1) O documento descreve diferentes tipos de revestimentos para pisos, incluindo ladrilhos hidráulicos, lajotas de concreto, pisos intertravados de concreto e revestimentos texturados.
2) É fornecido detalhes sobre o processo de fabricação de ladrilhos hidráulicos e lajotas de concreto, bem como instruções para assentamento.
3) Pisos intertravados de concreto também são descritos, com detalhes sobre os modelos mais usados e os processos de produção manual
LADRILHOS HIDRÁULICOS, LAJOTAS E PISOS INTERTRAVADOS
1. LADRILHO HIDRÁULICO, LAJOTAS DE CONCRETO,
PISOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO,
REVESTIMENTOS TEXTURADOS E ARGAMASSADOS
EM GERAL
Acadêmicas: Bruna Mendes
Chymene Grando
Fernanda dos Santos
Lindsey Todeschini
2012/01
2. LADRILHOS HIDRÁULICOS
• O ladrilho hidráulico é uma placa de concreto formada em três camadas, formando
uma placa porosa ao final do processo, é prensada e deixada em repouso para não
desmanchar e depois é imerso em água.
• A preparação da massa, que dá a cor a placa, é a mistura do cimento, com minérios
e pigmentos.
• Um pedido de até
10 m² leva em torno de
30 dias para produzir e
entregar, podendo
chegar a até 90 dias
para peças mais
elaboradas.
3. LADRILHOS HIDRÁULICOS
• É recomendado assentar os ladrilhos hidráulicos no final da obra para não
danificar e sujar a peça.
• No pós obra, é necessário impermeabilizá-lo com resina e para a manutenção
basta lavar com água e sabão neutro e utilizar ceras.
9. Materiais e equipamentos de segurança
Luva, óculos de segurança, máscara, desempenadeira de aço,
desempenadeira denteada, régua de alumínio de 1 m, colher de
pedreiro, uma caixa de massa e trincha. Para o acabamento:
rolo de pêlo curto, resina especial e pano úmido alvejado limpo.
10. Preparação do contrapiso
Aplicar uma camada de argamassa de aproximadamente 1 cm
de espessura com traços 1:4 a 1:5 (cimento e areia, em volume).
11. Nivelamento das peças
O ladrilho possui de 2 cm a 3 cm de espessura e a diferença
tolerável entre as peças é de até 2 mm.
12. Assentamento
Pressione a peça para fixá-la. Caso haja respingos ou sobras,
limpe imediatamente com esponja umedecida em água ou pano
limpo.
13. Acabamento
Limpe a peça com um pano úmido e espere secar. Passe lixa
d'água n° 100 bem de leve e depois com a trincha remova a
poeira.
14. Aplicação da resina
Utilize rolo de lã curto ou rolo de espuma para passar a resina,
sempre no mesmo sentido. Serão necessárias três demãos, com
intervalos de oito horas entre cada uma.
17. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
ESPECIFICAÇÃO:
• Resistência à compressão do concreto: 35 Mpa
• Resistência à tração na flexão da placa: 3,5 Mpa
• Espessura das placas: Placas Fixas > 2,5 cm
Placas removíveis > 3,0 cm
CARACTERÍSTICAS:
• Elevada Durabilidade
• Conforto de rolamento. Superfície sem ressaltos ou relevos irregulares,
dando segurança ao tráfego
• Antiderrapante
• Cores, texturas e tamanhos variados.
18. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
Pisos especiais de orientação ao pedestre
Para uma pessoa com
deficiência visual, uma das
atividades mais difíceis é sua
locomoção independente.
As placas de concreto pré-
moldadas podem ser fabricadas
com alertas táteis, para ajudar na
locomoção destas pessoas.
A sinalização tátil no piso pode
ser do tipo de alerta ou
direcional e ambas devem ter
cor contrastante com o resto do
pavimento, e acordo com a
norma técnica NBR 9050.
19. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
Piso tátil de alerta
Piso tátil de alerta é um recurso que auxilia a
pessoa portadora de deficiência visual quanto
aos seu posicionamento na área da calçada. Ele
deve ser instalado em áreas de rebaixamento
de calçada, travessia elevada, canteiro divisor
de pistas ou obstáculos suspensos.
20. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
Piso tátil direcional
O piso direcional é instalado formando uma faixa que acompanha o sentido do
deslocamento e tem a largura variando entre 25cm a 60cm.
Esta faixa deve ser utilizada em áreas de circulação, indicando o caminho a ser
percorrido e em espaços muito amplos, sempre que houver interrupção da face
dos imóveis ou de linha guia identificável, como por exemplo, nos postos de
gasolina.
21. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
EQUIPAMENTOS:
• Martelo de borracha;
• desempenadeira denteada;
• desempenadeira de borracha;
• colher de pedreiro;
• escova;
• estilete;
• raspador de rejunte;
• caixa para misturar rejunte;
• esponja para limpeza;
• fita crepe;
• balde para água;
• vassoura;
• masseira e
• EPIs obrigatórios (óculos, luvas, botas e capacete).
22. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
EXECUÇÃO DE PLACAS FIXAS:
• SUB BASE (solo): deve estar bem compactada.
Soquete Placa Rolo vibro
vibratório vibratória compactador
23. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
• BASE (contrapiso):
Para pedestres: concreto magro com espessura de 3 a 5 cm.
Para veículos leves: concreto traço 1:2:4 com espessura de 5 cm.
Para veículos pesados: deve-se consultar o fabricante.
Esta camada deve estar nivelada.
24. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
•Limpar o contrapiso para a argamassa aderir.
• Umedecer o contrapiso e as placas a serem assentadas.
25. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
• Aplicação da argamassa com consistência levemente úmida, com traço de
1:6. Para espalhar a argamassa uniformemente, passar o lado liso da
desempenadeira. Só depois passar o lado denteado para fazer os cordões.
26. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
• Placas com 30 x 30 cm em diante, requerem assentamento por dupla
camada. A argamassa deverá ser adicionada tanto na base (contrapiso),
quanto na peça. Com o lado liso da desempenadeira, distribuir a massa
uniformemente por toda a parte de trás da peça.
27. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
•Assentamento das placas. Pode ser utilizado um martelo de borracha.
28. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
•Execução das juntas: retirar o excesso de argamassa entre as placas com
um raspador de rejunte.
• Deve-se esperar 72 horas para iniciar a aplicação do rejunte.
29. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
• Protejer o piso com fita crepe em volta de todas as juntas.
• Aplicar o rejunte com o auxílio de uma desempenadeira de borracha.
30. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
•Limpar o excesso de rejunte com uma esponja macia umedecida.
• Retirar a fita crepe assim que terminar de aplicar o rejunte.
31. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
• Para evitar fissuras e deslocamentos, não deixar ninguém transitar sobre o
piso até que se passem 72 horas de cura.
• Manter a superfície protegida com lona plástica ou papel-bolha apenas
durante o dia (quando há tráfego de pessoas). À noite, retirar para que a
umidade não fique na proteção.
33. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
EXECUÇÃO DE PLACAS
REMOVÍVEIS:
• SUB LEITO ou SUB BASE (solo): deve estar bem compactada.
• SUB BASE (casualmente): Lançamento de 3 a 4 cm de brita graduada ou
bica corrida compactadas.
• BASE: Espalhamento e nivelamento da areia, pó-de-pedra ou pedrisco com o
auxílio de uma régua metálica.
• Assentamento das placas. Utilizar um saca placas ou um martelo de
borracha para compactar.
• Execução de cortes, ajustes e alinhamentos.
• Liberação imediata para tráfego.
35. PLACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)
MANUTENÇÃO:
• Limpeza: Jato de água e sabão neutro
• Placas fixas poderão ser danificadas na retirada, sendo necessária a sua
substituição
• Placas removíveis são retiradas com saca-placas, sendo totalmente
reaproveitadas
37. O QUE SÃO PISOS INTERTRAVADOS?
São peças de concreto, produzidas de forma manual ou mecânica , de cores e formas
variadas, que possuem a capacidade de resistir e transmitir ás peças vizinhas os
esforços do tráfego, sejam eles esforços verticais, horizontais ou de rotação,
conforme normalização da ABNT.
38. MODELOS MAIS USADOS
Raquete 16 faces
Piso Grama
Onda Retangular
Sextavado Ossinho
40. Vantagens e Benefícios de Pisos Intertravados
produzidos mecanicamente
• Vantagens: A resistência e a durabilidade das
peças são obtidas através de alta pressão e
cuidadosa regulagem de vibrações dos
equipamentos especificamente projetadas para
a produção em maior escala, que
necessariamente utiliza concreto com
consistência seca.
• Benefícios: produção em maior escala e
principalmente o controle de homogeneidade
das resistências mecânicas, textura e dimensões
que pode ser exercido durante a fabricação dos
produtos.
