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Orientações curriculares para a disciplina de
Tecnologias de Informação e Comunicação
          9º e 10º anos de escolaridade


               Setembro de 2006




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Índice


1 - FUNDAMENTAÇÃO E ENQUADRAMENTO.......................................................................................................3

2 – FINALIDADES DA DISCIPLINA DE TIC .............................................................................................................4

3 – PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO CURRICULAR DO PROGRAMA DE TIC ...........................5
   3.1 – SUGESTÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM DE FORMA INTER E TRANSDISCIPLINAR ...5
   3.2 – TEMAS PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM DAS TIC ............................................................................................6
   3.3 – ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS .............................................................................................................................8
   3.4 – AVALIAÇÃO ..............................................................................................................................................................9
4 - BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................................ 10


ANEXOS...…………………………………………………………………………………………………………..11




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1 - Fundamentação e enquadramento
A disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) surge no ano lectivo de 2004/2005
e tem como “objectivo estratégico a necessidade de assegurar a todos os jovens o acesso às
tecnologias da informação e comunicação como condição indispensável para a melhoria da
qualidade e da eficácia da educação e formação à luz das exigências da sociedade do conhecimento”
(Programa de TIC, p.3).
É missão e objectivo da Equipa de Missão Computadores Redes e Internet na Escola (CRIE) criar
condições para que nas escolas as Tecnologias de Informação e Comunicação sejam utilizadas como
uma mais valia nos processos de ensino/aprendizagem das crianças e dos jovens.
Um dos caminhos identificados para dar cumprimento a este objectivo é o de operacionalizar o
Programa de TIC do 9º e do 10º ano, fornecendo aos professores desta disciplina um conjunto de
orientações, recursos educativos, materiais de apoio e metodologias, bem como propostas de
actividades a desenvolver nas aulas com os alunos, no quadro do Projecto Curricular de Turma, em
colaboração e articulação com o Conselho de Turma. Parte-se da importância e da necessidade de
integrar cada área disciplinar específica no conjunto das aprendizagens curriculares dos alunos,
considerando-se que a própria disciplina de TIC, mais do que um mero suporte, poderá funcionar
como motor dessa integração.
A operacionalização do Programa de TIC que se propõe inclui a disponibilização de um
documento de Orientações Curriculares para a disciplina dirigido aos professores e sustentado na
criação e dinamização de um espaço de partilha e de colaboração na Internet (www.crie.min-
edu.pt). Assim, este documento incluirá anexos com algumas propostas exemplificativas de
actividades a desenvolver, quer no âmbito do Conselho de Turma, entre professores, quer nas aulas
com os alunos. O espaço na Internet, em www.crie.min-edu.pt conterá num espaço próprio para
partilha de recursos TIC no currículo um conjunto mais vasto de actividades que irão resultar da
recolha de materiais disponibilizados quer por instituições ligadas ao ensino, quer pelos próprios
professores.
No terreno estão estruturas (nas Universidades, nas Escolas Superiores de Educação, nos Centros de
Competência, nos CFAEs e outros) que funcionam como elementos fundamentais para, em
articulação e sob orientação do CRIE, animar e dinamizar este espaço, fazendo o acompanhamento
do trabalho dos professores e das escolas.




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2 – Finalidades da disciplina de TIC
Com a disciplina de TIC pretende-se dar uma formação global aos alunos na área da utilização das
Tecnologias de Informação e Comunicação, para que todos os cidadãos adquiram competências de
utilização das tecnologias em ambientes de aprendizagem significativos. São finalidades das TIC no
9º e no 10º anos de escolaridade, de acordo com o texto do programa da disciplina (p. 5 do
Programa):
       Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida como condição
       necessária à adaptação a novas situações e à capacidade de resolver problemas no contexto
       da sociedade do conhecimento;
       Promover a autonomia, a criatividade, a responsabilidade, bem como a capacidade para
       trabalhar em equipa na perspectiva de abertura à mudança, à diversidade cultural e ao
       exercício de uma cidadania activa;
       Fomentar o interesse pela pesquisa, pela descoberta e pela inovação à luz da necessidade de
       fazer face aos desafios resultantes;
       Promover o desenvolvimento de competências na utilização das tecnologias da informação e
       comunicação que permitam uma literacia digital generalizada, tendo em conta a igualdade de
       oportunidade e coesão social;
       Fomentar a análise crítica da função e do poder das novas tecnologias da informação e
       comunicação;
       Desenvolver a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar informação, quer pelos
       meios tradicionais, quer através das novas tecnologias da informação e comunicação;
       Desenvolver capacidades para utilizar adequadamente e manipular com rigor técnico
       aplicações informáticas, nomeadamente em articulação com as aprendizagens e tecnologias
       específicas das outras áreas de formação;
       Promover as práticas inerentes às normas de segurança dos dados e da informação;
       Promover as práticas que estejam relacionadas com os condicionalismos das profissões da
       área da informática, nomeadamente a ergonomia e a saúde ocular.




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3 – Propostas de operacionalização curricular do Programa
de TIC
As propostas de operacionalização curricular que se apresentam neste documento pretendem
constituir-se como sugestões práticas de trabalho para os professores de TIC implementarem com
os alunos e em estreita colaboração com o Conselho de Turma. Poderá ainda ser articulado este
trabalho com a gestão de projectos a cargo do Coordenador TIC. No espaço WWW do CRIE1
encontra-se um conjunto de materiais e de recursos que se pretende vir a aumentar com os próprios
contributos dos alunos e dos professores desta disciplina.
Deste modo, é nosso objectivo que o trabalho a desenvolver na sala de aula de TIC não se centre
excessivamente nas propostas, muitas vezes teóricas, de alguns manuais escolares, mas que seja antes
um trabalho eminentemente prático em que os alunos, desde o seu primeiro momento, sejam
utilizadores activos dos computadores das redes e da Internet, criando situações de promoção da
autonomia em que os alunos assumem o papel de exploradores, orientados pelo professor.
Para o esclarecimento de dúvidas decorrentes da utilização dos computadores e dos programas
informáticos específicos, deverão os professores e os alunos recorrer aos manuais desses mesmos
programas, muitos deles disponíveis na Internet.


3.1 – Sugestões para a organização do ensino e da aprendizagem de forma inter e
transdisciplinar
O referencial curricular do programa de TIC assenta no carácter prático e experimental da disciplina
e pretende a formação de utilizadores competentes nestas tecnologias. Para tal, “o ensino de TIC
deverá ser feito em articulação e interacção com as demais disciplinas, por forma a que os alunos
sejam confrontados com a utilização das aplicações informáticas mais comuns em contextos
concretos e significativos” (P. 3 do Programa de TIC). Assim, a primeira sugestão que aqui se
apresenta parte da necessidade de trabalho conjunto entre os vários elementos que integram o
Conselho de Turma no início do ano lectivo.
Tendo em conta a importância do trabalho interdisciplinar, a sugestão inicial é a de que os
professores, no início do ano lectivo e em Conselho de Turma, construam um Mapa Curricular (cf
Anexo), apoiado num calendário de trabalho conjunto, como forma de planificação das suas aulas,
onde inscrevam temas das suas disciplinas para os quais precisem do apoio das TIC.
Desta forma, a apresentação dos conceitos, e/ou a introdução a um novo software, e/ou a iniciação
à utilização de aplicações, ou mesmo consolidação ou aprofundamento dessa utilização, será feita em
contexto interdisciplinar de ensino/aprendizagem (cf. Documento anexo com um exemplo de Mapa
Curricular para o 9º ano de escolaridade).
Deverá ainda, em sede de Conselho de Turma, analisar-se de que forma é que a utilização das TIC
poderá promover e qualificar os processos de ensino/aprendizagem inerentes às diferentes
disciplinas envolvidas.
Devem privilegiar-se o desenvolvimento de pequenos projectos, sendo que se recomenda que no
início do ano lectivo, especialmente no 9º ano de escolaridade, depois de introduzidos os conceitos

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    www.crie.min-edu.pt
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básicos e de os alunos estarem familiarizados com a utilização do computador, o professor de TIC,
em articulação com o docente de “Área de Projecto” e os restantes docentes do Conselho de Turma
deverá dar início à concretização de pequenos projectos que resultem da identificação de problemas
específicos e cuja resolução passe pela necessidade de utilização das TIC.
Outra das propostas que se apresenta é a da construção de portfólios com os trabalhos dos alunos.
Neste caso, a sugestão é a da construção de portfólios electrónicos, sendo que para tal existirá um
espaço de publicação na Internet, configurado para o apoio à construção e publicação destes
objectos, a disponibilizar pelo CRIE.
A questão da utilização segura e crítica das TIC e especificamente da Internet deverá estar sempre
presente em todas e quaisquer actividades desenvolvidas com os alunos.




