Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
O papel do corpo na construção do desenvolvimento humano inês andré
1. O papel dO cOrpO na
cOnstruçãO dO
desenvOlvimentO humanO
Feito por:
Maria Inês Teixeira nº13
André Rocha nº5
10ºP
Escola Secundária Abel Salazar 2011/2012
Disciplina: Área de Integração
2. Índice
Índice.................................................................................................................................................................. 2
Introdução......................................................................................................................................................3
1.Sistema nervoso Central..................................................................................................................................4
1.1 O cérebro..................................................................................................................................................4
1.1.1 Estrutura do encéfalo ou cérebro..........................................................................................................5
1.1.2 Neurónios..............................................................................................................................................8
1.1.3 Hemisférios do cérebro humano...........................................................................................................9
1.1.4 Lobos cerebrais......................................................................................................................................9
1.1.5 Espinal Medula....................................................................................................................................11
1.1.6 A diferença entre o cérebro humano e o animal.................................................................................12
2. Sistema nervoso periférico...........................................................................................................................12
2.1 Sistema nervoso autónomo ...................................................................................................................13
2.1.1 Sistema nervoso simpático e parassimpático......................................................................................14
2.2 Sistema nervoso somático......................................................................................................................15
3. Genética .......................................................................................................................................................15
3.1 Hereditariedade .....................................................................................................................................15
3.1.1 Fatores ligados ao Sexo .......................................................................................................................15
3.2 Principais distúrbios e alterações de origem genética: ..........................................................................16
3.3 O que é o genoma humano ...................................................................................................................19
3.4 A utilidade do genoma humano .............................................................................................................19
3.5 Principais áreas da Genética ..................................................................................................................19
3.6 Os experimentos de Mendel ..................................................................................................................20
4. As Células Constituem os Seres Vivos...........................................................................................................20
5. A razão, emoção e o cérebro........................................................................................................................21
Conclusão.........................................................................................................................................................23
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3. Introdução
Este trabalho enquadra-se na disciplina de Área de Integração e é subordinada ao tema: O papel
do corpo na construção do desenvolvimento humano.
Como todos sabem o cérebro é um dos nossos órgãos mais importantes, se não mesmo o mais
importante. O papel dele no nosso corpo é extremamente importante pois é ele que comanda as
nossas ações e a forma como os nossos órgãos trabalham tornando-o muito sensível mas
complexo fazendo com que as suas doenças sejam ainda mais difíceis de tratar.
Neste trabalho vamos falar sobre o cérebro, os seus constituintes e as suas funções.
Até hoje os cientistas tentam desvendar ainda grandes dos seus mistérios e maneiras de combater
certas doenças que nele aparecem. Com este trabalho vamos tentar entender um pouco deste
órgão essencial para a nossa sobrevivência.
Está um pouco desorganizado e devia indicar mais alguns temas que iam se desenvolvidos
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4. 1.Sistema nervoso Central
É importante notar que a divisão que é feita de sistema nervoso em sistema nervoso central e
periférico é basicamente funcional, sendo conveniente para fins didáticos.
O SNC é formado pelo encéfalo, alojado na caixa craniana e pela espinal medula. As propriedades
especiais da parte central do sistema nervoso residem em complexas interconexões de neurónios,
nas quais surgem os padrões apropriados de resposta aos estímulos provenientes do meio externo
e internos.
1.1 O cérebro
O cérebro, a medula espinhal, o bulbo ou medula oblonga, o cerebelo e a ponte são exemplos
de partes do nosso sistema nervoso que pertencem ao Sistema Nervoso Central, mais para a
frente vamos falar de cada um deles.
O cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais
desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo, pesa cerca de 1,3 kg e é uma massa de tecido cinza-
róseo. Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa
o centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de
quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma atividade específica. A
presença de grandes áreas cerebrais relacionadas ao controle da face e das mãos explica por que
essas partes do corpo têm tanta sensibilidade.
No córtex estão agrupados os neurónios.
Imagem Erro! Não existe nenhum texto com o estilo especificado
Também existe o encéfalo que é o centro do sistema nervoso em grandes divisões do sistema nervoso central
no documento.-1- As todos os animais vertebrados, e
em muitos invertebrados.
