1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO ESPÍRITO SANTO
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
FORMAÇÃO COM PROFESSORES ALFABETIZADORES
17º ENCONTRO – 2014
Orientadoras Locais: Náysa Taboada e Valéria Rocha
Formadoras UFES Alfabetização - 1º ano:
Elis Beatriz de Lima Falcão
Formadoras UFES de Matemática - 1º ano:
Rosangela Cardoso Silva Barreto
08 de setembro
2. Mediação antes da leitura
1. Vamos ler um livro de
literatura infantil que na capa há
essas ilustrações. O que elas nos
sugere sobre o assunto do livro?
2. Qual será o título desse livro?
ESTRATÉGIA DE LEITURA (E.L) 1.
Antecipação do tema ou idéia
principal a partir de elementos pré-textuais,
como título, subtítulo, da
análise de imagens e outros;
3. 3. Quem acertou ou se aproximou?
E.L 13. Confirmação, rejeição ou
retificação das antecipações ou
expectativas criadas antes da
leitura;
4. Qual o significado da palavra GÊMEO?
Vamos consultar o dicionário.
E.L 15. Esclarecimentos de
palavras desconhecidas a partir
da inferência ou consulta do
dicionário;
4. 5. A história é sobre meninos ou meninas?
Como ficaria o título se fossem meninas?
6. Alguém tem um irmão gêmeo ou irmã
gêmea? (Se tiver perguntar como é ter um
irmão gêmeo ou irmã gêmea. Se não
perguntar como será ter um)
7 .Como será a convivência entre os irmãos
gêmeos dessa história? O que nos faz
pensar assim? (Registrar as hipóteses
no quadro)
E.L 16. Formulação de
conclusões implícitas no texto,
com base em outras leituras,
experiências de vida, crenças,
valores;
5. 8. Vamos localizar na capa o nome
da autora.
9. Young So Yoo é a autora e
Young Mi Park, a ilustradora.
Esses nomes demonstram que elas
são brasileiras?
De que país elas poderão ser?
6. 10. As características físicas
dos irmãos e do pai nos ajuda
a identificar o país de origem
da autora e ilustradora? Qual
será o país?
E.L 11. Relação de novas
informações ao conhecimento
prévio.
7. 11. Elas são da Coréia do Sul. Será que é longe ou perto do
Brasil?
E.L 11. Relação de novas
informações ao conhecimento
prévio.
8. Young So Yoo estudou na Faculdade
Feminina de Soung Shin. Ganhou
prêmio de criatividade em histórias
infantis e prêmio de arte e
literatura infantil por um canal de
TV coreano. Na Coreia do Sul, ela já
publicou mais de cinco títulos. No
Brasil, por enquanto só conhecemos
esse.
A ilustradora Young Mi Park é
especialista em gravuras e,
atualmente, trabalha como
ilustradora de livros infantis.
Ela sempre gosta de olhar as
ilustrações dos livros que lê e
busca fazer desenhos cada vez
mais bonitos nos livros que
ilustra.
14. Quem será que pegou mais farinha?
Como vocês faríamos para descobrir?
Sugestão: podemos levar a farinha e xícara (ou
copos de café) para fazer o experimento...
15.
16.
17.
18. Quem será que tem mais massa?
Quem acha que é o Marco? Quem acha que é o
Daniel?
Sugestão: levar massa de modelar e representar as
massas de Marco e Daniel para que visualizem.
Entregar massa de modelar, na mesma quantidade,
porém em formatos diferentes para fazerem a
experiência.
19.
20.
21. Será que a mamãe deu mais leite para Marco?
Por que será que Daniel acha isso? (se
destacarem, levá-los a observar o tamanho dos
copos)
Os copos são diferentes. Como poderíamos fazer
para descobrir se há o mesmo volume de leite nos
copos?
Sugestão: Levar os copos para fazer o
experimento.
22.
23.
24. E agora, será que Marco tem mais areia do que
Daniel?
Como poderíamos medir quem tem mais?
Sugestão: podemos levar areia e potes
para fazer o experimento.
25.
26.
27.
28.
29. Mediação após a leitura
Dialogando com o texto:
1. Como era a convivência entre os irmãos na maior parte do
tempo? Reconte uma parte da história que confirma a sua
resposta.
A atividade poderá ser mediada de
forma diferenciada de acordo com o
processo de alfabetização.
Alunos poderão escrever sozinhos,
em duplas ou desenhar.
EL. 18. Utilização do registro
escrito para melhor
compreensão;
30. 2. Na história eles brigavam porque discordavam sobre
várias coisas, como a quantidade de farinha
recolhida do chão. No final das contas, eles
chegavam em qual conclusão?