3.2 – Temas para o ensino e a aprendizagem das TIC
A disciplina de TIC não deverá em caso algum ser entendida como uma disciplina de informática
mas sim como uma disciplina em que se desenvolvem competências no uso da informática em
articulação com as aprendizagens e tecnologias específicas das outras áreas de formação dos alunos.
Sugere-se que sejam identificados temas que serão utilizados para iniciar os alunos na utilização das
tecnologias, sendo que estas devem estar ao seu dispor para melhorar a qualidade das aprendizagens
nas diferentes áreas curriculares, disciplinares ou não disciplinares.
Assim, para além da abordagem aos temas específicas das várias disciplinas como a História, as
Ciências, a Geografia, entre outras, outros temas da actualidade, relacionados com as questões do
exercício da cidadania, deverão ser tratados. Listam-se de seguida, alguns desses temas e diferentes
possibilidades de abordagem aos mesmos.


Tema                    Possíveis Abordagens
Defesa do ambiente      aos alunos, nas aulas de utilização da Internet como repositório de informação, deve ser pedido
                        que identifiquem, na Internet, três websites de organizações ambientalistas e que façam o seu
                        estudo do ponto de vista da importância da causa que defendem; o que melhorariam, como
                        fariam a sua divulgação, etc…
Europa                  a União Europeia levanta questões de natureza muito diversa sobre as quais urge reflectir. São
                        questões de cidadania e de intervenção democrática que podem ser discutidas de forma mais
                        abrangente através das TIC. Assim, sugere-se a participação dos alunos em projectos europeus,
                        nomeadamente os promovidos pela EUN e divulgados amplamente na Internet.
Segurança na Internet   a disciplina de TIC deverá ser o palco ideal para o debate das questões relacionadas com a
                        segurança na Internet. No entanto, este debate deverá ser alargado a outras áreas curriculares,
                        nomeadamente à Formação Cívica.
Globalização            o fenómeno da Globalização surge, muitas vezes associado ao desenvolvimento das tecnologias.
                        A abordagem a este tema poderá ser feito em conjunto na disciplina de TIC, de Geografia e de
                        História, podendo os alunos desenvolver pequenos projectos nesta área que promovam o
                        desenvolvimento do espírito crítico e da educação para a cidadania.

Quadro 1- Quadro Temático de possíveis abordagens disciplinares aos conteúdos TIC

Estes são alguns exemplos mas outros, preferencialmente identificados pelos alunos, poderão ser
utilizados. O objectivo é que os processos de ensino / aprendizagem não se centrem nos conteúdos
listados no Programa da disciplina de TIC, mas sim na Resolução de Problemas, no
                                                                                                                     6
desenvolvimento de Projectos, na construção de Portfólios, sendo que nestas experiências
educativas, os alunos recorrem às TIC para as concretizarem.




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3.3 – Orientações metodológicas
O Programa de TIC refere orientações metodológicas que a seguir transcrevemos:
            “(...) as aulas deverão privilegiar a participação dos alunos em projectos, na
            resolução de problemas e de exercícios que simulem a realidade das empresas e
            instituições ou que abordem temas de outras áreas disciplinares.
            (…) a articulação de saberes das várias disciplinas deverá ser posta em prática
            através da realização de pequenos projectos que permitam ao aluno encarar a
            utilização das aplicações informáticas não como um fim em si, mas, pelo
            contrário, como uma ferramenta poderosa para facilitar a comunicação, o
            tratamento de dados e a resolução de problemas. Deste modo, torna-se
            imprescindível e fundamental que o docente de TIC articule eficazmente com o
            Conselho de Turma.
            Sugere-se também a realização de projectos de investigação colaborativa com
            alunos de outras escolas portuguesas e mesmo escolas de outros países,
            optimizando assim as potencialidades de comunicação via Internet e correio
            electrónico.” (op cit, P. 6)
Assim, metodologias associadas ao Trabalho de Projecto, à Resolução de Problemas e à construção
de Portfólios deverão prevalecer.
Pretende-se, designadamente, que os alunos sejam envolvidos desde o início da disciplina em
actividades práticas que organizem a aquisição de competências, mesmo quando as mesmas
traduzem um conhecimento conceptual que se pretende que os alunos adquiram.
O facto de muitas turmas serem constituídas por grupos de 26 a 28 alunos obrigará o professor de
TIC a gerir o trabalho na sala de aula de forma flexível e com recurso a diferentes modalidades de
trabalho. Assim, por exemplo, enquanto um grupo de alunos trabalho com os computadores, outros
grupos poderão estar a trabalhar com informação contida em outros suportes (livros, enciclopédias,
revistas, entre outros).




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3.4 – Avaliação
De acordo com o Programa da disciplina de TIC:
            “Os procedimentos de avaliação dos alunos nesta disciplina têm de ser
            articulados de forma coerente com o seu carácter eminentemente prático e
            experimental. Assim, a avaliação deverá privilegiar o seu carácter formativo e
            permitir a orientação do processo ensino/aprendizagem.” (op cit P. 13)
É fundamental uma avaliação das competências dos alunos no início do ano lectivo, uma vez que
muitos têm percursos diversos enquanto utilizadores das TIC. Haverá alunos que chegam ao 9º ano
sem terem tido contacto com computadores, enquanto outros dominam já muitas das ferramentas
informáticas. Na passagem do 9º para o 10º ano de escolaridade, tal também é fundamental, porque
haverá alunos provenientes de diferentes turmas e que no 9º ano trabalharam diferentes unidades
alternativas. Assim, no 10º ano de escolaridade terá de haver ainda uma maior preocupação do
professor na identificação das competências que os alunos já adquiriram e, desejavelmente, os alunos
deverão trabalhar em grupo de forma a tirar partido das situações em que os próprios alunos podem
assumir o papel de monitores dos seus colegas de turma, por dominarem antecipadamente algumas
das tecnologias em uso nas diferentes situação de experiências educativas.
A avaliação deverá ser contínua e centrar-se nos processos, reduzindo a sua ênfase em componentes
específicas e compartimentadas do conhecimento dos alunos e aumentando essa ênfase na avaliação
das competências dos alunos quando estes desenvolvem experiências educativas diferenciadas.
Por exemplo, no caso da construção de Portfólios pelos alunos, são fornecidas pistas de avaliação
em situações complexas de aprendizagem que permitem observar a evolução do aluno,
nomeadamente no ganho de competências de diferentes naturezas.
Assim, mais do que avaliar o produto final que o aluno apresenta, será fundamental para o professor
observar a evolução do aluno e dos trabalhos que vai realizando bem como das estratégias que vai
definindo para concretizar o seu projecto inicial de trabalho.
A observação contínua que o professor faz, deverá ter um reflexo no percurso do aluno, sendo para
tal necessário criar momentos de avaliação formativa que estimulem no aluno a procura de novos
caminhos para a concretização do seu projecto de trabalho.
Deverá ainda ter-se em conta a necessidade de articulação nos processos avaliativos, do trabalho
desenvolvido pelo aluno no âmbito da disciplina de TIC e outro tipo de trabalho que ainda que seja
realizado na disciplina de TIC cabe no âmbito de outras disciplinas.




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4 - Bibliografia
Barbosa, L. (1993). Gerir o Trabalho de Projecto. Lisboa: Texto Editora.

Cortesão, L. et al. (2002). Trabalhar por Projectos em Educação - Uma inovação interessante? Porto:
       Porto Editora.

CNE (2002). Redes de Aprendizagem, Redes de Conhecimento. Lisboa: CNE.

Eça, T. A. (1998). NetAprendizagem – A Internet na Educação. Porto: Porto Editora.

