Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
A pequena galinha vermelha e a esperta raposa
1. Era uma vez uma pequena galinha vermelha
que vivia na sua casinha, no meio do bosque
2. Não muito longe, numa colina, morava uma raposa
esperta e matreira que, noite e dia, matutava na
maneira de apanhar a pequena galinha
3. Como deve ser tenrinha!- pensava ela.
Se conseguisse apanhá-la, havia de me consolar!
• Mas nunca conseguia apanhar a pequena galinha vermelha,
porque esta era prudente e cautelosa: sempre que saía,
fechava a porta à chave…
4. E, quando voltava para casa, para casa, fechava-se por
dentro. Depois, metia a chave no bolso do avental,
junto do dedal e da tesoura.
• Um dia a raposa saiu logo de manhã e disse à
mãe:
• - põe o tacho ao lume; esta noite, ao jantar,
iremos comer a galinha vermelha.
• E, pegando num saco grande, correu até a
casa da galinha.
6. Que acabava de sair, mesmo naquele instante, para
juntar lenha., mas esqueceu-se de fechar a porta.
• A raposa aproveitou-se disso para entrar e esconder-se atrás
da porta da entrada. Alguns instantes depois, chegou a
pequena galinha, com a lenha.
• Mas logo de seguida, sentiu-se melhor. Tirou
então a tesoura do bolso e clic, clac, abriu um
buraco no saco por oinde meteu a cabeça.
7. Vou fechar bem a porta, diz ela, e
depois ficarei sossegada…
• Mas, voltando-se para trás, viu a raposa com um grande saco.
• Que susto! Felizmente, não perdeu a cabeça. Largou os paus e
voou para cima do armário, e gritou:
• -ainda não é desta que me apanhas! – veremos, respondeu a
raposa manhosa.
8. E sabem o que ela fez? Colocou o saco mesmo por baixo da galinha e pôs-se a
andar atrás da cauda, sempre á roda cada vez mais depressa.
A desgraçada da galinha ficou atordoada que perdeu o equilibrio e caiu
mesmo dentro do saco.
• A raposa fechou o saco, e levou-o às costas para casa, onde a
água já devia estar a fever no tacho,
• mas o caminho era longo e íngreme.
• A pequena galinha não sabia onde estava e sentia a cabeça à
roda!
9. .
• Feito isto safou-se o mais depressa que pôde e
correu para a sua casinha, onde se fechou à
chave. Entretanto a raposa muito cansada
continuou a caminhar, dizendo:- como é
pesada esta galinha.
Não a julgava tão gorda. Vai dar um otimo
jantar.
10. Por fim, muito cansada chegou ao seu casebre. Logo que a avistou a
mãe gritou-lhe: trazes a galinha?
Trago sim, respondeu a raposa.
• E a água está quente? Ferve em cacho
• - então tira a tampa do tacho. Eu deitarei lá
para dentro a galinha.
• Cuidado, não vá ela fugir!
11. A mãe raposa tirou a tampa do tacho e afastou as patas, uma para
cada lado. A filha abriu o saco sem olhar para dentro , pegou-lhe pelo
fundo e sacudiu-o para dentro do tacho.
• Pluf! pluf!
• O calhau caiu no tacho, que tombou com
grande estrondo. A água escaldou a raposa e a
sua mãe. Ficaram de tal modo queimadas que
morreram logo.
12. Livre dos seus inimigos, a pequena galinha vermelha viveu feliz e
contente, o resto da sua vida, e nunca mais precisou de se fechar em
casa com duas voltas à chave.