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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
FUNDAMENTOS DE PETROQUÍMICA




                               MARCELLO
                                 GRECO
                              WILSON ROMÃO




        REFINARIAS




        Rio de Janeiro
            2012




      MARCELLO GRECO
       WILSON ROMÃO
REFINARIAS




                                                                 Trabalho apresentado à Universidade Estácio
                                                                 de Sá para a disciplina de Fundamentos de
                                                                 Petroquímica. Professora Luciana Barreiros de
                                                                 Lima.




                                                     Rio de Janeiro
                                                             2012

                                                        SUMÁRIO

1   INTRODUÇÃO.........................................................................................................................04
2   REFINARIAS DO BRASIL.....................................................................................................04

                                                                                                                                            2
3        REFINARIAS PETROBRAS 2012..........................................................................................05
         3.1. REFINARIA ISAAC SABÁ (REMAN)
           3.2. LUBRIFICANTES E DERIVADOS DE PETRÓLEO DO NORDESTE (LUBNOR)
           3.3. REFINARIA POTIGUAR CLARA CAMARÃO (RPCC)
           3.4. FÁBRICA DE FERTILIZANTES NITROGENADOS (FAFEN BA/SE)
           3.5. REFINARIA LANDULPHO ALVES (RLAN)
           3.6. REFINARIA GABRIEL PASSOS (REGAP)
           3.7. REFINARIA DE PAULÍNIA (REPLAN)
           3.8. REFINARIA HENRIQUE LAGE (REVAP)
           3.9. REFINARIA DUQUE DE CAXIAS (REDUQ)
           3.10. REFINARIA DE CAPUAVA (RECAP)
           3.11. REFINARIA PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS (REPAR)
           3.12. REFINARIA SIX (Superintedência de Industrialização do Xisto)
           3.13. REFINARIA PRESIDENTE BERNARDES (RPBC)
           3.14. REFINARIA ALBERTO PASQUALINI (REFAP)
4          REFINARIAS           EM      CONSTRUÇÃO/AMPLIAÇÃO................................................................14
           4.1. REFINARIA ABREU E LIMA (RNEST)
           4.2. COMPLEXO PETROQUÍMICO DO RIO DE JANEIRO (COMPERJ)
5        REFINARIAS EM ESTUDO..................................................................................................16
6        REFINARIAS DA INICIATIVA PRIVADA................................................................................16
         6.1. REFINARIA DE PETRÓLEO RIOGRANDENSE S.A.
         6.2. REFINARIA DE PETRÓLEO DE MANGUINHOS S.A.
         6.3. UNIVEN REFINARIA DE PETRÓLEO LTDA.
         6.4. DAX OIL REFINO S.A.
7        CONCLUSÃO.....................................................................................................................19


REFERÊNCIAS...............................................................................................................................20


1. INTRODUÇÃO

Principal fonte energética da atualidade, o petróleo é um combustível de origem fóssil. Sua
formação ocorre através da decomposição da matéria orgânica (resto de animais e vegetais),
que ficou durante milhões de anos submetida a altas temperaturas, pressão da terra, pouca
oxigenação, entre outros fatores, formando, assim, as jazidas de petróleo.



                                                                                                                                               3
Apesar da separação da água, óleo, gás e sólidos ocorrer em estações ou na própria unidade de
produção, é necessário o processamento e refino de mistura de hidrocarbonetos proveniente
da rocha reservatório, para a obtenção dos componentes que serão utilizados nas mais
diversas aplicações (combustíveis, lubrificantes, plásticos, fertilizantes, medicamentos, tintas,
tecidos, etc.). A primeira fase de uma refinaria são as colunas de fracionamento, onde ocorre o
aquecimento em altas torres de aço divididas horizontalmente, cuja temperatura reduz
conforme se direciona ao ápice da torre. Em seguida, ocorre a evaporação e, posteriormente, o
produto passa por diversos níveis de condensação (passagem do estado gasoso para o estado
líquido). Em cada um desses níveis de condensação, é possível se obter um derivado do
petróleo.
A maioria das refinarias localiza-se próxima aos principais pontos produtores de petróleo, das
cidades mais industrializadas e dos centros mais populosos. Essa é uma estratégia para reduzir
os custos com deslocamento do produtor ao consumidor. No Brasil, por exemplo, há uma
grande concentração de refinarias na Região Sudeste, pois essa é a porção mais
industrializada, populosa e com os estados que mais produzem petróleo (Rio de Janeiro e
Espírito Santo) no país.
O transporte da produção das refinarias são feitos através de embarcações, caminhões,
tubulações (oleodutos e gasodutos) ou vagões. Os produtos finais das estações e refinarias
(gás natural, gás residual, GLP, gasolina, nafta, querosene, lubrificantes, resíduos pesados e
outros destilados) são comercializados com as Distribuidoras que se ocuparão em oferecê-los,
em sua forma original ou aditivada, ao mercado consumidor final.