É importante fazer uma diferenciação do encéfalo e do cérebro: o encéfalo é um conjunto de
estruturas que estão anatomicamente e fisiologicamente ligadas, sendo elas:
• Bulbo raquidiano
• Hipotálamo
• Corpo caloso
• Cérebro
• Tálamo
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5. • Formação reticular
• Cerebelo
1.1.1 Estrutura do encéfalo ou cérebro
Os órgãos encefálicos dividem-se em três estruturas que integram:
• Metencéfalo ou cérebro posterior
Tem +/- 1 bilião de células, destas 100 milhões são neurónios interligados
• Mesencéfalo ou cérebro médio
• Protencéfalo ou cérebro anterior
Protencéfalo
Mesencéfalo Cerebelo
Metencéfalo
Bulbo
raquidiano
Protuberância
Figura 1- Estrutura do encéfalo
Cérebro posterior
⇒ BOLBO RAQUIDIANO Prolongamento superior da espinal medula que a liga ao encéfalo
Possui funções semelhantes às da espinal medula
Função:
1. Constitui centro de atividade reflexa e conduz impressões á parte superior do cérebro
5
6. 2. Recebe informação sensorial proveniente da cabeça. Ex: paladar, audição, tacto no
couro cabeludo
3. Envia impulsos de controlo motor à cabeça. Ex: mastigar, engolir, respirar
4. Intervém no ritmo respiratório e cardíaco
5. Intervém noutras funções ligadas à preservação da vida. Ex: sono
CEREBELO Formado por 2 hemisférios entre si na parte inferior
Manutenção do equilíbrio e coordenação motora
Função:
1. Manutenção do equilíbrio e coordenação motora
2. Controlo da actividade muscular (importante em jogos como o ping.pong ou
tocar piano)
PROTUBERÂNCIA Saliência inclinada acima do bolo raquidiano
Local de passagem da fibra nervosa que unem os diferentes níveis do sistema
nervoso central
Função:
1. Importante no macanismo do sono
Cérebro médio ou mesencéfalo
TÁLAMO Constituído por substâncias cinzentas situadas perto do cérebro
Função:
1. Retransmite, para as respetivas áreas do córtex cerebral, a maior parte das
informações visuais, auditivas e tácteis
2. Passam por eles as respostas do córtex cerebral que são enviadas para o
cerebelo e para o bolbo raquidiano
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7. 3. São processadas sensações como a pressão, temperatura extrema e dor
4. Juntamente com outras estruturas é importante na regulação do sono e
estados de alerta
HIPOTALÁMO (às vezes aparece como fazendo parte do sistema límbico)
Constituído por um pequeno grupo de núcleos que se encontram sob tálamo
Está em ligação com a hipófise
Pesa +/- 4g
SISTEMA LÍMBICO importante na existência e expressão da emoção, na motivação e
comportamentos agressivos.
Este é constituído por:
AMIGDALA: Ou também chamada de amêndoa. Este órgão é importante nas manifestações de agressão e
medo, sua estimulação provoca medo e ansiedade.
A sua amputação em macacos tornou-os mais dóceis.
António Damásio nasceu em Lisboa a 25 de Fevereiro em
1944, é um médico neurologista e foi ele que demonstrou
que lesões nas estruturas das amígdalas causaram
incapacidade de reconhecer a expressão facial de medo.
HIPOCAMPO: Situa-se no córtex, no interior do cérebro. É
uma parte do cérebro importante para armazenar
lembranças o que faz com que seja uma das zonas afetada
pela doença de Alzheimer.
CORTEX CEREBRAL: O interior do cérebro é constituído por
uma substância branca e o exterior por uma fina camada
cinzenta, o córtex
cerebral. É graças a ele Figura 2 – Esquema do cérebro médio
que é possível falar, pensar, perceber o que se ouve e o
que se vê, é o que nos torna humanos. O córtex cerebral divide-se em duas partes:
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8. áreas primárias, sensoriais ou de projecção : recebem as informações que chegam ao
cérebro( com origem nos órgãos dos sentidos) enviando-as para as áreas secundárias, possuem
também funções motoras.
áreas secundárias, psicossensoriais ou de associação : interpretam, integram, organizam e
coordenam as informações provenientes das zonas primárias.
1.1.2 Neurónios
O neurónio, do português de Portugal ou neurônio do
português brasileiro, é a célula do sistema nervoso responsável
pela condução do impulso nervoso na qual está localizada no
cérebro. Há cerca de 86 bilhões (até 20 de fevereiro de 2009 se
especulava que havia 100 bilhões) de neurônios no sistema
nervoso humano. O neurônio é constituído pelas seguintes partes:
corpo celular (onde se encontra o núcleo celular), dendritos
(prolongamentos numerosos e curtos do corpo celular, recetores
Figura 4 – esquema do neurónio de mensagens), axônio (prolongamento que transmite o impulso
nervoso vindo do corpo celular) e telodendritos. O neurônio pode
ser considerado a unidade básica da estrutura do cérebro e do sistema nervoso. A membrana
exterior de um neurônio toma a forma de vários ramos extensos chamados dendritos, que recebem
sinais elétricos de outros neurônios, e de uma estrutura a que se chama um axônio que envia
sinais elétricos a outros neurônios. O espaço entre o Figura 3 – Transmissões nervosas
dendrito de um neurônio e os telodendritos de outro é o
que se chama uma fenda sináptica: os sinais são transportados através das sinapses por uma
variedade de substâncias químicas chamadas neurotransmissores. O córtex cerebral é um tecido
fino composto essencialmente por uma rede de neurônios densamente interligados tal que nenhum
neurônio está a mais do que algumas sinapses de distância de qualquer outro neurônio. Os
neurônios recebem continuamente impulsos nas sinapses de seus dendritos vindos de milhares de
outras células. Os impulsos geram ondas de corrente elétrica (excitatória ou inibitória; cada uma
num sentido diferente) através do corpo da célula até a uma zona chamada a zona de disparo, no
começo do axônio. É aí que as correntes atravessam a membrana celular para o espaço
extracelular e que a diferença de voltagem que se forma na membrana determina se o neurônio
dispara ou não. Os neurônios caracterizam-se pelos processos que conduzem impulsos nervosos
para o corpo e do corpo para a célula nervosa.
