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ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E
DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS
GEOLÓGICOS
Maria José
BROLLO,
Jair SANTORO,
Denise ROSSINI
PENTEADO,
Paulo César
FERNANDES DA
SILVA,
Rogério Rodrigues
RIBEIRO
- deflagrados por chuvas
concentradas, de alta
intensidade e em um curto
período de tempo.
- escoamento intenso de água
superficial decorrente de
precipitações excepcionais que
mobiliza grande quantidade de
blocos, fragmentos de rocha e
massas de solos em encostas e
canais de drenagem (VARNES,
1978; COSTA, 1984).
INTRODUÇÃO
CORRIDAS DE MASSA (debris flows)
- tipo de movimento
gravitacional de massa
rápido, caracterizado pela
mobilização de grande
quantidade de material e
com grande raio de alcance
(até alguns quilômetros) que
se desenvolvem na forma de
escoamentos concentrados
em canais de drenagem, com
grande potencial destrutivo
(INFANTI JR & FORNAZARI,
1998).
- Nos últimos anos - Aumento
no número de ocorrências de
movimentos de massa
(CORRIDAS DE MASSA e
processos correlatos)
- Danos - grande número de
pessoas afetadas, impactos
sociais, prejuízos econômicos e
perdas de vidas
Este artigo visa mostrar o
histórico de eventos
críticos ocorridos no
município
- Santa Catarina (2008),
- Rio de Janeiro (2011 e 2013),
- porções da Serra do Mar –
Cubatão, São Sebastião (2013
e 2014)
- Itaoca (2014)
O MUNICÍPIO DE ITAOCA (SP)
Área = 183 km2
Altitude = 155m
População = 3.195hab.
Baixo índice de
desenvolvimento e
tímido desempenho
econômico
Empregos formais:
61,7% = serviços
16,7% = construção
11,6% = atividades
agropecuárias
Apiai
Adrianópolis (PR)
Ribeira Centro
Rio Ribeira de Iguape
Lajeado
Iporanga
Depósitos aluvionares: areia, areia quartzosa, casacalheira, silte, argila e localmente turfa
Granito Itaoca: granitoides calcioalcalinos monzoniticos de K, tipo I
Formação Serra da Boa Vista: metrarenito com estratificação cruzada cavalgante, intercalações de metassiltito e filito
Formação Mina de Furnas: metacalcarenito com estratificações cruzadas, metacalcilutito calcítico, metabrecha carbonática
Formação Betari, unidade pelítica: ardósia e filito (metassiltito/metargilito rítmicos gradando para metarenito
Hornfels
- relevo é fortemente
ondulado a
montanhoso,
- vertentes de formas
convexo-côncavas e
retilíneo-côncavas,
- amplitudes de 100-
300m (por vezes
superior)
- declividades médias de
20-35%.
- alta densidade de
drenagem, com vales
estreitos e profundos,
na maior parte
desprovidos de planície
de deposição.
CLIMA
Tipo Cfa : clima tropical,
com verão quente,
sem estação seca de inverno,
temperatura média do mês mais frio entre 18°C e -3°C
Total pluviométrico anual médio em torno de 1.340mm (série
histórica de jan2011-dez2014, de CEPAGRI, 2015)
Meses de verão com médias pluviométricas mensais de:
136,85 mm(dez),
185,6 mm(jan),
106,6 mm(fev),
119,7 mm(mar).
5 eventos críticos nos últimos 23 anos em Itaoca:
1991,
janeiro/1997,
março/1998,
janeiro/2011,
janeiro/2014
HISTÓRICO DE ACIDENTES EM ÁREAS DE
RISCO EM ITAOCA
Evento de 1991
Apenas relatado por moradores e não há informações sobre possíveis
impactos.
- cheia do Rio Ribeira de
Iguape
- inundação atingindo a área
urbana, provocando
remanso das águas do rio
Palmital e seus afluentes
pela margem esquerda,
onde está Itaoca.
- área crítica de inundação =
várzea, na confluência entre
os rios Palmital e Ribeira do
Iguape.
Evento de janeiro de 1997
- a área atingida por
inundação = 1ha, nas
moradias entre o rio e a via
de acesso à cidade. A água
não chegou aos pontos
centrais de Itaoca.
- Não se tem informações
sobre volume de chuva e
danos.