Eça, Teresa Almeida (2002). O E-mail na Sala de Aula. Porto: Porto Editora.

Figueiredo, A. D. (2001). Novos Media e Nova Aprendizagem. In Novo Conhecimento, Nova
        Aprendizagem (p. 71). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Papert, S. (1998). A família em rede. Lisboa: Relógio d’Água.

Pinto, Manuel L. S. (2002). Práticas educativas numa sociedade global. Lisboa: Edições ASA.

Ponte, J. (1997). As Novas Tecnologias na Educação. Lisboa: Texto Editora.

Ponte J. et al. (1998). Projectos Educativos. Ministério da Educação: Departamento do Ensino
       Secundário

Teodoro, V. e Freitas, J. (1992). Educação e Computadores. Lisboa: Gabinete de Estudos e
      Planeamento - Ministério da Educação

.




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ANEXOS

Mapa Curricular para o 9º ano de escolaridade:

O Mapa Curricular deverá ser entendido como um instrumento organizador dos processos de
ensino / aprendizagem que facilita a articulação entre os saberes das diferentes áreas curriculares.
Deverá existir um Mapa Curricular desenvolvido em sede dos diferentes Departamentos e onde são
identificadas as experiências educativas que poderão ser enriquecidas com o recurso às TIC.
Numa segunda fase, já em Conselho de Turma, deverá o professor de TIC elaborar um Mapa
Curricular específico para a Turma, em articulação com os restantes professores e no âmbito do
desenho do Projecto Curricular de Turma.
No Programa da disciplina de TIC (ponto 3) apresentam-se “Unidades de Ensino/Aprendizagem”
onde são referidos “Objectivos”, “Conteúdos”, “Sugestões metodológicas / Situações de
aprendizagem” e “Número de aulas”: Estas “Unidades” não devem ser entendidas do ponto de vista
da sequência temporal, como de carácter obrigatório.
Assim, deverá ser sempre privilegiada a necessidade das ferramentas informáticas responderem aos
projectos dos alunos e nunca o contrário.
Por exemplo, na “Unidade de Ensino/Aprendizagem 2 – Processamento de Texto”, as 11 aulas
previstas poderão não ser dadas em sequência, sendo recomendável que os alunos utilizem com
frequência o processador de texto ao longo de todo o ano lectivo e em cruzamento com a utilização
de outras ferramentas, como, por exemplo, a Folha de Cálculo – os alunos poderão estar a elaborar
um relatório para apresentar na aula de Matemática e terem de construir uma tabela e um gráfico na
Folha de Cálculo e, posteriormente, exportarem essa tabela e gráfico para um documento de texto.
Assim, estas Unidades não poderão nunca ser vistas como estanques, sendo que as várias
ferramentas informáticas deverão estar ao dispor da melhoria de qualidade das experiências
educativas dos alunos.
Deverá sempre ser incentivada a autonomia dos alunos e os diferentes níveis de competência que
estes demonstrem na utilização das TIC devem reverter para o trabalho colaborativo na sala de aula,
sendo que para tal, o professor, sempre que possível, deverá optar pelo modelo de trabalho de
grupo.




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Ficha a preencher pelos vários Coordenadores de Departamento
                    Nº de
                    aulas       Português             Inglês          Matemática     História      Ciências            Área de         Formação   Outras
                  previstas                                                                                            Projecto          Cívica
                                                 Léxico (Outubro)   Linguagem                   Conhecimento
   Conceitos      8 aulas                                           binária                     científico   e
 introdutórios                                                                                  Tecnologias


     Proces-      11 aulas    Produção      de
samento de                    textos
texto                         (Novembro)


    Internet      7 aulas                        Pesquisa sobre
                                                 Londres (Março)

                                                                                                Apresentação do
Apresentações     7 aulas                                                                       funcionamento
 electrónicas                                                                                   de um sistema
                                                                                                biológico     ou
                                                                                                geológico (Abril)

   Unidades
  alternativas

                                                                    Estatística
   Folha de                                                         (Maio/Junho)
    cálculo



     Linux

                                                                                                                    Apresentação
  Criação de                                                                                                        final        dos
 páginas web                                                                                                        trabalhos
                                                                                                                    (Maio/Junho)
Quadro 2 – Mapa Curricular Interdisciplinas das TIC – Conteúdos Interdisciplinares
                                                                                                                                                       12
Ficha a preencher pelo Professor de TIC em articulação com os restantes professores do Conselho de Turma
                    Nº de
                    aulas       Novembro          Dezembro           Janeiro          Fevereiro         Março        Abril        Maio        Junho
                  previstas

   Conceitos      8 aulas     Inglês           Ciências
 introdutórios                Matemática


     Proces-      11 aulas                                       Português
samento de
texto


    Internet      7 aulas                                                          Inglês          História


Apresentações     7 aulas                                                                                       Ciências
 electrónicas

   Unidades       7 aulas
  alternativas

                                                                                                                             Matemática
   Folha de
    cálculo



     Linux

                                                                                                                                          Área de Projecto
  Criação de
 páginas web




Quadro 3 – Mapa Curricular Interdisciplinas das TIC – Calendário de conteúdos Interdisciplinares

                                                                                                                                                      13
PROPOSTA 1 - Conceitos introdutórios: 8 aulas

Os conceitos básicos devem ser introduzidos colocando de imediato (segunda ou terceira aula) os
alunos a trabalhar com os computadores, nomeadamente com a Internet. Assim, depois de uma
primeira aula de apresentação do professor, dos alunos e das regras básicas de segurança a respeitar
dentro da sala de aula de TIC (estas regras devem ser apresentadas e discutidas com os alunos com o
objectivo de os sensibilizar para os cuidados a ter com os equipamentos) e da realização de uma
ficha avaliativa de diagnóstico dos conhecimentos e das competências dos alunos relativamente à
utilização de computadores, na segunda aula, eventualmente na terceira (dependendo dos resultados
das fichas de diagnóstico), os alunos poderão ser convidados a ligar os computadores e a visitar um
sítio      na      Internet     (sugere-se      http://pt.wikipedia.org/      e,    particularmente:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador ).
Tenha-se em atenção que não se trata de uma situação de navegação na Internet deixada ao critério
dos alunos, mas antes uma navegação orientada e com o objectivo de conhecer os vários
componentes do computador e um pouco da história da sua evolução.
O professor deverá distribuir uma ficha de trabalho no início da aula na qual o aluno vá fazendo
registos das informações que retira das páginas que está a consultar na Internet. Na aula seguinte o
professor deverá ter na sala um computador aberto e os alunos são convidados, com base na
informação retirada da Internet, a identificarem os vários componentes e a explicarem as respectivas
funções.
Preferencialmente, o professor colocará na sala de aula, um ou dois computadores mais antigos, que
já não estejam a funcionar, e serão os próprios alunos a fazer a sua desmontagem, identificando os
respectivos componentes.
Nº aulas       Conceitos              Experiências educativas                 Recursos        Interdisciplinaridade
             introdutórios
Aula 1     Apresentação
           Avaliação                                                        Ficha
           diagnóstica
Aula 2     Estrutura        e      Pesquisa na Internet                     Ficha            Inglês (léxico)
Aula 3     funcionamento   de      Montagem e desmontagem de um             Computadores
           um computador           computador                               antigos
Aula 4     Áreas de aplicação      Consulta        de     revistas     da   Revistas         Ciências
           das TIC                 especialidade para identificação dos     técnicas     e
                                   progressos da Ciência associados         científicas
                                   ao conhecimento e à evolução
                                   tecnologica
Aula 5     Áreas de aplicação      Identificação dos principais marcos      Enciclopédia     História
           das TIC                 históricos     do    século    XX    e
                                   associação destes às revoluções
                                   tecnológicas
Aula 6     Sistema Operativo /     Exercícios práticos ao computador        Computadores
           ambiente gráfico        (os alunos mais experientes devem
                                   assumir o papel de tutores dos
                                   alunos menos experientes
Aula 7     Gestão de ficheiros e   Início da construção de Portfólios       Computadores
           configurações           individuais dos alunos
Aula 8     Acessórios          e   Os alunos poderão utilizar o Bloco       Computadores
           Utilitários             de Notas para produzir um pequeno
                                   ficheiro com a sua auto-avaliação
                                   relativa ao trabalho desenvolvido
                                   nas aulas anteriores. Este ficheiro
                                   deverá ficar arquivado no Portfólio
                                   individual. O professor de verá
                                   consultar este ficheiro e elaborar um
                                   outro com a avaliação individual do
                                   aluno que também reverterá para o
                                   Portfólio individual do aluno