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9. Os impulsos nervosos são reações físico-
químicas que se verificam nas superfícies dos neurônios
e seus processos. Reações semelhantes ocorrem em
muitos outros tipos de células mas elas são mais
notáveis nos neurônios, cujos caracteres estruturais se
destinam a facilitar a transmissão dos impulsos a
grandes distâncias.
1.1.3 Hemisférios do cérebro humano
O cérebro é dividido em hemisférios esquerdo e
direito, sendo o primeiro dominante em 98% dos humanos, já que é responsável pelo pensamento
lógico e competência comunicativa. Isso porque nele estão duas áreas especializadas, a Área de
Broca, córtex responsável pela motricidade da fala; e a Área de
Wernick, córtex responsável pela compreensão verbal. Já o hemisfério
direito é quem cuida do pensamento simbólico e da criatividade. Nos
canhotos estas funções destinadas aos hemisférios estão trocadas.
A conexão entre os dois hemisférios é feita pela fissura sagital ou
inter-hemisférica, onde está Figura 4- Esquema dos hemisférios do
localizado o corpo caloso. cérebro
Essa estrutura, composta por fibras nervosas brancas (axônios
envolvidos em mielina) faz uma ponte para a troca de informações
entre as muitas áreas do córtex cerebral. Ambos os hemisférios
possuem um córtex motor, que controla e coordena a motricidade voluntária. O córtex motor do
hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo do indivíduo, enquanto que o do hemisfério
esquerdo controla o lado direito. Um trauma nesta área pode causar fraqueza muscular ou paralisia
no indivíduo.
1.1.4 Lobos cerebrais
No cérebro há uma distinção visível entre a chamada massa cinzenta (córtex cerebral constituído
por neurónios) e a massa branca, constituída por
axónios que entreligam os neurónios. O córtex
cerebral humano é um tecido fino (como uma
membrana) que tem uma espessura entre 1 e 4 mm e
uma estrutura laminar formada por 6 camadas
distintas de diferentes tipos de corpos celulares de
neurónios. As diferentes partes do córtex cerebral
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Figura 5 – esquema dos lobos cerebrais
10. são divididas em quatro áreas chamadas de lobos cerebrais, tendo cada uma função diferenciada e
especializadas. O lobo frontal fica localizado na região da testa; o lobo occipital, na região da nuca;
o lobo parietal, na parte superior central da cabeça; e os lobos temporais, nas regiões laterais da
cabeça, por cima das orelhas. Os lobos parietais, temporais e occipitais estão envolvidos na
produção das perceções resultantes daquilo que os nossos órgãos sensoriais detetam no meio
exterior e da informação que fornecem sobre a posição e relação com objetos detetam no meio
exterior e da informação que fornecem sobre a posição e relação com objetos exteriores das
diferentes partes do nosso corpo.exteriores das diferentes partes do nosso corpo.
Lobo frontal
No lobo frontal, localizado na parte da frente do cérebro (testa), acontece o planejamento de ações
e movimento, bem como o pensamento abstrato. Nele estão incluídos o córtex motor e o córtex
pré-frontal. O córtex motor controla e coordena a motricidade voluntária, sendo que o córtex motor
direito controla o lado esquerdo do corpo, enquanto que o esquerdo controla o lado direito. Um
trauma nesta área pode causar fraqueza muscular ou paralisia. A aprendizagem motora e os
movimentos de precisão são executados pelo córtex pré-motor, que fica mais ativa do que o
restante do cérebro quando se imagina um movimento sem executá-lo. Lesões nesta área não
chegam a fazer com que o individuo venha sofrer uma paralisia ou problemas para planejar ou agir,
no entanto a rapidez com que se faz movimentos e automáticos como a fala e o gesto podem ser
comprometidos. A atividade no lobo frontal de um indivíduo aumenta somente quando este se
depara com uma tarefa difícil em que ele terá que descobrir uma sequência de ações que minimize
o número de manipulações necessárias para resolvê-la.
Lobos occipitais
Localizados na parte inferior do cérebro e cobertos pelo córtex cerebral, os lobos occipitais
processam os estímulos visuais, daí também serem conhecidos por córtex visual. Possuem várias
subáreas que processam os dados visuais recebidos do exterior depois destes terem passado pelo
tálamo, uma vez que há zonas especializadas a visão da cor, do movimento, da profundidade, da
distância e assim por diante. Depois de passarem por esta área, chamada área visual primária,
estas informações são direcionadas para a área de visão secundária, onde são comparadas com
dados anteriores, permitindo assim o indivíduo identificar, por exemplo, um gato, uma moto ou uma
maçã. O significado do que vemos, porém, é dado por outras áreas do cérebro, que se comunicam
com a área visual, considerando as experiências passadas e nossas expectativas. Isso faz com
que o mesmo objeto não seja percepcionado da mesma forma por diferentes indivíduos. Quando
esta área sofre uma lesão provoca a impossibilidade de reconhecer objetos, palavras e até mesmo
rostos de pessoas conhecidas ou de familiares. Esta deficiência é conhecida como agnosia.