- a área atingida por inundação
=1ha, nas moradias entre o rio
e a via de acesso à cidade. A
água não chegou aos pontos
centrais de Itaoca.
- - Não se tem informações
sobre volume de chuva e
danos.
- cheia do Rio Ribeira de Iguape
- inundação atingindo a área
urbana, provocando remanso
das águas do rio Palmital e
seus afluentes pela margem
esquerda, onde está Itaoca.
- área crítica de inundação =
várzea, na confluência entre os
rios Palmital e Ribeira do
Iguape.
Simulação
Evento de janeiro de 1997
- chuvas fortes em 10 de
março de 1998,
- registro de queda de
barreiras e de desabrigados
devido ao transbordamento
de rios e de córregos
(IPMET, 2015).
Evento de março de 1998
- Não se tem informações
sobre volume de chuva e
danos.
- inundação do Córrego da
Laje, tributário do Rio
Palmital, que atravessa a
área central de Itaoca,
provocada por barramento e
refluxo na sua foz junto ao
rio Palmital, após aumento
de seu nível.
- Relato de moradores e
informações de CBH-RB
(2012)
- Não se tem informações
sobre volume de chuva e
danos.
Simulação
Evento de janeiro de 2011
Desastre de janeiro de 2014 –
características físicas
Em janeiro/2014 o município foi atingido por processo de inundação súbita, devido a
chuvas excepcionais em áreas de cabeceira de drenagem, concentradas nas nascentes
da bacia do Rio Guarda Mão e em outras sub-bacias do Rio Palmital, na região da Serra
da Boa Vista, e nas cabeceiras da bacia do Rio Gurutuba, à jusante da área urbana de
Itaoca.
Desastre de janeiro de 2014 –
características físicas
- início da chuva = 19:30h de
12/01/2014, estendendo-se
até a manhã do dia
13/01/2014.
- Estima-se que o processo
tenha sido deflagrado pela
ocorrência de um acumulado
de cerca de 150mm de chuva
em um período de 6 horas,
concentrado nas cabeceiras
das drenagens, o que gerou a
elevação súbita (entre 4 a
5m) do nível do rio Palmital.
Total pluviométrico anual médio
= 1.340mm
Médias mensais no verão:
136,85mm (dez), 185,6mm(jan),
106,6mm(fev), 119,7mm(mar)
Obs: na área Central de Itaoca
choveu apenas 18,6mm em
12/01/2014 (Est. Met. Autom.
CEPAGRI, situada na
extremidade leste da zona
urbana do município).
A chuva intensa ocorrida nas
cabeceiras em curto espaço de
tempo, associada aos
escorregamentos que ocorreram
nas encostas, deflagrou um
processo de enxurrada e corrida
de detritos, com forte potencial
de arrasto e destruição, gerando
grande aporte de materiais
(sedimentos, blocos rochosos e
seixos de tamanhos variados,
entulhos, árvores e vegetação
ciliar).
Desastre de janeiro de 2014 –
características físicas
O material transportado neste
processo gerou assoreamento,
entulhamento e barramento do
fluxo de água ao longo da
drenagem, com consequente
transbordamento e inundação
no entorno dos rios, além da
alteração do curso dos rios em
alguns pontos.
Em consequência, uma extensa
faixa do entorno dos rios foi
devastada, incluindo mata ciliar,
arraste de árvores de grande
porte e de edificações (moradias
e pontes).
Serra da Boa Vista
Bacia do Rio Gurutuba
Bacia do Cór.
Guarda Mão
Vista do Vale do Rio Palmital, ao norte do município de Itaoca, mostrando no
quadrante superior direito as vertentes da Serra da Boa Vista e inúmeras cicatrizes de
escorregamento originadas no evento chuvoso de janeiro de 2014. Fonte: Google
Cicatrizes de escorregamento na Serra da Boa Vista, nas cabeceiras da bacia
do Rio Palmital, próximo à divisa do município de Apiaí. O material
proveniente destes escorregamentos alimentou enxurradas e corridas de
massa que atingiram o Rio Palmital. Foto: acervo IG, 09.09.2014
Rio Gurutuba
Bacia do Rio Gurutuba, mostrando suas cabeceiras e as
três drenagens afluentes afetadas e inúmeras cicatrizes
de escorregamento originadas no evento chuvoso de
janeiro de 2014. Fonte: Google Earth, de 10/09/2014
Cicatrizes de escorregamento na Serra de Gurutuba, nas cabeceiras da bacia do Rio
Gurutuba, no extremo nordeste do município de Itaoca. O material oriundo destes
escorregamentos alimentou as enxurradas e corridas de massa que atingiram o Rio
Gurutuba. Fotos: acervo IG, 13.02.2014.
