O relatório discute os progressos das reformas educativas na União Europeia para atingir os objetivos de 2010. Embora quatro dos cinco objetivos tenham sido alcançados, a recessão econômica atrapalhou o progresso. Os países adotaram quadros europeus de competências, mas precisam de métodos inovadores de ensino para todos. Mais investimento e aprendizagem ao longo da vida são necessários.
1. Reforma do Ensino na União Europeia
A União Europeia tem proporcionado aos seus estados membros, reformas
educativas, com o intuito de alcançar os objectivos de reforma fixados para 2010. No
entanto, os dois relatórios sobre progressos das reformas educativas e da cooperação
europeia apontam a recessão económica como um entrave para atingir esses propósitos.
O relatório da Comissão sobre os progressos realizados com vista à realização
dos objectivos de Lisboa nos domínios da educação e da formação, que tem como
indicadores e valores de referência 2009, aponta para o alcance de apenas quatro dos
cinco valores de referência para a educação e formação de 2010, visto que o aumento de
diplomados em Matemática, Ciência e Tecnologia foi atingido. Entretanto apesar de não
alcançar três dos valores de referência, ocorreram aumentos na participação dos adultos
na aprendizagem ao longo da vida, a redução da taxa de abandono escolar precoce e o
aumento do número de jovens a concluir o ensino secundário. O mesmo relatório aponta
para o aumento da participação das crianças nos ensinos básico e dos outros níveis
educativos dos cidadãos europeus, do aumento da alfabetização dos adultos em idade
activa, bem como do acréscimo da aprendizagem de línguas nas escolas e da mobilidade
dos estudantes do ensino superior.
O projecto de relatório intercalar conjunto de 2010 sobre a execução do
programa de trabalho «Educação e Formação para 2010», avalia os progressos no que se
refere à aquisição das competências essenciais em todos os níveis de ensino e formação
e concluiu que, muitos países fazem a sua reforma educativa tendo por base o quadro
europeu de competências essenciais, no entanto, é obrigatório proporcionar métodos de
ensino inovadores, no sentido de abranger todas as classes, alunos e professores. Da
mesma forma é fundamental aumentar o nível de investimento dos Estados-Membros
para os estudantes, apostar na aprendizagem ao longo da vida, aumentar a mobilidade e
permitir ligações entre o mundo educativo e o mundo laboral.
Fontes:
http://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-policy/doc1951 en.htm
http://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-policy/doc1532 en.htm
http://ec.europa.eu/eduvation/lifelong-learning-policy/doc/benchmarks en.pdf
http://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-policy/doc28 en.htm