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CAMPOS DO JORDÃO (SP): NOTÍCIAS VEICULADAS NA MÍDIA IMPRESSA COMO APOIO À
GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES
Eduardo de Andrade1
, Maria José Brollo2
, Lídia Keiko Tominaga3
, Paulo Cesar Fernandes da Silva4
1
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
eduardo@igeologico.sp.gov.br
2
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
mjbrollo@igeologico.sp.gov.br
3
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
lktominaga@gmail.com
4
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
pfernandes_us@yahoo.co.uk
RESUMO
O município de Campos do Jordão apresenta um histórico de diversos acidentes em áreas de risco com a
ocorrência de vítimas fatais e significativos prejuízos financeiros e sociais. O levantamento de notícias de
acidentes e desastres naturais veiculadas na mídia impressa no período de 1999 a 2013 constituiu-se em uma
forma alternativa e prática de complementar os bancos de dados existentes na Defesa Civil Estadual e na Defesa
Civil Municipal, fornecendo assim subsídios ao mapeamento de perigos e riscos do município. Em IG-SMA
(2014) foram adotados procedimentos padronizados para a pesquisa, coleta e derivação de dados e informações a
partir de notícias publicadas em dois jornais ("Vale Paraibano” e “O Vale"), buscando registros sobre datas e
locais de ocorrências de movimentos de massa (escorregamentos, erosão, solapamento de margens de
drenagens), inundações e processos correlatos (enchentes, alagamentos, enxurradas), colapsos e subsidências de
solo, tempestades e vendavais. Com este propósito, as seguintes etapas foram contempladas: a) pesquisa e coleta
de dados nos jornais; b) sistematização e consolidação de dados; c) georreferenciamento das ocorrências. Como
resultado foram levantadas 32 matérias jornalísticas referentes a 27 eventos. A partir destas matérias, foi possível
extrair 122 registros individuais segundo data, tipo e local de ocorrência, dos quais 117 foram passíveis de
espacialização. O agrupamento destes dados resultou em 94 registros distribuídos por um total de 43 localidades
distintas do município (bairros), com a seguinte distribuição conforme o tipo de processo: 49 registros de
deslizamentos (51%), 31 registros de enchentes/inundações/alagamentos (33%), 14 registros de vendavais e
temporais (15%), 1 registro referente a subsidência/afundamento (1%). Apesar de dificuldades relacionadas à
consolidação do banco de dados e à completa caracterização dos eventos em decorrência da falta de consistência
na terminologia empregada em algumas matérias jornalísticas, assim como à impossibilidade de espacialização
de alguns locais de ocorrência, devido à veiculação de informações genéricas ou parciais, a utilização destes
registros foram fundamentais na indicação de áreas-alvo para a execução dos trabalhos de campo e na
caracterização e classificação de setores de perigo e de risco.
Palavras-chave: desastres naturais, riscos, escorregamentos, inundação, gestão de riscos.
1. INTRODUÇÃO
O município de Campos do Jordão apresenta
um histórico de diversos acidentes em áreas de risco,
sobretudo decorrentes de deslizamentos, conforme
se verifica na literatura técnica, nos bancos de dados
da Defesa Civil Estadual e da Defesa Civil
Municipal. Estudos anteriores executados no
município (como IPT, 2002 e JBA, 2006) enfocaram
o diagnóstico voltado à recuperação e ao
monitoramento de áreas de risco de deslizamentos
localizadas nos bairros com maior vulnerabilidade
social, as chamadas "vilas operárias", onde
ocorreram acidentes com vítimas fatais em 1972,
1991 e 1999/2000 (Figura 1). Mais recentemente,
estudo realizado por IG-SMA (2014), abrangendo
toda a área do município identificou 175 setores de
risco, agrupados em 40 áreas, às quais se associam
3.985 moradias em risco, com estimativa de 15.940
moradores (33% da população do município).
O referido estudo considera duas escalas de
abordagem sequenciais (regional 1:50.000 e local
1:3.000). A etapa inicial dos trabalhos inclui a
elaboração de um “Inventário de dados e
informações sobre eventos e acidentes geológicos”.
Este inventário é composto por um banco de dados
georreferenciado, compilado a partir das seguintes
fontes de informação: a) cadastro de ocorrências das
Defesas Civis Municipal e Estadual; b) notícias de
desastres naturais e/ou eventos com danos
veiculadas na mídia impressa e eletrônica; c)
pesquisa bibliográfica; d) interpretação de imagens
de sensoriamento remoto.
