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Centro Universitário da FEI

            •   CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
            •   TCC - Trabalho de Conclusão Curso

           Mayra Barbieri Zaia – N° 12.108.296-0
           Nátally Leite Costa – N° 12.111.666-9
           Verena Piacentini Abrantes – N° 12.110.215-6



     Rede de propriedade de empresas de capital
                        aberto:
    Um estudo exploratório no ambiente de capitalismo
                        de laços
                      Primeiro Semestre de 2012

                                      Orientador: Prof. Mateus Cozer

São Bernardo do Campo, 18 de Junho de 2012
ÁREA DA ABEPRO
Engenharia Organizacional :
Gestão Estratégica e Organizacional



TEMA

Rede de empresas
JUSTIFICATIVA
     Mudanças históricas na economia brasileira,
     assim como nas relações internas entre as
     empresas e acionistas de um ponto de vista
     de governança, sugerem que a rede de
     proprietários e controladores seja alterada
     constantemente.

      OBJETIVO
Representar a “fotografia” do cenário das conexões
de membros com maior grau de conectividade a
outros membros, dos conselhos de administração
que interagem dentre as centenas de empresas
brasileiras de capital aberto.
QUESTÃO DE PESQUISA
 “Quais os conselheiros que atuam
 no maior número de conselhos de
 administração de diferentes
 empresas e como são
 representadas estas relações?”.
METODOLOGIA DE PEQUISA
1. Estudo das redes de mundo pequeno
2. Software de análise de redes
3. Seleção das amostras no banco de dados
   do Insper
4. Elite corporativa em 2009.
AGENDA

 Governança Corporativa

 Capitalismo de Laços

 Análise de Redes

 Pesquisa Empírica

 Desenvolvimento e Análise dos Dados

 Conclusão
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Governança Corporativa
“É o sistema pelo qual as organizações são
dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo
o relacionamento entre os proprietários,
conselhos de administração, diretoria e órgãos de
controle” IBGC

Conselhos de Administração
“É o órgão guardião dos interesses           dos
proprietários” (ANDRADE, et al., 2009).

Separação entre propriedade e controle
        Propriedade: Acionistas
        Controle: Direção executiva
CAPITALISMO DE LAÇOS
“Emaranhado de contatos, alianças e
estratégias de apoio gravitando em torno de
interesses políticos econômicos” (LAZZARINI,
2011)
ANÁLISE DE REDES
Redes de Mundo Pequeno

Probabilidade de componentes se conectarem está
em um intervalo de aglomeração aleatória e
aglomeração organizada.

Medidas Características

n   número de atores da rede
k   número de conexões entre os atores
L   distância média entre os atores
C   grau médio de aglomeração dos atores
PESQUISA EMPÍRICA

Banco de Dados e a
Rede Principal

846 empresas de capital aberto listadas na
BM&FBOVESPA no ano de 2009 e seus
respectivos     membros  dos      conselhos
administrativos

Ferramenta de Análise

Dados na plataforma Gephi – sofware para
análise de redes complexas (http://gephi.org/)
DESENVOLVIMENTO E ANALISE DOS DADOS
Empresas por Conselheiros

                                      Empresa

                                      Participação do
                                      conselheiro no
                                      conselho
                                      administrativo da
                                      empresa

                                      Conselheiro
DESENVOLVIMENTO E ANALISE DOS DADOS
Empresas por Empresas

                                      Empresa

                                      Presença de
                                      conselheiro comum a
                                      duas empresas




                                      Empresa
DESENVOLVIMENTO E ANALISE DOS DADOS
Conselheiros por Empresas


                                      Conselheiro

                                      Conselheiro participa
                                      do conselho
                                      administrativo da
                                      empresa



                                      Empresa
DESENVOLVIMENTO E ANALISE DOS DADOS
Conselheiros por Conselheiros


                                      Conselheiro

                                      Conselheiro participa
                                      do conselho
                                      administrativo de
                                      empresas em comum

                                      Conselheiro
CONCLUSÃO
           Forte conexão entre os atores da economia
brasileira, tais atores se relacionam de acordo com uma
rede              de            mundo           pequeno.

         Os nomes que mais atuam em conselhos de
administração sao também peças chaves no
desenvolvimento das chamadas empresas de private
                      equity.

