SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA: BUSCANDO 
ALTERNATIVAS PARA DESPERTAR O INTERESSE DO DISCENTE PELO CONTEÚDO 
LITERÁRIO 
Natieny Santos de Amorim1 
Resumo: A literatura pressupõe o estudo dos mais variados tipos de gêneros literários. 
Proporcionar o interesse do aluno pelo conteúdo literário torna-se um grande desafio para 
os docentes. Juntamente com o aprendizado de outras disciplinas, o estudo da literatura 
deverá contribuir para a formação dos mais variados valores morais, políticos, sociais,etc. 
Fortificar o ensino da literatura também significa inseri-la de forma significativa na 
formação do professor. Atualmente, percebemos à predominância dos aparelhos 
eletrônicos entre os jovens, desse modo, é necessário promover novas discussões a 
respeito do fazer e ensinar literatura, bem como, redefinir a sua importância e o seu lugar 
na educação. 
Palavras-chave: educação – formação docente - literatura 
Abstract: Abstract: The literature presupposes the study of various types of literary 
genres. Provide student interest in the literary content becomes a major challenge for 
teachers. Along with learning from other disciplines, the study of literature should 
contribute to the formation of various moral, political, social, etc.. Strengthen the teaching 
of literature also means inserting it in a significant way in teacher education. Currently, we 
see the predominance of electronic devices among young people, thus it is necessary to 
promote further discussion about doing and teaching literature, as well as redefine its 
importance and its place in education. 
Keywords: education - teacher training – literature 
__________________________________________________________________________________ 
1. Acadêmica do curso de Letras – Língua e Literatura Portuguesa da Universidade Federal do 
Amazonas. 
2. Artigo apresentado na displina de Prática Curricular VII – O ensino da literatura. Ministrada pelo 
professor Werner Vilaça.
A literatura contribui para satisfazer à necessidade do aluno, a mesma permite que o 
docente se posicione criticamente perante à sociedade e o mundo que o cerca. A pessoa 
que possui o hábito da leitura adquire senso crítico e consequentemente aprimora à 
escrita. Desse modo, caracteriza-se como necessário que os alunos vejam a literatura 
como algo bom, natural e até mesmo algo divertido. 
Percebemos que a literatura, tanto nacional como estrangeira, não está sendo aplicada 
de forma adequada em nossas salas de aula. Talvez porque para certos docentes a 
literatura seja uma disciplina sem significado concreto, pois não apresenta finalidade 
imediata. Ou seja, saber literário só é ensinado quando depende de algum objetivo, 
exemplo: vestibulares, Processo Seletivo Contínuo (PSC) ou Exame Nacional do Ensino 
Médio (ENEM). Sabemos que os professores não podem privar os alunos dos 
conhecimentos literários, caracteriza-se como fundamental que os docentes estimulem os 
alunos com a apresentação de textos e autores consagrados, desse modo, comentários e 
interpretações podem contribuir para que os alunos desfrutem do saber literário. 
Atualmente, os jovens possuem acesso a uma vasta quantidade de aparelhos 
tecnológicos, muitas vezes, os mesmos utilizam tais aparelhos na sala de aula o que 
contribui para aumentar a falta de interesse pelo conteúdo exposto no quadro, “brigar” 
com tamanha concorrência se caracteriza como um dos maiores desafios enfrentados 
pelo docente. Buscar novas alternativas de atrair atenção não é tarefa apenas do 
professor, visto que ele, muitas vezes possui a responsabilidade de ministrar aulas em 
classes diversas com os mais diversos tipos de alunos. Postulo aqui a responsabilidade , 
não apenas do professor, pois, também, cabe ao aluno diferenciar horas de lazer com 
horas de aprendizagem. 
Ao longo dos anos o papel da escola sempre foi de contribuir para a formação do aluno. 
Perante o fato, a escola busca enriquecer o conhecimento literário no aluno por meio de 
obras que esses consideram “chatas” e enfadonhas. Devemos compreender que a 
literatura é uma aliada importante para o professor, sem ela o ensino não estará sendo 
feito em sua totalidade. Como afirma Baktin quando fala que a literatura é um instrumento 
motivador e desafiador, também postula que a mesma é capaz de transformar o indivíduo 
num sujeito ativo e responsável pelo seu aprendizado e sabedor do contexto no qual está 
inserido.
Definindo Literatura 
Apresentando uma definição simples. Literatura caracteriza-se como forma de expressar 
ideias que uma pessoa possui. Antenor Antônio Gonçalves Filho apresenta definição: 
Penso que a literatura não é um componente 
cultural endereçado na tarefa de designar o falso do 
verdadeiro , e anunciar para nós a verdade ou a 
falsidade de nossos atos. A literatura se situa no 
plano da emoção, sua teoria compreende uma 
estética da paixão, do artesanato do estranho, 
daquilo que nos causa espanto e admiração. Mas 
por ser cultura, muitas de nossas ideias úteis, nós 
as recebemos da literatura – talvez em 
consequência de não querer ser dona de nada, mas 
apenas provocar uma reação de “cobrar” do homem 