                                                                                                                      14
Quadro 4 – Planificação dos Conteúdos Interdisciplinares das TIC



PROPOSTA 2 – Processamento de Texto: 11 aulas

Nas competências específicas para a Língua Portuguesa são dadas, como experiências básicas,
actividades de escrita usando materiais e suportes variados, com recursos a instrumentos que
assegurem a correcção do produto escrito.
A utilização de um processador de texto e de um corrector ortográfico, poderá funcionar como um
apoio fundamental ao ganho de competências na produção escrita. Assim, num trabalho articulado
entre o professor de TIC e de Língua Portuguesa, poderá ser desenhada uma actividade de escrita
com recurso ao processador de texto.
Integrada esta actividade num projecto mais abrangente de, por exemplo, escrita colaborativa,
poderão os alunos, utilizando ferramentas de comunicação electrónica, interagir com colegas de
outras escolas para troca de experiências e de ideias sobre diferentes temas, tornando o acto de
escrita mais motivador por se destinar à comunicação com colegas de outras escolas.
Sugere-se que as 11 aulas previstas para a leccionação do “Processamento de Texto” não se esgotem
numa sequência temporal, uma vez que fará mais sentido que os alunos se iniciem à sua utilização
numa primeira fase (3 ou 4 aulas para que adquiram o domínio básico das operações fundamentais)
e que depois, à medida do desenvolvimento dos projectos previstos voltem à utilização do
processador de texto para a concretização de tarefas de escrita.

Nº aulas      Processamento de texto                Experiências educativas                      Interdisciplinaridade
Aula 1                                        Apresentação das funcionalidades e          Português
                                              potencialidades de um processador de        O professor de TIC deverá articular
                                              texto                                       com o professor de Português o
                                                                                          trabalho conjunto a realizar
                                              Os alunos deverão seguir uma ficha de
                                              trabalho    tutorial  para     realizarem
                                              operações básicas com o processador
                                              de texto seleccionado
Aula 2                                        Utilização do processador de texto para
                                              a realização do trabalho iniciado na aula
                                              de Português
Aula 3                                                                                    Muitas        das      situações      de
Aula 4                                                                                    interdisciplinaridade     previstas   ou
Aula 5                                                                                    programadas no âmbito do Conselho
                                                                                          de Turma deverão recorrer à utilização
Aula 6
                                                                                          de uma ferramenta de processamento
Aula 7                                                                                    de texto. Assim, estas aulas não
Aula 8                                                                                    deverão       ser    entendidas     como
Aula 9                                                                                    sequenciais mas sim utilizadas sempre
Aula 10                                                                                   que tal se justifique.
Aula 11




PROPOSTA 3 – INTERNET: 7 aulas

A Internet, enquanto repositório de informação, tem hoje um potencial enorme que pode ser
colocado ao dispor de professores e alunos. Mas ela não deve ser entendida apenas nesta dimensão.
É fundamental apresentá-la também como local de partilha de informação em que todos podem ter
um papel activo enquanto produtores de informação, não esquecendo, obviamente, o potencial
enquanto meio de comunicação.

                                                                                                                                 15
Uma vez mais se está perante a situação de encarar esta Unidade como a abordar ao longo de todo o
ano lectivo e sempre que os trabalhos em que os alunos estão envolvidos justifiquem a utilização da
Internet.
Esta é uma Unidade onde a interdisciplinaridade surge de forma extremamente natural uma vez que
cada vez mais alunos e professores acedem a informação actualizada que lhes permite a criação de
situações de ensino/aprendizagem em contextos reais.
Assim, deverá o professor de TIC iniciar este tema com um debate com e entre os alunos sobre a
Internet enquanto repositório de informação, sobre a qualidade e validade da informação disponível
em diferentes sítios e sobre as questões dos direitos de autor e da necessidade de referenciar
devidamente toda a informação retirada da Internet. Em trabalho articulado atempadamente com,
por exemplo, os professores de História e de Inglês poderá ser calendarizado um conjunto de aulas
de pesquisa para recolha e tratamento de informação específica a utilizar nas aulas de Inglês e de
História. Por exemplo, os alunos, em grupos, irão construir um roteiro turístico para uma viagem
virtual à cidade de Londres. Cada grupo, abordará uma temática diferente (monumentos a visitar,
gastronomia típica, tradições, meios de transporte, entre outros). Uma vez mais, será fundamental
que os alunos utilizem como suporte, o processador de texto onde irão fazer os registos da
informação retirada da Internet.
A proposta 4 que a seguir se apresenta cruza a utilização de diferentes ferramentas informáticas,
nomeadamente a Internet e a construção de apresentações electrónicas.

PROPOSTA 4 – Apresentações electrónicas: 7 aulas

Aos alunos poderá ser lançado o desafio de fazerem uma apresentação electrónica que possa ser
utilizada nas aulas de Ciências pelo Professor da disciplina.
Para tal, há regras que têm de ser cumpridas:
   1. A apresentação será feita para uma aula de 90 minutos
   2. O número de diapositivos deve estar de acordo com a duração da apresentação
   3. As regras de construção da apresentação têm de ser respeitadas (tipo e tamanho de letra, cor,
      animações, imagens, etc…)
   4. O tema da apresentação deverá ser antecipadamente combinado e discutido com o professor
      de Ciências e deverá ser utilizado o e-mail para troca de informações entre professores e
      alunos, nomeadamente, envio de versões draft ao professor e comentários deste aos
      trabalhos dos alunos
   5. As fontes de informação deverão ser o Manual de Ciências, uma enciclopédia disponível na
      Biblioteca da Escola e os seguintes sítios da Internet (ou outros seleccionados pelo professor
      de Ciências):
           a. http://geology.about.com/
           b. http://biology.about.com/
           c. http://www.cienciaviva.pt/sitios/
   6. A avaliação do trabalho dos alunos (na disciplina de TIC) deverá ser feita em colaboração
      com o professor da disciplina (neste caso, Ciências) para a qual os alunos se encontram a
      desenvolver o trabalho.


                                                                                                 16
PROPOSTA 5 – Folha de cálculo: 7 aulas

A folha de cálculo é um instrumento que pode ser utilizado em muitos e diversos contextos e como
apoio ao trabalho desenvolvido, por exemplo, nas aulas de Matemática, nas de Estudo
Acompanhado, entre outras. No que respeita à ligação possível entre as TIC e a Matemática, tal
poderá ser planificado para que haja um trabalho conjunto no momento em que os alunos abordam,
na disciplina de Matemática os conteúdos relacionados com a “Proporcionalidade” e nas TIC é
abordada a “Folha de Cálculo”. Assim, poderão ser pedidos aos alunos que desenvolvam pequenos
projectos que incluam, por exemplo, a recolha de dados numérico que traduzam situações da vida
real, a construção de tabelas e da gráficos e o desenvolvimento de um relatório final onde venha
identificada a situação de recolha de dados, as tabelas e os gráficos, produzidos com o apoio da
Folha de Cálculo, determinação de constantes de proporcionalidade e notas finais com uma reflexão
sobre o trabalho feito. Nesta situação, os alunos deverão, para além da Folha de Cálculo, utilizar
também o processador de texto para a apresentação do relatório elaborado.