O presente artigo apresenta o processo de coleta de dados para a elaboração do Inventário, a partir de
notícias veiculadas na mídia impressa, abrangendo as ocorrências no município de Campos do Jordão, no
período de 1999 a 2013 (15 anos). Também são apresentados resultados e como estes foram utilizados no
processo de mapeamento de riscos, indicando seu potencial no apoio à gestão de riscos de desastres.
2. O MUNICÍPIO DE CAMPOS DO JORDÃO (SP)
Campos do Jordão está localizado a 1.628m de altitude, na UGRHI 1 - Serra da Mantiqueira (Figura 2).
Com uma área de 290km2 é uma das principais estâncias turísticas do Estado de São Paulo, tendo no turismo a
sua maior fonte de renda. A população teve um aumento de 88% em 34 anos e em 2014 totalizava 48.746 hab.,
dos quais 99,38% residiam em área urbana. O relevo é fortemente condicionado pelas estruturas e litologias
presentes, caracterizando-se por morros altos e anfiteatros de erosão, em cujas bases ocorrem depressões turfosas
e depósitos de argila orgânica de espessuras variadas (MODENESI-GAUTTIERI & HIRUMA, 2004). O clima é
do tipo Cwb - clima tropical de altitude, com temperatura média anual de 14,4°C e total pluviométrico anual
médio de 1.848mm. (IG-SMA, 2014)
3. BANCO DE DADOS GEORREFERENCIADO DERIVADO DE NOTÍCIAS
O banco de dados georreferenciado constitui-se no principal subsídio para a identificação de áreas a
serem estudadas em escala local (1:3000), bem como contribui para a caracterização dos setores de perigo e de
Figura 1. Notícia veiculada no jornal “Vale Paraibano” em
06/01/2000, retratando a situação em Campos do Jordão após
um acumulado pluviométrico de 453,2mm, em 5 dias
(31/12/1999 a 04/01/2000), provocando 12 acidentes
relacionados a deslizamentos em diversos locais de vários
bairros, causando 8 mortes e resultando em 1.840
desabrigados. Fonte: IG-SMA (2014).
risco de inundação e de escorregamentos efetuados nesta
escala. O levantamento de notícias veiculadas na mídia
impressa envolveu a análise de informações sobre eventos
de movimentos de massa (escorregamentos, solapamento de
margens de drenagens), inundações e processos correlatos
(enchentes, alagamentos, enxurradas), colapsos e
subsidências de solo, tempestades e vendavais, conforme
procedimentos propostos em ANDRADE et al. (2010).
3.1. Procedimentos
Preliminarmente, deve ser observado que, na
maioria dos casos, o volume e o conteúdo de informações
disponíveis nos cadastros das defesas civis estadual e local
é incipiente frente às demandas e necessidades do
mapeamento de risco em escala local. Nesse sentido, foram
adotados procedimentos padronizados para a pesquisa,
coleta e derivação de dados e informações a partir de
notícias publicadas no período dos últimos 15 anos (janeiro
de 1999 a março de 2013) em dois periódicos abrangendo a
região de estudo, o jornal "Vale Paraibano” e o jornal “O
Vale”, incluindo assim, os registros do evento apontado
como o de maior gravidade na história do município,
ocorrido no final de 1999 e início de 2000. As etapas
realizadas foram: 1) pesquisa e coleta de dados nos jornais;
2) sistematização e consolidação de dados, incluindo o tratamento quanto à localização (endereço, bairro), tipo
de evento (deslizamentos, inundações, vendavais, etc.), data da ocorrência, características e aspectos pertinentes
ao evento (drenagem associada, volume da precipitação, nível atingido pela água nos locais de ocorrência de
inundação e processos correlatos), danos (gravidade, pessoas, edificações e estruturas urbanas afetadas, entre
outros); 3) georreferenciamento por tipo, data, e localização do evento (conforme a qualidade da informação) de
cada um dos registros de ocorrência.