uma resposta àquilo que ele vem narrando ao longo 
do tempo. ( Gonçalves Filho, 2002, p. 37) 
Todos sabemos escrever. Porém, poucos dominam a escrita de modo claro, coeso e até 
mesmo de forma atrativa. O ato de escrever caracteriza-se como algo comum, o que foge 
ao fato é a escrita da poesia ou o fazer poético. 
A escrita está presente em qualquer ambiente, ao passo que a literatura, apesar de 
parecer algo mais restrito e complexo, também está presente no nosso cotidiano. Exemplo 
disso é a literatura de cordel, com características próprias, era utilizada como canal de 
informação. Em sua época, o cordel significou a voz do homem pouco abastado que não 
tinha oportunidade no meio social. Atualmente, a literatura se apresenta rotulada. A escrita 
tida como best-seller não apresenta subsídios para se tornar algo mais. A mesma é feita 
para agradar um determinado tipo de público. 
Por fim, literatura é arte ou parafraseando Nietzsche, serve para tudo e para nada, e 
talvez, para uma sociedade que parece tomar conta de todos os nossos sentidos e 
prazeres, para nada.
Como está acontecendo o ensino da literatura? 
Ensinar literatura trata-se de uma questão que gera inúmeras discussões. Dentre as 
várias estratégias para o ensino, temos aquela que propõe que os alunos façam a leitura 
de livros para que haja o despertar da leitura, porém, o resultado esperado não é atingido, 
já que para o discente a leitura não apresenta nenhum tipos de significado. Sobre a 
questão do processo da significação da leitura postula os parâmetros curriculares 
nacionais (PCN): 
A leitura é um processo no qual o leitor realiza um 
trabalho ativo de construção do significado do 
texto, a partir dos seus objetivos, do seu 
conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de 
tudo o que sabe sobre a língua: características do 
gênero do sistema de escrita, etc. Não se trata 
simplesmente de extrair informação da escrita, 
decodificando-a letra por letra, palavra por 
palavra. Trata-se de uma atividade que implica, 
necessariamente, compreensão na qual os 
sentidos começam a ser constituídos antes da 
leitura propriamente dita. (PCN, 1997, p.41) 
Através de diversos teóricos, nota-se a existência de diferentes modos e abordagens para 
o ensino da literatura, na maioria deles existe a preocupação da busca pela criação de 
novas técnicas para o ensino. 
Nas escolas, temos a presença do ensino tradicional realizado com aulas expositivas, 
fundamentadas em livros didáticos que apresentam os estilos de época partindo de uma 
linguagem cronólogica, sem maior atenção ao texto literário, muitos desses livros 
mostram pequenos trechos de obras de autores consagrados, porém, não existe reflexão 
sobre o assunto. O estudo é feito para constar que o professor aplicou à aprendizagem da 
literatura em sala de aula. 
Além disso, o ensino da literatura não é realizado de modo a priorizar a realidade do 
aluno, não existe análise crítica dos autores estudados. Como cita o PCN, ao propor
ensinar a literatura buscando o prazer e o gostar pelo texto: 
A questão do ensino da literatura ou da leitura 
literária envolve, portanto, esse exercício de 
reconhecimento das singularidades e das 
propriedades compositivas que matizam um tipo 
particular de escrita. Com isso, é possível afastar 
uma série de equívocos que costumam estar 
presentes na escola em relação aos textos literários, 
ou seja, tratá-los como expedientes para servir ao 
ensino das boas maneiras, dos hábitos de higiene, 
dos deveres do cidadão, dos tópicos gramaticais, 
das receitas desgastadas do “prazer do texto”, etc. 
Postos de forma descontextualizada, tais 
procedimentos pouco ou nada contribuem para a 
formação de leitores capazes de reconhecer as 
sutilezas, as particularidades, os sentidos, a 
extensão e a profundidade das construções 
literárias. (PCN, 1997, p.30) 
Com base na citação acima, percebe-se que é necessário repensar à literatura, caso a 
reflexão não aconteça, continuaremos a perpetuar um ensino errôneo por vezes 
repetitivo. Sabemos que é papel da escola despertar o interesse no discente. Caso o 
objetivo não seja alcançado, nunca iremos formar leitores que gostem de apreciar o texto 
literário. 
O Lugar da literatura na escola 
A literatura está inserida na disciplina de língua portuguesa. Porém, na sala de aula, ela 
tem sido utilizada de forma limitada e servindo como apoio aos estudos refrentes ao 
campo da linguagem. Em muitos casos, os docentes associam o ensino literário ao 
estudo da grámatica. Talvez seja este o motivo de tamanhã aversão por parte dos alunos 
quando escutam o nome de autores célebres, entre eles: José de Alencar, Machado de 
Assis, Luiz Vaz de Camões, etc. Osman lins, ao criticar o ensino da literatura, apresenta 
preocupação com a forma como a mesma é abordada no âmbito escolar, o mesmo 
postula que o método aplicado provoca repulsa nos alunos. Em muitas escolas o docente
repassa aos docentes a teoria, exemplo: escola romântica, suas caractéristicas, contexto 
histórico, algum trecho de certa obra do périodo romântico, etc. Com isso, o estudo do 
texto literário não é priorizado. Consequentemente, o aluno estuda para cumprir seus 