2. REFINARIAS DO BRASIL
       O parque de refino brasileiro atual é constituído de 12 refinarias, 2 unidades de
fabricação de fertilizantes nitrogenados, 1 unidade de industrialização do xisto pertencentes à
Petrobrás, além de 4 refinarias de iniciativa privada. As refinarias diferem não apenas em
relação a suas complexidades tecnológicas mas também em relação às matérias-primas
processadas e aos mercados a serem atendidos.
Vejamos a localização das refinarias:




                                                                                               4
*RNEST-PE (A previsão era de que até 2011 estivessem concluídas as obras e tivesse início seu funcionamento, contudo isso
não aconteceu e no final de 2011 a refinaria ainda não tinha entrado em operação. Sua partida agora está prevista para 2014)
*COMPERJ-RJ (Partida prevista para 2014)

FONTE: ANP/Petrobrás


3.REFINARIAS DA PETROBRÁS 2012
3.1. REFINARIA ISAAC SABÁ (REMAN) - Manaus/AM
Resumo histórico: Uma refinaria instalada às margens do Rio Negro, em Manaus, essa é a
Refinaria Isaac Sabbá. Com uma área de quase 10 Km², a refinaria iniciou suas operações
como Companhia de Petróleo da Amazônia, no dia 6 de setembro de 1956 - quando a região
sentia os efeitos da decadência da extração da borracha. No dia 3 de janeiro de 1957, quando

                                                                                                                               5
foi inaugurada pelo presidente Juscelino Kubitschek, a refinaria contava com a primeira
unidade de craqueamento catalítico da América Latina, além de unidades de destilação
atmosférica e destilação a vácuo. A capacidade de refino era de cinco mil barris por dia.
Quando assumimos o controle acionário da companhia, em 1971, passamos a chamá-la de
Refinaria de Manaus (Reman). Em 1997, rebatizamos a unidade em homenagem ao
pioneirismo de seu fundador, Isaac Benaion Sabbá.
Principais produtos: GLP, nafta petroquímica, gasolina, querosene de aviação, óleo diesel,
óleos combustíveis, óleo leve para turbina elétrica, óleo para geração de energia, asfalto.
Capacidade instalada: 46 mbbl/d
Área: 9,8 Km²
Contribuição em impostos: R$ 500 milhões/ano (ICMS)


3.2. LUBRIFICANTES E DERIVADOS DE PETRÓLEO DO NORDESTE (LUBNOR)
- Fortaleza/CE
Resumo histórico:Na década de 60, diante do contexto favorável de expansão
socioeconômica, a Petrobrás investiu na implantação de uma fábrica de asfalto no Ceará. A
Fábrica de Asfalto de Fortaleza foi inaugurada em 24 de junho de 1966. A capacidade de
processamento da unidade era de 450m³/dia de petróleo. Após várias ampliações e a
instalação de novas unidades, o parque industrial da Lubnor aumentou o processamento para
1.000m³/dia e diversificou a carteira de produtos de maior valor agregado.
Principais produtos:Asfaltos, óleos lubrificantes, gás natural, óleo combustível para navios,
gás de cozinha e óleo amaciante de fibras.
Capacidade instalada: 8 mbbl/d
Área: 0,4 Km²
Contribuição em impostos: R$ 350 milhões/ano (ICMS)


3.3. REFINARIA POTIGUAR CLARA CAMARÃO (RPCC) - Guamaré/RN
Resumo histórico: No dia 1º de outubro de 2009, o Rio Grande do Norte passou a abrigar
oficialmente mais uma unidade de operações da Petrobras: a Refinaria Potiguar Clara
Camarão. O nome é uma homenagem a Clara Camarão, índia brasileira que se tornou heroína
ao liderar um grupo de nativas contra a colonização holandesa numa batalha na cidade de
Porto Calvo, em Alagoas, no ano de 1637.
Principais produtos: Gás liquefeito de petróleo (GLP), diesel, querosene de aviação (QAV),
gasolina e nafta petroquímica.

