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Subsídios elaborados pelo Pr. Natalino das Neves
Programa Escola Dominical na WEBTV.
IEADSJP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Pr. Presidente: Ival Teodoro da Silva
Pr. Vice Presidente: Elson Pereira
4. Texto do
dia
"Então, Pedro,
aproximando-se dele,
disse: Senhor, até
quantas vezes pecará
meu irmão contra mim, e
eu lhe perdoarei? Até
sete? Jesus lhe disse:
Não te digo que até
sete, mas até setenta
vezes sete."
(Mt 18.21,22)
5. síntese
A doutrina bíblica do
perdão é um bálsamo
santo sobre a
consciência pecaminosa
do homem e uma ponte
para relacionamentos
rompidos.
6. Agenda de
Leitura
S E G U N DA - 1 C o 1 3 . 1 - 1 3
Pe r d ã o é o a m o r e m a ç ã o
T E R Ç A - G n 4 5 . 1 - 1 4
O p e r d ã o i r r e s t r i t o d e Jo s é
Q UA R TA - A t 7 . 5 4 - 6 0
O p e r d ã o o r a n t e d e E s t ê v ã o
Q U I N TA - S l 5 1 . 1 - 1 9
S u p l i c a n d o o p e r d ã o d i v i n o
S E X TA - M t 6 . 9 - 1 5
E xo r t a ç ã o a o p e r d ã o
S Á BA D O - M t 5 . 4 3 - 4 8
O p e r d ã o c o n d u z à p e r fe i ç ã o
7. Texto
bíblicoMateus 18.21-35
21. Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu
irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
22. Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.
23. Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com
os seus servos;
24. e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.
25. E, não tendo com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos
fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
26. Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso
para comigo, e tudo te pagarei.
27. Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe
a dívida.
28. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem
dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
29. Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê
generoso para comigo, e tudo te pagarei.
30. Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
31. Vendo, pois, os seus conservos o que lhe acontecia, contristaram-se muito e foram
declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
32. Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-
te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
33. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive
misericórdia de ti?
34. E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o
que devia.
35. Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a
seu irmão, as suas ofensas.
9. INTRODUÇÃO
• Não é possível ser verdadeiro imitador
de Cristo sem o exercício do perdão.
• O perdão vence os sentimentos de ira e
vingança e estabelece a paz entre Deus
e o homem e entre o homem e o seu
próximo.
• Nesta lição estudaremos a doutrina do
perdão e sua importância nas interações
humanas.
11. 1. Nas línguas bíblicas:
• No hebraico, sālach, designa a ação misericordiosa de
Deus mediante a qual Ele perdoa, desculpa e livra o
pecador da culpa e do castigo advindos pela
transgressão (Gn 18.26; Lv 4.20; Nm 14.19; 15.25; Sl
25.18; 32.1,5; 85.2; Rm 4.6-8).
• No grego, aphiēmi, quer dizer "soltar", "cancelar",
"remir" e "perdoar" e aparece nos Evangelhos referindo-
se ao perdão dos pecados (Mt 26.28; Mc 2.5; Lc 7.47),
de dívidas (Mt 6.12) e "ofensas" (Mc 11.25).
I - O QUE É O PERDÃO
12. 2. Nos atos e ensinos de Jesus:
• O perdão foi ensinado (Mt 6.9-15; 18.25-35; Lc 7.36-50;
15.11-32) e praticado por Jesus (Mt 9.6; Lc 23.34, 39-
42).
• A pregação das Boas-Novas era o anúncio do perdão
irrestrito ao pecador penitente (Mt 1.21; Mc 10.45).
• Incluía desde o cancelamento do efeito do pecado
cometido (Mc 2.5; Jo 8.11) à aceitação graciosa do
pecador à comunhão com Deus (Lc 15.20-24).
• A morte de Jesus Cristo no Calvário cumpria assim a
oferta escatológica do perdão anunciada pelos profetas
(Jr 31.34; 33.8 ver Lc 1.76-79; 4.18,19).
I - O QUE É O PERDÃO
13. 3. Nos ensinos das epístolas:
• Aparece no contexto da doutrina da justificação e da
graça divina (Rm 3.21-26; 5.1,2,6-11).
• Perdão dos pecados, livramento da culpa e libertação
do poder do pecado.
• O perdão promove a reconciliação do homem com
Deus (Rm 5.10,11; 2Co 5.18-21).
• Possibilita a participação do pecador arrependido da
justiça de Cristo em Deus (Rm 3.21-28; 8.1; 9.30; 1 Co
1.30,31).
I - O QUE É O PERDÃO
14. Pense
"Não levante a espada
sobre a cabeça de quem te
pediu perdão." (Machado
de Assis)
Ponto
importante"Quer ser feliz por um
instante? Vingue-se. Quer ser
feliz para sempre? Perdoe."
(Ter tuliano)
16. 1. Não é fraqueza e covardia:
• O perdão não pode ser visto como fraqueza ou
covardia.
• Não é corrupção e domesticação da natureza do
homem por meio da moral cristã.
"Quer ser feliz por um instante?
Vingue-se. Quer ser feliz para sempre?
Perdoe." (Ter tuliano)
II - O QUE NÃO É
PERDÃO
17. 2. Não é tolerância ao erro:
• Perdão não é conivência com o erro, o mal, ou pecado.
• Não é um "consentimento" ou "permissão".
• Tolerância é suportar o peso do erro de alguém em vez
de concordar ou consentir com o pecado.
• Quem perdoa não é conivente com o erro que lhe foi
cometido, mas suporta a ofensa e a perdoa.
• Não é fácil a prática do perdão, por isso muitos sofrem.
II - O QUE NÃO É
PERDÃO
18. 3. Não é anular a justiça (Lc 23.39-43):
• O perdão de modo algum anula o exercício ou prática
da justiça (Dt 16.19).
• Na morte de Jesus, entretanto, temos a satisfação da
justiça de Deus e a ministração do perdão divino (Rm
1.17; 3.21-31 ver Mt 21.28-32).
• O perdão e a justiça podem atuar conjuntamente.
• No caso do ladrão na cruz, a justiça veio primeiro e,
depois, o perdão (Lc 23.39-43).
• O perdão dos pecados não quer dizer absolvição da
pena do pecado no aspecto humano.
II - O QUE NÃO É
PERDÃO
19. Pense
Jesus ensinou que a
justiça divina é distributiva
e misericordiosa
(Mt 20.1-16).
Ponto
importanteO exercício do perdão é
uma lembrança de nossa
posição diante de Deus.
21. 1. Conflitos nos relacionamentos (Cl
3.13):
• Todo relacionamento humano está sujeito a conflitos,
desavenças e queixas (At 15.36-39; 1 Co 1.10-30).
• Não existe interação humana perfeita e por isso a
dádiva do perdão deve estar presente (Mt 18.21,22).
III - PERDÃO, BASE DE
RELACIONAMENTOS
SAUDÁVEIS
22. 2. As duas dimensões do perdão:
• Dimensões: vertical e horizontal.
• Vertical - advém de Deus para o homem, removendo a
culpa e se constituindo um ato de graça mediante o
qual o ser humano é restaurado à comunhão com Deus
(2 Co 5.19; Dn 9.9).
• Ninguém perdoa a Deus, pois Ele é Perfeito e Justo (Sl
9.8; 18.30; 19.7; 98.9; Mt 5.48).
• Horizontal - diz respeito ao tratamento dispensado ao
próximo (Mt 5.44; 6.12; 18.21,22; Rm 12.14,19).
• As duas dimensões são interdependentes (Mt 6.12;
18.23-35).
III - PERDÃO, BASE DE
RELACIONAMENTOS
SAUDÁVEIS
23. 3. A dádiva do perdão:
• Perdoar é um ato de pura graça e de superação à
ofensa recebida (Mt 18.21,22).
• Quem exerce o perdão lida melhor com o ressentimento
e mágoas que advêm das injustiças sofridas.
• Perdoar é o melhor remédio para curar as feridas da
alma: tristeza, angústia, compaixão própria, depressão
entre outras.
• O exercício do perdão traz saúde para a vida. Perdoe e
viva feliz!
III - PERDÃO, BASE DE
RELACIONAMENTOS
SAUDÁVEIS
24. Pense
"Assim vos fará também
meu Pai celestial, se do
coração não
perdoardes, cada um a
seu ir mão, as suas
ofensas" (Mt 18.35).
Ponto
importante"O juízo final será sem
misericórdia sobre
aquele que não fez
misericórdia" (Tg 2.13).
26. CONSIDERAÇÕE
S
FINAIS1. Cristo é o maior exemplo de perdão
tanto nos ensinos como na prática.
2. O perdão não é fraqueza e covardia,
tolerância ao erro e nem contrário à
justiça.
3. Os conflitos são inevitáveis nos
relacionamentos, por isso o perdão na
sua duas dimensões (vertical e
horizontal) se constitui a base para a
manutenção de relacionamentos
saudáveis.
27. REFERÊNCIAS
A R C H E R J R . G l e a s o n . M e r e c e c o n f i a n ç a o A n t i g o
Te s t a m e n t o ? S ã o P a u l o : Vi d a N o v a , 1 9 9 1 .
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1 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 6 .
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C O L S O N , C . E , A g o r a c o m o Vi ve r e m o s ?
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H E N RY, M a t t h e w. C o m e n t á r i o B í b l i c o M a t t h e w H e n r y .
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H O L L O M A N , H e n r y. O p o d e r d a s a n t i f i c a ç ã o . R i o d e
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28. REFERÊNCIAS
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R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 1 , p . 3 0 5 .
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1 0 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 1 2 .
R O S S , M i c h a e l . C r e s c i e A g o r a ? R i o d e J a n e i r o : C PA D ,
2 0 1 3 .
S O A R E S , E s e q u i a s . C a s a m e n t o , D i vó r c i o & S e x o à L u z
d a B í b l i a . 1 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 11 .
V I N E , W. E . D i c i o n á r i o V I N E . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 3 .
Z U C K , R o y B . Te o l o g i a d o A n t i g o Te s t a m e n t o . R i o d e
J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 9 .