Bacia do Rio GurutubaBacia do Cór. Guarda Mão
Bacia do Córrego Guarda Mão, afluente do Rio Palmital, mostrando: cicatrizes de
escorregamento originadas no evento chuvoso de janeiro/2014; efeitos dos processos
de corrida de massa e enxurradas ao longo das linhas de drenagem principais. Fonte:
ETA-SABESP, no Bairro de Guarda Mão, afetada pelos processos. Observa-se grande
quantidade de troncos de árvores e de sedimentos transportados e depositados,
obstruindo o canal de drenagem e, ao fundo cicatriz de escorregamento na cabeceira
da Bacia do Ribeirão Guarda Mão. Foto: acervo IG, 14.01.2014
- município decretou estado de
calamidade pública,
- 25 óbitos (0,8%),
- 3 desaparecidos,
- 203 pessoas afetadas (6,4%) -
desabrigados e desalojados.
- Vários núcleos urbanos
afetados,
- Atingidos = 100 moradias e
estabelecimentos comerciais.
- 19 moradias foram
integralmente destruídas e
arrastadas pelas águas,
Desastre de janeiro de 2014 – danos
- danos estruturais em pontes,
- interrupção da rede de
transmissão de energia elétrica
e telefone,
- destruição da estação de
tratamento de água da
SABESP-Guarda Mão,
- deposição de espessa camada
de sedimentos e entulhos nas
ruas e nas frentes e quintais
das moradias.
- moradias situadas ao longo das
margens esquerda e direita do
rio Palmital foram afetadas com
diferentes graus de intensidade e
de danos aos bens e
propriedades,
- barramento do canal de
drenagem por material retido na
altura da ponte Centro-Vila Ribas
e consequente refluxo,
turbilhonamento e desvio do
escoamento das águas fluviais
em direção às moradias da Vila
Ribas.
- À jusante da ponte, na margem
esquerda, também foram
registrados atingimentos de
moradias, porém com menor
intensidade.
Desastre de janeiro de 2014 – danos na
área central de Itaoca
- Os maiores níveis de
atingimento das águas de
enxurrada e inundação, medidos
em campo, foram de 2,13m e
2,21m respectivamente no
Centro e na Vila Ribas.
Área central de Itaoca, com vista parcial da ponte que obstruiu o material
carreado pela enxurrada de 12 e 13/012014, elevando-se a uma altura de 2
a 3m acima do nível da ponte. Foto: acervo IG, 14.01.2014
Área central de Itaoca. Entorno da ponte que obstruiu o material carreado
pela enxurrada de 12 e 13/01/2014. Os maiores níveis de atingimento das
águas, medidos em campo, foram de 2,13 m. Foto: acervo IG, 14.01.2014
Vila Ribas, Centro - Vista geral do local onde havia moradias que foram arrastadas
pelas águas. Os maiores níveis de atingimento das águas de enxurrada e inundação,
medidos em campo, foram de 2,21m.
- às margens do Rio Palmital,
- bastante atingido,
especialmente no entorno de
uma ponte de concreto, que
provocou o barramento de
detritos e refluxo de água à
montante, destruindo
moradias e provocando 2
óbitos.
- Posteriormente, a ponte foi
arrastada a uma distância de
500m rio abaixo.
Desastre de janeiro de 2014 – danos nos
Bairro de Lajeado
- Neste núcleo urbano o maior
nível de atingimento das águas
de enxurrada e inundação foi de
1,80m, conforme medições em
campo.
Vista da porção posterior das moradias, mais próximas ao Rio Palmital, onde se
observa as marcas de água de inundação e de enxurrada. Em primeiro plano a marca
de água atingiu 1,56m. Em segundo plano atingiu 1,38m. (Fonte: acervo IG, foto de
setembro de 2014).
Ponte de concreto destruída, no Bairro Lajeado, tendo sido arrastada 500m
rio abaixo, após provocar o barramento dos detritos e refluxo da água e
inundação. Fonte: acervo IG, 07.10.2014
- Bacia do Guarda-Mão (entre o
bairro Lajeado e a área central
de Itaoca), foram registradas
as chuvas mais intensas e
concentradas.
- quase todas as moradias foram
afetadas e arrastadas pela
enxurrada, provocando a
morte de 23 moradores.
- Toda a enxurrada, bem como
os detritos foram carreados à
jusante, somando-se à
contribuição do Rio Palmital,
afetando a área central de
Itaoca.
Desastre de janeiro de 2014 – danos nos
Bairro de Guarda-Mão
- Gurutubinha de Cima (nível
máximo de atingimento de
1,40m),
- Gurutubinha de Baixo (nível
máximo de atingimento de
1,90m),
- Gurutuba do Martins (nível
máximo de atingimento de
2,60m).
- Não houve registro da
quantidade de chuva que caiu ao
longo desta bacia.
Desastre de janeiro de 2014 – danos em
bairros rurais ao longo do Rio Gurutuba
Gurutubinha de Baixo. Edificação com marca de atingimento de inundação em
1,83m de altura. (Fonte: acervo IG, out2014)
Gurutuba dos Martins. À esquerda, moradias afetadas. À direita o Rio Gurutuba,
muito próximo da casa e com inúmeros blocos rochosos em seu leito. Fundos da
moradia, com marca d’água em 2,60m (Fonte: acervo IG, set2014) .
- o município não estava
preparado para enfrentar
qualquer situação de risco de
desastre,
- iniciou-se o apoio da
Coordenadoria Estadual de
Defesa Civil (CEDEC) visando
instrumentalizar o poder
público municipal no
enfrentamento deste tipo de
situação.
- elaborada uma avaliação de
riscos (IG-SMA, 2015),
contendo o diagnóstico de
perigos e riscos em escala
regional e local.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Dentre as recomendações
sugeridas:
- monitoramento climático e
pluviométrico,
- treinamento da população
em percepção de riscos e
- implantação de Sistemas
de Alerta, conforme
indicado no Programa
Estadual de Prevenção de
Desastres Naturais e
Redução de Riscos
Geológicos (Decr. Est. nº
57.512, de 11/11/2011).
http://www.sidec.sp.gov.br/producao/
map_risco/pesqpdf3.php?id=417
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sugeridas:
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Histórico de desastres relacionados a perigos geológicos em Itaoca-SP

  • 1. ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓGICOS Maria José BROLLO, Jair SANTORO, Denise ROSSINI PENTEADO, Paulo César FERNANDES DA SILVA, Rogério Rodrigues RIBEIRO
  • 2. - deflagrados por chuvas concentradas, de alta intensidade e em um curto período de tempo. - escoamento intenso de água superficial decorrente de precipitações excepcionais que mobiliza grande quantidade de blocos, fragmentos de rocha e massas de solos em encostas e canais de drenagem (VARNES, 1978; COSTA, 1984). INTRODUÇÃO CORRIDAS DE MASSA (debris flows) - tipo de movimento gravitacional de massa rápido, caracterizado pela mobilização de grande quantidade de material e com grande raio de alcance (até alguns quilômetros) que se desenvolvem na forma de escoamentos concentrados em canais de drenagem, com grande potencial destrutivo (INFANTI JR & FORNAZARI, 1998).
  • 3. - Nos últimos anos - Aumento no número de ocorrências de movimentos de massa (CORRIDAS DE MASSA e processos correlatos) - Danos - grande número de pessoas afetadas, impactos sociais, prejuízos econômicos e perdas de vidas Este artigo visa mostrar o histórico de eventos críticos ocorridos no município - Santa Catarina (2008), - Rio de Janeiro (2011 e 2013), - porções da Serra do Mar – Cubatão, São Sebastião (2013 e 2014) - Itaoca (2014)
  • 4. O MUNICÍPIO DE ITAOCA (SP) Área = 183 km2 Altitude = 155m População = 3.195hab. Baixo índice de desenvolvimento e tímido desempenho econômico Empregos formais: 61,7% = serviços 16,7% = construção 11,6% = atividades agropecuárias
  • 5. Apiai Adrianópolis (PR) Ribeira Centro Rio Ribeira de Iguape Lajeado Iporanga
  • 6.
  • 7.
  • 8. Depósitos aluvionares: areia, areia quartzosa, casacalheira, silte, argila e localmente turfa Granito Itaoca: granitoides calcioalcalinos monzoniticos de K, tipo I Formação Serra da Boa Vista: metrarenito com estratificação cruzada cavalgante, intercalações de metassiltito e filito Formação Mina de Furnas: metacalcarenito com estratificações cruzadas, metacalcilutito calcítico, metabrecha carbonática Formação Betari, unidade pelítica: ardósia e filito (metassiltito/metargilito rítmicos gradando para metarenito Hornfels - relevo é fortemente ondulado a montanhoso, - vertentes de formas convexo-côncavas e retilíneo-côncavas, - amplitudes de 100- 300m (por vezes superior) - declividades médias de 20-35%. - alta densidade de drenagem, com vales estreitos e profundos, na maior parte desprovidos de planície de deposição.
  • 9. CLIMA Tipo Cfa : clima tropical, com verão quente, sem estação seca de inverno, temperatura média do mês mais frio entre 18°C e -3°C Total pluviométrico anual médio em torno de 1.340mm (série histórica de jan2011-dez2014, de CEPAGRI, 2015) Meses de verão com médias pluviométricas mensais de: 136,85 mm(dez), 185,6 mm(jan), 106,6 mm(fev), 119,7 mm(mar).
  • 10. 5 eventos críticos nos últimos 23 anos em Itaoca: 1991, janeiro/1997, março/1998, janeiro/2011, janeiro/2014 HISTÓRICO DE ACIDENTES EM ÁREAS DE RISCO EM ITAOCA Evento de 1991 Apenas relatado por moradores e não há informações sobre possíveis impactos.
  • 11. - cheia do Rio Ribeira de Iguape - inundação atingindo a área urbana, provocando remanso das águas do rio Palmital e seus afluentes pela margem esquerda, onde está Itaoca. - área crítica de inundação = várzea, na confluência entre os rios Palmital e Ribeira do Iguape. Evento de janeiro de 1997 - a área atingida por inundação = 1ha, nas moradias entre o rio e a via de acesso à cidade. A água não chegou aos pontos centrais de Itaoca. - Não se tem informações sobre volume de chuva e danos.
  • 12. - a área atingida por inundação =1ha, nas moradias entre o rio e a via de acesso à cidade. A água não chegou aos pontos centrais de Itaoca. - - Não se tem informações sobre volume de chuva e danos. - cheia do Rio Ribeira de Iguape - inundação atingindo a área urbana, provocando remanso das águas do rio Palmital e seus afluentes pela margem esquerda, onde está Itaoca. - área crítica de inundação = várzea, na confluência entre os rios Palmital e Ribeira do Iguape. Simulação Evento de janeiro de 1997
  • 13. - chuvas fortes em 10 de março de 1998, - registro de queda de barreiras e de desabrigados devido ao transbordamento de rios e de córregos (IPMET, 2015). Evento de março de 1998 - Não se tem informações sobre volume de chuva e danos.
  • 14. - inundação do Córrego da Laje, tributário do Rio Palmital, que atravessa a área central de Itaoca, provocada por barramento e refluxo na sua foz junto ao rio Palmital, após aumento de seu nível. - Relato de moradores e informações de CBH-RB (2012) - Não se tem informações sobre volume de chuva e danos. Simulação Evento de janeiro de 2011
  • 15. Desastre de janeiro de 2014 – características físicas Em janeiro/2014 o município foi atingido por processo de inundação súbita, devido a chuvas excepcionais em áreas de cabeceira de drenagem, concentradas nas nascentes da bacia do Rio Guarda Mão e em outras sub-bacias do Rio Palmital, na região da Serra da Boa Vista, e nas cabeceiras da bacia do Rio Gurutuba, à jusante da área urbana de Itaoca.
  • 16. Desastre de janeiro de 2014 – características físicas - início da chuva = 19:30h de 12/01/2014, estendendo-se até a manhã do dia 13/01/2014. - Estima-se que o processo tenha sido deflagrado pela ocorrência de um acumulado de cerca de 150mm de chuva em um período de 6 horas, concentrado nas cabeceiras das drenagens, o que gerou a elevação súbita (entre 4 a 5m) do nível do rio Palmital. Total pluviométrico anual médio = 1.340mm Médias mensais no verão: 136,85mm (dez), 185,6mm(jan), 106,6mm(fev), 119,7mm(mar) Obs: na área Central de Itaoca choveu apenas 18,6mm em 12/01/2014 (Est. Met. Autom. CEPAGRI, situada na extremidade leste da zona urbana do município).
  • 17.
  • 18. A chuva intensa ocorrida nas cabeceiras em curto espaço de tempo, associada aos escorregamentos que ocorreram nas encostas, deflagrou um processo de enxurrada e corrida de detritos, com forte potencial de arrasto e destruição, gerando grande aporte de materiais (sedimentos, blocos rochosos e seixos de tamanhos variados, entulhos, árvores e vegetação ciliar). Desastre de janeiro de 2014 – características físicas O material transportado neste processo gerou assoreamento, entulhamento e barramento do fluxo de água ao longo da drenagem, com consequente transbordamento e inundação no entorno dos rios, além da alteração do curso dos rios em alguns pontos. Em consequência, uma extensa faixa do entorno dos rios foi devastada, incluindo mata ciliar, arraste de árvores de grande porte e de edificações (moradias e pontes).
  • 19.
  • 20.
  • 21. Serra da Boa Vista Bacia do Rio Gurutuba Bacia do Cór. Guarda Mão Vista do Vale do Rio Palmital, ao norte do município de Itaoca, mostrando no quadrante superior direito as vertentes da Serra da Boa Vista e inúmeras cicatrizes de escorregamento originadas no evento chuvoso de janeiro de 2014. Fonte: Google
  • 22. Cicatrizes de escorregamento na Serra da Boa Vista, nas cabeceiras da bacia do Rio Palmital, próximo à divisa do município de Apiaí. O material proveniente destes escorregamentos alimentou enxurradas e corridas de massa que atingiram o Rio Palmital. Foto: acervo IG, 09.09.2014
  • 23. Rio Gurutuba Bacia do Rio Gurutuba, mostrando suas cabeceiras e as três drenagens afluentes afetadas e inúmeras cicatrizes de escorregamento originadas no evento chuvoso de janeiro de 2014. Fonte: Google Earth, de 10/09/2014
  • 24. Cicatrizes de escorregamento na Serra de Gurutuba, nas cabeceiras da bacia do Rio Gurutuba, no extremo nordeste do município de Itaoca. O material oriundo destes escorregamentos alimentou as enxurradas e corridas de massa que atingiram o Rio Gurutuba. Fotos: acervo IG, 13.02.2014.
  • 25. Bacia do Rio GurutubaBacia do Cór. Guarda Mão Bacia do Córrego Guarda Mão, afluente do Rio Palmital, mostrando: cicatrizes de escorregamento originadas no evento chuvoso de janeiro/2014; efeitos dos processos de corrida de massa e enxurradas ao longo das linhas de drenagem principais. Fonte:
  • 26. ETA-SABESP, no Bairro de Guarda Mão, afetada pelos processos. Observa-se grande quantidade de troncos de árvores e de sedimentos transportados e depositados, obstruindo o canal de drenagem e, ao fundo cicatriz de escorregamento na cabeceira da Bacia do Ribeirão Guarda Mão. Foto: acervo IG, 14.01.2014
  • 27. - município decretou estado de calamidade pública, - 25 óbitos (0,8%), - 3 desaparecidos, - 203 pessoas afetadas (6,4%) - desabrigados e desalojados. - Vários núcleos urbanos afetados, - Atingidos = 100 moradias e estabelecimentos comerciais. - 19 moradias foram integralmente destruídas e arrastadas pelas águas, Desastre de janeiro de 2014 – danos - danos estruturais em pontes, - interrupção da rede de transmissão de energia elétrica e telefone, - destruição da estação de tratamento de água da SABESP-Guarda Mão, - deposição de espessa camada de sedimentos e entulhos nas ruas e nas frentes e quintais das moradias.
  • 28. - moradias situadas ao longo das margens esquerda e direita do rio Palmital foram afetadas com diferentes graus de intensidade e de danos aos bens e propriedades, - barramento do canal de drenagem por material retido na altura da ponte Centro-Vila Ribas e consequente refluxo, turbilhonamento e desvio do escoamento das águas fluviais em direção às moradias da Vila Ribas. - À jusante da ponte, na margem esquerda, também foram registrados atingimentos de moradias, porém com menor intensidade. Desastre de janeiro de 2014 – danos na área central de Itaoca - Os maiores níveis de atingimento das águas de enxurrada e inundação, medidos em campo, foram de 2,13m e 2,21m respectivamente no Centro e na Vila Ribas.
  • 29. Área central de Itaoca, com vista parcial da ponte que obstruiu o material carreado pela enxurrada de 12 e 13/012014, elevando-se a uma altura de 2 a 3m acima do nível da ponte. Foto: acervo IG, 14.01.2014
  • 30.
  • 31. Área central de Itaoca. Entorno da ponte que obstruiu o material carreado pela enxurrada de 12 e 13/01/2014. Os maiores níveis de atingimento das águas, medidos em campo, foram de 2,13 m. Foto: acervo IG, 14.01.2014
  • 32. Vila Ribas, Centro - Vista geral do local onde havia moradias que foram arrastadas pelas águas. Os maiores níveis de atingimento das águas de enxurrada e inundação, medidos em campo, foram de 2,21m.
  • 33. - às margens do Rio Palmital, - bastante atingido, especialmente no entorno de uma ponte de concreto, que provocou o barramento de detritos e refluxo de água à montante, destruindo moradias e provocando 2 óbitos. - Posteriormente, a ponte foi arrastada a uma distância de 500m rio abaixo. Desastre de janeiro de 2014 – danos nos Bairro de Lajeado - Neste núcleo urbano o maior nível de atingimento das águas de enxurrada e inundação foi de 1,80m, conforme medições em campo.
  • 34. Vista da porção posterior das moradias, mais próximas ao Rio Palmital, onde se observa as marcas de água de inundação e de enxurrada. Em primeiro plano a marca de água atingiu 1,56m. Em segundo plano atingiu 1,38m. (Fonte: acervo IG, foto de setembro de 2014).
  • 35.
  • 36. Ponte de concreto destruída, no Bairro Lajeado, tendo sido arrastada 500m rio abaixo, após provocar o barramento dos detritos e refluxo da água e inundação. Fonte: acervo IG, 07.10.2014
  • 37. - Bacia do Guarda-Mão (entre o bairro Lajeado e a área central de Itaoca), foram registradas as chuvas mais intensas e concentradas. - quase todas as moradias foram afetadas e arrastadas pela enxurrada, provocando a morte de 23 moradores. - Toda a enxurrada, bem como os detritos foram carreados à jusante, somando-se à contribuição do Rio Palmital, afetando a área central de Itaoca. Desastre de janeiro de 2014 – danos nos Bairro de Guarda-Mão
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  • 67.
  • 68.
  • 69. - Gurutubinha de Cima (nível máximo de atingimento de 1,40m), - Gurutubinha de Baixo (nível máximo de atingimento de 1,90m), - Gurutuba do Martins (nível máximo de atingimento de 2,60m). - Não houve registro da quantidade de chuva que caiu ao longo desta bacia. Desastre de janeiro de 2014 – danos em bairros rurais ao longo do Rio Gurutuba
  • 70. Gurutubinha de Baixo. Edificação com marca de atingimento de inundação em 1,83m de altura. (Fonte: acervo IG, out2014)
  • 71. Gurutuba dos Martins. À esquerda, moradias afetadas. À direita o Rio Gurutuba, muito próximo da casa e com inúmeros blocos rochosos em seu leito. Fundos da moradia, com marca d’água em 2,60m (Fonte: acervo IG, set2014) .
  • 72. - o município não estava preparado para enfrentar qualquer situação de risco de desastre, - iniciou-se o apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) visando instrumentalizar o poder público municipal no enfrentamento deste tipo de situação. - elaborada uma avaliação de riscos (IG-SMA, 2015), contendo o diagnóstico de perigos e riscos em escala regional e local. CONSIDERAÇÕES FINAIS - Dentre as recomendações sugeridas: - monitoramento climático e pluviométrico, - treinamento da população em percepção de riscos e - implantação de Sistemas de Alerta, conforme indicado no Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos (Decr. Est. nº 57.512, de 11/11/2011). http://www.sidec.sp.gov.br/producao/ map_risco/pesqpdf3.php?id=417
  • 73. CONSIDERAÇÕES FINAIS - Dentre as recomendações sugeridas: - monitoramento climático e pluviométrico, - treinamento da população em percepção de riscos e - implantação de Sistemas de Alerta, conforme indicado no Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos (Decr. Est. nº 57.512, de 11/11/2011).