                                                                                              6
Capacidade instalada: 35 (mbbl/d).


3.4. FÁBRICA DE FERTILIZANTES NITROGENADOS (FAFEN BA/SE)
Resumo histórico: A Petrobras conta com duas fábricas de fertilizantes. Uma no Pólo
Petroquímico de Camaçari (BA) e outra na cidade de Laranjeiras (SE). A unidade de
Camaçari iniciou suas atividades em 1971, produzindo fertilizantes nitrogenados a partir do
gás natural dos campos produtores de petróleo da Bahia e de Sergipe. Essa fábrica foi pioneira
na implantação do Pólo Petroquímico - uma das razões da escolha de Camaçari foi a de que já
existia ali a estrutura industrial de gasodutos, água e eletricidade. Com a incorporação da
Nitrofértil à Petrobras, em 17 de dezembro de 1993, a fábrica passou a ter a denominação
atual.
A fábrica de Sergipe entrou em operação em 6 de outubro de 1982 e marcou um novo ciclo do
desenvolvimento no estado, com a construção da adutora do Rio São Francisco, a ampliação
da rede de energia elétrica, a revitalização da ferrovia que liga Sergipe à Bahia e ainda com a
instalação do Terminal Portuário Ignácio Barbosa, em Barra dos Coqueiros, a 36 quilômetros
de Aracaju.
Principais produtos: Amônia, uréia fertilizante, uréia pecuária, uréia industrial, ácido nítrico,
hidrogênio e gás carbônico.
Área: 0,28 Km² (BA) e 1 Km² (SE).
Capacidade instalada: 900 mil t/ano de amônia; 1,1 milhão de t/ano de uréia; 36.000 t/ano
de ácido nítrico e 150.000 t/ano de CO2.
Contribuição em impostos: R$ 47 milhões/ano (ICMS)


3.5. REFINARIA LANDULPHO ALVES (RLAN) - São Francisco do Conde/BA
Resumo histórico: A Refinaria de Mataripe começou a ser construída em 1949 e está
diretamente ligada à descoberta dos primeiros poços de petróleo no país, no Recôncavo
Baiano. A construção da refinaria inaugurou um novo ciclo econômico, com a atividade
industrial do refino virando a página da até então reinante agroindústria da cana-de-açúcar.
Com a criação da Petrobras, em 1953, a refinaria foi incorporada ao patrimônio da companhia
e passou a ser chamada Landulpho Alves-Mataripe, em homenagem ao engenheiro e político
baiano que muito lutou pela causa do petróleo no país.
Principais produtos: propano, propeno, iso-butano, gás de cozinha, gasolina, nafta
petroquímica, querosene, querosene de aviação, parafinas, óleos combustíveis e asfaltos.
Capacidade instalada: 281 mbbl/d

                                                                                               7
Área: 9,1 Km²
Contribuição em impostos: R$ 12,8 bilhões/ano.


3.6. REFINARIA GABRIEL PASSOS (REGAP)- Betim/MG
Resumo histórico: A refinaria foi inaugurada em 30 de março de 1968. A região na época era
considerada zona rural. Hoje, tudo faz parte da área metropolitana de Belo Horizonte. Ao
redor da refinaria nasceram bairros como Petrolina, Petrovale, Cascata e Ouro Negro.
Em 1982, grandes obras de ampliação aumentaram em mais de 100% a capacidade de
processamento da unidade. Em 1994, a Regap foi a segunda refinaria da Petrobras a ter
instalada uma unidade de coque. A refinaria tem o nome do engenheiro Gabriel Resende
Passos que, ao ocupar o cargo de Ministro das Minas e Energia, lutou pela instalação da
unidade em Minas Gerais. As obras começaram em 1962 - pouco antes da morte dele.
Principais Produtos: Gasolina, óleo diesel, querosene de aviação GLP, aguarrás, asfaltos,
coque e enxofre.
Capacidade instalada: 151 mbbl/d
Área: 12,5 Km²
Contribuição em impostos: R$ 1, 26 bilhão/ano (ICMS)