         Os atores ligados ao BNDES trazem outro
aspecto relevante: são sócios com horizonte de mais
longo prazo, que não se submetem às pressões
temporárias do mercado financeiro.
REFERENCIAS
•   ADAMIC, L. A. 1999. The small world web. In Lecture Notes in Computer Science. New York : Springer, 1999.
•   AMATO, J. N. 2000. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais: oportunidades para as pequenas e médias empresas. São Paulo : Atlas, 2000.
•   ANDRADE, Adriana e ROSSETI, José Paschoal. 2009. Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. 3. São Paulo : Atlas, 2009.
•   ARUJA, R. K., MAGNANTI, T. L. e ORLIN, J. B. 1993. Network Flows: Theory, Algorithms and Applications. New Jersey : Prentice Hall, 1993.
•   BARABÁSI, A. L. e ALBERT, R. 1999. Emregence of scaling in random networks. s.l. : Science, 1999.
•   BOAVENTURA, Netto. 2001. Grafos: Teorias, Modelos, Algoritmos. São Paulo : Edgard Blucher, 2001.
•   CARBONAI, Davide. O Capitalismo de Laços e sua regulação - evidencias do caso europeu.
•   COZER, M. 2011. A retórica da governança corporativa. 2011.
•   CRICK, F. e KOCH, C. 1998. Conciousness and Neuroscience. Cerebral Cortex. California : California Institute os Tecnology, 1998.
•   DAVIS, G. F. 2009. Managed by the markets - How Finance reshaped America. s.l. : Oxford, 2009.
•   DAVIS, G. F., YOO, M. e BAKER, W. E. 2003. The small world of the American corporate elite, 1982-2001. s.l. : SAGE Publications, 2003.
•   DEGENNE, A. e FORSÉ, M. 1999. Introducing Social Networks. Londres : Sage, 1999.
•   Economic Action and Social Structure: The Problem of Embeddedness. GRANOVETTER, Mark. 1985. 1985, American Journal of Sociology, Vol. 91. 2.
•   ERDÖS, P. e RÉNYI, A. 1959. On Random Graphs. Publicações Matemáticas. 1959.
•   EULER, L. 1736. Solutio problemtis ad geometriam situs pertinentis. Comment. Academiae Sci. I. Petropolitanae . 1736.
•   FERRER, I. C. e SOLÉ, R. V. 2001. The samll world of human language. Proceedings of the Royal Society of London. B, 2001.
•   Gephi makes graphs handly. The Open Graph Viz Platform. [Online] [Citado em: 14 de Fevereiro de 2012.] https://gephi.org/.
•   GHEMAWAT, P. 2000. A estratégia e o cenário dos negócios: texto e casos. Porto Alegre : Booksmn, 2000.
•   HARARY, F. 1995. Graph Theory. Cambridge : Perseus, 1995.
•   IBGC: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. IBGC: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. [Online] [Citado em: 20 de março de 2012.]
    http://www.ibgc.org.br/Secao.aspx?CodSecao=17.
•   KOGUT, Bruce e WALKER, Gordon. 2001. The small world of firm ownership and acquisitions in Germany from 1993 to 1997: the durability of national
    networks. 66, 2001, pp. 317-35.
•   LAZZARINI, Sérgio G. 2011. Capitalismo de laços: Os donos do Brasil e suas conexões. Rio de Janeiro : Elsevier, 2011.
•   LORANGE, Peter e ROOS, Johan. 1996. Alianças estratégicas: formação, implementação e evolução. São Paulo : Atlas, 1996.
•   Metabolic stability and epigenesis in randomly constructed genetic nets. KAUFFMAN, S. A. 1969. s.l. : Journal of Theoretical Biology, 1969.
•   SINGH, Simon. 1998. O último teorema de Fermat: A História do enigma que confundiu as maiores mentes do mundo durante 358 anos. 2. Rio de Janeiro :
    Record, 1998.
•   SWEDBERG, Richard. 1994. Markets as social structure in: SMELSER. The handbook of economic sociology. 1994.
•   WASSERMAN, Stanley e FAUST, Katherine. 1994. Social Network Analysis: Methods and Applications. 1994.
•   WATTS, D. J. e STROGATZ, S. H. 1998. Collective dynamics of small-world networks. 1998, pp. 409-410.
•   WATTS, D. J., NEWMAN, M. e BARABÁSI, A. 2006. The Structure and Dynamics of Networks. Princeton : Princeton University Press, 2006.
•   WATTS, Duncan J. 1999. Networks, Dynamics, and the Small-World Phenomenon. 1999.
•   WILDEMAN, Leo. 1999. Organização Virtual. HSM Management. N 15, 1999.
DÚVIDAS
Verena