deveres escolares. 
Também é necessário que seja analisada como a literatura é aplicada. Muitos professores 
apresentam o seguinte relato: “ O conteúdo programático é extenso, não há como 
trabalhar de maneira completa com os alunos”. Desse modo, seria necessário a mudança 
do sistema educacional, ou seja, poderíamos pensar na separação da disciplina de 
língua portuguesa da literatura, algumas instituições de ensino já adotam o método 
alcançando bons resultados. Deve-se respeitar a opinião dos professores quando afirmam 
a necessidade da flexibilidade no ensino, de forma que o referido ensino priorize a matéria 
de forma ampla e que exista a existência ligação entre a literatura com a realidade na qual 
o discente se encontra inserido. 
É possível constatar que muitos docentes tentam superar as limitações presentes nos 
livros didáticos buscando outros materiais. Dessa forma, inúmeros docentes conseguem 
despertar no aluno o gosto pelo literário. 
Buscando soluções para o caos no ensino da literatura, percebe-se a necessicade 
trabalhar com inúmeras obras, não apenas com o resumo da escola literária, desse modo, 
haveria o maior esforço do aluno. Além disso, é fundamental é que se repense e reflita a 
respeito do assunto abordado em sala de aula. Postula Renato Cordeiro Gomes: 
Não se deve superestimar a abordagem através 
dos estilos de época, que se transformou em 
camisas de forças para se enquadrarem autores e 
obras. Talvez se esteja caindo num novo erro. 
Com os estilos de época se está construindo uma 
“grámatica” normativa da literatura para substituir 
a gramática normativa da língua no ensino de 
português e literatura (Gomes: 1976, p. 141). 
O ensino da literatura é feito de forma tradicional. A abordagem principal se encontra 
“presa” ao estudo dos estilos de época. É importante que tal abordagem seja realizada 
juntamente com as obras para que exista um elo entre ambas. 
Outro questinamento sobre o ensino da literatura, postula que as instituições escolares 
priorizam o estudo de autores célebres. Muitos estudantes demonstram repulsa a tais
autores, visto que a leitura realizada na escola não é capaz de despertar interesse ou 
também porque sejam obrigados a ler. A leitura dos clássicos deve ser aplicada conforme 
a maior maturidade do estudande, talvez, essa seja uma proposta para solucionar a 
problemática.
Considerações finais 
Nessas considerações finais, gostaria de justificar a importância de dar ênfase ao ensino 
da literatura na educação. O estudo realizado constatou a existência da dificuldade na 
aplicação do texto literário. O artigo apresentou formas de solucionar a problemática. As 
propostas enfatizam a necessidade de aproximar a literatura a realidade do discente, bem 
como fazer com que o ensino se torne prazeroso e significativo. 
Com o auxílio da disciplina de literatura conseguiremos atingir a plenitude do ensino, 
capacitando jovens e transformando-os em cidadãos críticos e ativos na sociedade.
Referências 
GOMES, Renato Cordeiro. A literatura no ensino de 1º e 2º graus. In: Cadernos da 
PUC/RJ. Série Letras e Artes: Rio de Janeiro, 1976. 
LÚCIA SILVIA LESSA, Vander; PAULINA LOPES DA SILVA, Francis. Literatura no Ensino 
Médio: Uma Análise pedagógica. Disponível em: 
http://www.ichs.ufop.br/conifes/anais/EDU/edu2305.htm Acesso em: 15 de setembro de 
2013. 
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua 
portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília (DF). 1997. 
GONÇALVES FILHO, Antenor Antônio. Educação e Literatura. 2ªed.Dpea editora. 2002. 
WOLFGANG, Luiz Carlos. A importância da leitura e o que é literatura. RECANTO DAS 
LETRAS. 02 de março de 2008. Disponível em: 
<http://www.recantodasletras.com.br/artigos/884193> . Acesso em: 19 de set. De 2013. 
COSTA, Luciana Daniele. A importância da literatura na sala de aula. REVISTA 
LITERATURA. <http://literatura.uol.com.br/literatura/figuras-linguagem/37/artigo225090- 
1.asp> . Acesso em: 19 de set. De 2013.
Referências 
GOMES, Renato Cordeiro. A literatura no ensino de 1º e 2º graus. In: Cadernos da 
PUC/RJ. Série Letras e Artes: Rio de Janeiro, 1976. 
LÚCIA SILVIA LESSA, Vander; PAULINA LOPES DA SILVA, Francis. Literatura no Ensino 
Médio: Uma Análise pedagógica. Disponível em: 
http://www.ichs.ufop.br/conifes/anais/EDU/edu2305.htm Acesso em: 15 de setembro de 
2013. 
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua 
portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília (DF). 1997. 
GONÇALVES FILHO, Antenor Antônio. Educação e Literatura. 2ªed.Dpea editora. 2002. 
WOLFGANG, Luiz Carlos. A importância da leitura e o que é literatura. RECANTO DAS 
LETRAS. 02 de março de 2008. Disponível em: 
<http://www.recantodasletras.com.br/artigos/884193> . Acesso em: 19 de set. De 2013. 
COSTA, Luciana Daniele. A importância da literatura na sala de aula. REVISTA 
LITERATURA. <http://literatura.uol.com.br/literatura/figuras-linguagem/37/artigo225090- 
1.asp> . Acesso em: 19 de set. De 2013.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Slide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escreverSlide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escrevermelodilva
 
