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  Docente: Manuel Correia Dias


                            Pronomes Pessoais e Pronominalização
        Os pronomes pessoais caracterizam-se:
        1º) por denotarem as três pessoas gramaticais, isto é, por terem a capacidade de indicar no colóquio:
             a) quem fala = 1ª pessoa: eu (singular), nós (plural);
             b) com quem se fala = 2ª pessoa: tu (singular), vós (plural);
             c) de quem se fala = 3ª pessoa: ele (singular), eles (plural);

        2º) por poderem representar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominal anteriormente expressa:
             a) Melhora o teu comportamento para que ele te melhore a ti.

        3º) por variarem de forma, segundo: a) a função que desempenham na oração; b) a acentuação que nela recebem.

                                         Formas dos Pronomes Pessoais
         Quanto à função, as formas do pronome pessoal podem ser rectas ou oblíquas. Rectas, quando funcionam como
sujeito da oração; oblíquas, quando nela se empregam fundamentalmente como objecto (directo ou indirecto).
         Quanto à acentuação, distinguem-se nos pronomes pessoais as formas tónicas das átonas. O quadro abaixo mostra
claramente a correspondência entre essas formas:

                                                                      Pronomes Pessoais Oblíquos não Reflexivos
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                                                  nós                           nos                nós, connosco
                      1ª pessoa
         Plural                                   vós                           vos                vós, convosco
                      2ª pessoa
                                               eles, elas                   os, as, lhes             eles, elas
                      3ª pessoa


        Formas o, lo e no do pronome oblíquo.

        Quando o pronome oblíquo da 3ª pessoa, que funciona como objecto directo, vem antes do verbo, apresenta-se
sempre com as formas o, a, os, as. Assim:
                a) Eu não o vi; b) tu é que as viste.

        Quando, porém, está colocado depois do verbo e se liga a este por hífen (pronome enclítico), a sua forma depende
da terminação do verbo:
        1º) Se a forma verbal terminar em vogal ou ditongo oral, emprega-se o, a, os, as.
                         Louvo-o; Louvava-a; Louvei-os; Louvou-as.

           2º) Se a forma verbal terminar em –r, -s ou –z, suprimem-se estas consoantes e o pronome assume as modalidades
lo, la, los, las, como nestes exemplos:
                            Vê-lo; Encontramo-la; Vendê-las.
           O mesmo se dá quando ele vem posposto ao designativo eis ou aos pronomes nos e vos.:
                                            Ei-lo sorridente; O nome não vo-lo direi.

        3º) Se a forma verbal terminar em ditongo nasal, o pronome assume as modalidades no, na, nos, nas.
                         Dão-no; Põe-na; Tem-nos; Trouxeram-nas.

                                    O Futuro do Indicativo e o Condicional
        No Futuro do Indicativo e no Condicional o pronome oblíquo não pode ser enclítico, isto é, não pode vir depois
do verbo. Dá-se, então, a mesóclise do pronome, ou seja, a sua colocação no interior do verbo:
                               Vendê-lo-ei; Vendê-lo-emos, Vendê-lo-ia; Vendê-lo-íamos.

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9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 

Pronominalização

  • 1. Escola Secundária Gabriel Pereira Português B Docente: Manuel Correia Dias Pronomes Pessoais e Pronominalização Os pronomes pessoais caracterizam-se: 1º) por denotarem as três pessoas gramaticais, isto é, por terem a capacidade de indicar no colóquio: a) quem fala = 1ª pessoa: eu (singular), nós (plural); b) com quem se fala = 2ª pessoa: tu (singular), vós (plural); c) de quem se fala = 3ª pessoa: ele (singular), eles (plural); 2º) por poderem representar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominal anteriormente expressa: a) Melhora o teu comportamento para que ele te melhore a ti. 3º) por variarem de forma, segundo: a) a função que desempenham na oração; b) a acentuação que nela recebem. Formas dos Pronomes Pessoais Quanto à função, as formas do pronome pessoal podem ser rectas ou oblíquas. Rectas, quando funcionam como sujeito da oração; oblíquas, quando nela se empregam fundamentalmente como objecto (directo ou indirecto). Quanto à acentuação, distinguem-se nos pronomes pessoais as formas tónicas das átonas. O quadro abaixo mostra claramente a correspondência entre essas formas: Pronomes Pessoais Oblíquos não Reflexivos Pronomes Pessoais Rectos Átonos Tónicos eu me mim, comigo 1ª pessoa Singular tu te ti, contigo 2ª pessoa ele, ela o, a, lhe ele, ela 3ª pessoa nós nos nós, connosco 1ª pessoa Plural vós vos vós, convosco 2ª pessoa eles, elas os, as, lhes eles, elas 3ª pessoa Formas o, lo e no do pronome oblíquo. Quando o pronome oblíquo da 3ª pessoa, que funciona como objecto directo, vem antes do verbo, apresenta-se sempre com as formas o, a, os, as. Assim: a) Eu não o vi; b) tu é que as viste. Quando, porém, está colocado depois do verbo e se liga a este por hífen (pronome enclítico), a sua forma depende da terminação do verbo: 1º) Se a forma verbal terminar em vogal ou ditongo oral, emprega-se o, a, os, as. Louvo-o; Louvava-a; Louvei-os; Louvou-as. 2º) Se a forma verbal terminar em –r, -s ou –z, suprimem-se estas consoantes e o pronome assume as modalidades lo, la, los, las, como nestes exemplos: Vê-lo; Encontramo-la; Vendê-las. O mesmo se dá quando ele vem posposto ao designativo eis ou aos pronomes nos e vos.: Ei-lo sorridente; O nome não vo-lo direi. 3º) Se a forma verbal terminar em ditongo nasal, o pronome assume as modalidades no, na, nos, nas. Dão-no; Põe-na; Tem-nos; Trouxeram-nas. O Futuro do Indicativo e o Condicional No Futuro do Indicativo e no Condicional o pronome oblíquo não pode ser enclítico, isto é, não pode vir depois do verbo. Dá-se, então, a mesóclise do pronome, ou seja, a sua colocação no interior do verbo: Vendê-lo-ei; Vendê-lo-emos, Vendê-lo-ia; Vendê-lo-íamos.