Como apontado por ANDRADE et al. (2010), existem algumas dificuldades no processo de coleta de
dados em notícias, quanto à localização e ao georreferenciamento (espacialização dos dados), bem como em
relação à caracterização dos eventos causadores dos danos (objetivos principais do levantamento), dentre as
quais podem ser citadas: a) a ausência de jornal sediado no próprio município e com publicação diária pode
resultar na ausência de registros de eventos isolados ou de menor vulto, fundamentais na indicação de locais
propensos a riscos; b) a ausência de uniformidade terminológica no relato dos eventos e de suas características
suscita, em alguns casos, dúvidas quanto a sua natureza e classificação (ex.: inundação X enchente; queda de
barreiras X deslizamento; desabamento X escorregamento, etc.); c) a publicação de matérias com informações
incompletas dificulta a completa caracterização dos eventos; d) a insuficiência ou ausência de informações
meteorológicas complementares (como quantidade de precipitação, duração das chuvas, etc.); e e) a veiculação
de notícias com conteúdo genérico quanto aos locais de ocorrência inviabilizam a espacialização dos dados,
mesmo que de forma aproximada. Neste último aspecto, assinala-se que de um total de 122 registros individuais
obtidos, 4% (5 registros) não foram passíveis de localização e georreferenciamento por se referirem a notícias
com alusão ao município como um todo ou a diversos bairros de forma genérica, impossibilitando a
espacialização destes em nível municipal. Merece ser destacado que em notícias mais recentes observa-se um
maior detalhamento no seu conteúdo, facilitando a obtenção de informações importantes para o estudo.
3.2. Resultados
No período analisado de 15 anos (1999-2013), foram levantadas 32 matérias jornalísticas referentes a 27
datas de eventos distintos (considerando-se como evento tempestades, vendavais, chuvas intensas ou
Figura 2. Localização do município de Campos do
Jordão (SP), com destaque para a área urbana e seus
principais rios. Fonte: IG-SMA (2014).
prolongadas que tenham contribuído para a deflagração de algum tipo de processo que tenha causado danos). A
partir destas matérias, foi possível extrair 122 registros individuais segundo data, tipo e local de ocorrência, dos
quais 117 foram passíveis de espacialização (três registros não apresentaram informação sobre a localização das
ocorrências e dois continham referência genérica a vários bairros). Procedendo-se ao agrupamento destes dados,
foram obtidos 94 registros distribuídos por um total de 43 localidades distintas do município (bairros), com a
seguinte distribuição segundo o tipo de processo: 49 registros de deslizamentos (51%), 31 registros de
enchentes/inundações/alagamentos (33%), 14 registros de vendavais e temporais (15%), 1 registro referente a
subsidência/afundamento (1%) (Quadro 1).
As Figuras 3 e 4, juntamente com o Quadro 1, apresentam a distribuição temporal dos registros de
ocorrências, incluindo, os tipos de processos geodinâmicos relacionados aos eventos, o número de pontos de
ocorrência e de bairros atingidos em cada um dos anos, e os totais referentes a todo o período estudado.
Corroborando a expectativa preliminar do estudo, devida às menções na literatura técnica e ao conteúdo
dos bancos de dados citados anteriormente, verificou-se que o evento datado do final do ano de 1999 e início de
2000 compreendeu o maior número de ocorrências de deslizamentos e danos (15 registros individuais de
ocorrências distribuídos por 10 bairros).
A Classificação dos dados por bairros resultou na identificação de quatro localidades que conjuntamente
concentram 38% do total de registros espacializáveis: Morro do Britador, 11 eventos com 13 registros (1
inundação; 7 deslizamentos; 3 temporais/vendavais); Abernéssia, 5 eventos com 13 registros (11 inundações; 2
temporais/vendavais); Vila Albertina, 8 eventos com 11 registros (4 inundações; 6 deslizamentos, 1
temporal/vendaval); e Vila Santo Antônio, 7 eventos e 8 registros (7 deslizamentos e 1 colapso/subsidência).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De forma geral, foram alcançados os objetivos estabelecidos quanto à coleta e utilização de dados e
informações sobre eventos e danos, a partir de notícias. Apesar de algumas dificuldades relativas à consolidação
do banco de dados, à completa caracterização e à localização de alguns locais de ocorrência, a utilização destes
registros foi fundamental como subsídio ao mapeamento de perigos e riscos do município de Campos do Jordão.
A utilização de registros de ocorrências pretéritas com suas respectivas localizações permitiu a indicação de 40
áreas-alvo para a execução dos trabalhos de campo, em escala local, auxiliando também no maior detalhamento
e caracterização dos setores de risco de escorregamento e na modelagem de perigos e riscos de inundação.