Nº aulas   Processamento de texto        Experiências educativas                     Interdisciplinaridade
Aula 1                              Apresentação das funcionalidades e                   Matemática
                                    potencialidades da Folha de Cálculo        O professor de TIC e o professor de
                                                                               Matemática deverão articular em
                                                                               conjunto o trabalho a realizar
                                    Os alunos deverão seguir uma ficha de
                                    trabalho    tutorial   para   realizarem
                                    operações básicas com a Folha de
                                    Cálculo
Aula 2                              Utilização da Folha de Cálculo para a
                                    realização     do    trabalho   conjunto
                                    TIC/Matemática
Aula 3                              Continuação
Aula 4                              Continuação
Aula 5                              Continuação
Aula 6
Aula 7



Sugere-se também a consulta e a pesquisa no sítio da Associação de Professores de Matemática
http://www2.apm.pt/portal/index.php onde surgem várias propostas de actividades com recurso à
folha de cálculo, como por exemplo: http://www2.apm.pt/files/459_3e2d6c08ef433.doc


PROPOSTA 6 – Construção de páginas para a Internet: 7 aulas
No âmbito da Área de Projecto, sugere-se que os trabalhos realizados venham a ser preparados para
publicação na Internet, por exemplo, no sítio da escola. Assim, o professor de TIC irá trabalhar em
conjunto com o professor desta área e com os alunos a construção de um sítio para a Internet que
ficará alojado no sítio da Escola, num espaço devidamente identificado como, por exemplo,
“Projectos do 9º ano”.




                                                                                                                 17
Outras propostas virão a ser disponibilizadas no espaço TIC no Currículo do sítio: www.crie.min-
edu.pt nomeadamente para o 10º ano de escolaridade.