E.L 20. Relação de
informações para tirar
conclusões;
3. Na sua opinião, eles brigavam com motivo ou sem
motivo?
E.L 22. Avaliação crítica do
texto.
31. 4. Os irmãos mesmo brigando gostavam um do outro?
5. Qual episódio da história demonstra que eles apesar
de brigarem se amavam?
E.L 20. Relação de
informações para tirar
conclusões;
6. Quem tem irmão? Conte para o colega ao lado como
é a sua convivência com ele?
7. Tem alguém que não tem irmão? Como se sente?
Sugestão: Professora, a partir da sua experiência, compartilhe
com os alunos como é quando temos ou não irmão depois de
adultos.
32. Sugestão: realizar um trabalho com
embalagens de produtos para introduzir as
formas convencionais de medida.
33. Além da dimensão leitura e produção de
textos, quais as dimensões da Educação
Matemática podem ser potencializadas
pedagogicamente com a literatura “Irmãos
gêmeos”?
34. A literatura possibilita uma significativa
mediação com a Língua Materna e com a
Educação Matemática.
Na Educação Matemática, a literatura
potencializa o trabalho com a comparação de
substâncias utilizando unidades não-convencionais
de medida. Trabalho
imprescindível antes da introdução do
trabalho com as unidades padronizadas.
35. A LITERATURA INTRODUZIU UM POUCO DOS
CONHECIMENTOS QUE SERÃO TRABALHADOS
NESSA 4ª FORMAÇAO.
2. OBJETIVOS E CONTEÚDOS
36. Objetivos Conhecimentos
- Aprofundar a compreensão do texto como processo de
produção de sentidos que responde a condições de
produção;
- Compreender a leitura como dimensão constitutiva do
processo de produção;
- Refletir sobre práticas de leitura e de produção de textos
que perpassam o ensino da Matemática na alfabetização;
- Organizar o ensino da Matemática, articulando práticas de
leitura e da produção de textos a partir do trabalho com a
literatura infantil.
- Concepção de texto, de
leitura e de produção de
texto numa perspectiva
discursiva;
- Condições de produção
textual;
- Estratégias discursivas
(linguísticas e
extralinguísticas) que
denunciam
intencionalidades do texto.
ALFABETIZAÇÃO
Tema: leitura e produção de textos
37. Objetivos Conhecimentos
· Construir estratégias para medir comprimento, massa,
capacidade e tempo, utilizando unidades não padronizadas e
seus registros;
· Compreender o processo de medição, validando e
aprimorando suas estratégias;
· Reconhecer, selecionar e utilizar instrumentos de medida
apropriados à grandeza (tempo, comprimento, massa,
capacidade), com compreensão do processo de medição e
das características do instrumento escolhido;
· Produzir registros para comunicar o resultado de uma
medição, explicando, quando necessário, o modo como ela
foi obtida;
· Comparar comprimento de dois ou mais objetos para
identificar: maior, menor, igual, mais alto, mais baixo, etc.;
· Grandezas de medida
(tempo, comprimento,
massa, capacidade).
MATEMÁTICA
Caderno 6: Grandezas e medidas
38. Objetivos Conhecimentos
· Identificar a ordem de eventos em programações diárias,
usando palavras como: antes, depois, etc.;
· Reconhecer a noção de intervalo e período de tempo para o
uso adequado na realização de atividades diversas;
· Construir a noção de ciclos através de períodos de tempo
definidos por meio de diferentes unidades: horas, semanas,
meses e ano;
· Identificar unidades de tempo – dia, semana, mês, bimestre,
semestre, ano - e utilizar calendários e agenda; além de
estabelecer relações entre as variadas
· Unidades de tempo; leitura de horas, comparando relógios
digitais e analógicos;
· Reconhecer cédulas e moedas que circulam no Brasil e de
possíveis trocas entre cédulas e moedas em função de seus
valores em experiências com dinheiro em brincadeiras ou em
situações de interesse das crianças.
· Unidades de tempo – dia,
semana, mês, bimestre,
semestre, ano.
· Sistema Monetário
Brasileiro
40. POR QUE TRABALHAR GRANDEZAS E MEDIDAS NO
ENSINO FUNDAMENTAL?
O ato de medir é muito comum em nosso dia a
dia...
41. O ato de medir está tão presente no
nosso dia a dia como o ato de contar e
as medições são sempre expressas por
números, mesmo que sejam medidas de
grandezas das quais nunca ouvimos falar
(BRASIL, 2014, p.13)
42. CONTRIBUIÇÕES DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
O Ciclo de Alfabetização, deve privilegiar a
construção da noção de grandeza e de medida
dentro de uma uma abordagem adequada do
ponto de vista conceitual e didático.