Ano
Numero de registros conforme o processo envolvido Registros
agrupados por
bairros
Número de pontos de
ocorrência
espacializáveis
Número
de eventos
Bairros
atingidos
durante o ano
deslizamento
inundação e
correlatos
tempestades e
vendavais
colapso e
subsidência
1999 14 8 0 0 22 25 (- 1*) 4 15
2000 4 0 0 0 4 4 (-1*) 1 3
2001 2 0 1 0 3 3 2 2
2002 1 1 0 0 2 2 1 2
2003 2 5 1 1 9 24 3 9
2004 3 3 4 0 10 15 2 9
2005 4 4 2 0 10 12 (-1*) 5 8
2006 1 0 0 0 0* 1 (-1*) 1 0
2007 3 0 4 0 7 8 3 6
2008 0 0 2 0 2 2 1 2
2009 1 8 0 0 9 10 (-1*) 2 8
2010 3 1 0 0 4 4 1 4
2011 0 0 0 0 0 0 0 0
2012 0 0 0 0 0 0 0 0
2013** 11 1 0 0 12 12 1 12
Totais 49 31 14 1 94 122 (-5*) 27
Nota: * notícia faz alusão ao município como um todo ou a diversos bairros de forma genérica, sem informação que permita a obtenção de
localização, mesmo que aproximada (impossibilidade de espacialização em nível municipal); ** dados coletados até 30/03/2013
Quadro 1. Síntese das informações oriundas das notícias veiculadas na mídia impressa relacionadas à ocorrência de eventos
danosos no município de Campos do Jordão no período de 1999 a 2013 (15 anos). Fonte: IG-SMA (2014)
Não obstante às dificuldades
aqui mencionadas, este banco de
dados georreferenciado apresenta um
nível de detalhe bastante apurado se
comparado com os cadastros
existentes na Defesa Civil Estadual e
Defesa Civil Municipal. Assinala-se
que desde 2011, com a
implementação do SIDEC (Sistema
Integrado de Defesa Civil), o
cadastro de eventos estadual passou
a ter um maior nível de detalhe. Já o
cadastro da Defesa Civil Municipal
passou a ter a coleta de dados mais
efetiva a partir de janeiro de 2013,
apresentando um nível de
detalhamento superior aos demais,
incluindo nome de moradores,
endereço, eventos diversos de menor
importância, entre outros. Sendo
assim, estas três fontes de
informação, o banco de dados
georreferenciado e cadastros das
defesas civis, agora integrados,
constituem-se numa valiosa
ferramenta para a gestão de riscos de
desastres no município, juntamente
com os demais instrumentos
atualmente adotados.
AGRADECIMENTOS: Ao Arquivo Público de São José dos Campos, à equipe do projeto IG-SMA (2014) que
colaboraram com a pesquisa, coleta e sistematização dos dados e à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.
REFERENCIAS
ANDRADE, E.& BROLLO, M.J. 2015. Perigos e riscos geológicos em Campos do Jordão (SP): diagnóstico em 2014. In:
ABGE, Simp. Bras. Cartografia Geotécnica, 9, Cuiabá-MT, 20 a 25 de março de 2015, Anais..., CD-ROM. ISBN 978-
85-7270-066-5.
ANDRADE, E; DANNA, LC; SANTOS, ML; FERNANDES DA SILVA, PC. 2010. Levantamento de ocorrências de
inundação em registros de jornais como subsídio ao planejamento regional e ao mapeamento de risco. In: ABGE, Simp.
Bras. Cartografia Geotécnica, 7, Maringá-PR, 8 a 11 de agosto de 2010, Anais..., CD-ROOM.CEDEC 2013
IG – INSTITUTO GEOLÓGICO. 2014. Mapeamento de riscos associados a escorregamentos, inundações, erosão e
solapamento de margens de drenagens do Município de Campos do Jordão - SP. São Paulo: Instituto Geológico.
Relatório Técnico, 3 volumes. ISBN 978-85-87235-21-3. Disponível em: http://www.sidec.sp.gov.br/
IPT - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. 2002. Assessoria Técnica para a estabilização de encostas,
recuperação de infraestrutura e reurbanização das áreas de risco atingidas por escorregamentos na área urbana
do Município de Campos do Jordão – SP. São Paulo: IPT, Relatório Técnico nº. 64.399 Final.
JBA ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. 2006. Plano Municipal de Redução de Riscos de Campos do Jordão
(PMRR). Relatório Técnico (inédito).
MODENESI-GAUTTIERI, MC; HIRUMA, ST. 2004. A Expansão Urbana no planalto de Campos do Jordão. Diagnóstico
geomorfológico para fins de planejamento. Revista do Instituto Geológico, São Paulo, 25(1/2), 1-28, 2004.
Figura 3. Total de eventos e de bairros atingidos no decorrer de cada ano,
conforme registros de notícias de 1999 a 2013. Fonte: IG-SMA (2014)
Figura 4. Distribuição de ocorrências anuais segundo o tipo de processo,
conforme registros de notícias de 1999 a 2013. Fonte: IG-SMA (2014)
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Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à gestão de riscos de desastres

  • 1. CAMPOS DO JORDÃO (SP): NOTÍCIAS VEICULADAS NA MÍDIA IMPRESSA COMO APOIO À GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES Eduardo de Andrade1 , Maria José Brollo2 , Lídia Keiko Tominaga3 , Paulo Cesar Fernandes da Silva4 1 Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail: eduardo@igeologico.sp.gov.br 2 Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail: mjbrollo@igeologico.sp.gov.br 3 Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail: lktominaga@gmail.com 4 Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail: pfernandes_us@yahoo.co.uk RESUMO O município de Campos do Jordão apresenta um histórico de diversos acidentes em áreas de risco com a ocorrência de vítimas fatais e significativos prejuízos financeiros e sociais. O levantamento de notícias de acidentes e desastres naturais veiculadas na mídia impressa no período de 1999 a 2013 constituiu-se em uma forma alternativa e prática de complementar os bancos de dados existentes na Defesa Civil Estadual e na Defesa Civil Municipal, fornecendo assim subsídios ao mapeamento de perigos e riscos do município. Em IG-SMA (2014) foram adotados procedimentos padronizados para a pesquisa, coleta e derivação de dados e informações a partir de notícias publicadas em dois jornais ("Vale Paraibano” e “O Vale"), buscando registros sobre datas e locais de ocorrências de movimentos de massa (escorregamentos, erosão, solapamento de margens de drenagens), inundações e processos correlatos (enchentes, alagamentos, enxurradas), colapsos e subsidências de solo, tempestades e vendavais. Com este propósito, as seguintes etapas foram contempladas: a) pesquisa e coleta de dados nos jornais; b) sistematização e consolidação de dados; c) georreferenciamento das ocorrências. Como resultado foram levantadas 32 matérias jornalísticas referentes a 27 eventos. A partir destas matérias, foi possível extrair 122 registros individuais segundo data, tipo e local de ocorrência, dos quais 117 foram passíveis de espacialização. O agrupamento destes dados resultou em 94 registros distribuídos por um total de 43 localidades distintas do município (bairros), com a seguinte distribuição conforme o tipo de processo: 49 registros de deslizamentos (51%), 31 registros de enchentes/inundações/alagamentos (33%), 14 registros de vendavais e temporais (15%), 1 registro referente a subsidência/afundamento (1%). Apesar de dificuldades relacionadas à consolidação do banco de dados e à completa caracterização dos eventos em decorrência da falta de consistência na terminologia empregada em algumas matérias jornalísticas, assim como à impossibilidade de espacialização de alguns locais de ocorrência, devido à veiculação de informações genéricas ou parciais, a utilização destes registros foram fundamentais na indicação de áreas-alvo para a execução dos trabalhos de campo e na caracterização e classificação de setores de perigo e de risco. Palavras-chave: desastres naturais, riscos, escorregamentos, inundação, gestão de riscos.
  • 2. 1. INTRODUÇÃO O município de Campos do Jordão apresenta um histórico de diversos acidentes em áreas de risco, sobretudo decorrentes de deslizamentos, conforme se verifica na literatura técnica, nos bancos de dados da Defesa Civil Estadual e da Defesa Civil Municipal. Estudos anteriores executados no município (como IPT, 2002 e JBA, 2006) enfocaram o diagnóstico voltado à recuperação e ao monitoramento de áreas de risco de deslizamentos localizadas nos bairros com maior vulnerabilidade social, as chamadas "vilas operárias", onde ocorreram acidentes com vítimas fatais em 1972, 1991 e 1999/2000 (Figura 1). Mais recentemente, estudo realizado por IG-SMA (2014), abrangendo toda a área do município identificou 175 setores de risco, agrupados em 40 áreas, às quais se associam 3.985 moradias em risco, com estimativa de 15.940 moradores (33% da população do município). O referido estudo considera duas escalas de abordagem sequenciais (regional 1:50.000 e local 1:3.000). A etapa inicial dos trabalhos inclui a elaboração de um “Inventário de dados e informações sobre eventos e acidentes geológicos”. Este inventário é composto por um banco de dados georreferenciado, compilado a partir das seguintes fontes de informação: a) cadastro de ocorrências das Defesas Civis Municipal e Estadual; b) notícias de desastres naturais e/ou eventos com danos veiculadas na mídia impressa e eletrônica; c) pesquisa bibliográfica; d) interpretação de imagens de sensoriamento remoto. O presente artigo apresenta o processo de coleta de dados para a elaboração do Inventário, a partir de notícias veiculadas na mídia impressa, abrangendo as ocorrências no município de Campos do Jordão, no período de 1999 a 2013 (15 anos). Também são apresentados resultados e como estes foram utilizados no processo de mapeamento de riscos, indicando seu potencial no apoio à gestão de riscos de desastres. 