O documento descreve um projeto de aprendizagem sobre enchentes realizado por uma equipe composta por Ana Paula, Maristher e Débora. Cada integrante irá pesquisar sobre um aspecto diferente relacionado a enchentes, como medidas preventivas, efeitos e meios tecnológicos de previsão.
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
1. Curso Web 2.0 – Turma 2
NTE – Brusque
Equipe: Ana Paula
Maristher
Débora
Projeto de Aprendizagem
Tema: Enchente
1. Reformular as questões em uma Questão Norteadora:
● De que forma podemos evitar e prevenir os efeitos de uma enchente?
2 . O que já sabemos sobre o assunto/tema:
● Avisar a população com antecedência.
● Cuidados com o meio ambiente, não poluir ruas e rios.
● Acompanhamento das chuvas e nível do rio.
● Obedecer à fiscalização da Defesa Civil.
3. Mapa conceitual
4. O que queremos saber sobre este assunto?
● Débora: Quais os meios tecnológicos disponíveis para prever enchentes?
● Maristher: Que medidas preventivas podem ser tomadas para evitar
enchentes?
● Ana: Quais são os efeitos de uma enchente?
5. Compartilhar no Google Docs e realizar a pesquisa a distância.
2. 6 . Cada um vai pesquisar a SUA PERGUNTA. IMPORTANTE: colocar a fonte de
pesquisa.
Maristher: Que medidas preventivas podem ser tomadas para evitar enchentes?
Para especialistas, prevenção de enchentes deveria ser como a de vulcões e
terremotos. Eles sugerem a implementação de sistemas de alerta para a população, a
desocupação de áreas arriscadas e o planejamento urbano de longo prazo. Geólogos
dizem que evitar novas tragédias passa por mudanças na ocupação urbana e por
sistemas de alerta. O Geólogo Antonio Guerra, da UFRJ fez um projeto piloto de alerta
para um bairro de Petrópolis, sob encomenda estatal, estima que alertas adaptados as
necessidades de cada município custariam ao redor de R$ 1 milhão, por meio de
convênios com universidades, e poderiam ser preparados em até dois anos. “É um custo
muito menor do que o das verbas liberadas para o atendimento de emergência.”
A interferência humana pode agravar ainda mais a situação de uma enchente ou
amenizá-la. Com alguns cuidados pequenos podemos evitar calamidades e ajudar a
salvar vidas. Vejamos:
1. Não jogue lixo em rios, ruas e terrenos baldios;
2. Denuncie aos órgãos responsáveis se souber de algum bueiro entupido, se notar
derrubadas de matas e invasões em áreas de risco, terraplanagens ou aterros suspeitos;
3. Não deposite entulhos em áreas públicas ou em rios;
4. Solicite limpeza nos cursos d’água das regiões onde ocorreram enchentes;
5. Se pretende efetuar alguma construção, não as execute sem licenciamento dos
órgãos competentes;
6. Não jogue restos do óleo de cozinha em qualquer lugar. Encontre um lugar para
reciclagem, muitas pessoas reciclam e transformam em sabão, detergente e matéria-
prima para fabricação de outros produtos. O óleo de cozinha, jogado em local
inadequado, provoca a impermeabilização do solo e entupimento das tubulações e, caso
atinja a rede de esgoto, encarece o tratamento dos resíduos em 45%.
Em Santa Catarina, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da
Defesa Civil,está viabilizando ações prioritárias do Estudo Preparatório da Bacia do Rio
Itajaí. O Governo do Estado pretende obter o financiamento para o projeto, que busca
atingir um grau de segurança de 50 anos contra enchentes e deslizamentos, sendo
necessários investimentos na ordem de R$ 2 bilhões, por meio do Banco Jica (Japan
Internacional Cooperation Agency) e com contrapartida do Governo do Estado. A
implementação do projeto será dividido em três etapas, sendo que a primeira contempla
ações para 10 anos de grau de segurança, com obras estruturais, sistema de
monitoramento e alerta de cheias e da contenção da água das arrozeiras. O investimento
será na ordem de R$ 180 milhões, sendo R$ 154 milhões financiados e R$ 26 milhões de
contrapartida do Estado.
