2. Introdução
Os nervos: oculomotor, troclear e abducente são responsáveis
pela regulação dos movimentos dos olhos e são examinados
juntos;
São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital
superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular,
que são os seguintes:
elevador da pálpebra superior;
reto superior;
reto inferior;
reto medial;
reto lateral;
oblíquo superior;
e oblíquo inferior.
Todos estes músculos são inervados pelo oculomotor, com exceção do
reto lateral e do oblíquo superior, inervados, respectivamente, pelos
nervos abducente e troclear.
Anatomia e Fisiologia
3. Introdução
A porção cervical da divisão do
simpático toracolombar funciona com o
oculomotor na inervação do globo
ocular e da pupila;
O Anel de Zinn; pelo centro do anel
passam o II, III e VI nervos, artéria central
da retina e, os 4 músculos retos, originam-
se do seu anel.
Anatomia e Fisiologia
7. Nervo Oculomotor – III NC
O nervo oculomotor origina-se no complexo
nuclear oculomotor e leva fibras motoras aos
músculos extraoculares, além de fibras
parassimpáticas à pupila e ao corpo ciliado.
O III nervo é dividido em:
Porção superior: supre o músculo elevador da
pálpebra e reto superior;
Porção inferior: supre a pupila; e também o reto
medial, reto inferior e oblíquo inferior todos
homolateral.
Anatomia e Fisiologia
9. Nervo Troclear – IV NC
É o mais fino nervo craniano, origina-se no
núcleo troclear, contém neurônios
motores somáticos.
O único a sair do tronco cerebral
posteriormente e por isso mesmo o mais
longo.
Anatomia e Fisiologia
11. Nervo Abducente – VI NC
O núcleo do abducente se situa na
ponte média a inferior, constituído por
neurônios somáticos;
Entra pela fissura orbital e pelo anel de
Zinn e inerva o obliquo reto lateral.
Anatomia e Fisiologia
13. Controle Supranuclear do
Olhar
Os mecanismos supranucleares que
controlam o olhar são para garantir que
a fóvea mantenha a fixação no alvo de
interesse independente do movimento
dele, dos olhos ou da cabeça.
Anatomia e Fisiologia
14. Esquema do controle cortical do olhar: A.Lobo occipital. B.Centro oculógiro occipital. C.Fibras occipitomesencefálicas.
D.Fibras associativas fronto-occipitais. E.Centro oculógiro frontal. F. Fibras córticonucleares. G.Colículo superior. H.Área
cinzenta periaquedutal. I.Aqueduto de Sílvio. L.Núcleo de Edinger Westphal M.Centro coordenador supranuclear
convergência. N. Núcleo rubro. O.Substância negra. P.Pé do pedúnculo. Q.Nervo óculomotor comum. R.Fibra do III para o
reto interno. S.Músculo reto interno. T.Gânglio ciliar. U.Fibras para acomodação. V. Fibras à iridoconstricção.
Anatomia e Fisiologia
15. Fascículo Longitudinal Medial
Os núcleos do III nervo estão situados um abaixo
um do outro mais ou menos em uma coluna no
tronco cerebral. Unidos pela ação conjugada e
coordenada do fascículo longitudinal medial
(FLM), um extensivo e proeminente trato que
desce na linha média pelo tegumento posterior
do tronco cerebral até a medula torácica
superior.
Sua função primária é para coordenar o olhar
lateral, conectando o núcleo do VI nervo de um
lado com os do III e IV do lado oposto, para
permitir o movimento sincrônico de ambos os
olhos
Anatomia e Fisiologia
17. Os nervos simpáticos cervicais inervam o
músculo dilatador da pupila e também
suprem o músculo do tarso, músculo liso
da pálpebra superior e inferior; o músculo
orbital de Müller situa-se na pálpebra
superior que é mais organizada do que
na inferior .