2. O MUNICÍPIO DE CAMPOS DO JORDÃO (SP) Campos do Jordão está localizado a 1.628m de altitude, na UGRHI 1 - Serra da Mantiqueira (Figura 2). Com uma área de 290km2 é uma das principais estâncias turísticas do Estado de São Paulo, tendo no turismo a sua maior fonte de renda. A população teve um aumento de 88% em 34 anos e em 2014 totalizava 48.746 hab., dos quais 99,38% residiam em área urbana. O relevo é fortemente condicionado pelas estruturas e litologias presentes, caracterizando-se por morros altos e anfiteatros de erosão, em cujas bases ocorrem depressões turfosas e depósitos de argila orgânica de espessuras variadas (MODENESI-GAUTTIERI & HIRUMA, 2004). O clima é do tipo Cwb - clima tropical de altitude, com temperatura média anual de 14,4°C e total pluviométrico anual médio de 1.848mm. (IG-SMA, 2014) 3. BANCO DE DADOS GEORREFERENCIADO DERIVADO DE NOTÍCIAS O banco de dados georreferenciado constitui-se no principal subsídio para a identificação de áreas a serem estudadas em escala local (1:3000), bem como contribui para a caracterização dos setores de perigo e de Figura 1. Notícia veiculada no jornal “Vale Paraibano” em 06/01/2000, retratando a situação em Campos do Jordão após um acumulado pluviométrico de 453,2mm, em 5 dias (31/12/1999 a 04/01/2000), provocando 12 acidentes relacionados a deslizamentos em diversos locais de vários bairros, causando 8 mortes e resultando em 1.840 desabrigados. Fonte: IG-SMA (2014).
  • 3. risco de inundação e de escorregamentos efetuados nesta escala. O levantamento de notícias veiculadas na mídia impressa envolveu a análise de informações sobre eventos de movimentos de massa (escorregamentos, solapamento de margens de drenagens), inundações e processos correlatos (enchentes, alagamentos, enxurradas), colapsos e subsidências de solo, tempestades e vendavais, conforme procedimentos propostos em ANDRADE et al. (2010). 3.1. Procedimentos Preliminarmente, deve ser observado que, na maioria dos casos, o volume e o conteúdo de informações disponíveis nos cadastros das defesas civis estadual e local é incipiente frente às demandas e necessidades do mapeamento de risco em escala local. Nesse sentido, foram adotados procedimentos padronizados para a pesquisa, coleta e derivação de dados e informações a partir de notícias publicadas no período dos últimos 15 anos (janeiro de 1999 a março de 2013) em dois periódicos abrangendo a região de estudo, o jornal "Vale Paraibano” e o jornal “O Vale”, incluindo assim, os registros do evento apontado como o de maior gravidade na história do município, ocorrido no final de 1999 e início de 2000. As etapas realizadas foram: 1) pesquisa e coleta de dados nos jornais; 2) sistematização e consolidação de dados, incluindo o tratamento quanto à localização (endereço, bairro), tipo de evento (deslizamentos, inundações, vendavais, etc.), data da ocorrência, características e aspectos pertinentes ao evento (drenagem associada, volume da precipitação, nível atingido pela água nos locais de ocorrência de inundação e processos correlatos), danos (gravidade, pessoas, edificações e estruturas urbanas afetadas, entre outros); 3) georreferenciamento por tipo, data, e localização do evento (conforme a qualidade da informação) de cada um dos registros de ocorrência. Como apontado por ANDRADE et al. (2010), existem algumas dificuldades no processo de coleta de dados em notícias, quanto à localização e ao georreferenciamento (espacialização dos dados), bem como em relação à caracterização dos eventos causadores dos danos (objetivos principais do levantamento), dentre as quais podem ser citadas: a) a ausência de jornal sediado no próprio município e com publicação diária pode resultar na ausência de registros de eventos isolados ou de menor vulto, fundamentais na indicação de locais propensos a riscos; b) a ausência de uniformidade terminológica no relato dos eventos e de suas características suscita, em alguns casos, dúvidas quanto a sua natureza e classificação (ex.: inundação X enchente; queda de barreiras X deslizamento; desabamento X escorregamento, etc.); c) a publicação de matérias com informações incompletas dificulta a completa caracterização dos eventos; d) a insuficiência ou ausência de informações meteorológicas complementares (como quantidade de precipitação, duração das chuvas, etc.); e e) a veiculação de notícias com conteúdo genérico quanto aos locais de ocorrência inviabilizam a espacialização dos dados, mesmo que de forma aproximada. Neste último aspecto, assinala-se que de um total de 122 registros individuais obtidos, 4% (5 registros) não foram passíveis de localização e georreferenciamento por se referirem a notícias com alusão ao município como um todo ou a diversos bairros de forma genérica, impossibilitando a espacialização destes em nível municipal. Merece ser destacado que em notícias mais recentes observa-se um maior detalhamento no seu conteúdo, facilitando a obtenção de informações importantes para o estudo. 3.2. Resultados No período analisado de 15 anos (1999-2013), foram levantadas 32 matérias jornalísticas referentes a 27 datas de eventos distintos (considerando-se como evento tempestades, vendavais, chuvas intensas ou Figura 2. Localização do município de Campos do Jordão (SP), com destaque para a área urbana e seus principais rios. Fonte: IG-SMA (2014).
