decompostas futuramente em histórias de usuários.
  • 59. O Que? • Essas histórias de usuários podem compor novas ramificações no mapa de impacto.
  • 60. Engenharia de requisitos orientado a metas • Os envolvidos entendem os objetivos, impactos esperados e suposições. • Planos detalhados não funcionam em vista das constantes mudanças nos processos de negócios. • Organizar o escopo em torno de metas permite evoluir, priorizar, repriorizar, reagindo assim às mudanças nas oportunidades que o mercado oferece e no aprendizado contínuo que se obtém ao longo da construção do produto de software.
  • 61. Problemas resolvidos pelo mapa de impacto • Aumento contínuo de escopo – A funcionalidade precisa suportar um impacto. – Uma vez que o impacto foi alcançado, nada mais precisa ser feito. Devendo assim passar passar para outro impacto. • Soluções erradas – Ajuda a pensar em alternativas • Funcionalidades órfãs – Funcionalidade que não apoia a meta de negócio deve ser descartada.
  • 62. Problemas resolvidos pelo mapa de impacto • Suposições falsas – O mapa nos ajuda a ver quais suposições são invalidadas pelo mercado e pela mudança. • Priorização sem razão – Sem entender a meta de negócio é impossível determinar o que é realmente mais importante.
  • 63. Porque uma ferramenta visual? • David Sibbet afirma que as reuniões são mais efetivas quando se utiliza uma ferramenta visual. Isso acontece por que: – A participação dos presentes aumenta em vista da apresentação das ideias de forma visual. – Uma visão geral permite a compração de ideias, descoberta de padrões e achar mais ideias facilmente. – Melhoria na recordação do que foi feito devido as imagens e ao desenvolvimento progressivo das ideias.
  • 64. Por que TI é vista como custo e não como investimento? • Time técnico só sabe conversar sobre software e funcionalidades. Não sabe falar sobre negócios. • Os relatórios informam apenas o progresso da construção dos produtos de tecnologia. Não informam o impacto do que está sendo feito nas operações do negócio. • Geralmente quando planejamos tudo no início as perguntas que o patrocinador faz é: – Quanto vai custar? – Quando vai estar pronto?
  • 65. Por que TI é vista como custo e não como investimento? • Quando o foco se concentra nas metas de negócio e se tem boas métricas podemos responder essas perguntas com outras perguntas, como por exemplo: – Quão valiosa é essa meta de negócio para você? – Quanto você quer investir? – Quando você planeja ter isso pronto? • Atenção: Boas metas de negócio devem ser traduzíveis em valores financeiros.
  • 66. AVISO • Nunca tente criar um mapa de impacto completo. • Procure pelo caminho mais curto para atingir a meta do negócio.
  • 67. Mapa de Impacto – Passo a passo 1. Preparação 1. Definir metas de negócios 2. Definir métricas 3. Planejar primeiro marco
  • 68. Mapa de Impacto – Passo a passo 2. Mapeamento 1. Desenhar ideia central 2. Identificar os atores 3. Identificar os impactos 4. Identificar os entregáveis
  • 69. Mapa de Impacto – Passo a passo 3. Refinamento 1. Achar alternativas 2. Identificar prioridades 3. Ganhar ou aprender
  • 71. Prática: Criar Mapa de Impacto • Organizem-se em grupos de 3 a 5 pessoas.
  • 73. Prática: Criar Mapa de Impacto Cenário: Empresa líder de mercado no segmento de produtos farmacêuticos possui atualmente um portfólio de 150 produtos. A alta concorrência força a empresa a reduzir constantemente sua margem de lucro. A empresa planeja expandir sua atuação para territorial e quer aumentar o faturamento. Para tal, a empresa irá adquirir no próximo trimestre uma solução de ERP e a ampliação de seu data center.
  • 74. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 1 – Identifique a meta de negócio – 15 min. • Quando objetivos não são comunicados claramente é impossível identificar que a situação mudou e que uma diferente solução é necessária. • Uma boa declaração de missão é expressa em metas de negócios desejadas.
  • 75. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 2 – Definir boas métricas – 25 min. • Quando tentamos mensurar metas de negócios descobrimos muito sobre viabilidade e prioridade. • Defina métricas respondendo as 5 perguntas abaixo: 1. O que nós iremos mensurar? (Escala) 2. Como iremos mensurar? (Medida) 3. Qual é a situação (valor) atual? (Benchmark) 4. Qual é o valor mínimo aceitável (Restrição) 5. Qual é o valor desejado? (Objetivo) • Faça isso para cada meta de negócio identificada.
  • 76. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 3 – Planejar primeiro marco – 20 min. • Avalie as metas de negócios e suas medidas. • Verifique se todas elas são necessárias para o primeiro marco. • Como descobrir o que irá no primeiro marco? Pergunte!
  • 77. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 4 – Repense o trabalho feito – 5 min. • Avalie cada meta de negócio • Avalie cada métrica • Responda a pergunta: se alcançarmos o nosso objetivo com as métricas que identificamos mas com um escopo completamente diferente do planejado, nós conseguimos obter sucesso?
  • 79. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 1 – Desenhe a ideia principal no centro da folha, respondendo assim a pergunta Porque estamos fazendo isso? – 5 min.
  • 80. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 2 – Identifique os atores respondendo a pergunta Quem nos ajudará? – 20 min.
  • 81. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 3 – Identifique os impactos respondendo a pergunta Como eles irão ajudar? – 20 min.
  • 82. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 4 – Identifique os entregáveis respondendo a pergunta O que estamos fazendo? – 20 min.
  • 84. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 1 – Ache alternativas – 20 min. • O que mais esses atores podem fazer por nós? • Quem mais pode ajudar? Como? • Quem pode nos atrapalhar em atingir a meta de negócio desejada?
  • 85. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 2 – Identifique prioridades chave – 20 min. • O que pode nos atrapalhar antes mesmo de iniciarmos a criar a solução? • Existe algum impacto de alto valor que pode facilmente ser alcançado? • Que suposições precisamos testar? • Priorize agora os impactos! Não priorize os entregáveis.
  • 86. Prática: Criar Mapa de Impacto Passo 3 – Ganhe ou aprenda – 20 min. Vamos definir o custo máximo ou o tamanho das tarefas destinadas a aprendizagem. Para cada tarefa responda: • Qual é a forma mais fácil de suportar essa atividade? O que mais pode ser feito? • Se a suposição é incerta, como podemos testá-la? • Podemos testar a suposição sem software? • Podemos começar a testar com um processo parcialmente manual?
  • 87. Prática: Criar Mapa de Impacto Último passo – 15 min. • Quais são suas percepções ao criar o mapa de impacto? • Quais foram os maiores desafios? • O que o impede de utilizar mapas de impacto para organizar, planejar e documentar?
  • 88. Mapas de Impacto Se o incremento de software entregue falhou em produzir o impacto desejado é hora de rever a estratégia!
  • 89. Mapas de Impacto Mensure o progresso periodicamente e compare com as métricas do marco.
  • 90. Bibliografia • Impact Mapping, Gojko Adzic, 2013 • How to Measure Anything: Finding the Value of ‘Intangibles’ in Business, Douglas W. Hubbard, Wiley 2010