Entre as medidas estão o estudo do impacto ambiental do conjunto de medidas do
Projeto JICA e o mapeamento das áreas de risco em todos os municípios que não têm
capacidade instalada para desenvolver este trabalho, como propõe o Plano Integrado de
Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais (PPRD).
Referências:
3. http://www.comiteitajai.org.br/index.php/prevencaoenchentes.html - acesso em 30/09/11
16:31
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/01/para-especialistas-prevencao-de-enchentes-deveria-
ser-como-a-de-vulcoes-e-terremotos-1.html - acesso em 30/09/11 16:58
ttp://comunidade.bemsimples.com/bem-verde/w/bem-verde/colabore-com-a-preven-231-227-o-
de-enchentes.aspx - acesso em 30/09/11 17:16
Ana: Quais são os efeitos de uma enchente?
Sabe-se que as enchentes são calamidades naturais ou não que ocorrem quando um
leito de rio, lago, córrego, mar e oceano recebe um volume de água superior ao que pode
comportar resultando em transbordamentos. Isso geralmente se dá devido as chuvas
fortes e contínuas.
Entre as catástrofes naturais mais conhecidas, a enchente é considerada a que mais
causa danos e perdas para a população, desde o que diz respeito à saúde até aos
patrimônios das pessoas. Eleva considerávelmente a mortalidade, devido ao efeito e
contato direto das inundações e das doenças infecciosas aos sistemas de água e
saneamento.
Para cada país e região existe a chamada estação das chuvas que geralmente geram
as maiores enchentes, e neste período cresce a preocupação sobre o aparecimento de
doenças, principalmente as transmitidas por água, alimentos, reservatórios e animais
peçonhentos. Gerando assim a intensificação das ações de vigilância em saúde,
coordenada e articulada com outros setores e com base em dados para a tomada de
decisões.
Dentre os efeitos especificos e principais de uma enchente podemos destacar:
● Perda de vidas;
● Abandono dos lares inundados;
● Desmoronamento de encostas de rios;
● Desmoronamento de pequenos morros;
● Soterramento de imóveis e bens, após os desmoronamentos;
● Destruição de casas e pontes, que são arrastadas pelas águas;
● Perda de materiais, objetos e móveis encharcados ou arrastados pelas águas;
● Contaminação da água por produtos tóxicos;
● Contaminação da água com agentes patológicos que provocam doenças como
amebíase, cólera, febre amarela, hepatite A, malária, poliomielite, salmonelose,
teníase, leptospirose, entre outras;
● Contaminação de alimentos pelos mesmos agentes patológicos acima citados;
● Interrupção da atividade econômica das áreas inundadas: com comércio,
escolas e serviços sem funcionamento.
4. As áreas urbanas são mais propícias a enchentes porque o solo dessas regiões são
impedidos pelo asfalto e outros tipos de pavimentações de absorverem a água e também
pela falta de vegetação ou pouca vegetação que contribui com a absorção da água.
As inundações são mais comuns nas áreas ribeirinhas: ocorre quando a população
ocupa o leito maior do rio, ficando sujeita às enchentes, e áreas urbanas: as enchentes
aumentam a sua frequência e magnitude devido à ocupação do solo com superfícies
impermeáveis e rede de condutos de escoamentos. O desenvolvimento urbano pode
também produzir obstruções ao escoamento como aterros e pontes, drenagens
inadequadas e obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamentos.
Referências:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/inundacoes/inundacoes-2.php
http://www.vivaterra.org.br/vivaterra_enchentes.htm
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/854309-efeitos-de-enchentes-na-australia-podem-durar-
semanas-200-mil-ja-foram-atingidos.shtml
http://www.pagina3.com.br/geral/2011/set/9/4/itajai-sofre-fortemente-os-efeitos-da-enchente
Débora: Quais os meios tecnológicos disponíveis para prever enchentes?