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11. Lobos temporais
Na zona localizada acima das orelhas e com a função principal de processar os estímulos auditivos
encontram-se os lobos temporais. Como acontece nos lobos occipitais, as informações são
processadas por associação. Quando a área auditiva primária é estimulada, os sons são
produzidos e enviados à área auditiva secundária, que interage com outras zonas do cérebro,
atribuindo um significado e assim permitindo ao indivíduo reconhecer ao que está ouvindo.
Lobos parietais
Na região superior do cérebro temos os lobos parietais, constituídos por duas subdivisões, a
anterior e a posterior. A primeira, também chamada de córtex somatossensorial, tem a função de
possibilitar a percepção de sensações como o tato, a dor e o calor. Por ser a área responsável em
receber os estímulos obtidos com o ambiente exterior, representa todas as áreas do corpo
humano. É a zona mais sensível, logo ocupa mais espaço do que a zona posterior, uma vez que
tem mais dados a serem interpretados, captados pelos lábios, língua e garganta. A zona posterior é
uma área secundária e analisa, interpreta e integra as informações recebidas pela anterior, que é a
zona primária, permitindo ao indivíduo se localizar no espaço, reconhecer objetos através do tato
etc.
1.1.5 Espinal Medula
A espinal medula é um longo cordão composto por células nervosas que liga o cérebro a todos os
nervos do teu corpo. Parte da base do crânio e
desce ao longo das costas, pelo interior da coluna
vertebral. A maioria das mensagens nervosas
passa através da medula espinal no seu caminho
para o cérebro. A espinal-medula tem,
aproximadamente 40cm.
Figura 6 – esquema da espinal medula
Funções da medula espinal
A medula espinal elabora respostas simples para certos estímulos. Essas respostas medulares,
denominadas atos reflexos, permitem ao organismo reagir rapidamente em situações de
emergência. A medula funciona também como uma estação retransmissora para o encéfalo.
Informações colhidas nas diversas partes do corpo chegam à medula, de onde são retransmitidas
ao encéfalo para serem analisadas. Por outro lado, grande parte das ordens elaboradas no
encéfalo passa pela medula antes de chegar aos seus destinos. A parte externa da medula, de cor
branca, é constituída por feixes de fibras nervosas mielinizadas, denominados tratos nervosos, que
11
12. são responsáveis pela condução de impulsos das diversas regiões da medula para o encéfalo e
vice-versa
1.1.6 A diferença entre o cérebro humano e o animal
Criaturas mais complexas formam colunas. Animais que têm uma
coluna possuem um cérebro e uma medula espinal. Entre estes
animais, os peixes possuem o cérebro mais simples. Ele não é
muito maior que o olho do peixe. Animais maiores como as
baleias ou elefantes precisam de cérebros maiores. O cérebro
humano não é tão grande como o da baleia, mas é grande
quando comparado com o tamanho do nosso corpo. O nosso
cérebro é bem maior do que os dos nossos ancestrais.
O cérebro quanto mais rugas tem, mais neurónios tem. O cérebro
humano tem mais pregas e rugas do que muitos outros
Figura 7- Comparação de cérebros
animais. Essa é a maneira de se saber a complexidade de
um animal. Por exemplo, o cérebro de um esquilo é muito liso comparado com o do ser humano,
por isso não é tão complexo. Alguns animais, como os golfinhos e as baleias têm os cérebros
quase tão enrugados como os nossos.
2. Sistema nervoso periférico
O sistema nervoso periférico, chamado simplesmente de SNP, é a parte do sistema nervoso
que se encontra fora do sistema nervoso central (SNC). Segundo o Gray, (1858) é constituído por
fibras (nervos), gânglios nervosos e órgãos terminais. Os nervos se dividem em três tipos:
• Nervos Sensitivos: são os nervos que têm o papel de transmitir os impulsos nervosos do
órgão receptor até ao SNC;
• Nervos Motores: conduzem o impulso codificado no encéfalo (SNC), até ao órgão efetor;
• Nervos Mistos: tem o mesmo papel que os nervos sensitivos e motores ao mesmo tempo.
Outros nervos:
Nervos cranianos
São os nervos ligados ao encéfalo, enquanto nervos ligados à medula espinal são
denominados nervos espinais ou raquidianos. Possuímos doze pares de nervos cranianos,
12
13. responsáveis pela intervenção dos órgãos do sentido, dos músculos e glândulas da cabeça, e
também de alguns órgãos internos.
Nervos espinais ou raquidianos
Dispõem-se em pares ao longo da medula, um par por vértebra. Cada nervo do par liga-se
lateralmente à medula por meio de duas "raízes", uma localizada em posição mais dorsal e outra
em posição mais ventral.
A raiz dorsal de um nervo espinal é formada por fibras sensitivas e a raiz ventral, por fibras
motoras.