CRIE-Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na Escola

DGIDC – Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular
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  • 1. Orientações curriculares para a disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação 9º e 10º anos de escolaridade Setembro de 2006 1
  • 2. Índice 1 - FUNDAMENTAÇÃO E ENQUADRAMENTO.......................................................................................................3 2 – FINALIDADES DA DISCIPLINA DE TIC .............................................................................................................4 3 – PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO CURRICULAR DO PROGRAMA DE TIC ...........................5 3.1 – SUGESTÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM DE FORMA INTER E TRANSDISCIPLINAR ...5 3.2 – TEMAS PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM DAS TIC ............................................................................................6 3.3 – ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS .............................................................................................................................8 3.4 – AVALIAÇÃO ..............................................................................................................................................................9 4 - BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................................ 10 ANEXOS...…………………………………………………………………………………………………………..11 2
  • 3. 1 - Fundamentação e enquadramento A disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) surge no ano lectivo de 2004/2005 e tem como “objectivo estratégico a necessidade de assegurar a todos os jovens o acesso às tecnologias da informação e comunicação como condição indispensável para a melhoria da qualidade e da eficácia da educação e formação à luz das exigências da sociedade do conhecimento” (Programa de TIC, p.3). É missão e objectivo da Equipa de Missão Computadores Redes e Internet na Escola (CRIE) criar condições para que nas escolas as Tecnologias de Informação e Comunicação sejam utilizadas como uma mais valia nos processos de ensino/aprendizagem das crianças e dos jovens. Um dos caminhos identificados para dar cumprimento a este objectivo é o de operacionalizar o Programa de TIC do 9º e do 10º ano, fornecendo aos professores desta disciplina um conjunto de orientações, recursos educativos, materiais de apoio e metodologias, bem como propostas de actividades a desenvolver nas aulas com os alunos, no quadro do Projecto Curricular de Turma, em colaboração e articulação com o Conselho de Turma. Parte-se da importância e da necessidade de integrar cada área disciplinar específica no conjunto das aprendizagens curriculares dos alunos, considerando-se que a própria disciplina de TIC, mais do que um mero suporte, poderá funcionar como motor dessa integração. A operacionalização do Programa de TIC que se propõe inclui a disponibilização de um documento de Orientações Curriculares para a disciplina dirigido aos professores e sustentado na criação e dinamização de um espaço de partilha e de colaboração na Internet (www.crie.min- edu.pt). Assim, este documento incluirá anexos com algumas propostas exemplificativas de actividades a desenvolver, quer no âmbito do Conselho de Turma, entre professores, quer nas aulas com os alunos. O espaço na Internet, em www.crie.min-edu.pt conterá num espaço próprio para partilha de recursos TIC no currículo um conjunto mais vasto de actividades que irão resultar da recolha de materiais disponibilizados quer por instituições ligadas ao ensino, quer pelos próprios professores. No terreno estão estruturas (nas Universidades, nas Escolas Superiores de Educação, nos Centros de Competência, nos CFAEs e outros) que funcionam como elementos fundamentais para, em articulação e sob orientação do CRIE, animar e dinamizar este espaço, fazendo o acompanhamento do trabalho dos professores e das escolas. 3
  • 4. 2 – Finalidades da disciplina de TIC Com a disciplina de TIC pretende-se dar uma formação global aos alunos na área da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, para que todos os cidadãos adquiram competências de utilização das tecnologias em ambientes de aprendizagem significativos. São finalidades das TIC no 9º e no 10º anos de escolaridade, de acordo com o texto do programa da disciplina (p. 5 do Programa): Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida como condição necessária à adaptação a novas situações e à capacidade de resolver problemas no contexto da sociedade do conhecimento; Promover a autonomia, a criatividade, a responsabilidade, bem como a capacidade para trabalhar em equipa na perspectiva de abertura à mudança, à diversidade cultural e ao exercício de uma cidadania activa; Fomentar o interesse pela pesquisa, pela descoberta e pela inovação à luz da necessidade de fazer face aos desafios resultantes; Promover o desenvolvimento de competências na utilização das tecnologias da informação e comunicação que permitam uma literacia digital generalizada, tendo em conta a igualdade de oportunidade e coesão social; Fomentar a análise crítica da função e do poder das novas tecnologias da informação e comunicação; Desenvolver a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar informação, quer pelos meios tradicionais, quer através das novas tecnologias da informação e comunicação; Desenvolver capacidades para utilizar adequadamente e manipular com rigor técnico aplicações informáticas, nomeadamente em articulação com as aprendizagens e tecnologias específicas das outras áreas de formação; Promover as práticas inerentes às normas de segurança dos dados e da informação; Promover as práticas que estejam relacionadas com os condicionalismos das profissões da área da informática, nomeadamente a ergonomia e a saúde ocular. 4
  • 5. 3 – Propostas de operacionalização curricular do Programa de TIC As propostas de operacionalização curricular que se apresentam neste documento pretendem constituir-se como sugestões práticas de trabalho para os professores de TIC implementarem com os alunos e em estreita colaboração com o Conselho de Turma. Poderá ainda ser articulado este trabalho com a gestão de projectos a cargo do Coordenador TIC. No espaço WWW do CRIE1 encontra-se um conjunto de materiais e de recursos que se pretende vir a aumentar com os próprios contributos dos alunos e dos professores desta disciplina. Deste modo, é nosso objectivo que o trabalho a desenvolver na sala de aula de TIC não se centre excessivamente nas propostas, muitas vezes teóricas, de alguns manuais escolares, mas que seja antes um trabalho eminentemente prático em que os alunos, desde o seu primeiro momento, sejam utilizadores activos dos computadores das redes e da Internet, criando situações de promoção da autonomia em que os alunos assumem o papel de exploradores, orientados pelo professor. Para o esclarecimento de dúvidas decorrentes da utilização dos computadores e dos programas informáticos específicos, deverão os professores e os alunos recorrer aos manuais desses mesmos programas, muitos deles disponíveis na Internet. 3.1 – Sugestões para a organização do ensino e da aprendizagem de forma inter e transdisciplinar O referencial curricular do programa de TIC assenta no carácter prático e experimental da disciplina e pretende a formação de utilizadores competentes nestas tecnologias. Para tal, “o ensino de TIC deverá ser feito em articulação e interacção com as demais disciplinas, por forma a que os alunos sejam confrontados com a utilização das aplicações informáticas mais comuns em contextos concretos e significativos” (P. 3 do Programa de TIC). Assim, a primeira sugestão que aqui se apresenta parte da necessidade de trabalho conjunto entre os vários elementos que integram o Conselho de Turma no início do ano lectivo. Tendo em conta a importância do trabalho interdisciplinar, a sugestão inicial é a de que os professores, no início do ano lectivo e em Conselho de Turma, construam um Mapa Curricular (cf Anexo), apoiado num calendário de trabalho conjunto, como forma de planificação das suas aulas, onde inscrevam temas das suas disciplinas para os quais precisem do apoio das TIC. Desta forma, a apresentação dos conceitos, e/ou a introdução a um novo software, e/ou a iniciação à utilização de aplicações, ou mesmo consolidação ou aprofundamento dessa utilização, será feita em contexto interdisciplinar de ensino/aprendizagem (cf. Documento anexo com um exemplo de Mapa Curricular para o 9º ano de escolaridade). Deverá ainda, em sede de Conselho de Turma, analisar-se de que forma é que a utilização das TIC poderá promover e qualificar os processos de ensino/aprendizagem inerentes às diferentes disciplinas envolvidas. Devem privilegiar-se o desenvolvimento de pequenos projectos, sendo que se recomenda que no início do ano lectivo, especialmente no 9º ano de escolaridade, depois de introduzidos os conceitos 1 www.crie.min-edu.pt 5
  • 6. básicos e de os alunos estarem familiarizados com a utilização do computador, o professor de TIC, em articulação com o docente de “Área de Projecto” e os restantes docentes do Conselho de Turma deverá dar início à concretização de pequenos projectos que resultem da identificação de problemas específicos e cuja resolução passe pela necessidade de utilização das TIC. Outra das propostas que se apresenta é a da construção de portfólios com os trabalhos dos alunos. Neste caso, a sugestão é a da construção de portfólios electrónicos, sendo que para tal existirá um espaço de publicação na Internet, configurado para o apoio à construção e publicação destes objectos, a disponibilizar pelo CRIE. A questão da utilização segura e crítica das TIC e especificamente da Internet deverá estar sempre presente em todas e quaisquer actividades desenvolvidas com os alunos. 3.2 – Temas para o ensino e a aprendizagem das TIC A disciplina de TIC não deverá em caso algum ser entendida como uma disciplina de informática mas sim como uma disciplina em que se desenvolvem competências no uso da informática em articulação com as aprendizagens e tecnologias específicas das outras áreas de formação dos alunos. Sugere-se que sejam identificados temas que serão utilizados para iniciar os alunos na utilização das tecnologias, sendo que estas devem estar ao seu dispor para melhorar a qualidade das aprendizagens nas diferentes áreas curriculares, disciplinares ou não disciplinares. Assim, para além da abordagem aos temas específicas das várias disciplinas como a História, as Ciências, a Geografia, entre outras, outros temas da actualidade, relacionados com as questões do exercício da cidadania, deverão ser tratados. Listam-se de seguida, alguns desses temas e diferentes possibilidades de abordagem aos mesmos. Tema Possíveis Abordagens Defesa do ambiente aos alunos, nas aulas de utilização da Internet como repositório de informação, deve ser pedido que identifiquem, na Internet, três websites de organizações ambientalistas e que façam o seu estudo do ponto de vista da importância da causa que defendem; o que melhorariam, como fariam a sua divulgação, etc… Europa a União Europeia levanta questões de natureza muito diversa sobre as quais urge reflectir. São questões de cidadania e de intervenção democrática que podem ser discutidas de forma mais abrangente através das TIC. Assim, sugere-se a participação dos alunos em projectos europeus, nomeadamente os promovidos pela EUN e divulgados amplamente na Internet. Segurança na Internet a disciplina de TIC deverá ser o palco ideal para o debate das questões relacionadas com a segurança na Internet. No entanto, este debate deverá ser alargado a outras áreas curriculares, nomeadamente à Formação Cívica. Globalização o fenómeno da Globalização surge, muitas vezes associado ao desenvolvimento das tecnologias. A abordagem a este tema poderá ser feito em conjunto na disciplina de TIC, de Geografia e de História, podendo os alunos desenvolver pequenos projectos nesta área que promovam o desenvolvimento do espírito crítico e da educação para a cidadania. Quadro 1- Quadro Temático de possíveis abordagens disciplinares aos conteúdos TIC Estes são alguns exemplos mas outros, preferencialmente identificados pelos alunos, poderão ser utilizados. O objectivo é que os processos de ensino / aprendizagem não se centrem nos conteúdos listados no Programa da disciplina de TIC, mas sim na Resolução de Problemas, no 6
  • 7. desenvolvimento de Projectos, na construção de Portfólios, sendo que nestas experiências educativas, os alunos recorrem às TIC para as concretizarem. 7
  • 8. 3.3 – Orientações metodológicas O Programa de TIC refere orientações metodológicas que a seguir transcrevemos: “(...) as aulas deverão privilegiar a participação dos alunos em projectos, na resolução de problemas e de exercícios que simulem a realidade das empresas e instituições ou que abordem temas de outras áreas disciplinares. (…) a articulação de saberes das várias disciplinas deverá ser posta em prática através da realização de pequenos projectos que permitam ao aluno encarar a utilização das aplicações informáticas não como um fim em si, mas, pelo contrário, como uma ferramenta poderosa para facilitar a comunicação, o tratamento de dados e a resolução de problemas. Deste modo, torna-se imprescindível e fundamental que o docente de TIC articule eficazmente com o Conselho de Turma. Sugere-se também a realização de projectos de investigação colaborativa com alunos de outras escolas portuguesas e mesmo escolas de outros países, optimizando assim as potencialidades de comunicação via Internet e correio electrónico.” (op cit, P. 6) Assim, metodologias associadas ao Trabalho de Projecto, à Resolução de Problemas e à construção de Portfólios deverão prevalecer. Pretende-se, designadamente, que os alunos sejam envolvidos desde o início da disciplina em actividades práticas que organizem a aquisição de competências, mesmo quando as mesmas traduzem um conhecimento conceptual que se pretende que os alunos adquiram. O facto de muitas turmas serem constituídas por grupos de 26 a 28 alunos obrigará o professor de TIC a gerir o trabalho na sala de aula de forma flexível e com recurso a diferentes modalidades de trabalho. Assim, por exemplo, enquanto um grupo de alunos trabalho com os computadores, outros grupos poderão estar a trabalhar com informação contida em outros suportes (livros, enciclopédias, revistas, entre outros). 8
  • 9. 3.4 – Avaliação De acordo com o Programa da disciplina de TIC: “Os procedimentos de avaliação dos alunos nesta disciplina têm de ser articulados de forma coerente com o seu carácter eminentemente prático e experimental. Assim, a avaliação deverá privilegiar o seu carácter formativo e permitir a orientação do processo ensino/aprendizagem.” (op cit P. 13) É fundamental uma avaliação das competências dos alunos no início do ano lectivo, uma vez que muitos têm percursos diversos enquanto utilizadores das TIC. Haverá alunos que chegam ao 9º ano sem terem tido contacto com computadores, enquanto outros dominam já muitas das ferramentas informáticas. Na passagem do 9º para o 10º ano de escolaridade, tal também é fundamental, porque haverá alunos provenientes de diferentes turmas e que no 9º ano trabalharam diferentes unidades alternativas. Assim, no 10º ano de escolaridade terá de haver ainda uma maior preocupação do professor na identificação das competências que os alunos já adquiriram e, desejavelmente, os alunos deverão trabalhar em grupo de forma a tirar partido das situações em que os próprios alunos podem assumir o papel de monitores dos seus colegas de turma, por dominarem antecipadamente algumas das tecnologias em uso nas diferentes situação de experiências educativas. A avaliação deverá ser contínua e centrar-se nos processos, reduzindo a sua ênfase em componentes específicas e compartimentadas do conhecimento dos alunos e aumentando essa ênfase na avaliação das competências dos alunos quando estes desenvolvem experiências educativas diferenciadas. Por exemplo, no caso da construção de Portfólios pelos alunos, são fornecidas pistas de avaliação em situações complexas de aprendizagem que permitem observar a evolução do aluno, nomeadamente no ganho de competências de diferentes naturezas. Assim, mais do que avaliar o produto final que o aluno apresenta, será fundamental para o professor observar a evolução do aluno e dos trabalhos que vai realizando bem como das estratégias que vai definindo para concretizar o seu projecto inicial de trabalho. A observação contínua que o professor faz, deverá ter um reflexo no percurso do aluno, sendo para tal necessário criar momentos de avaliação formativa que estimulem no aluno a procura de novos caminhos para a concretização do seu projecto de trabalho. Deverá ainda ter-se em conta a necessidade de articulação nos processos avaliativos, do trabalho desenvolvido pelo aluno no âmbito da disciplina de TIC e outro tipo de trabalho que ainda que seja realizado na disciplina de TIC cabe no âmbito de outras disciplinas. 9
  • 10. 4 - Bibliografia Barbosa, L. (1993). Gerir o Trabalho de Projecto. Lisboa: Texto Editora. Cortesão, L. et al. (2002). Trabalhar por Projectos em Educação - Uma inovação interessante? Porto: Porto Editora. CNE (2002). Redes de Aprendizagem, Redes de Conhecimento. Lisboa: CNE. Eça, T. A. (1998). NetAprendizagem – A Internet na Educação. Porto: Porto Editora. Eça, Teresa Almeida (2002). O E-mail na Sala de Aula. Porto: Porto Editora. Figueiredo, A. D. (2001). Novos Media e Nova Aprendizagem. In Novo Conhecimento, Nova Aprendizagem (p. 71). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Papert, S. (1998). A família em rede. Lisboa: Relógio d’Água. Pinto, Manuel L. S. (2002). Práticas educativas numa sociedade global. Lisboa: Edições ASA. Ponte, J. (1997). As Novas Tecnologias na Educação. Lisboa: Texto Editora. Ponte J. et al. (1998). Projectos Educativos. Ministério da Educação: Departamento do Ensino Secundário Teodoro, V. e Freitas, J. (1992). Educação e Computadores. Lisboa: Gabinete de Estudos e Planeamento - Ministério da Educação . 10
  • 11. ANEXOS Mapa Curricular para o 9º ano de escolaridade: O Mapa Curricular deverá ser entendido como um instrumento organizador dos processos de ensino / aprendizagem que facilita a articulação entre os saberes das diferentes áreas curriculares. Deverá existir um Mapa Curricular desenvolvido em sede dos diferentes Departamentos e onde são identificadas as experiências educativas que poderão ser enriquecidas com o recurso às TIC. Numa segunda fase, já em Conselho de Turma, deverá o professor de TIC elaborar um Mapa Curricular específico para a Turma, em articulação com os restantes professores e no âmbito do desenho do Projecto Curricular de Turma. No Programa da disciplina de TIC (ponto 3) apresentam-se “Unidades de Ensino/Aprendizagem” onde são referidos “Objectivos”, “Conteúdos”, “Sugestões metodológicas / Situações de aprendizagem” e “Número de aulas”: Estas “Unidades” não devem ser entendidas do ponto de vista da sequência temporal, como de carácter obrigatório. Assim, deverá ser sempre privilegiada a necessidade das ferramentas informáticas responderem aos projectos dos alunos e nunca o contrário. Por exemplo, na “Unidade de Ensino/Aprendizagem 2 – Processamento de Texto”, as 11 aulas previstas poderão não ser dadas em sequência, sendo recomendável que os alunos utilizem com frequência o processador de texto ao longo de todo o ano lectivo e em cruzamento com a utilização de outras ferramentas, como, por exemplo, a Folha de Cálculo – os alunos poderão estar a elaborar um relatório para apresentar na aula de Matemática e terem de construir uma tabela e um gráfico na Folha de Cálculo e, posteriormente, exportarem essa tabela e gráfico para um documento de texto. Assim, estas Unidades não poderão nunca ser vistas como estanques, sendo que as várias ferramentas informáticas deverão estar ao dispor da melhoria de qualidade das experiências educativas dos alunos. Deverá sempre ser incentivada a autonomia dos alunos e os diferentes níveis de competência que estes demonstrem na utilização das TIC devem reverter para o trabalho colaborativo na sala de aula, sendo que para tal, o professor, sempre que possível, deverá optar pelo modelo de trabalho de grupo. 11
  • 12. Ficha a preencher pelos vários Coordenadores de Departamento Nº de aulas Português Inglês Matemática História Ciências Área de Formação Outras previstas Projecto Cívica Léxico (Outubro) Linguagem Conhecimento Conceitos 8 aulas binária científico e introdutórios Tecnologias Proces- 11 aulas Produção de samento de textos texto (Novembro) Internet 7 aulas Pesquisa sobre Londres (Março) Apresentação do Apresentações 7 aulas funcionamento electrónicas de um sistema biológico ou geológico (Abril) Unidades alternativas Estatística Folha de (Maio/Junho) cálculo Linux Apresentação Criação de final dos páginas web trabalhos (Maio/Junho) Quadro 2 – Mapa Curricular Interdisciplinas das TIC – Conteúdos Interdisciplinares 12
  • 13. Ficha a preencher pelo Professor de TIC em articulação com os restantes professores do Conselho de Turma Nº de aulas Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho previstas Conceitos 8 aulas Inglês Ciências introdutórios Matemática Proces- 11 aulas Português samento de texto Internet 7 aulas Inglês História Apresentações 7 aulas Ciências electrónicas Unidades 7 aulas alternativas Matemática Folha de cálculo Linux Área de Projecto Criação de páginas web Quadro 3 – Mapa Curricular Interdisciplinas das TIC – Calendário de conteúdos Interdisciplinares 13
  • 14. PROPOSTA 1 - Conceitos introdutórios: 8 aulas Os conceitos básicos devem ser introduzidos colocando de imediato (segunda ou terceira aula) os alunos a trabalhar com os computadores, nomeadamente com a Internet. Assim, depois de uma primeira aula de apresentação do professor, dos alunos e das regras básicas de segurança a respeitar dentro da sala de aula de TIC (estas regras devem ser apresentadas e discutidas com os alunos com o objectivo de os sensibilizar para os cuidados a ter com os equipamentos) e da realização de uma ficha avaliativa de diagnóstico dos conhecimentos e das competências dos alunos relativamente à utilização de computadores, na segunda aula, eventualmente na terceira (dependendo dos resultados das fichas de diagnóstico), os alunos poderão ser convidados a ligar os computadores e a visitar um sítio na Internet (sugere-se http://pt.wikipedia.org/ e, particularmente: http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador ). Tenha-se em atenção que não se trata de uma situação de navegação na Internet deixada ao critério dos alunos, mas antes uma navegação orientada e com o objectivo de conhecer os vários componentes do computador e um pouco da história da sua evolução. O professor deverá distribuir uma ficha de trabalho no início da aula na qual o aluno vá fazendo registos das informações que retira das páginas que está a consultar na Internet. Na aula seguinte o professor deverá ter na sala um computador aberto e os alunos são convidados, com base na informação retirada da Internet, a identificarem os vários componentes e a explicarem as respectivas funções. Preferencialmente, o professor colocará na sala de aula, um ou dois computadores mais antigos, que já não estejam a funcionar, e serão os próprios alunos a fazer a sua desmontagem, identificando os respectivos componentes. Nº aulas Conceitos Experiências educativas Recursos Interdisciplinaridade introdutórios Aula 1 Apresentação Avaliação Ficha diagnóstica Aula 2 Estrutura e Pesquisa na Internet Ficha Inglês (léxico) Aula 3 funcionamento de Montagem e desmontagem de um Computadores um computador computador antigos Aula 4 Áreas de aplicação Consulta de revistas da Revistas Ciências das TIC especialidade para identificação dos técnicas e progressos da Ciência associados científicas ao conhecimento e à evolução tecnologica Aula 5 Áreas de aplicação Identificação dos principais marcos Enciclopédia História das TIC históricos do século XX e associação destes às revoluções tecnológicas Aula 6 Sistema Operativo / Exercícios práticos ao computador Computadores ambiente gráfico (os alunos mais experientes devem assumir o papel de tutores dos alunos menos experientes Aula 7 Gestão de ficheiros e Início da construção de Portfólios Computadores configurações individuais dos alunos Aula 8 Acessórios e Os alunos poderão utilizar o Bloco Computadores Utilitários de Notas para produzir um pequeno ficheiro com a sua auto-avaliação relativa ao trabalho desenvolvido nas aulas anteriores. Este ficheiro deverá ficar arquivado no Portfólio individual. O professor de verá consultar este ficheiro e elaborar um outro com a avaliação individual do aluno que também reverterá para o Portfólio individual do aluno 14
  • 15. Quadro 4 – Planificação dos Conteúdos Interdisciplinares das TIC PROPOSTA 2 – Processamento de Texto: 11 aulas Nas competências específicas para a Língua Portuguesa são dadas, como experiências básicas, actividades de escrita usando materiais e suportes variados, com recursos a instrumentos que assegurem a correcção do produto escrito. A utilização de um processador de texto e de um corrector ortográfico, poderá funcionar como um apoio fundamental ao ganho de competências na produção escrita. Assim, num trabalho articulado entre o professor de TIC e de Língua Portuguesa, poderá ser desenhada uma actividade de escrita com recurso ao processador de texto. Integrada esta actividade num projecto mais abrangente de, por exemplo, escrita colaborativa, poderão os alunos, utilizando ferramentas de comunicação electrónica, interagir com colegas de outras escolas para troca de experiências e de ideias sobre diferentes temas, tornando o acto de escrita mais motivador por se destinar à comunicação com colegas de outras escolas. Sugere-se que as 11 aulas previstas para a leccionação do “Processamento de Texto” não se esgotem numa sequência temporal, uma vez que fará mais sentido que os alunos se iniciem à sua utilização numa primeira fase (3 ou 4 aulas para que adquiram o domínio básico das operações fundamentais) e que depois, à medida do desenvolvimento dos projectos previstos voltem à utilização do processador de texto para a concretização de tarefas de escrita. Nº aulas Processamento de texto Experiências educativas Interdisciplinaridade Aula 1 Apresentação das funcionalidades e Português potencialidades de um processador de O professor de TIC deverá articular texto com o professor de Português o trabalho conjunto a realizar Os alunos deverão seguir uma ficha de trabalho tutorial para realizarem operações básicas com o processador de texto seleccionado Aula 2 Utilização do processador de texto para a realização do trabalho iniciado na aula de Português Aula 3 Muitas das situações de Aula 4 interdisciplinaridade previstas ou Aula 5 programadas no âmbito do Conselho de Turma deverão recorrer à utilização Aula 6 de uma ferramenta de processamento Aula 7 de texto. Assim, estas aulas não Aula 8 deverão ser entendidas como Aula 9 sequenciais mas sim utilizadas sempre Aula 10 que tal se justifique. Aula 11 PROPOSTA 3 – INTERNET: 7 aulas A Internet, enquanto repositório de informação, tem hoje um potencial enorme que pode ser colocado ao dispor de professores e alunos. Mas ela não deve ser entendida apenas nesta dimensão. É fundamental apresentá-la também como local de partilha de informação em que todos podem ter um papel activo enquanto produtores de informação, não esquecendo, obviamente, o potencial enquanto meio de comunicação. 15
  • 16. Uma vez mais se está perante a situação de encarar esta Unidade como a abordar ao longo de todo o ano lectivo e sempre que os trabalhos em que os alunos estão envolvidos justifiquem a utilização da Internet. Esta é uma Unidade onde a interdisciplinaridade surge de forma extremamente natural uma vez que cada vez mais alunos e professores acedem a informação actualizada que lhes permite a criação de situações de ensino/aprendizagem em contextos reais. Assim, deverá o professor de TIC iniciar este tema com um debate com e entre os alunos sobre a Internet enquanto repositório de informação, sobre a qualidade e validade da informação disponível em diferentes sítios e sobre as questões dos direitos de autor e da necessidade de referenciar devidamente toda a informação retirada da Internet. Em trabalho articulado atempadamente com, por exemplo, os professores de História e de Inglês poderá ser calendarizado um conjunto de aulas de pesquisa para recolha e tratamento de informação específica a utilizar nas aulas de Inglês e de História. Por exemplo, os alunos, em grupos, irão construir um roteiro turístico para uma viagem virtual à cidade de Londres. Cada grupo, abordará uma temática diferente (monumentos a visitar, gastronomia típica, tradições, meios de transporte, entre outros). Uma vez mais, será fundamental que os alunos utilizem como suporte, o processador de texto onde irão fazer os registos da informação retirada da Internet. A proposta 4 que a seguir se apresenta cruza a utilização de diferentes ferramentas informáticas, nomeadamente a Internet e a construção de apresentações electrónicas. PROPOSTA 4 – Apresentações electrónicas: 7 aulas Aos alunos poderá ser lançado o desafio de fazerem uma apresentação electrónica que possa ser utilizada nas aulas de Ciências pelo Professor da disciplina. Para tal, há regras que têm de ser cumpridas: 1. A apresentação será feita para uma aula de 90 minutos 2. O número de diapositivos deve estar de acordo com a duração da apresentação 3. As regras de construção da apresentação têm de ser respeitadas (tipo e tamanho de letra, cor, animações, imagens, etc…) 4. O tema da apresentação deverá ser antecipadamente combinado e discutido com o professor de Ciências e deverá ser utilizado o e-mail para troca de informações entre professores e alunos, nomeadamente, envio de versões draft ao professor e comentários deste aos trabalhos dos alunos 5. As fontes de informação deverão ser o Manual de Ciências, uma enciclopédia disponível na Biblioteca da Escola e os seguintes sítios da Internet (ou outros seleccionados pelo professor de Ciências): a. http://geology.about.com/ b. http://biology.about.com/ c. http://www.cienciaviva.pt/sitios/ 6. A avaliação do trabalho dos alunos (na disciplina de TIC) deverá ser feita em colaboração com o professor da disciplina (neste caso, Ciências) para a qual os alunos se encontram a desenvolver o trabalho. 16
  • 17. PROPOSTA 5 – Folha de cálculo: 7 aulas A folha de cálculo é um instrumento que pode ser utilizado em muitos e diversos contextos e como apoio ao trabalho desenvolvido, por exemplo, nas aulas de Matemática, nas de Estudo Acompanhado, entre outras. No que respeita à ligação possível entre as TIC e a Matemática, tal poderá ser planificado para que haja um trabalho conjunto no momento em que os alunos abordam, na disciplina de Matemática os conteúdos relacionados com a “Proporcionalidade” e nas TIC é abordada a “Folha de Cálculo”. Assim, poderão ser pedidos aos alunos que desenvolvam pequenos projectos que incluam, por exemplo, a recolha de dados numérico que traduzam situações da vida real, a construção de tabelas e da gráficos e o desenvolvimento de um relatório final onde venha identificada a situação de recolha de dados, as tabelas e os gráficos, produzidos com o apoio da Folha de Cálculo, determinação de constantes de proporcionalidade e notas finais com uma reflexão sobre o trabalho feito. Nesta situação, os alunos deverão, para além da Folha de Cálculo, utilizar também o processador de texto para a apresentação do relatório elaborado. Nº aulas Processamento de texto Experiências educativas Interdisciplinaridade Aula 1 Apresentação das funcionalidades e Matemática potencialidades da Folha de Cálculo O professor de TIC e o professor de Matemática deverão articular em conjunto o trabalho a realizar Os alunos deverão seguir uma ficha de trabalho tutorial para realizarem operações básicas com a Folha de Cálculo Aula 2 Utilização da Folha de Cálculo para a realização do trabalho conjunto TIC/Matemática Aula 3 Continuação Aula 4 Continuação Aula 5 Continuação Aula 6 Aula 7 Sugere-se também a consulta e a pesquisa no sítio da Associação de Professores de Matemática http://www2.apm.pt/portal/index.php onde surgem várias propostas de actividades com recurso à folha de cálculo, como por exemplo: http://www2.apm.pt/files/459_3e2d6c08ef433.doc PROPOSTA 6 – Construção de páginas para a Internet: 7 aulas No âmbito da Área de Projecto, sugere-se que os trabalhos realizados venham a ser preparados para publicação na Internet, por exemplo, no sítio da escola. Assim, o professor de TIC irá trabalhar em conjunto com o professor desta área e com os alunos a construção de um sítio para a Internet que ficará alojado no sítio da Escola, num espaço devidamente identificado como, por exemplo, “Projectos do 9º ano”. 17
  • 18. Outras propostas virão a ser disponibilizadas no espaço TIC no Currículo do sítio: www.crie.min- edu.pt nomeadamente para o 10º ano de escolaridade. CRIE-Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na Escola DGIDC – Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Av. Infante Santo, 2 – 8º Piso 1350-178 LISBOA Telf. (351) 21 394 48 01 – Fax (351) 21 394 48 02 www.crie.min-edu.pt – info@crie.min-edu.pt 18