Diversidade textual livro
Diversidade textual livroDiversidade textual livro
Diversidade textual livroFabiana Esteves
 
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaAprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaDeusrieta M1)
 
Literatura infantil-juvenil
Literatura infantil-juvenilLiteratura infantil-juvenil
Literatura infantil-juvenilSusanne Messias
 
Apresentação língua texto e ensino
Apresentação  língua texto e ensino Apresentação  língua texto e ensino
Apresentação língua texto e ensino proflena1
 
Trabalhando Linguagens nos Anos Iniciais
Trabalhando Linguagens nos Anos IniciaisTrabalhando Linguagens nos Anos Iniciais
Trabalhando Linguagens nos Anos Iniciaisluciany-nascimento
 
Artigo christiane jarosky
Artigo christiane jaroskyArtigo christiane jarosky
Artigo christiane jaroskyPedro da Silva
 
Leitura e produção de texto gêneros textuais
Leitura e produção de texto   gêneros textuaisLeitura e produção de texto   gêneros textuais
Leitura e produção de texto gêneros textuaismaria das dores
 
1º anos a, b português-daniela-2ºsemestre
1º anos a, b português-daniela-2ºsemestre1º anos a, b português-daniela-2ºsemestre
1º anos a, b português-daniela-2ºsemestreFatima Moraes
 
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaA problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaAndreia Medeiros
 

Mais procurados (18)

Slide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escreverSlide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escrever
 
Artigo fael Especialização
Artigo fael EspecializaçãoArtigo fael Especialização
Artigo fael Especialização
 
Projeto didatico teatro de leitores2
Projeto didatico  teatro de leitores2Projeto didatico  teatro de leitores2
Projeto didatico teatro de leitores2
 
MEU TCC
MEU TCCMEU TCC
MEU TCC
 
XVII SEMANA DE LETRAS-UEPB
XVII SEMANA DE LETRAS-UEPBXVII SEMANA DE LETRAS-UEPB
XVII SEMANA DE LETRAS-UEPB
 
Metodologia do ensino
Metodologia do ensinoMetodologia do ensino
Metodologia do ensino
 
Diversidade textual livro
Diversidade textual livroDiversidade textual livro
Diversidade textual livro
 
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaAprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
 
1330 3590-1-sm
1330 3590-1-sm1330 3590-1-sm
1330 3590-1-sm
 
Ler a áfrica para compreender o mundo
Ler a áfrica para compreender o mundoLer a áfrica para compreender o mundo
Ler a áfrica para compreender o mundo
 
Literatura infantil-juvenil
Literatura infantil-juvenilLiteratura infantil-juvenil
Literatura infantil-juvenil
 
Apresentação língua texto e ensino
Apresentação  língua texto e ensino Apresentação  língua texto e ensino
Apresentação língua texto e ensino
 
Trabalhando Linguagens nos Anos Iniciais
Trabalhando Linguagens nos Anos IniciaisTrabalhando Linguagens nos Anos Iniciais
Trabalhando Linguagens nos Anos Iniciais
 
Trabalho de TAE LP II
Trabalho de TAE LP IITrabalho de TAE LP II
Trabalho de TAE LP II
 
Artigo christiane jarosky
Artigo christiane jaroskyArtigo christiane jarosky
Artigo christiane jarosky
 
Leitura e produção de texto gêneros textuais
Leitura e produção de texto   gêneros textuaisLeitura e produção de texto   gêneros textuais
Leitura e produção de texto gêneros textuais
 
1º anos a, b português-daniela-2ºsemestre
1º anos a, b português-daniela-2ºsemestre1º anos a, b português-daniela-2ºsemestre
1º anos a, b português-daniela-2ºsemestre
 
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaA problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
 

Semelhante a Pratica 7 artigo ufam

A leitura literária e a formação do
A leitura literária e a formação doA leitura literária e a formação do
A leitura literária e a formação doElis Silva
 
O TREM DE FERRO QUE PASSA A ORALIDADE: uma análise que aborda a estética oral...
O TREM DE FERRO QUE PASSA A ORALIDADE: uma análise que aborda a estética oral...O TREM DE FERRO QUE PASSA A ORALIDADE: uma análise que aborda a estética oral...
O TREM DE FERRO QUE PASSA A ORALIDADE: uma análise que aborda a estética oral...Allan Diego Souza
 
