Este documento discute as causas do sofrimento humano. Afirma que muitos sofrimentos na vida presente são consequências das ações do próprio indivíduo, como imprudência e falta de organização. Também sugere que alguns sofrimentos podem ser resultados de vidas passadas, onde o espírito teria acumulado imperfeições. Defende que as provas da vida servem para o progresso espiritual quando enfrentadas com coragem e fé.
16. Como se Jesus ouvisse o lamento dessa seareira há mais de 2000 anos atrás respondesse.
17. “ Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sêde de justiça, porque eles serão fartos. Bem-aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.“ Mateus, V: 5,6 e 10.
18. "E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir.“ Lucas, VI: 20 e 21
19. CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES Têm origens diversas: Umas têm sua causa na vida presente e outras fora desta vida.
20. NA VIDA PRESENTE O homem é, em grandes números de casos, o autor de seus próprios infortúnios. Mas, mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples e menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a falta de oportunidade etc.
21. Remontando à fonte dos males terrenos, reconhece-se que muitos são conseqüências naturais do caráter e da conduta daqueles que sofrem.
22. Quantas pessoas são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho, da sua falta de organização ou ainda por não limitar seus desejos?
23. NAS VIDAS PASSADAS Se há males nesta encarnação de que o homem é a própria causa, existem também outros que, pelo menos em aparência, são estranhos à sua vontade e parecem o golpear por fatalidade.
24. Como é o caso do desencarne de entes queridos; flagelos; deformidades; idiotia etc. Os que nasceram nessas condições nada fizeram seguramente nesta vida para merecer tão triste sorte.
25. O que significa dizer de crianças que morreram na tenra idade e só conheceram da vida o sofrimento? NÃO PODEMOS NOS ESQUECER DE QUE TODO SOFRIMENTO TEM UMA CAUSA.
26. Portanto essas misérias são efeitos de uma possível causa em vidas passadas. E, sem dúvida trata-se frequentemente de simples provas escolhidas pelo Espírito, para acelerar seu adiantamento. É nas diversas existências corpóreas que os Espíritos se livram, pouco a pouco, de suas imperfeições.
27. As provas da vida fazem progredir quando bem suportadas. Deus nos deu, para melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas.
28. CONCLUSÃO Como desencarnados, quando vagueáveis no espaço, escolhestes a vossa prova. Por que murmurais agora? Quandos vos atingir um motivo de dor ou contrariedade, tratai de elevai-vos através da prece. E quando chegardes a dominar os impulsos impaciência, da cólera ou do desespero, dizei com justa satisfação: Eu fui o mais FORTE !
29. Se, no auge de vossos mais cruéis sofrimentos cantardes em louvor ao Senhor, o anjo de vossa guarda vos mostrará o caminho. Algumas pessoas pensam: "uma vez que se está na Terra para expiar uma vez que se está na Terra para expiar, é necessário que as provas sigam o seu curso. Há outros que chegam a pensar que não somente devemos evitar de atenuá-las, mas também devemos contribuir para torná-las mais proveitosas, agravando-as.” ERRADO .
30. Não digais, portanto, ao verdes um irmão ferido: "É a justiça de Deus, e é necessário que siga o seu curso", mas dizei, ao contrário: "Vejamos que meios nosso Pai Misericordioso me concedeu, para aliviar o sofrimento de meu irmão. Estamos todos na terra para expiar. Devemos fazer todos os esforços para aliviar a expiação dos irmãos, segundo a lei do amor e caridade.
31. No filme " Fome " , um pai com o seu filho caminha pelas ruas de uma cidade até que o menino aponta para uma criança de rua e afirma: “Pai, ele quer comer!”. O adulto olha cismado para o local, mas não vê ninguém. O narrador, em off, explica: “Às vezes, o problema está tão presente no dia-a-dia, que a gente para de enxergar”.