• Diferença: A grande diferença entre o mecânico
e o manual é a textura e sua resistência.
41. VÍDEO 2 - MAQUINA DE PISOS INTERTRAVADO
WIDEBLOC
http://www.youtube.com/watch?v=a4fzt39lMtA
43. Vantagens e Benefícios de Pisos Intertravados
produzidos manualmente
Vantagens: Sua aparência é visivelmente mais
bonita.
Benefícios: Textura e dimensões que pode ser
variada conforme o molde já que este é
plástico e abre um leque para novas idéias.
Diferença: Este é indicado apenas para o
trafego de pessoas pois sua resistência baixa, e
muitas vezes podem curar de uma forma não
plana fazendo com que rachem ao meio.
44. VÍDEO 3 - Mesa vibratória para pavers e blocos de
concreto
http://www.youtube.com/watch?v=jjgpdocfIUE&featur
e=player_embedded
45. RECOMENDAÇÕES
Tráfego leve 35 Pisos
Mpa Tráfego de
intertravados
Pedestres 35 Mpa Pisos intertravados 4cm
6cm
3 a 5 cm
de areia, 3 a 5 cm de areia,
pó de brita pó de brita ou
ou pedrisco
pedrisco
Subleito e sub-
Subleito e sub-
base
base
compactada
compactada
46. RECOMENDAÇÕES
Tráfego Médio 35 a 50 Pisos
Mpa Pisos intertravados
intertravados 10 cm
8cm Tráfego pesado 35
3 a 5 cm a 50 Mpa 3 a 5 cm de
de areia, areia, pó de
pó de brita brita ou
ou pedrisco
pedrisco
Subleito e sub- Base 15
base Base 10cm, cm de
compactada brita pedrisco
graduada ou ou brita
pedrisco graduada
30 cm de
Subleito e sub- brita
base Graduada
compactada
47. PREPARO DO SOLO
• Primeiro faz a compactação do subleito e da
sub-base, com rolo compactador ou
equipamento vibratório. Pode ser necessário
aterro ou recorte, conforme a área e o projeto.
Rolo Placa
compactador vibratória
48. PREPARO DO SOLO
• Segundo confere a altura da caixa de contenção lateral (meio fio) para que seja
aplicada a base. Ela varia conforme a altura do bloco utilizado.
• Terceiro, a base normalmente feita com bica corrida(graduada) ou brita.
Existem casos de tráfego leve que pode ser dispensada. Nesta etapa é feita a
compactação da base. Aqui que se avalia o caimento mínimo para a coleta das
águas, (recomenda-se 1,5% de caimento)
50. ASSENTAMENTO MANUAL
• Coloca-se pó de brita, areia ou
pedrisco de assentamento.
• Passa-se a régua
metálica para nivelar.
51. • Conferência do esquadro da
contenção até onde irá a calçada,
marcação da calçada fazendo
ASSENTAMENTO MANUAL taqueamento com a própria peça
ou linhas de nilon.
• Em áreas pequenas usa-se como
referência a linha da parede e a
linha do meio fio, para áreas
maiores, usa-se uma linha a cada
2 metros, tanto no sentido
transversal quanto no longitudinal
da peça, para que não se perca o
alinhamento das peças.
52. ASSENTAMENTO MANUAL
• Após feito isso, começa-se o
assentamento peça por peça
sem arrastá-las, apenas
colocando uma a uma já na sua
posição final. Usa-se um martelo
de borracha para melhor
assentamento da peça.
53. ASSENTAMENTO MANUAL
Sempre levar a régua ou
linha de nilon para
garantir o alinhamento
das peças.
Quando terminada toda
a calçada, passa-se a
placa vibratória ou rolo
compactador para
assentar bem as peças.
54. ASSENTAMENTO MANUAL
É espalhado arreia
Então passa-se a placa
fina ou média para
novamente para
selar as juntas.
garantir a compactação
da calçada e o
assentamento das
peças.
55. ASSENTAMENTOMANUAL
Cuidados especiais:
•O piso não deve ser lavado
nos primeiros 7 dias para
um melhor selamento da
juntas.
•Ajustes são feitos após ser
acabado todo o piso.
60. FORMAS DE ASSENTAMENTO MECÂNICAS
• Na forma mecânica usa-se máquinas para assentamento das peças, porém o
preparo do solo é o mesmo que o manual. Aqui no Brasil o mais utilizado é o
manual, pelo alto custo das máquinas.
