O documento discute como falar sobre sentimentos se tornou algo antiquado, mas que eles ainda influenciam nossas ações. Defende que devemos tratar o sentimento com o mesmo respeito que damos à inteligência e racionalidade, sem que a menção a ele sugira algo piegas. Devemos expressar afeto de forma simples, enviando beijos e abraços sem especificar onde.

2. Acho uma pena que falar em tenha se tornado uma coisa tão antiga. Mas o fato é que tornou-se.

3. dilacerado, em pedaços, na mão… Sentimos tudo isso, mas a verbalização soa piegas.

4. E, no entanto, estamos falando dele, do nosso órgão mais vital, do nosso armazenador de emoções, do mais forte opositor do cérebro, este sim, em fase de grande prestígio. O que está em alta? Inteligência, raciocínio, lógica, perspicácia.

5. Gostamos de pessoas que pensam rápido, que são coerentes, que evoluem, que fazem os outros rirem com suas ironias e comentários espertos. Toda essa eficiência só corre risco de desandar quando entra em cena o inimigo número 1 do cérebro:

6. É o

7. É o que faz com que uma super mulher independente derrame baldes de lágrimas por causa de uma discussão com o namorado.

8. É o

9. que faz com que o empresário que precisa enxugar a folha de pagamento relute em demitir um pai de família.

10. É o

11. que faz com que todos tremam seus queixinhos quando o Faustão põe no ar o quadro arquivo confidencial!

12. Eu gostaria que fosse reabilitado, que a simples menção dessa palavra não sugerisse sentimentalismo barato, mas para isso é preciso tratá-lo com o mesmo respeito com que tratamos o cérebro, e com a mesma economia.

13. Se a expressão “beijo no ” é considerada “over”, voltemos a ser simples. Mandemos beijos e abraços sem determinar onde; quem os receber, tratará de senti-los no local adequado.

14. AUTORIA: Martha Medeiros FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan [email_address] MÚSICA: How can you mend a broken heart Interpretação: Bee Gees (Repasse com os devidos créditos) BLOG: www.mimabadan.blogspot.com PPSs e ESTÓRIAS INFANTIS em: www.slideshare.net/mimabadan