  • 4. prolongadas que tenham contribuído para a deflagração de algum tipo de processo que tenha causado danos). A partir destas matérias, foi possível extrair 122 registros individuais segundo data, tipo e local de ocorrência, dos quais 117 foram passíveis de espacialização (três registros não apresentaram informação sobre a localização das ocorrências e dois continham referência genérica a vários bairros). Procedendo-se ao agrupamento destes dados, foram obtidos 94 registros distribuídos por um total de 43 localidades distintas do município (bairros), com a seguinte distribuição segundo o tipo de processo: 49 registros de deslizamentos (51%), 31 registros de enchentes/inundações/alagamentos (33%), 14 registros de vendavais e temporais (15%), 1 registro referente a subsidência/afundamento (1%) (Quadro 1). As Figuras 3 e 4, juntamente com o Quadro 1, apresentam a distribuição temporal dos registros de ocorrências, incluindo, os tipos de processos geodinâmicos relacionados aos eventos, o número de pontos de ocorrência e de bairros atingidos em cada um dos anos, e os totais referentes a todo o período estudado. Corroborando a expectativa preliminar do estudo, devida às menções na literatura técnica e ao conteúdo dos bancos de dados citados anteriormente, verificou-se que o evento datado do final do ano de 1999 e início de 2000 compreendeu o maior número de ocorrências de deslizamentos e danos (15 registros individuais de ocorrências distribuídos por 10 bairros). A Classificação dos dados por bairros resultou na identificação de quatro localidades que conjuntamente concentram 38% do total de registros espacializáveis: Morro do Britador, 11 eventos com 13 registros (1 inundação; 7 deslizamentos; 3 temporais/vendavais); Abernéssia, 5 eventos com 13 registros (11 inundações; 2 temporais/vendavais); Vila Albertina, 8 eventos com 11 registros (4 inundações; 6 deslizamentos, 1 temporal/vendaval); e Vila Santo Antônio, 7 eventos e 8 registros (7 deslizamentos e 1 colapso/subsidência). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS De forma geral, foram alcançados os objetivos estabelecidos quanto à coleta e utilização de dados e informações sobre eventos e danos, a partir de notícias. Apesar de algumas dificuldades relativas à consolidação do banco de dados, à completa caracterização e à localização de alguns locais de ocorrência, a utilização destes registros foi fundamental como subsídio ao mapeamento de perigos e riscos do município de Campos do Jordão. A utilização de registros de ocorrências pretéritas com suas respectivas localizações permitiu a indicação de 40 áreas-alvo para a execução dos trabalhos de campo, em escala local, auxiliando também no maior detalhamento e caracterização dos setores de risco de escorregamento e na modelagem de perigos e riscos de inundação. Ano Numero de registros conforme o processo envolvido Registros agrupados por bairros Número de pontos de ocorrência espacializáveis Número de eventos Bairros atingidos durante o ano deslizamento inundação e correlatos tempestades e vendavais colapso e subsidência 1999 14 8 0 0 22 25 (- 1*) 4 15 2000 4 0 0 0 4 4 (-1*) 1 3 2001 2 0 1 0 3 3 2 2 2002 1 1 0 0 2 2 1 2 2003 2 5 1 1 9 24 3 9 2004 3 3 4 0 10 15 2 9 2005 4 4 2 0 10 12 (-1*) 5 8 2006 1 0 0 0 0* 1 (-1*) 1 0 2007 3 0 4 0 7 8 3 6 2008 0 0 2 0 2 2 1 2 2009 1 8 0 0 9 10 (-1*) 2 8 2010 3 1 0 0 4 4 1 4 2011 0 0 0 0 0 0 0 0 2012 0 0 0 0 0 0 0 0 2013** 11 1 0 0 12 12 1 12 Totais 49 31 14 1 94 122 (-5*) 27 Nota: * notícia faz alusão ao município como um todo ou a diversos bairros de forma genérica, sem informação que permita a obtenção de localização, mesmo que aproximada (impossibilidade de espacialização em nível municipal); ** dados coletados até 30/03/2013 Quadro 1. Síntese das informações oriundas das notícias veiculadas na mídia impressa relacionadas à ocorrência de eventos danosos no município de Campos do Jordão no período de 1999 a 2013 (15 anos). Fonte: IG-SMA (2014)