VÍDEO 5 – ASSENTAMENTO MECÂNICO
http://www.youtube.com/watch?v=SJT3X4weECE&feature=related
VÍDEO 6 – ASSENTAMENTO MECÂNICO
http://www.youtube.com/watch?v=1XNXdFkkwcE&feature=related
61. LEIS E NORMAS
• NBR 13756- Revestimento de piso interno ou externo- Procedimento.
• NBR 9780 e 9781- Resistência das peças
• NBR 9050- Acessibilidade
• Aqui na nossa cidade existe um decreto no qual fala do padrão que tem que ter
em cada área da cidade, porém ele está sendo atualizado. A Prefeitura municipal
de Chapecó disponibilizou para termos uma noção de como deve ser uma calçada
aqui na nossa cidade.
65. LIMPEZA E MANUTENÇÃO
• A exposição do pavimento intertravado de
concreto às condições ambientes, como em
todos os outros tipos de pavimento, acaba
criando uma camada de sujeira na peça,
modificando suas cores e sua aparência inicial.
• A limpeza do pavimento pode ser feita de
maneira convencional, utilizando vassoura de
cerdas duras plásticas para esfregar, sabão e
água. Caso tenha a possibilidade de usar água
quente no processo, facilitará a remoção de
sujeiras no material.
• O uso de lava-jatos também é permitido,
desde que não se direcione o jato às juntas,
evitando assim a perda de areia de selagem.
• Para a manutenção do pavimento, é
importante verificar anualmente se as juntas
de selagem estão totalmente preenchidas,
pois o travamento adequado do pavimento
depende deste fator. Neste caso, é necessário
preenchê-las novamente com areia.
66. ACABAMENTOS TEXTURADOS DE
REVESTIMENTOS
• Como qualidades essenciais de um revestimento podem ser citadas a resistência
ao choque, a esforços de abrasão, a durabilidade, impermeabilidade e a estética.
• Os revestimentos das paredes consistem em camadas de chapisco, emboço,
reboco e um acabamento, podendo este ser papel de parede, tinta ou efeitos
texturizados.
67. Revestimento Monocamada
• O revestimento monocamada é utilizado como revestimento externo de paredes,
em alternativa ao reboco tradicional. Consiste em uma argamassa aplicada em
uma só camada que cumpre todas as funções de proteção e decoração como um
reboco tradicional.
• A monocamada é ideal para edifícios em alvenaria estrutural, sistema em que o
prumo e a planicidade são os mais precisos possíveis. Ela torna-se antieconômica
em bases muito irregulares.
68. Execução da Monocamada
• A maioria das monocamadas pode ser aplicada manualmente e, em alguns casos,
usam-se máquinas para se fazer a aplicação.
• Para execução da monocamada são necessários os seguintes materiais e
ferramentas: Argamassa para RDM, Água,
• Tela de Fibra de vidro, tratada com poliéster, com malha 9 x 9 mm
69. Execução da Monocamada
Régua lisa usualmente denominada
Perfis metálicos tipo “U” “penteadeira”, Desempenadeira
metálica com cantos virados,
70. Equipamento de projeção (mistura, transporte e aplicação do material), Misturador de
eixo horizontal (se for aplicação manual)
72. Aplicação mecânica
• A aplicação do revestimento com projeção exige equipamento provido de mangote e
bico projetor. Além disso, são empregadas as ferramentas anteriormente
apresentadas.
• A segunda demão é feita de cima para baixo na forma de filetes contínuos horizontais,
formando faixas menores de 2,0 m de largura.
• Para o acabamento raspado deixa-se a argamassa endurecer até atingir o ponto de
raspagem que varia, dependendo da temperatura ambiente, de 3 a 5 h.
73. Aplicação manual
• Na aplicação manual apenas o equipamento de mistura e projeção não é exigido.
Pode-se misturar a argamassa em uma argamassadeira de eixo horizontal. As
demais ferramentas são as mesmas empregadas na execução com projeção
mecânica.
• A aplicação da primeira demão é feita com a régua lisa ou desempenadeira
metálica na espessura de 5 a 7 mm sobre o substrato.
74. Acabamentos
• A próxima etapa de aplicação do produto depende do tipo de acabamento que se
deseja obter podendo-se ter quatro tipos distintos: raspado, alisado, chapiscado e
travertino.