3.7.REFINARIA DE PAULÍNIA (REPLAN) - Paulínia/SP
Resumo histórico: Uma refinaria construída em mil dias e que começou a processar petróleo
três meses antes do previsto. Um caso que até hoje serve de referência para a indústria do
petróleo. A refinaria começou a operar em fevereiro de 1972 com o nome de Refinaria do
Planalto. Contudo, teve seu nome alterado para Refinaria de Paulínia na data de sua
inauguração, em 12 de maio do mesmo ano. Com o tempo, as tecnologias evoluíram e
permitiram obras mais rápidas. Por outro lado, a legislação ambiental é mais rígida e as
análises mais demoradas. Para se ter uma idéia, as licenças ambientais das unidades
inauguradas no final de 2004 levaram 412 dias para serem obtidas.
Principais produtos: Diesel, gasolina, GLP, nafta, querosene, coque e asfalto.
Capacidade instalada: 396 mbbl/d
Área: 9,1 Km²
Contribuição em impostos: R$ 12,8 bilhões/ano.
3.8. REFINARIA HENRIQUE LAGE (REVAP) - São José dos Campos/SP




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Resumo Histórico: Uma obra planejada no final da década de 70 para viabilizar as metas do
II Plano Nacional de Desenvolvimento. A Henrique Lage foi a quarta refinaria a entrar em
funcionamento em São Paulo, em 1980.
O nome da refinaria é uma homenagem ao engenheiro naval Henrique Lage, um grande
incentivador de importantes setores da indústria nacional, como a mineração.
Lage foi pioneiro na extração salineira no nordeste do Brasil e, na década de 20, mandou
sondar a existência de petróleo em Campos (RJ).
Principais produtos: Gasolina, óleo diesel, querosene de aviação, GLP, asfalto e enxofre.
Capacidade instalada: 252 mbbl/d
Área: 10,3 Km²
Contribuição em impostos: R$ 800 milhões/2002 (ICMS).


3.9. REFINARIA DUQUE DE CAXIAS (REDUQ) - Duque de Caxias/RJ
Resumo histórico: A mais completa refinaria da Petrobrás foi inaugurada, em 1961. No
começo eram apenas seis unidades, além da casa de força.
A primeira planta de lubrificantes foi instalada no início da década de 70. Nos anos 80, foi a
vez do gás natural. No final do século passado, foram instaladas unidades com foco na
qualidade e diversificação dos produtos e de proteção ao meio ambiente. Entre elas, a de
hidrotratamento de querosene de aviação e diesel e outra para recuperação de enxofre.
Com um processo contínuo de modernização, a refinaria comercializa mais de 50 produtos.
Principais produtos: lubrificantes, gasolina, óleo diesel, querosene de aviação, GLP, bunker
e nafta petroquímica.
Capacidade instalada: 23 mbbl/d
Área: 13Km²
Contribuição em impostos: R$ 1,2 bilhão/ano


3.10. REFINARIA DE CAPUAVA (RECAP) - Mauá/SP
Resumo histórico: Atualmente a menor refinaria de São Paulo, a Recap já teve o maior
volume de produção do País. Quando foi inaugurada, em dezembro de 1954, com o nome de
Refinaria e Exploração de Petróleo União S/A, processava 3.180 m³ de petróleo por dia, então
a maior capacidade de refino no Brasil.
A Recap foi incorporada à Petrobras em 3 de junho de 1974. Como é uma das refinarias mais
antigas, tinha muitos de seus instrumentos acionados por válvulas pneumáticas até a década



                                                                                             9
de 90. Hoje, tem elevado índice de automação e seu Sistema Digital de Controle Distribuído é
dos mais modernos da Petrobrás.
Principais produtos: propeno, GLP, gasolina, óleo diesel metropolitano (com baixo teor de
enxofre) e solventes especiais.
Capacidade instalada: 49 mbbl/d
Área: 3,7 Km²
Contribuição em impostos: R$ 1,4 bilhão/ano (ICMS)