Lingua portuguesa a pesquisa e o trabalho em sala de aula
Lingua portuguesa a pesquisa e o trabalho em sala de aulaLingua portuguesa a pesquisa e o trabalho em sala de aula
Lingua portuguesa a pesquisa e o trabalho em sala de auladlpemacao
 
A literatura nas normativas governamentais: LDB, Parâmetros, Orientações e Di...
A literatura nas normativas governamentais: LDB, Parâmetros, Orientações e Di...A literatura nas normativas governamentais: LDB, Parâmetros, Orientações e Di...
A literatura nas normativas governamentais: LDB, Parâmetros, Orientações e Di...Andressa Savoldi
 
Análise do livro projeto buriti
Análise do livro projeto buriti Análise do livro projeto buriti
Análise do livro projeto buriti monyckesilva
 
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemorias
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemoriasProjeto ensinoliteraturabrasileiramemorias
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemoriasIlenice Trojahn
 
Relações entre leitura, letramento, identidade e o papel da biblioteca escolar
Relações entre leitura, letramento, identidade  e o papel da biblioteca escolarRelações entre leitura, letramento, identidade  e o papel da biblioteca escolar
Relações entre leitura, letramento, identidade e o papel da biblioteca escolarVanessa Biff
 
Slide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escreverSlide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escrevermelodilva
 
Slide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escreverSlide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escrevermelodilva
 
Literatura Infanto Juvenil - LITERATUA INFANTIL NA ESCOLA
Literatura Infanto Juvenil - LITERATUA INFANTIL NA ESCOLALiteratura Infanto Juvenil - LITERATUA INFANTIL NA ESCOLA
Literatura Infanto Juvenil - LITERATUA INFANTIL NA ESCOLAMagno Oliveira
 
O ensino da literatura como meio lúdico de aprendizagem
O ensino da literatura como meio lúdico de aprendizagemO ensino da literatura como meio lúdico de aprendizagem
O ensino da literatura como meio lúdico de aprendizagemRogério Almeida
 
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaA problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaAndreia Medeiros
 
Constituição de acervo para bibliotecas
Constituição de acervo para bibliotecasConstituição de acervo para bibliotecas
Constituição de acervo para bibliotecasAna Paula Cecato
 

Semelhante a Pratica 7 artigo ufam (20)

A leitura literária e a formação do
A leitura literária e a formação doA leitura literária e a formação do
A leitura literária e a formação do
 
O TREM DE FERRO QUE PASSA A ORALIDADE: uma análise que aborda a estética oral...
O TREM DE FERRO QUE PASSA A ORALIDADE: uma análise que aborda a estética oral...O TREM DE FERRO QUE PASSA A ORALIDADE: uma análise que aborda a estética oral...
O TREM DE FERRO QUE PASSA A ORALIDADE: uma análise que aborda a estética oral...
 
Lingua portuguesa a pesquisa e o trabalho em sala de aula
Lingua portuguesa a pesquisa e o trabalho em sala de aulaLingua portuguesa a pesquisa e o trabalho em sala de aula
Lingua portuguesa a pesquisa e o trabalho em sala de aula
 
Ler e escrever em História
Ler e escrever em HistóriaLer e escrever em História
Ler e escrever em História
 
A literatura nas normativas governamentais: LDB, Parâmetros, Orientações e Di...
A literatura nas normativas governamentais: LDB, Parâmetros, Orientações e Di...A literatura nas normativas governamentais: LDB, Parâmetros, Orientações e Di...
A literatura nas normativas governamentais: LDB, Parâmetros, Orientações e Di...
 
Análise do livro projeto buriti
Análise do livro projeto buriti Análise do livro projeto buriti
Análise do livro projeto buriti
 
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemorias
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemoriasProjeto ensinoliteraturabrasileiramemorias
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemorias
 
Letramento Literário.pptx
Letramento Literário.pptxLetramento Literário.pptx
Letramento Literário.pptx
 
Relações entre leitura, letramento, identidade e o papel da biblioteca escolar
Relações entre leitura, letramento, identidade  e o papel da biblioteca escolarRelações entre leitura, letramento, identidade  e o papel da biblioteca escolar
Relações entre leitura, letramento, identidade e o papel da biblioteca escolar
 
Slide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escreverSlide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escrever
 
Slide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escreverSlide blog nara ler e escrever
Slide blog nara ler e escrever
 
Literatura Infanto Juvenil - LITERATUA INFANTIL NA ESCOLA
Literatura Infanto Juvenil - LITERATUA INFANTIL NA ESCOLALiteratura Infanto Juvenil - LITERATUA INFANTIL NA ESCOLA
Literatura Infanto Juvenil - LITERATUA INFANTIL NA ESCOLA
 
O ensino da literatura como meio lúdico de aprendizagem
O ensino da literatura como meio lúdico de aprendizagemO ensino da literatura como meio lúdico de aprendizagem
O ensino da literatura como meio lúdico de aprendizagem
 