75. Durante a execução devem ser tomados os
seguintes cuidados:
• Misturar a argamassa sempre
mecanicamente, respeitando-se, a cada
nova mistura, o mesmo tempo de mistura
e a mesma quantidade de água
adicionada ao pó, em função da
orientação de cada fabricante específico;
• A argamassa não pode ser aplicada sob
tempo úmido ou chuvoso, já que a água
pode infiltrar pelo revestimento ainda
fresco alterando a relação água/materiais
secos e, por conseqüência, a coloração;
• A aplicação e a raspagem do RDM em
uma determinada fachada devem ser
feitas sempre de maneira uniforme, ou
seja, não se deve, na mesma fachada,
raspar um mesmo pano em períodos
diferentes. Caso esse procedimento não
seja seguido, poderá acarretar diferenças
de tonalidade em um mesmo pano.
76. Execução do Efeito Craquelado ou Craquelê
• Os materiais utilizados para este efeito são: rolo de aplicação de textura, texturatto
liso, brocha, lixa fina, tinta acrílica com efeito metalizado, rolo de lã de carneiro de
pelos baixos e bandeja para tinta.
• Primeiro isola-se as paredes laterais com fita crepe, então se aplica na superfície já
preparada, sem partículas soltas, uma demão de texturatto liso sobre a superfície
com o rolo de aplicação de textura, tomando o cuidado em se deixar a camada fina
e homogênea. Com a textura ainda úmida, usa-se a brocha para dar batidas leves
sobre a superfície, criando-se uma textura baixa e pontilhada.
77. Execução do Efeito Craquelado ou Craquelê
• Criam-se cada vez mais materiais específicos, para
facilitar a vida dos decoradores. Pensando nisso, a
Plaid criou o Craquelê de Tintas para paredes, que é
capaz de transformar facilmente qualquer ambiente.
• O craquelador pode ser utilizado com tintas Glaze,
Latex ou Acrílicas. O efeito é duradouro, podendo ser
utilizado tanto em paredes internas quanto externas.
O produto é vendido em embalagem de 1,42L. Para
aplicá-lo, é necessário preparar a parede com tinta
acrílica fosca ou latex acetinado, aplicar uma demão
de craquelador, esperar secar de três a seis horas e,
por fim, aplicar uma nova demão de tinta glaze,
acrílica fosca ou latex acetinado.
• A aplicação deve ser feita sempre em uma única
direção, sem voltar o pincel, pois a tinta vai
craquelando quase que instantâneamente.
78. Efeito Marmoratto
• O marmoratto cria um efeito de uma pedra de
mármore. O mármore faz parte da antiga
história greco-romana, onde já era utilizado na
arquitetura, seu brilho espelhado produz um
toque de sofisticação e requinte aos
ambientes.
• Os materiais utilizados para a execução do
marmoratto são: desempenadeira de aço com
cantos arredondados, espátula de aço,
texturatto, cera incolor pastosa, politriz.
79. Grafiato
• Este estilo de pintura texturizada consagrou-se na área de desing de
interiores e aos poucos, novas técnicas são criadas para modernizar o
grafiato.
• A imagem a seguir ilustra a textura deste estilo, que pode ser em qualquer
cor.
80. Execução do Grafiato
Os materiais utilizados na execução do grafiato são: lona de plástico, seladora
acrílica, textura em lata, desempenadeira de aço, espátula de aço, rolo de espuma,
desempenadeira de plástico, fita crepe, pano de algodão, bandeja grande, rolo de
espuma grande ou pequeno, lixa e escova.
• Os efeitos podem ser variados, vertical, horizontal e inclinado. É importante
salientar que o serviço deve ser executado de forma contínua para evitar emendas.
• O grafiato tem opções de algumas cores, porém se utilizado na cor branca pode ser
pintado da cor desejada.
81. VÍDEO 7 - Aprendendo a texturizar grafiato
http://www.youtube.com/watch?v=fdSX8jsqfUg&feature=related
82. Demais texturas
• Com o avanço da tecnologia, empresas voltadas a
estética das edificações vem apostando em novas
texturas que garantam conforto e elegância aos
ambientes.
• Desta forma, existem muitas outras texturas já
lançadas no mercado, sendo a maioria adquirida com
uma massa ou simplesmente tintas específicas, cujas
execuções aproximam-se ou igualam-se às citadas
anteriormente.
• Podem ser citados ainda efeitos como Travertino,
Trapeado, Chapiscado, Chapiscado ondulado ou com
bandeirola, Repuxado, Casca de Árvore, madeira,
efeito aço escovado, metalizado, jeans, esponjado,
camurça ou outros tecidos.
• Pode-se ainda soltar a imaginação e inventar no
momento da aplicação das massas.