Gânglios espinais
Na raiz dorsal de cada nervo espinal há um gânglio, o gânglio espinal, onde se localizam os
corpos celulares dos neurônios sensitivos. Já os corpos celulares dos neurônios motores localizam-
se dentro da medula, na substância cinzenta. Os nervos espinais ramificam-se perto da medula e
os diferentes ramos inervam os músculos, a pele e as vísceras.
Os órgãos receptores são os órgãos dos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e corpúsculos
táteis) com conexões nervosas adaptados à transdução (é um dispositivo que recebe um sinal e o
retransmite, independentemente de conversão de energia) dos diferentes tipos de estímulos
captados no mundo exterior. Já os órgãos efetores são basicamente as glândulas e os músculos
lisos e estriados. Diferentemente do sistema nervoso central, o sistema nervoso periférico não se
encontra protegido pela barreira hematoencefálica (é uma estrutura membrânica que atua
principalmente para proteger o SNC de substâncias químicas presentes no sangue, permitindo ao
mesmo tempo a função metabólica normal do cérebro). É graças a este sistema que o cérebro e a
medula espinhal recebem e enviam as informações permitindo-nos reagir às diferentes situações
que têm origem no meio externo ou interno.
O sistema nervoso periférico, organiza-se em plexos e funções pode ser dividido em duas
classes diferentes dependendo da origem ou terminação dos terminais nervosos que o constituem.
Se os nervos começarem, ou acabarem, no encéfalo, temos aí os 'pares nervosos cranianos', mas
se estes começarem na medula espinhal estamos perante 'pares nervosos raquidianos'. Quanto à
funções pode-se distinguir o sistema nervoso autônomo e o somático / sensorial.
2.1 Sistema nervoso autónomo
É a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja,
controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. Faz
parte deste sistema: o sistema nervoso simpático e parassimpático. No entanto, ele não se
restringe a isso. É também o principal responsável pelo controle automático do corpo frente às
13
14. modificações do ambiente. Por exemplo, quando o indivíduo entra em uma sala com um ar-
condicionado que lhe dá frio, o sistema nervoso autônomo começa a agir, tentando impedir uma
queda de temperatura corporal. Dessa maneira, seus pelos se arrepiam (devido a contração do
músculo pilo-eretor) e ele começa a tremer para gerar calor. Ao mesmo tempo ocorre
vasoconstrição nas extremidades para impedir a dissipação do calor para o meio. Essas medidas,
aliadas à sensação desagradável de frio, foram as principais responsáveis pela sobrevivência de
espécies em condições que deveriam impedir o funcionamento de um organismo. Dessa maneira,
pode-se perceber que o organismo possui um mecanismo que permite ajustes corporais, mantendo
assim o equilíbrio do corpo: a homeostasia.
2.1.1 Sistema nervoso simpático e
parassimpático
O sistema nervoso simpático estimula ações que
permitem ao organismo responder a situações de
estresse, como a reação de lutar, fugir ou uma
discussão. Essas ações são: a aceleração dos
batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial,
o aumento da adrenalina, a concentração de açúcar
no sangue e pela ativação do metabolismo geral do
corpo e processam-se de forma automática,
independentemente da nossa vontade.
Figura 8 – Sistema simpático e
Anatomicamente ele é formado por dois grupos de parassimpático
neurônios pré e pós-ganglionares. Seus neurônios pré-
ganglionares se situam na medula espinhal, mais precisamente nos níveis de T1 a L2. Já os seus
neurônios pós-ganglionares se situam próximo a coluna vertebral. Fato que justifica a existência de
uma fibra pré-ganglionar curta e uma pós-ganglionar longa. Seu principal neurotransmissor nas
fibras pré-ganglionares é a acetilcolina, já em suas fibras pós-ganglionares é a noradrenalina.
Sistema nervoso parassimpático a parte do sistema nervoso autônomo cujos neurônios
se localizam no tronco cerebral ou na medula sacral, segmentos S2, S3 e S4. É o responsável por
estimular ações que permitem ao organismo responder a situações de calma, como fazer yoga ou
dormir. Essas ações são: a desaceleração dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão
arterial, a diminuição da adrenalina e a diminuição do açúcar no sangue. No tronco cerebral, o
sistema nervoso parassimpático é formado mais especificamente pelos seguintes núcleos de
14
15. nervos cranianos, que por sua vez participam da formação dos seguintes pares de nervos
cranianos:
2.2 Sistema nervoso somático
O sistema nervoso somático é composto por neurônios que estão submetidos ao controle
consciente para gerar ações motoras voluntárias, resultantes da contração de um músculo
esquelético. Sua principal função é inervar a musculatura esquelética, responsável pelas ações
voluntárias, como a movimentação de um braço ou perna.
3. Genética
A Genética é o ramo da biologia que estuda a transferência das características físicas e
biológicas de geração para geração. Muitas cientistas acreditam que a explicação para
inúmeros problemas genéticos se encontra nos genes.
3.1 Hereditariedade
A hereditariedade é a herança genética que recebemos de nossos antepassados, seja ela,
características físicas ou, até mesmo, doenças. Daí a explicação de filhos se parecerem
com o pai, com a mãe, avô, avó, tio, tia e até parentes mais distantes.