A previsão de enchentes depende da obtenção de dados relativos às chuvas, dados
que são obtidos através da Meteorologia.
A Estação Meteorológia possui os seguintes equipamentos:
Termômetro para medir as variáveis da temperatura;
Barômetro para medir a pressão atmosférica;
Higrômetro para medir a umidade relativa do ar;
Anemômetro para medir as da velocidade do vento ;
Biruta ou manga de vento para indicar a orientação do vento;
Piranómetro para medir as variáveis de insolação;
Heliómetro para medir a duração da ação do Sol;
O mais comum:
Pluviômetros e pluviógrafos: Recolhem e medem a quantidade de chuva por
milímetros, durante um determinado tempo e local. Os dados recolhidos podem ser
divulgados por telefone (método convencional) ou serem automáticos e enviarem os
dados via satélite.
Os equipamentos devem ser mantidos em funcionamento e as informações geradas
por eles possam chegar o mais rápido possível às instituições de pesquisa e à Defesa
Civil.
Hidrometeorologia
5. Hidroestimadores
A hidrometeorologia é o ramo da meteorologia que lida com o ciclo hidrológico, com o
balanço hídrico e com os dados estatísticos de chuvas. Os hidrometeorologistas
preparam e emitem previsões de acumulação (quantitativo) de precipitação (chuva e
neve), e destacam as regiões que podem vir a sofrer com as enchentes.
O problema da previsão de chuvas se deve a limitações dos modelos meteorológicos
(representações numéricas aproximadas do comportamento da atmosfera) utilizados até
agora no País.
A resolução espacial dos modelos usados hoje para prever tempestades, por
exemplo, é de 20 quilômetros, o que impossibilita identificar nuvens de tempestade que
podem ter de dois a três quilômetros de extensão. Além disso, eles fornecem previsões
apenas a cada três horas.
O QUE TEMOS DE NOVIDADE
Um supercomputador, que entrou em operação no início de janeiro no Centro de
Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), em Cachoeira Paulista (SP), promete
possibilitar aprimorar esses modelos para que possam indicar com maior precisão e
antecedência chuvas e fenômenos meteorológicos extremos, como tempestades.
Batizado de Tupã – o deus do trovão na mitologia tupi-guarani – o supercomputador
permitirá aos pesquisadores do CPTEC desenvolver e executar modelos meteorológicos
mais sofisticados e com maior resolução espacial, que demandam mais memória e
velocidade de processamento. E, dessa forma, melhorar gradativamente a qualidade das
previsões meteorológicas de tempo e clima no Brasil.
hoje a previsão diária de tempo no País, que indica apenas se ocorrerá ou não chuvas
nas próximas 24 horas, tem um nível de confiabilidade equiparável à realizada pelos
maiores centros meteorológicos do mundo, atingindo quase 100% de acerto. Já as
previsões de longo prazo – como as de uma semana ou 15 dias – têm menores índices
de acerto, atingindo 80% no prazo de uma semana e reduzindo cerca de 3% a cada dia
acrescentado.
Dr. Foster Bronw "Teoricamente, a previsão de chuvas é problematica, mas a previsão
de enchentes depois da queda das chuva não deveria ser tão difícil se houver
informações completas sobre a intensidade de chuvas, escoamento e evapotranspiração
na bacia, propriedades dos solos, relevo, etc e o mais importante de tudo: Deve-se avisar
o maior número de pessoas possíveis".
Fonte:
http://info.abril.com.br/noticias/ti/existe-tecnologia-para-prever-as-enchentes-15012011-0.shl
http://ambienteacreano.blogspot.com/2006/03/possvel-prever-as-enchentes.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pluvi%C3%B4metro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_meteorol%C3%B3gica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrometeorologia
Mapa Conceitual Detalhando a Pesquisa: