O documento discute a importância das contribuições financeiras para a igreja local, como dízimos e ofertas. Ele afirma que tais contribuições devem ser motivadas pela gratidão a Deus e não por obrigação, e devem ser feitas de maneira voluntária e alegre. O documento também diferencia dízimos e ofertas, e ressalta que ambos são importantes para o sustento da obra de Deus.
6. 6 E digo isto: Que o que semeia pouco também ceifará; e o que semeia em
abundância em abundância também ceifará.
7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou
por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
8 E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que,
tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra,
9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece
para sempre.
10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também
multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça;
11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por
nós se deem graças a Deus.
12 Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos
santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus,
13 visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela
submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade
de vossos dons para com eles e para com todos,
14 e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente
graça de Deus que em vós há.
8. INTRODUÇÃO
• Dinheiro é um assunto espiritual.
• Contribuição financeira na igreja , seja dízimo, seja
ofertas, sempre traz questionamentos.
• Hoje há muitos abusos praticados por denominações que
praticamente extorquem seus membros para
contribuição.
• O que a Bíblia diz sobre o assunto? É o que veremos
nesta lição.
10. 1. Gratidão a Deus e
generosidade para com sua casa
• A primeira motivação deve ser a gratidão a Deus.
• O Salmista afirma: "do Senhor é a Terra, e toda a sua
plenitude" (Sl 24.1), reconhecendo que todas as coisas
pertencem ao Senhor.
• Da mesma forma que cremos que Ele é generoso para
conosco, suprindo nossas necessidades, devemos ser
com sua casa.
• Toda organização necessita de orçamento de custeio e de
investimento para se manter. A igreja não é diferente!
AP – Como tem sido a sua gratidão e generosidade nas
contribuições?
11. 2. Uma questão de fé
• Qualquer contribuição feita à obra do Senhor deve ser
vista como parte da adoração cristã, do culto a Deus e da
demonstração pública de fé.
• De acordo com o apóstolo Paulo, devemos contribuir
com alegria, de forma proporcional ao que recebemos.
• As contribuições de dízimos e ofertas também deve ser
um ato de fé (Rm 14.23).
• Deus se agrada de atos de generosidade de seu povo
para com sua obra.
AP – Qual tem sido sua fé?
12. 3. Consciência da nossa responsabilidade na
manutenção da igreja local.
• A igreja evangélica não recebe subsídios dos governos.
A responsabilidade do sustento e manutenção é de
seus membros.
• Como membros usufruímos do espaço do templo, das
salas de escola dominical, da iluminação, dos móveis,
entre outros recursos. Todas essas coisas têm um
custo.
• Todavia, até que ponto pode ser utilizada o argumento
da lei da semeadura (Gl 6.7; 2 Co 9.6) para solicitar
ofertas?
AP – Você tem consciência da responsabilidade com a
manutenção da igreja local?
16. 1. No Antigo Testamento
• O dízimo fazia parte da cultura do povo antigo, em especial,
dos israelitas (Gn 14.20; Gn 28.22; entre outras citações).
• Quando o povo de Israel chegou à Terra Prometida, o
dízimo era entregue para sustento dos sacerdotes e levitas,
que não receberam de Deus terras para plantar ou criar seu
gado(Lv 27.30-33).
• O povo foi exortado por ser infiel nos dízimos (Ml 3.10).
Todavia, não pode ser ignorado o contexto (ver a narrativa
de Neemias, principalmente no seu segundo retorno para
Jerusalém).
17. 2. No Novo Testamento
• O Novo Testamento menciona o dízimo entre os judeus
como uma realidade daqueles dias.
• Jesus fala do dízimo dos fariseus e os critica, porque
entendiam que tinha também a função de justificação
(Mt 23.23).
• Jesus não condena o dízimo, mas a avareza das pessoas
religiosas de sua época.
18. 3. Deus ama ao que dá com alegria
• Nos textos do NT vemos o reconhecimento e valorização
de quem dá com alegria e sem culpa.
• No entanto, muitos líderes ameaçam as pessoas que não
contribuem, como se tivessem esse direito.
• A contribuição é necessária, mas tem que ser voluntária.
19. PENSE
Deus se importa com o valor
da oferta ou com o sentimento
do coração ao entregá-la?
20. PONTO IMPORTANTE
O prazer em contribuir,
denominado alegria, deve ser
um sentimento constante para
os que contribuem com seus
dízimos.
22. 1. As ofertas
• O dízimo representava a décima parte daquilo que se
tinha recebido. A própria palavra “dízimo” já representa
a “décima parte.”
• As ofertas não tinham um valor estipulado, como os
dízimos, mas era igualmente fruto da generosidade, e
deveriam ser entregues levando em conta a gratidão por
bênçãos recebidas.
AP – Você contribui com dízimos e também ofertas, dentro
de suas possibildiades?
23. 2. Ofertas e bênçãos
• Deus leva em consideração a intenção/motivação nas
ofertas (Lc 21.1-4).
• Atualmente, em muitas denominações, é uma prática
comum “barganhar” nas solicitações de ofertas. Como se
Deus ficasse negociando as ofertas em troca de bênçãos.
• A oferta não é um meio de negociar bênçãos com Deus.
• As ofertas devem demonstrar gratidão pelo recebido e
não troca.
AP – Você tem contribuído com intenção de receber algo
em troca ou por gratidão?
24. 3. Uma recomendação paulina
• Paulo dá orientações à Igreja de Corinto quanto à
organização e maneira de dar ofertas (1 Co 16.2ss).
• Contribuir conforme a sua prosperidade nos traz a ideia
de contribuir, conforme já recebemos do próprio Deus.
• A pessoa recebe as bênçãos de Deus para si, mas
também para compartilhar.
AP – Você tem compartilhado o que tem recebido de
Deus?
28. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
1. A gratidão, a fé e a consciência da necessidade de
recursos para manutenção da igreja deve ser a
motivação do cristão na contribuição financeira.
2. O dízimo aparece tanto no AT como no NT. A
contribuição do dízimo deve ser com alegria e não como
obrigação.
3. Além do dízimo, também são necessárias ofertas
específicas, mas não como “moeda de troca”, como
forma de barganha com Deus.
29. REFERÊNCIAS
COELHO, Alexandre. A igreja de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD,
2016.
COLSON, Charles & PEARCEY, Nancy. E Agora Como Viveremos? Rio de
Janeiro: CPAD, 2000.
DEVER, M. A Mensagem do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD,
2008.
DICIONÁRIO BÍBLICO WYCLIFFE. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
DICIONÁRIO VINE. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002
BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS. A igreja de Jesus Cristo: sua origem, destino,
ordenança e destino eterno. 1º Trim, Edição Professor, Rio de Janeiro,
2017.
30. REFERÊNCIAS
NEVES, Natalino das. Justiça e Graça: um estudo da doutrina da
salvação na Epístola aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de
Janeiro: CPAD, 2001.
RICHARDS, Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
TENNEY, Merrill C. Tempos do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2010.
31. Pr. Natalino das Neves
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