Uma outra forma de se observar a hereditariedade, é através do cruzamento de um rato
branco de pêlo liso com um rato preto de pêlo eriçado. Os filhotes deste cruzamento
certamente nascerão pretos e com pêlos eriçados, pelo fato dos genes do rato preto serem
mais fortes; contudo, quando estes filhotes atingirem a idade adulta, poderão ter crias de
pêlo branco e liso. Isso se deve a mistura de genes que eles possuem. Atualmente há
muitas pesquisas sobre o código genético. Os cientistas acreditam que graças a estes
estudos, futuramente será possível eliminar muitas doenças de origem genética que
atingem inúmeras pessoas em todo o mundo.
3.1.1 Fatores ligados ao Sexo
Existem diversas mutações em muitas espécies que
são controladas e transmitidas por este mecanismo
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Figura 16- Hereditariedade do sexo
16. genético, pelo que é importante que se compreenda o seu funcionamento. Por exemplo uma fêmea
Gould amarela tem um único gene codominante para costas amarelas e contudo tem costas
totalmente amarelas e nunca diluídas (como no caso das machos onde o amarelo perde intensidade
em heterozigóticos). Quando da fertilização os óvulos produzidos pela fêmea transportam ou um
cromossoma Z ou W ao qual sevai juntar um cromossoma Z proveniente do macho reformando o par
ZZ ou ZW conforme a combinação. Assim todos os genes que a mãe tiver no seu cromossoma Z são
passados aos filhos machos (pois recebem um cromossoma Z da mãe), enquanto que os filhos fêmea
recebem o cromossoma W ao qual se junta um dos Z do macho. É por isso que com mutações ligadas
ao sexo os machos podem produzir descendência com essa mutação (sempre fêmeas) mas para se
produzirem machos também de mutação temos sempre de ter uma fêmea já mutada e um macho no
mínimo portador (em que apenas existe o gene mutado num dos dois cromossomas Z).
3.2 Principais distúrbios e alterações de origem genética:
Síndrome de Down (acidente genético),
Os portadores desta síndrome possuem dificuldades na
aprendizagem e incapacidade física bastante variável. O médico
que descreveu esta doença genética foi o britânico John Langdon
Haydon Down. Esta deficiência é uma das mais comuns dentro da
genética. As crianças portadoras desta deficiência apresentam
desvantagens em níveis variáveis se comparadas a crianças
Figura 9 – Menina com
sem a síndrome. síndrome de Down
Uma delas é seu QI, que raramente é superior a 60. Outra
característica bastante frequente é a microcefalia (redução no peso e no tamanho do cérebro).
Outros fatores que dificultam a aprendizagem destas crianças são deficiências motoras, maior
susceptibilidade a doenças infecciosas recorrentes, problemas no coração, problemas na visão e
na audição. Aspectos como intervenção na aprendizagem, monitoração de problemas comuns aos
indivíduos portadores desta síndrome, ambiente familiar estável e muitos outros, contribuem não só
para o bem-estar, como também para o desenvolvimento da criança com síndrome de Down.
É sempre importante lembrarmos que ao receberem todo o apoio necessário, como o empenho
individual dos pais, professores e terapeutas, estas crianças são capazes de apresentar resultados
muito bons e, em alguns casos, até surpreendentes.
Talassemia (desordem hereditária),
16
17. Talassemia geralmente resulta na deficiente produção de globina normal, muitas vezes
através de mutações em genes reguladores. Hemoglobinopatias implicam alterações
estruturais das próprias globinas. As duas condições podem sobrepor-se, no entanto,
desde que algumas doenças que causam alterações na
hemoglobina (doenças conhecidas também como Figura 10 – Menino com
Talassemia
hemoglobinopatias) também afetem a sua produção
(talassemia). Assim, algumas talassemias são hemoglobinopatias, mas a maioria não o é.
Uma destas condições (ou ambas) pode causar anemia.
Albinismo (distúrbio congênito)
A melanina desempenha um papel muito importante, pois é ela
que forma uma barreira natural contra as radiações solares. Ela
distribui-se pelo corpo inteiro, sendo a responsável não só pela cor,
como também pela proteção da pele. Esta alteração genética na
produção de melanina é a responsável pela ausência parcial ou
total da pigmentação dos olhos, pele, cabelos e pêlos dos albinos,
podendo ocorrer tanto em seres humanos, como também em
animais e plantas.
Num organismo que não possui esta falha genética, a melanina é Figura 11 – Menino
albino
produzida através de um aminoácido conhecido como tirosina. No
caso dos albinos, a tirosinase apresenta-se inativa, consequentemente, não ocorrerá a produção de
pigmento.
A pele do albino é branca, frágil e fotossensível, por esta razão, não deve ser exposta a radiação
solar. Nestes indivíduos, a exposição ao sol não produz bronzeamento, ao invés disso, pode causar
queimaduras de graus variados. Pessoas com essa falha na pigmentação são mais suscetíveis a
desenvolver câncer de pele precocemente.