Bruna e vanessa
Bruna e vanessaBruna e vanessa
Bruna e vanessa
 
XVII SEMANA DE LETRAS-UEPB
XVII SEMANA DE LETRAS-UEPBXVII SEMANA DE LETRAS-UEPB
XVII SEMANA DE LETRAS-UEPB
 
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaA problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
 
Constituição de acervo para bibliotecas
Constituição de acervo para bibliotecasConstituição de acervo para bibliotecas
Constituição de acervo para bibliotecas
 
Tp3
Tp3Tp3
Tp3
 
Tp3
Tp3Tp3
Tp3
 
Projeto jucelsa final
Projeto jucelsa finalProjeto jucelsa final
Projeto jucelsa final
 

Último

VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 

Último (20)

VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 

Pratica 7 artigo ufam

  • 1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA: BUSCANDO ALTERNATIVAS PARA DESPERTAR O INTERESSE DO DISCENTE PELO CONTEÚDO LITERÁRIO Natieny Santos de Amorim1 Resumo: A literatura pressupõe o estudo dos mais variados tipos de gêneros literários. Proporcionar o interesse do aluno pelo conteúdo literário torna-se um grande desafio para os docentes. Juntamente com o aprendizado de outras disciplinas, o estudo da literatura deverá contribuir para a formação dos mais variados valores morais, políticos, sociais,etc. Fortificar o ensino da literatura também significa inseri-la de forma significativa na formação do professor. Atualmente, percebemos à predominância dos aparelhos eletrônicos entre os jovens, desse modo, é necessário promover novas discussões a respeito do fazer e ensinar literatura, bem como, redefinir a sua importância e o seu lugar na educação. Palavras-chave: educação – formação docente - literatura Abstract: Abstract: The literature presupposes the study of various types of literary genres. Provide student interest in the literary content becomes a major challenge for teachers. Along with learning from other disciplines, the study of literature should contribute to the formation of various moral, political, social, etc.. Strengthen the teaching of literature also means inserting it in a significant way in teacher education. Currently, we see the predominance of electronic devices among young people, thus it is necessary to promote further discussion about doing and teaching literature, as well as redefine its importance and its place in education. Keywords: education - teacher training – literature __________________________________________________________________________________ 1. Acadêmica do curso de Letras – Língua e Literatura Portuguesa da Universidade Federal do Amazonas. 2. Artigo apresentado na displina de Prática Curricular VII – O ensino da literatura. Ministrada pelo professor Werner Vilaça.
  • 2. A literatura contribui para satisfazer à necessidade do aluno, a mesma permite que o docente se posicione criticamente perante à sociedade e o mundo que o cerca. A pessoa que possui o hábito da leitura adquire senso crítico e consequentemente aprimora à escrita. Desse modo, caracteriza-se como necessário que os alunos vejam a literatura como algo bom, natural e até mesmo algo divertido. Percebemos que a literatura, tanto nacional como estrangeira, não está sendo aplicada de forma adequada em nossas salas de aula. Talvez porque para certos docentes a literatura seja uma disciplina sem significado concreto, pois não apresenta finalidade imediata. Ou seja, saber literário só é ensinado quando depende de algum objetivo, exemplo: vestibulares, Processo Seletivo Contínuo (PSC) ou Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Sabemos que os professores não podem privar os alunos dos conhecimentos literários, caracteriza-se como fundamental que os docentes estimulem os alunos com a apresentação de textos e autores consagrados, desse modo, comentários e interpretações podem contribuir para que os alunos desfrutem do saber literário. Atualmente, os jovens possuem acesso a uma vasta quantidade de aparelhos tecnológicos, muitas vezes, os mesmos utilizam tais aparelhos na sala de aula o que contribui para aumentar a falta de interesse pelo conteúdo exposto no quadro, “brigar” com tamanha concorrência se caracteriza como um dos maiores desafios enfrentados pelo docente. Buscar novas alternativas de atrair atenção não é tarefa apenas do professor, visto que ele, muitas vezes possui a responsabilidade de ministrar aulas em classes diversas com os mais diversos tipos de alunos. Postulo aqui a responsabilidade , não apenas do professor, pois, também, cabe ao aluno diferenciar horas de lazer com horas de aprendizagem. Ao longo dos anos o papel da escola sempre foi de contribuir para a formação do aluno. Perante o fato, a escola busca enriquecer o conhecimento literário no aluno por meio de obras que esses consideram “chatas” e enfadonhas. Devemos compreender que a literatura é uma aliada importante para o professor, sem ela o ensino não estará sendo feito em sua totalidade. Como afirma Baktin quando fala que a literatura é um instrumento motivador e desafiador, também postula que a mesma é capaz de transformar o indivíduo num sujeito ativo e responsável pelo seu aprendizado e sabedor do contexto no qual está inserido.