Inervação Simpática
Anatomia e Fisiologia
18. Exame Clínico e transtornos
da função dos nervos
motores oculares e do
sistema simpático cervical
19. Exoftalmia e Enoftalmia
Exoftalmia Bilateral
Doença ocular Tireóidea
Oftalmopatia de graves
Exame clínico e
Transtornos
20. Exoftalmia Unilateral
Doença ocular
Tireóidea
Psudotumor orbital
Exoftalmia e Enoftalmia
Exame clínico e
Transtornos
26. Pupilas
Tamanho
Determinada pela iluminação e pelo foco.
Forma
Redonda uniforme e regular.
Igualdade
Geralmente tamanho igual, com
tolerância de 2mm de diferença.
Exame clínico e
Transtornos
27. Reflexos Pupilares
A principal resposta é à luz, acomodação
e convergência, e à dor, mas outros
também são importantes.
Reflexo à luz
Reflexo de acomodação
Outros reflexos (cutâneos,
oculossensorial).
Exame clínico e
Transtornos
28. Transtornos das Pupilas
Pupilas grandes, paralisia do III NC e
pupila tônica de Adie.
Pupilas pequenas, idosos,
anticolinérgicos, síndrome de Horner e
neurossífilis.
Pupilas de Argyll Robertson
Síndrome de Horner: Ptose, miose e
anidrose.
Exame clínico e
Transtornos
31. Outros transtornos:
Ruptura de arcos reflexos pupilares, ou
doença dos centros de controle pupilar do
tronco cerebral;
Traumas da íris;
Secção de nervo optico.
Transtornos das Pupilas
Exame clínico e
Transtornos
32. Exame dos Movimentos
Oculares
Primeiramente avaliar acuidade visual e
a posição do paciente;
Fixação;
Avaliar as posições básicas do olhar;
Exame clínico e
Transtornos
34. • Paralisia do VI NC à direita
Exame clínico e
Transtornos
35. Avaliação dos Desvios do
Alinhamento Ocular
Testes subjetivos
Teste da lente vermelha e bastão de
maddox
Testes objetivos
Teste de Hirschberg
Exame clínico e
Transtornos
36. Transtornos da Motilidade
Ocular
Podem decorrer de processos que
envolvem a órbita e causam limitação
mecânica do movimento ocular ou de
miopatias oculares, transtornos da
transmissão neuromuscular ou paralisa de
um nervo motor ocular individual
37. Lesões do Nervo Oculomotor
Paralisia do III NC produz graus e
combinações variáveis de fraqueza nos
músculos extraoculares, ptose e
envolvimento pupilar.
Oftalmoplegia interna, externa e
completa.
Exame clínico e
Transtornos
39. Lesão do Nervo Troclear
Geralmente por traumatismo
cranioencefálico
Nem sempre diplopia, mas sim vista turva
ou alguns problemas vagos ao olhar para
baixo (ex: descer escadas)
Exame clínico e
Transtornos
40. Lesão do Nervo Abducente
São comuns e muitas vezes sem
explicação.
O olho não consegue realizar abdução.
Exame clínico e
Transtornos
43. Oftalmoplegia Internuclear
A lesão do Fascículo Longitudinal Medial
leva a Oftalmoplegia internuclear;
Um olho realiza abdução não apanhada
da adução do outro olho;
O olho em abdução apresenta nistagmo.
Transtornos Centrais da
Motilidade Ocular
44. Síndrome de Parinaud
Os pacientes são incapazes de olhar
para cima em decorrência de uma
massa tumoral envolvendo a região
posterior do terceiro ventrículo e o
mesencéfalo dorsal superior.
Transtornos Centrais da
Motilidade Ocular
45. Nistagmo e outras Oscilações
Oculares
Nistagmo Não neuropatológico
Nistagmo fisiológico
Nistagmo voluntário
Nistagmo induzido por drogas
Nistagmo congênito
Transtornos Centrais da
Motilidade Ocular
46. Bibliografia
DeJong O Exame Neurologico, 6ª edn K.
A. Jellinger Article first published online: 23
JUN 2006 DOI: 10.1111/j.1468-
1331.2006.01276.x