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  • 1. Centro Universitário da FEI • CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO • TCC - Trabalho de Conclusão Curso Mayra Barbieri Zaia – N° 12.108.296-0 Nátally Leite Costa – N° 12.111.666-9 Verena Piacentini Abrantes – N° 12.110.215-6 Rede de propriedade de empresas de capital aberto: Um estudo exploratório no ambiente de capitalismo de laços Primeiro Semestre de 2012 Orientador: Prof. Mateus Cozer São Bernardo do Campo, 18 de Junho de 2012
  • 2. ÁREA DA ABEPRO Engenharia Organizacional : Gestão Estratégica e Organizacional TEMA Rede de empresas
  • 3. JUSTIFICATIVA Mudanças históricas na economia brasileira, assim como nas relações internas entre as empresas e acionistas de um ponto de vista de governança, sugerem que a rede de proprietários e controladores seja alterada constantemente. OBJETIVO Representar a “fotografia” do cenário das conexões de membros com maior grau de conectividade a outros membros, dos conselhos de administração que interagem dentre as centenas de empresas brasileiras de capital aberto.
  • 4. QUESTÃO DE PESQUISA “Quais os conselheiros que atuam no maior número de conselhos de administração de diferentes empresas e como são representadas estas relações?”.
  • 5. METODOLOGIA DE PEQUISA 1. Estudo das redes de mundo pequeno 2. Software de análise de redes 3. Seleção das amostras no banco de dados do Insper 4. Elite corporativa em 2009.
  • 6. AGENDA  Governança Corporativa  Capitalismo de Laços  Análise de Redes  Pesquisa Empírica  Desenvolvimento e Análise dos Dados  Conclusão
  • 7. GOVERNANÇA CORPORATIVA Governança Corporativa “É o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre os proprietários, conselhos de administração, diretoria e órgãos de controle” IBGC Conselhos de Administração “É o órgão guardião dos interesses dos proprietários” (ANDRADE, et al., 2009). Separação entre propriedade e controle Propriedade: Acionistas Controle: Direção executiva
  • 8. CAPITALISMO DE LAÇOS “Emaranhado de contatos, alianças e estratégias de apoio gravitando em torno de interesses políticos econômicos” (LAZZARINI, 2011)
  • 9. ANÁLISE DE REDES Redes de Mundo Pequeno Probabilidade de componentes se conectarem está em um intervalo de aglomeração aleatória e aglomeração organizada. Medidas Características n número de atores da rede k número de conexões entre os atores L distância média entre os atores C grau médio de aglomeração dos atores
  • 10. PESQUISA EMPÍRICA Banco de Dados e a Rede Principal 846 empresas de capital aberto listadas na BM&FBOVESPA no ano de 2009 e seus respectivos membros dos conselhos administrativos Ferramenta de Análise Dados na plataforma Gephi – sofware para análise de redes complexas (http://gephi.org/)
  • 11. DESENVOLVIMENTO E ANALISE DOS DADOS Empresas por Conselheiros Empresa Participação do conselheiro no conselho administrativo da empresa Conselheiro
  • 12. DESENVOLVIMENTO E ANALISE DOS DADOS Empresas por Empresas Empresa Presença de conselheiro comum a duas empresas Empresa
  • 13. DESENVOLVIMENTO E ANALISE DOS DADOS Conselheiros por Empresas Conselheiro Conselheiro participa do conselho administrativo da empresa Empresa
  • 14. DESENVOLVIMENTO E ANALISE DOS DADOS Conselheiros por Conselheiros Conselheiro Conselheiro participa do conselho administrativo de empresas em comum Conselheiro
  • 15. CONCLUSÃO Forte conexão entre os atores da economia brasileira, tais atores se relacionam de acordo com uma rede de mundo pequeno. Os nomes que mais atuam em conselhos de administração sao também peças chaves no desenvolvimento das chamadas empresas de private equity. Os atores ligados ao BNDES trazem outro aspecto relevante: são sócios com horizonte de mais longo prazo, que não se submetem às pressões temporárias do mercado financeiro.
  • 16. REFERENCIAS • ADAMIC, L. A. 1999. The small world web. In Lecture Notes in Computer Science. New York : Springer, 1999. • AMATO, J. N. 2000. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais: oportunidades para as pequenas e médias empresas. São Paulo : Atlas, 2000. • ANDRADE, Adriana e ROSSETI, José Paschoal. 2009. Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. 3. São Paulo : Atlas, 2009. • ARUJA, R. K., MAGNANTI, T. L. e ORLIN, J. B. 1993. Network Flows: Theory, Algorithms and Applications. New Jersey : Prentice Hall, 1993. • BARABÁSI, A. L. e ALBERT, R. 1999. Emregence of scaling in random networks. s.l. : Science, 1999. • BOAVENTURA, Netto. 2001. Grafos: Teorias, Modelos, Algoritmos. São Paulo : Edgard Blucher, 2001. • CARBONAI, Davide. O Capitalismo de Laços e sua regulação - evidencias do caso europeu. • COZER, M. 2011. A retórica da governança corporativa. 2011. • CRICK, F. e KOCH, C. 1998. Conciousness and Neuroscience. Cerebral Cortex. California : California Institute os Tecnology, 1998. • DAVIS, G. F. 2009. Managed by the markets - How Finance reshaped America. s.l. : Oxford, 2009. • DAVIS, G. F., YOO, M. e BAKER, W. E. 2003. The small world of the American corporate elite, 1982-2001. s.l. : SAGE Publications, 2003. • DEGENNE, A. e FORSÉ, M. 1999. Introducing Social Networks. Londres : Sage, 1999. • Economic Action and Social Structure: The Problem of Embeddedness. GRANOVETTER, Mark. 1985. 1985, American Journal of Sociology, Vol. 91. 2. • ERDÖS, P. e RÉNYI, A. 1959. On Random Graphs. Publicações Matemáticas. 1959. • EULER, L. 1736. Solutio problemtis ad geometriam situs pertinentis. Comment. Academiae Sci. I. Petropolitanae . 1736. • FERRER, I. C. e SOLÉ, R. V. 2001. The samll world of human language. Proceedings of the Royal Society of London. B, 2001. • Gephi makes graphs handly. The Open Graph Viz Platform. [Online] [Citado em: 14 de Fevereiro de 2012.] https://gephi.org/. • GHEMAWAT, P. 2000. A estratégia e o cenário dos negócios: texto e casos. Porto Alegre : Booksmn, 2000. • HARARY, F. 1995. Graph Theory. Cambridge : Perseus, 1995. • IBGC: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. IBGC: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. [Online] [Citado em: 20 de março de 2012.] http://www.ibgc.org.br/Secao.aspx?CodSecao=17. • KOGUT, Bruce e WALKER, Gordon. 2001. The small world of firm ownership and acquisitions in Germany from 1993 to 1997: the durability of national networks. 66, 2001, pp. 317-35. • LAZZARINI, Sérgio G. 2011. Capitalismo de laços: Os donos do Brasil e suas conexões. Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. • LORANGE, Peter e ROOS, Johan. 1996. Alianças estratégicas: formação, implementação e evolução. São Paulo : Atlas, 1996. • Metabolic stability and epigenesis in randomly constructed genetic nets. KAUFFMAN, S. A. 1969. s.l. : Journal of Theoretical Biology, 1969. • SINGH, Simon. 1998. O último teorema de Fermat: A História do enigma que confundiu as maiores mentes do mundo durante 358 anos. 2. Rio de Janeiro : Record, 1998. • SWEDBERG, Richard. 1994. Markets as social structure in: SMELSER. The handbook of economic sociology. 1994. • WASSERMAN, Stanley e FAUST, Katherine. 1994. Social Network Analysis: Methods and Applications. 1994. • WATTS, D. J. e STROGATZ, S. H. 1998. Collective dynamics of small-world networks. 1998, pp. 409-410. • WATTS, D. J., NEWMAN, M. e BARABÁSI, A. 2006. The Structure and Dynamics of Networks. Princeton : Princeton University Press, 2006. • WATTS, Duncan J. 1999. Networks, Dynamics, and the Small-World Phenomenon. 1999. • WILDEMAN, Leo. 1999. Organização Virtual. HSM Management. N 15, 1999.