  • 3. Definindo Literatura Apresentando uma definição simples. Literatura caracteriza-se como forma de expressar ideias que uma pessoa possui. Antenor Antônio Gonçalves Filho apresenta definição: Penso que a literatura não é um componente cultural endereçado na tarefa de designar o falso do verdadeiro , e anunciar para nós a verdade ou a falsidade de nossos atos. A literatura se situa no plano da emoção, sua teoria compreende uma estética da paixão, do artesanato do estranho, daquilo que nos causa espanto e admiração. Mas por ser cultura, muitas de nossas ideias úteis, nós as recebemos da literatura – talvez em consequência de não querer ser dona de nada, mas apenas provocar uma reação de “cobrar” do homem uma resposta àquilo que ele vem narrando ao longo do tempo. ( Gonçalves Filho, 2002, p. 37) Todos sabemos escrever. Porém, poucos dominam a escrita de modo claro, coeso e até mesmo de forma atrativa. O ato de escrever caracteriza-se como algo comum, o que foge ao fato é a escrita da poesia ou o fazer poético. A escrita está presente em qualquer ambiente, ao passo que a literatura, apesar de parecer algo mais restrito e complexo, também está presente no nosso cotidiano. Exemplo disso é a literatura de cordel, com características próprias, era utilizada como canal de informação. Em sua época, o cordel significou a voz do homem pouco abastado que não tinha oportunidade no meio social. Atualmente, a literatura se apresenta rotulada. A escrita tida como best-seller não apresenta subsídios para se tornar algo mais. A mesma é feita para agradar um determinado tipo de público. Por fim, literatura é arte ou parafraseando Nietzsche, serve para tudo e para nada, e talvez, para uma sociedade que parece tomar conta de todos os nossos sentidos e prazeres, para nada.
  • 4. Como está acontecendo o ensino da literatura? Ensinar literatura trata-se de uma questão que gera inúmeras discussões. Dentre as várias estratégias para o ensino, temos aquela que propõe que os alunos façam a leitura de livros para que haja o despertar da leitura, porém, o resultado esperado não é atingido, já que para o discente a leitura não apresenta nenhum tipos de significado. Sobre a questão do processo da significação da leitura postula os parâmetros curriculares nacionais (PCN): A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: características do gênero do sistema de escrita, etc. Não se trata simplesmente de extrair informação da escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente, compreensão na qual os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita. (PCN, 1997, p.41) Através de diversos teóricos, nota-se a existência de diferentes modos e abordagens para o ensino da literatura, na maioria deles existe a preocupação da busca pela criação de novas técnicas para o ensino. Nas escolas, temos a presença do ensino tradicional realizado com aulas expositivas, fundamentadas em livros didáticos que apresentam os estilos de época partindo de uma linguagem cronólogica, sem maior atenção ao texto literário, muitos desses livros mostram pequenos trechos de obras de autores consagrados, porém, não existe reflexão sobre o assunto. O estudo é feito para constar que o professor aplicou à aprendizagem da literatura em sala de aula. Além disso, o ensino da literatura não é realizado de modo a priorizar a realidade do aluno, não existe análise crítica dos autores estudados. Como cita o PCN, ao propor
  • 5. ensinar a literatura buscando o prazer e o gostar pelo texto: A questão do ensino da literatura ou da leitura literária envolve, portanto, esse exercício de reconhecimento das singularidades e das propriedades compositivas que matizam um tipo particular de escrita. Com isso, é possível afastar uma série de equívocos que costumam estar presentes na escola em relação aos textos literários, ou seja, tratá-los como expedientes para servir ao ensino das boas maneiras, dos hábitos de higiene, dos deveres do cidadão, dos tópicos gramaticais, das receitas desgastadas do “prazer do texto”, etc. Postos de forma descontextualizada, tais procedimentos pouco ou nada contribuem para a formação de leitores capazes de reconhecer as sutilezas, as particularidades, os sentidos, a extensão e a profundidade das construções literárias. (PCN, 1997, p.30) Com base na citação acima, percebe-se que é necessário repensar à literatura, caso a reflexão não aconteça, continuaremos a perpetuar um ensino errôneo por vezes repetitivo. Sabemos que é papel da escola despertar o interesse no discente. Caso o objetivo não seja alcançado, nunca iremos formar leitores que gostem de apreciar o texto literário. O Lugar da literatura na escola A literatura está inserida na disciplina de língua portuguesa. Porém, na sala de aula, ela tem sido utilizada de forma limitada e servindo como apoio aos estudos refrentes ao campo da linguagem. Em muitos casos, os docentes associam o ensino literário ao estudo da grámatica. Talvez seja este o motivo de tamanhã aversão por parte dos alunos quando escutam o nome de autores célebres, entre eles: José de Alencar, Machado de Assis, Luiz Vaz de Camões, etc. Osman lins, ao criticar o ensino da literatura, apresenta preocupação com a forma como a mesma é abordada no âmbito escolar, o mesmo postula que o método aplicado provoca repulsa nos alunos. Em muitas escolas o docente
