2. O que são?
São marcas linguísticas (expressões ou
verbos) que expressam enunciadores
(pontos de vista, posicionamentos). Koch
chama de marcas linguísticas da enunciação
ou da argumentação (2010, p.29).
São usados para endossar/valorizar um texto
de caráter argumentativo.
3. Como funcionam no texto
CASO 1 – argumentos de igual peso
José foi muito persistente e merece parabéns.
(conclusão R)
Agora pense nos seguintes argumentos:
Lutou muito tempo para largar o cigarro;
Fez o tratamento seguindo todas as orientações
médicas;
Não teve nenhuma recaída.
Veja que os três argumentos são usados para levar a
conclusão R
Como ficaria então os enunciados todos juntos? O que
você usaria para conectá-los, pensando que cada
argumento tem igual peso?
4. Como funcionam no texto
CASO 2 – argumentos mais fortes
A descriminalização da maconha é nociva à sociedade.
(conclusão R)
Agora pense nos seguintes argumentos:
Não encerraria o tráfico de drogas
O país não está maduro o suficiente para essa
mudança
Pode aumentar o número de dependentes químicos
(+ forte)
Veja que os três argumentos são usados para levar a
conclusão R, contudo podemos optar por um
argumento mais forte.
Como ficaria então os enunciados todos juntos, porém
dando ênfase o último argumento, deixando-o como
principal e mais forte?
5. Como funcionam no texto
CASO 3 – argumentos mais fortes (negativados)
O show foi um fracasso total. (conclusão R)
Agora pense nos seguintes argumentos:
As autoridades locais não compareceram ;
A população da cidade não compareceu;
Os fãs não compareceram (+ forte)
Veja que, quando no sentido negativo, há uma inversão de
escala. O que seria o argumento mais fraco se torna o
argumento mais forte.
Como ficaria então os enunciados todos juntos, porém
dando ênfase o último argumento, deixando-o como
principal e mais forte?
(nem mesmo)
6. Como funcionam no texto
CASO 4 – introdução de conclusão relativa a
argumentos que foram apresentados em
enunciados anteriores
A baixa remuneração, as prescrições do trabalho, a
desvalorização da profissão e as péssimas condições
de trabalho tem sido motivos para que os professores
sofram de estresse. ____________ é necessário
investir em cada área citada para que a educação
sofra uma transformação positiva.
Você vê diferença na interpretação entre ter ou não um
dos operadores abaixo?
(portanto, logo, por conseguinte)
7. Como funcionam no texto
CASO 5 – introdução de argumentos
alternativos que levam a conclusões
diferentes ou opostas.
A baixa remuneração, as prescrições do trabalho, a
desvalorização da profissão e as péssimas
condições de trabalho tem sido motivos para que
os professores sofram de estresse. Ou
___argumento 1__ ou então ___argumento
2__.
Como você colocaria os dois argumentos?
(ou, ou então, quer... quer, seja... seja)
8. Como funcionam no texto
CASO 6 – Comparação de argumentos que levam a
uma conclusão R.
Tanto a baixa remuneração como as péssimas
condições de trabalho tem sido motivos para que os
professores sofram de estresse.
O desrespeito é mais estressante que às exigências do
trabalho para um professor.
A descriminalização traria menos problemas à
sociedade que a permanência da proibição do uso da
maconha.
Você consegue formular outros exemplos?
(tão... quanto, tanto... quanto, mais/menos...
que, maior/menor... que, etc)
9. Como funcionam no texto
CASO 7 – Introdução de justificativa ou
explicação de algo que foi dito antes.
Os professores tem sido foco das reportagens
sobre agressão dentro da escola porque / pois /
já que
a baixa remuneração
a desvalorização da profissão
as péssimas condições de trabalho
Você consegue complementar o enunciado?
10. Como funcionam no texto
CASO 8 – Introdução de oposição entre argumentos
_______ os professores estejam hoje se preparando
mais e melhor, ainda falta muito a ser aperfeiçoado.
O projeto de legalização da maconha tem ganhado
cada vez mais
repercussão, ________________________________
_
O novo código florestal já completa anos de
existência, _________
__________________________________________
Você consegue complementar os enunciados?
(mas [contudo, porém, todavia] e embora [mesmo
que, ainda que, apesar de)
11. Bibliografia
KOCH, I. V. A inter-ação pela linguagem. 10ed.
São Paulo: Contexto, 2010. p.29-44.