Diogo Antônio Feijó foi eleito Regente do Brasil em 1835. Como Regente, ele prometeu respeitar a constituição e as leis, escolher funcionários públicos competentes e qualificados, e promover a agricultura e a abolição gradual do trabalho escravo. No entanto, Feijó enfrentou forte oposição e renunciou ao cargo em 1837 devido à dificuldade em implementar reformas.
2. Biografia
• Filho de “pais incógnitos”
• Foi criado como filho do padre
Félix Antônio Feijó, em Cotia SP
• Professor de História, Geografia
e Francês
• Vai morar em Itu com os “Padres
do Patrocínio”
3. • Ordena-se sacerdote em 1805
•Inicia sua carreira política
•Como Deputado luta contra o
absolutismo, a escravidão e o celibato
clerical
5. Eleição de Feijó
• Tem um total de 2.826 de votos
• João Loureiro
“Este Império dá cuidado pelo estado convulso
do Norte e Sul, e pelas desarmonias pessoais e
intrigas do centro; mas tudo segue com
esperanças no novo Regente, que não é
pamonha e é homem de mãos limpas e de
constância.”
6. • 1º obstáculo: a escolha do
Ministério
• Padre paulista “ homem da roça
e do mato”
7. 1º Manifesto- boas intenções
• Assinado em 24 de outubro de 1835
“Respeitar religiosamente a Constituição e as leis,
escolher os empregados públicos segundo a sua
probidade e aptidão, imprimir à administração um
caráter de estabilidade, sustentar a religião do país,
respeitando a liberdade de consciência, evitar a
impunidade pelo cumprimento inflexível da lei,
reorganizar o exército e a marinha, arrecadar com
escrúpulos as rendas publicas, manter as melhores
condições com todos os povos, ressalvada sempre a
dignidade da nação, estimular a agricultura e, com a
introdução de colonos, tornar desnecessário o trabalho
servil, fazer “a monarquia constitucional cada vez mais
digna de amor e veneração”.
8. • Missões ao Marquês de Barbacena
“Negociações em torno da repressão do trafico de africanos;
modificações no tratado de comércio de 17 de agosto de 1827 de
maneira a permitir por parte do Brasil a elevação dos direitos de
importação em determinados artigos (fazendas finas, mercadorias de
luxo, vinhos, etc.); a procura de uma intervenção poderosa junto à
Santa Sé para que esta concluísse conciliatoriamente o negócio da
nomeação e confirmação dos bispos do Império; a remessa de colonos
para as diferentes províncias; ajustes no tocante ao estabelecimento
de um banco destinado ao resgate do papel-moeda em circulação;
contratos de dois engenheiros peritos em fontes artesianas e de outro
na construção de pontes e calçadas, de um “maquinista diretor de
barcos a vapor”, e de “dois casais de suíços hábeis para o ensino e
prática no Brasil de todos os métodos agrícolas empregados nas
fazendas normais de Fellemberg” e de “duas famílias de irmãos
morávios” destinados à civilização e cultura de nossos indígenas.”
9. “Brasileiros. Por vós subi à primeira magistratura do Império, por
vós desço hoje desse eminente posto. Há muito conheço os
homens e as coisas. Eu estava convencido da impossibilidade
de obterem-se medidas legislativas adequadas às nossas
circunstâncias, mas forçoso era pagar tributo à gratidão, e
fazer-vos conhecer pela experiência que não estava em meu
poder acudir às necessidades públicas, nem remediar os males
que tanto nos afligem. Não devo por mais tempo conservar-me
na Regência: cumpre que lanceis mão de outro cidadão, que
mais hábil ou mais feliz, mereça as simpatias dos outros
poderes políticos. Eu poderia narrar-vos as invencíveis
dificuldades que previ: mas pra que? Tenho justificado o ato da
minha espontânea demissão, declarando ingenuamente que eu
não posso satisfazer ao que de mim esperáveis. Entregando-
vos o poder, que generosamente me confiastes, não querendo
por mais tempo conservar-vos na expectação dos bens de que
tendes necessidade, mas que não posso satisfazer-vos,
confessando o meu reconhecimento e gratidão à confiança que
mereci: tenho feito tudo quanto está de minha parte. Qualquer,
porém, que for a sorte que a Providência me depare como
cidadão brasileiro, prestarei o que devo à Pátria. Rio, 19 de
setembro de 1837. Diogo Antônio Feijó.”
11. Referências
• SOUZA, O. T. História dos Fundadores do
Império do Brasil: Diogo Feijó. Editora José
Olympio. Rio de Janeiro. 1960
• BASILE, M. O. N. C. O Império brasileiro:
panorama político.