Notas do Editor

  1. Governança corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre os proprietários, conselhos de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando o seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade. (IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa)Redes são condutoras de informação, oportunidade e influência Entre os principais mecanismos internos de governança, pode-se citar: a existência de um conselho de administração ativo, independente e bem informado; Conselho de administração é o órgão guardião dos interesses dos proprietários. o Conselho de Administração a mais importante força interna de controle das corporações: ele dá o tom de seu envolvimento com a gestão, define em regimento a sua missão e os papéis e estabelece regras para suas formas de atuação.A governança corporativa é efetivamente exercida a partir das decisões de controle do conselho de administração.
  2. O emaranhado de contatos, alianças e estratégias de apoio gravitando em torno de interesses políticos econômicos é o que Lazzarini (2011) denomina capitalismo de laços. Trata-se de um modelo assentado no uso de relações para explorar oportunidades de mercado ou para influenciar determinadas decisões de interesse. Essas relações podem ocorrer somente entre atores privados, muito embora grande parte da movimentação corporativa envolva, também, governos e demais atores na esfera pública (LAZZARINI, 2011). Em suma, segundo Lazzarini, capitalismo de laços deve ser entendido de forma mais genérica como “relação entre atores sociais para fins econômicos”.A análise é realizada em dois planos: o conjunto de firmas e o conjunto de proprietários. Proprietários são donos de firmas. O fato de BNDES, Previ, Bradesco e Mitsui serem proprietários da Vale indica, provavelmente, que eles interagem ou interagiram de alguma forma.