O que poderá ajudar a minimizar as dificuldades
nos ciclos posteriores, como “dificuldades em
falar sobre medida de tempo, de temperatura, de
capacidade, dificuldades em converter uma
unidade em outra e dificuldades com fórmulas”
(BRASIL, 2014, p.13)
43. AS IDEIAS INFANTIS SOBRE MEDIDAS
Iniciando a conversa p. 5 e 6
Estudo do texto: págs. 13-15
44. O PAPEL DA ESCOLA...
Vygotsky (2000) considera que os conceitos científicos e
espontâneos envolvem experiências e atitudes diferentes por
parte das crianças e se desenvolvem por caminhos diferentes.
Os conceitos espontâneos são utilizados pelas crianças de
forma não consciente; já os conceitos científicos são sempre
mediados por outros conceitos.
Para Vigotski (2000), os conceitos espontâneos se desenvolvem
fora da escola e os conceitos científicos se desenvolvem na
escola, por meio da mediação, do ensino.
45. REFLEXÕES
O que destacariam sobre o modo como os
professores podem realizar a relação entre a
literatura e a introdução dos conceitos
matemáticos, no caso grandezas e medidas?
46. OUTRAS REFLEXÕES
Contribuição da literatura para além de pretexto
para se introduzir “conteúdo” da matemática;
Ampliação de produção de sentidos a partir do
texto não-verbal (como o presente na capa do
livro);
Contribuição da literatura enquanto provocadora
do pensamento matemático a partir de uma
perspectiva discursiva e dialógica.
47. Sistematizando
• No trabalho é fundamental manter a referência ao uso
de partes do corpo no processo de medição, ao uso e a
criação de jogos, bem como à discussão sobre textos de
literatura que trazem elementos do mundo das medidas.
As medidas não devem ser vistas apenas como um
conteúdo escolar de matemática que se deve
obrigatoriamente conhecer, ao contrário, a escola
deverá nos ajudar a perceber o quanto usamos de
medidas no dia a dia, abrindo possibilidades de
tornarmos esse uso o mais amplo possível. (Paulo
Figueiredo Lima e Paula Moreira Baltar Bellemain-coleção
explorando o ensino de matemática)
48. CONEXÕES COM OUTRAS ÁREAS: POTENCIALIDADES
PEDAGÓGICAS NO TRABALHO COM TETOS
LITERÁRIOS
Para Smole (1999, p. 09): “[...] a literatura
infantil não apenas pode ser um modo
desafiante e lúdico para as crianças pensarem
sobre algumas noções matemáticas, mas
também propiciar um contexto significativo
para a formulação e a resolução de
problemas”.
49. Lopes (2006 p. 02) ressalta que “os
momentos de contar história devem permitir
a criança participar, criar situações
problemas e resolver, visto que, quando ela
é parte ativa do conto precisa reelaborar as
situações a serem apresentadas
familiarizando-se com o vocabulário
matemático.” Explorando as potencialidades
pedagógicas da literatura no vocabulário
matemático.
51. Estudo do texto:
• A importância de ensinar grandezas e
medidas. (pág. 18-20)
Atividade 01,02,03 pág 79.
52. Para próximo encontro:
Panfletos
diversos;
Livros de literatura relacionados a
temas matemáticos
53. REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Grandezas e medidas. Brasília:
MEC, SEB, 2014. 80 p.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artes médicas, 1998.
SMOLE; Kátia C. Stocco; CÂNDIDO, Patrícia T.; STANCANELLI, Renata.
Matemática e literatura infantil. 4 ed. Belo Horizonte: Lê, 1999. 134 p.
VYGOTSKY, L. S. 1984. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes,
132 p.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A construção do pensamento e da linguagem.
Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Lopes, Anemari Roesler Luersen Vieira. Recursos metodológicos para o
ensino e a aprendizagem: a relação entre a matemática e a literatura
infantil. Disponível em: <
www.sbembrasil.org.br/files/ix_enem/Relato.../RE49464400978T.rtf >
Notas do Editor
FAZER UM ENVELOPE PARA O LIVRO E ABRIR UMA PORTINHA PARA A IMAGEM E OUTRA PARA O TÍTULO. PERGUNTAR SE IMAGINAM QUE TÍTULO PODERIA TER ESSE LIVRO.
Formulação de hipóteses a respeito da sequência do enredo
Formulação de hipóteses a respeito da sequência do enredo
Formulação de hipóteses a respeito da sequência do enredo