  • 6. repassa aos docentes a teoria, exemplo: escola romântica, suas caractéristicas, contexto histórico, algum trecho de certa obra do périodo romântico, etc. Com isso, o estudo do texto literário não é priorizado. Consequentemente, o aluno estuda para cumprir seus deveres escolares. Também é necessário que seja analisada como a literatura é aplicada. Muitos professores apresentam o seguinte relato: “ O conteúdo programático é extenso, não há como trabalhar de maneira completa com os alunos”. Desse modo, seria necessário a mudança do sistema educacional, ou seja, poderíamos pensar na separação da disciplina de língua portuguesa da literatura, algumas instituições de ensino já adotam o método alcançando bons resultados. Deve-se respeitar a opinião dos professores quando afirmam a necessidade da flexibilidade no ensino, de forma que o referido ensino priorize a matéria de forma ampla e que exista a existência ligação entre a literatura com a realidade na qual o discente se encontra inserido. É possível constatar que muitos docentes tentam superar as limitações presentes nos livros didáticos buscando outros materiais. Dessa forma, inúmeros docentes conseguem despertar no aluno o gosto pelo literário. Buscando soluções para o caos no ensino da literatura, percebe-se a necessicade trabalhar com inúmeras obras, não apenas com o resumo da escola literária, desse modo, haveria o maior esforço do aluno. Além disso, é fundamental é que se repense e reflita a respeito do assunto abordado em sala de aula. Postula Renato Cordeiro Gomes: Não se deve superestimar a abordagem através dos estilos de época, que se transformou em camisas de forças para se enquadrarem autores e obras. Talvez se esteja caindo num novo erro. Com os estilos de época se está construindo uma “grámatica” normativa da literatura para substituir a gramática normativa da língua no ensino de português e literatura (Gomes: 1976, p. 141). O ensino da literatura é feito de forma tradicional. A abordagem principal se encontra “presa” ao estudo dos estilos de época. É importante que tal abordagem seja realizada juntamente com as obras para que exista um elo entre ambas. Outro questinamento sobre o ensino da literatura, postula que as instituições escolares priorizam o estudo de autores célebres. Muitos estudantes demonstram repulsa a tais
  • 7. autores, visto que a leitura realizada na escola não é capaz de despertar interesse ou também porque sejam obrigados a ler. A leitura dos clássicos deve ser aplicada conforme a maior maturidade do estudande, talvez, essa seja uma proposta para solucionar a problemática.
  • 8. Considerações finais Nessas considerações finais, gostaria de justificar a importância de dar ênfase ao ensino da literatura na educação. O estudo realizado constatou a existência da dificuldade na aplicação do texto literário. O artigo apresentou formas de solucionar a problemática. As propostas enfatizam a necessidade de aproximar a literatura a realidade do discente, bem como fazer com que o ensino se torne prazeroso e significativo. Com o auxílio da disciplina de literatura conseguiremos atingir a plenitude do ensino, capacitando jovens e transformando-os em cidadãos críticos e ativos na sociedade.
  • 9. Referências GOMES, Renato Cordeiro. A literatura no ensino de 1º e 2º graus. In: Cadernos da PUC/RJ. Série Letras e Artes: Rio de Janeiro, 1976. LÚCIA SILVIA LESSA, Vander; PAULINA LOPES DA SILVA, Francis. Literatura no Ensino Médio: Uma Análise pedagógica. Disponível em: http://www.ichs.ufop.br/conifes/anais/EDU/edu2305.htm Acesso em: 15 de setembro de 2013. Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília (DF). 1997. GONÇALVES FILHO, Antenor Antônio. Educação e Literatura. 2ªed.Dpea editora. 2002. WOLFGANG, Luiz Carlos. A importância da leitura e o que é literatura. RECANTO DAS LETRAS. 02 de março de 2008. Disponível em: <http://www.recantodasletras.com.br/artigos/884193> . Acesso em: 19 de set. De 2013. COSTA, Luciana Daniele. A importância da literatura na sala de aula. REVISTA LITERATURA. <http://literatura.uol.com.br/literatura/figuras-linguagem/37/artigo225090- 1.asp> . Acesso em: 19 de set. De 2013.
  • 10. Referências GOMES, Renato Cordeiro. A literatura no ensino de 1º e 2º graus. In: Cadernos da PUC/RJ. Série Letras e Artes: Rio de Janeiro, 1976. LÚCIA SILVIA LESSA, Vander; PAULINA LOPES DA SILVA, Francis. Literatura no Ensino Médio: Uma Análise pedagógica. Disponível em: http://www.ichs.ufop.br/conifes/anais/EDU/edu2305.htm Acesso em: 15 de setembro de 2013. Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília (DF). 1997. GONÇALVES FILHO, Antenor Antônio. Educação e Literatura. 2ªed.Dpea editora. 2002. WOLFGANG, Luiz Carlos. A importância da leitura e o que é literatura. RECANTO DAS LETRAS. 02 de março de 2008. Disponível em: <http://www.recantodasletras.com.br/artigos/884193> . Acesso em: 19 de set. De 2013. COSTA, Luciana Daniele. A importância da literatura na sala de aula. REVISTA LITERATURA. <http://literatura.uol.com.br/literatura/figuras-linguagem/37/artigo225090- 1.asp> . Acesso em: 19 de set. De 2013.