3.11. REFINARIA PRES GETÚLIO VARGAS (REPAR) - Araucária/PR
Resumo histórico: A refinaria que entrou em operação no final da década de 70 evoluiu no
setor ambiental, ampliou suas unidades e chegou ao século 21 como sede do teste de produção
do HBIO.
Após quase quatro anos de construção, a refinaria entrou em operação no dia 27 de maio de
1977. Já no final da década de 70, processava 24 mil m³ de petróleo por dia.
Nos anos 80, a Petrobras ampliou as áreas verdes e instalou estações de medição da qualidade
do ar, marcando a consciência ambiental que até hoje norteia suas ações.
A unidade é responsável por cerca de 12% da produção nacional de derivados de petróleo. Ela
destina 85% de seus produtos aos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul,
além da região sul de São Paulo.
A Unidade de Dessulfurização de óleo Diesel (HDS) entrou em operação no ano de 2004,
representando uma redução expressiva no teor de enxofre (de 2000 ppm para 500ppm). Uma
melhoria ambiental expressiva.
Com o teste de produção do HBIO, a unidade passou a ser oficialmente uma das primeiras
refinadoras de um novo diesel, que vai passar a ter óleo vegetal em seu processo de produção.
Principais produtos: GLP, gasolina, óleo diesel, óleos combustíveis, querosene de aviação,
asfaltos e nafta.
Capacidade instalada: 195 mbbl/d
Área: 10 Km²
Contribuição em impostos: R$ 1,3 bilhão/ano (ICMS)


3.12. REFINARIA SIX (Superintendência de Industrialização do Xisto) - São Mateus do
Sul/PR
Resumo histórico: A Unidade de Operações de Industrialização do Xisto (SIX) está
localizada em São Mateus do Sul (PR) sobre a Formação Irati. uma das maiores reservas

                                                                                           10
mundiais de xisto. Esta formação abrange os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina,
Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás.
O xisto é uma rocha sedimentar que contém querogênio, um complexo orgânico do qual se
produz óleo e gás. Na região de São Mateus do Sul, há duas camadas de xisto: superior e
inferior.
A exploração do xisto foi iniciada em 1954, no município de Tremembé, Vale do Paraíba
(SP). Em 1959, decidiu-se pela construção de uma usina em São Mateus do Sul. O início da
operação de sua primeira unidade de produção se deu em 1972. Com a entrada em operação
do Módulo Industrial, em dezembro de 1991, concluiu-se uma etapa importante de
consolidação da tecnologia Petrobras de extração e processamento do xisto, denominada
Petrosix®.
Principais produtos:
- Óleos Combustíveis: os óleos combustíveis obtidos a partir do Xisto são indicados para o
consumo industrial em centros urbanos. Trata-se de um tipo de óleo de alta fluidez e de
elevada facilidade de manuseio, eliminando a necessidade de pré-aquecimento, com
conseqüente redução dos custos operacionais de queima, caracterizando-se assim como ideal
para regiões de clima frio.
- Gás combustível: o gás de xisto é o combustível que alimenta os fornos da indústria
produtora de revestimentos cerâmicos vizinha à SIX.
O xisto também gera nafta e enxofre, além de uma série de produtos que podem ser
aproveitados pelos mais diversos segmentos industriais, tais como cerâmica, indústria
cimenteira e agricultura.
A SIX funciona também como um centro avançado de pesquisa na área de refino, onde são
desenvolvidos vários projetos em conjunto com o Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) e
universidades.
O parque tecnológico da SIX é o maior da América Latina e um dos maiores do mundo em
plantas-piloto, composto por unidades criadas para atender as necessidades dos variados
processos de refino.
Capacidade instalada: Cerca de 7 mil toneladas de xisto processadas por dia
Área: 20km2
Contribuição em impostos: R$ 20 milhões/ano (ICMS)




                                                                                       11
3.13. REFINARIA PRESIDENTE BERNARDES (RPBC) - Cubatão/SP
Resumo histórico: Primeira grande refinaria construída pela então recém-criada Petrobras, a
RPBC foi projetada em 1952.
No esforço do pós-guerra, a RPBC atenderia 80% do incipiente mercado interno. Quando foi
inaugurada, em 1955, abastecia 50% do País, que deu saltos enormes de desenvolvimento.
Hoje, é responsável por 11% da produção de derivados no Brasil.
Instalada aos pés da Serra do Mar, a RPBC é cortada pelo Rio Cubatão e pela mítica estrada
velha de Santos, a primeira rodovia asfaltada do Brasil e imortalizada em música por Roberto
Carlos.
Principais Produtos: Gasolina de aviação, diesel ecológico, gasolina Podium, componentes
da gasolina da Fórmula 1, coque para exportação.
Capacidade instalada: 172 mbbl/d
Área: 7 Km²
Contribuição em impostos: R$ 165 milhões/ano (ICMS)