  • 5. Não obstante às dificuldades aqui mencionadas, este banco de dados georreferenciado apresenta um nível de detalhe bastante apurado se comparado com os cadastros existentes na Defesa Civil Estadual e Defesa Civil Municipal. Assinala-se que desde 2011, com a implementação do SIDEC (Sistema Integrado de Defesa Civil), o cadastro de eventos estadual passou a ter um maior nível de detalhe. Já o cadastro da Defesa Civil Municipal passou a ter a coleta de dados mais efetiva a partir de janeiro de 2013, apresentando um nível de detalhamento superior aos demais, incluindo nome de moradores, endereço, eventos diversos de menor importância, entre outros. Sendo assim, estas três fontes de informação, o banco de dados georreferenciado e cadastros das defesas civis, agora integrados, constituem-se numa valiosa ferramenta para a gestão de riscos de desastres no município, juntamente com os demais instrumentos atualmente adotados. AGRADECIMENTOS: Ao Arquivo Público de São José dos Campos, à equipe do projeto IG-SMA (2014) que colaboraram com a pesquisa, coleta e sistematização dos dados e à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. REFERENCIAS ANDRADE, E.& BROLLO, M.J. 2015. Perigos e riscos geológicos em Campos do Jordão (SP): diagnóstico em 2014. In: ABGE, Simp. Bras. Cartografia Geotécnica, 9, Cuiabá-MT, 20 a 25 de março de 2015, Anais..., CD-ROM. ISBN 978- 85-7270-066-5. ANDRADE, E; DANNA, LC; SANTOS, ML; FERNANDES DA SILVA, PC. 2010. Levantamento de ocorrências de inundação em registros de jornais como subsídio ao planejamento regional e ao mapeamento de risco. In: ABGE, Simp. Bras. Cartografia Geotécnica, 7, Maringá-PR, 8 a 11 de agosto de 2010, Anais..., CD-ROOM.CEDEC 2013 IG – INSTITUTO GEOLÓGICO. 2014. Mapeamento de riscos associados a escorregamentos, inundações, erosão e solapamento de margens de drenagens do Município de Campos do Jordão - SP. São Paulo: Instituto Geológico. Relatório Técnico, 3 volumes. ISBN 978-85-87235-21-3. Disponível em: http://www.sidec.sp.gov.br/ IPT - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. 2002. Assessoria Técnica para a estabilização de encostas, recuperação de infraestrutura e reurbanização das áreas de risco atingidas por escorregamentos na área urbana do Município de Campos do Jordão – SP. São Paulo: IPT, Relatório Técnico nº. 64.399 Final. JBA ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. 2006. Plano Municipal de Redução de Riscos de Campos do Jordão (PMRR). Relatório Técnico (inédito). MODENESI-GAUTTIERI, MC; HIRUMA, ST. 2004. A Expansão Urbana no planalto de Campos do Jordão. Diagnóstico geomorfológico para fins de planejamento. Revista do Instituto Geológico, São Paulo, 25(1/2), 1-28, 2004. Figura 3. Total de eventos e de bairros atingidos no decorrer de cada ano, conforme registros de notícias de 1999 a 2013. Fonte: IG-SMA (2014) Figura 4. Distribuição de ocorrências anuais segundo o tipo de processo, conforme registros de notícias de 1999 a 2013. Fonte: IG-SMA (2014) 22 4 3 2 9 10 10 1 7 2 9 4 0 0 12