Há ainda o albinismo ocular, este, é menos severo do que o albinismo tirosinase negativo, pois,
neste caso, a única região afetada é os olhos, que, diante desta falha, apresentarão uma variação
na cor da íris.
Daltonismo (distúrbio genético)
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18. Daltonismo é o termo usado para denominar a falta de sensibilidade de percepção de
determinadas cores. As pessoas daltônicas podem ver cores, mas não conseguem fazer a
distinção entre alguns pares de cores complementares.
Esse distúrbio, conhecido desde o século XVIII, recebeu esse nome em homenagem a John
Dalton, um químico inglês que foi o primeiro cientista a pesquisar a anomalia ocular que ele mesmo
era portador
Figura 12 – Teste realizado para
se saber se uma pessoa é
Síndrome de Turner (anomalia cromossômica) daltónica ou não.
Característica do Portador
Quando adultas apresentam geralmente baixa estatura, não mais
que 150 cm; linha posterior de implantação dos cabelos baixa (na nuca) ;
pescoço alado; retardamento mental; genitálias permanecem juvenis;
ovários são atrofiados e desprovidos de folículos, portanto, essas
mulheres não procriam, exceto em poucos casos relatados de Turner
férteis; devido à deficiência de estrógenos (hormônio feminino) elas não
desenvolvem as características sexuais secundárias ao atingir a
puberdade, sendo, portanto, identificadas facilmente pela falta desses Figura 13 – Menino com
caracteres; assim, por exemplo, elas não menstruam (isto é, tem síndrome de Turner
amenorréia primária); grandes lábios despigmentados; pêlos pubianos
reduzidos ou ausentes; desenvolvimento pequeno e amplamente espaçados da mamas ou mamas
ausentes; pelve andróide, isto é, masculinizada; pele frouxa devido à escassez de tecidos
subcutâneos, o que lhe dá aparência senil; unhas estreitas; tórax largo em forma de barril;
anomalias renais, cardiovasculares e ósseas No recém nascido, há freqüentemente edemas nas
mãos e no dorso dos pés, que leva a suspeitar de anomalia. Não exibem desvios de personalidade,
ou seja, sua identificação psicossocial não é afetada.
Hemofilia
Deficiências genéticas e um distúrbio
autoimune raro podem causar a diminuição
da atividade dos fatores de coagulação do
plasma sanguíneo, de modo que
comprometem a coagulação sanguínea;
logo, quando um vaso sanguíneo é
18
Figura 14- Transmissão de hemofilia
19. danificado, um coágulo não se forma e o vaso continua a sangrar por um período excessivo
de tempo. O sangramento pode ser externo, se a pele é danificada por um corte ou
abrasão, ou pode ser interno, em músculos, articulações ou órgãos.
É a falta dos fatores de coagulação - a hemofilia A tem falta do fator de coagulação VIII, a
hemofilia B tem falta do fator de coagulação IX e a hemofilia C tem falta do fator de coagulação XI.
A hemofilia A é a mais comum, ocorrendo em 90% dos casos.
3.3 O que é o genoma humano
Podemos dizer que genoma é o código genético do
ser humano, ou seja, o conjunto dos genes
humanos. No material genético podemos encontrar
todas as informações para o desenvolvimento e
funcionamento do organismo do ser humano. Este
código genético está presente em cada uma das
nossas células. O genoma humano apresenta-se
por 23 pares de cromossomos que contem Figura 15- Esquema do genoma
humano (ADN)
interiormente os genes. Todas as informações são
codificadas pelo DNA, o ácido desoxirribonucléico. Este ácido, que tem um formato de
dupla hélice, (veja figura do DNA acima) é formado por quatro bases que se juntam aos
pares: adenina com timina e citosina com guanima.
3.4 A utilidade do genoma humano
Através do mapeamento genético do genoma humano será possível, muito em breve,
descobrir a causa de muitas doenças. Muitos remédios e vacinas poderão ser
desenvolvidos a partir das informações obtidas pelas pesquisas genéticas. Descobrindo a
causa de várias doenças, o ser humano poderá adotar medidas de prevenção. Através de
pesquisas genéticas e exames, já é possível detectar se um ser humano tem predisposição
para sofrer de certas doenças ou se um embrião herdou doenças graves. Em breve,
quando forem descobertas as funções de todos os genes humanos, outros benefícios virão.
3.5 Principais áreas da Genética
- Genética Molecular - enfatiza ao estudo das estruturas e funções dos genes em nível
molecular.
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20. - Genética Clássica - utiliza procedimentos e técnicas da Genética antes da chegada da
Biologia Molecular.
- Genética de Populações - estuda as mudanças que ocorrem nos alelos com as
influências das forças evolutivas.
- Genética Ecológica - analisa e estuda a Genética levando em conta as interações dos
organismos e destes com o meio ambiente.
3.6 Os experimentos de Mendel
A escolha da planta
A ervilha é uma planta herbácea leguminosa
que pertence ao mesmo grupo do feijão e da
soja. Na reprodução, surgem vagens
contendo sementes, as ervilhas. Sua escolha
como material de experiência não foi casual:
uma planta fácil de cultivar, de ciclo
reprodutivo curto e que produz muitas sementes.
Figura 17 – Semente da ervilha- formação
Desde os tempos de Mendel existiam muitas
genética
variedades disponíveis, dotadas de
características de fácil comparação. Por exemplo, a variedade que flores púrpuras podia ser
comparada com a que produzia flores brancas; a que produzia sementes lisas poderia ser
comparada cm a que produzia sementes rugosas, e assim por diante. Outra vantagem dessas
plantas é que estame e pistilo, os componentes envolvidos na reprodução sexuada do vegetal,
ficam encerrados no interior da mesma flor, protegidas pelas pétalas. Isso favorece a
autopolinização e, por extensão, a autofecundação, formando descendentes com as mesmas
características das plantas genitoras. A partir da autopolinização, Mendel produziu e separou
diversas linhagens puras de ervilhas para as características que ele pretendia estudar. Por
exemplo, para cor de flor, plantas de flores de cor de púrpura sempre produziam como
descendentes plantas de flores púrpuras, o mesmo ocorrendo com o cruzamento de plantas cujas
flores eram brancas. Mendel estudou sete características nas plantas de ervilhas: cor da flor,
posição da flor no caule, cor da semente, aspecto externo da semente, forma da vagem, cor da
vagem e altura da planta.
4. As Células Constituem os Seres Vivos
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21. A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas. Por essa razão, afirmamos
que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula - isolada ou junto com outras células -
forma todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela
tem todo o "material" necessário para realizar as
funções de um ser vivo, como nutrição, produção de
energia e reprodução.
Cada célula do nosso corpo tem uma função
específica. Mas todas desempenham uma atividade
"comunitária", trabalhando de maneira integrada com
as demais células do corpo. É como se o nosso
organismo fosse uma imensa sociedade de células,
que cooperam umas com as outras, dividindo o trabalho
Figura 18 – Célula animal
entre si. Juntas, elas garantem a execução das
inúmeras tarefas responsáveis pela manutenção da vida. As células que formam o organismo da
maioria dos seres vivos apresentam uma membrana envolvendo o seu núcleo, por isso, são
chamadas de células eucariotas. A célula eucariota é constituída de membrana celular, citoplasma
e núcleo. É nestas células que se encontram, no núcleo, a nossa informação genética, ADN.
5. A razão, emoção e o cérebro
O cérebro superior, também chamado de córtex cerebral ou apenas córtex é o lado do
cerebro que lida com a razão. É o cortex que integra informações de todos os órgãos dos sentidos,
inicia as funções motoras, controla as emoções e realiza os processos da memória e do
pensamento, expressão de emoções e pensamentos são mais predominantes em mamíferos
superiores. Portanto o hemisfério direito está ligado às emoções e o hemisfério esquerdo está
ligado a razão.
O cérebro humano vive num conflito interno permanente entre o seu centro de emoções, que
procura a satisfação imediata, e o da razão, que privilegia o longo prazo, indica um estudo hoje
divulgado. Investigadores de quatro universidades norte-americanas descobriram que duas zonas do
cérebro parecem concorrer para controlar o comportamento de alguém que tem de decidir entre
satisfações imediatas e objetivos distantes.
"Qualquer um pode zangar-se - isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida
certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, não é fácil." : Essa frase é um fragmento
de Ética e *Nicômaco, de Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.).
Aristóteles, na sua época, já tinha em mente estudos sobre razão e emoção. Era um aficionado por
21
22. desenvolvimento humano e foi criador do pensamento lógico. Foi um dos maiores pensadores de
todos os tempos. Era aluno de Platão e foi professor de Alexandre, o Grande.
A etimologia de "Emoção" vem do latim emovere e significa falta de movimento. O "e" (na palavra
emovere) é variante de ex (fora). Já a palavra motivação, é derivada de movere.
A emoção é uma experiência subjetiva e está associada ao temperamento, personalidade e
motivação. "e" (na palavra emovere). A emoção é uma experiência subjetiva e está associada ao
temperame
Observe que temos a faculdade de usá-la como "moção" para o nosso desenvolvimento
pessoal. A emoção, como falta de movimento, deve ser usada para nossa introspeção, como
análise de necessidade de mudança para uma nova perspetiva, ideal, objetivo, etc. Ou para
assimilar uma perda., desses dois sentimentos, a emoção merece um pouco mais de cuidado uma
vez que nossa natureza é dinâmica, o que opõe a emoção, que é estática.
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23. Conclusão
No final deste trabalho ficamos a saber mais sobre o nosso cérebro, os seus constituintes e as
suas principais funções.
Este trabalho veio-nos mostrar o quanto é importante para nos e a sua complexidade, e por ser o
principal órgão do ser humano devia ser mais estudado para que no futuro se possa descobrir mais
sobre ele, a cura para algumas das doenças que o afetam uma vez que sem ele não vivemos, não
raciocinamos e não sonhamos
O cérebro e importante para nos porque com ele conseguimos pensar e refletir, e é isto que
distingue os animais racionais dos irracionais.
O nosso cérebro é algo complexo e muito eficaz, ele comanda todos os nossos sentimentos,
movimentos, etc…
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