3.14. REFINARIA ALBERTO PASQUALINI (REFAP) - Canoas/RS
Resumo histórico: Instalada em uma área de 580 hectares no município gaúcho de Canoas
(RS), a Refinaria Alberto Pasqualini iniciou suas operações em setembro de 1968,
processando naquele ano uma média de 4.500 m³/dia de petróleo. Em 1971, esta capacidade já
estava em 10.000 m³/dia e, ao longo do tempo, continuou sendo gradativamente ampliada até
chegar aos 20.000 m³/dia na década de 90.
Em 2001, a Refap torna-se uma sociedade anônima. É constituída a Alberto Pasqualini -
Refap S.A., com a Downstream Participações S.A. (subsidiária da Petrobras) com 70% das
ações e a Repsol YPF do Brasil S.A. (do grupo espanhol Repsol) com as demais 30% das
ações.
A constituição da sociedade anônima foi articulada com um projeto de ampliação e
modernização tecnológica da planta industrial, um investimento da ordem de US$ 1,28 bilhão
concluído em 2006. Com a ampliação, a Refap aumentou a capacidade de produção de 20 mil
para 30 mil m³/dia e triplicou a complexidade operacional, possibilitando o processamento de
petróleos mais pesados e criando condições para atender outras regiões do país e até do
exterior, sobretudo Mercosul e Caribe.
Em 2010, a Refap obteve a licença da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) para processar 32 mil m³/dia. No final desse ano, a Downstream
Participações adquiriu os 30% de participação da Repsol, consolidando a Refap como uma

                                                                                         12
empresa de capital 100% Petrobras, possibilitando ganhos de logística e otimização do
processamento de petróleo nacional e produção de derivados, além da execução dos
investimentos programados para produção de diesel com baixo teor de enxofre, em
atendimento à legislação vigente. Em agosto de 2012, a refinaria foi integrada como uma das
unidades de operações da Petrobras.
Melhoria dos produtos
Em maio de 2012, foi iniciada a operação da unidade de hidrodessulfurização de nafta. Ela é
responsável pela produção de gasolina com teores menores de enxofre.
Para o aprimoramento do óleo diesel, esta sendo construindo a segunda unidade de
hidrotratamento de diesel. A data prevista para conclusão é 2014.
Caracteristicas
A Refap atende hoje o Sul do Brasil, se dedicando também à exportação para países da
América Latina. Produtos como óleo diesel, gasolina, nafta petroquímica, querosene de
aviação, coque e GLP são desenvolvidos dentro dos mais rigorosos controles de qualidade e
atendendo as necessidades e especificações de cada comprador, respeitando sempre as normas
de preservação ambiental vigentes.
Números da Refap
   •   Carga de referência: 189 mil barris/dia (30 mil m³/dia)
   •   Capacidade licenciada pela ANP em 2010: 200 mil barris/dia (32 mil m³/dia).
   •   Empregados: 923 (dezembro de 2011).
Investimentos 2003 a 2010:
   •   Ampliação da REFAP - Concluída em 2006
   •   Unidade de secagem de Diesel - Concluída em 2009
Total: R$ 4,31 bilhões
Investimentos 2011 a 2014
   •   Unidade de Hidrodessulfurização de Gasolina - Concluída em 2012
   •   Unidades de Geração de Hidrogênio e de Hidrotratamento de Diesel - Conclusão
       prevista em 2014.
Capacidade instalada: 18 mbbl/d




                                                                                        13
4. REFINARIAS EM CONSTRUÇÃO / AMPLIAÇÃO
4.1. REFINARIA ABREU E LIMA (RNEST) – Ipojuca/PE
A previsão era de que até 2011 estivessem concluídas as obras e tivesse início seu
funcionamento, contudo isso não aconteceu e no final de 2011 a refinaria ainda não tinha
entrado em operação. Sua partida agora está prevista para 2014.
ALTA PERFORMANCE, é este o conceito da Refinaria Abreu e Lima, a mais moderna
unidade de refino da Petrobras, que está em construção no Complexo Industrial Portuário de
Suape, em Pernambuco.
A refinaria conta com avanços tecnológicos que permitirão aliar processos ambientalmente
responsáveis com uma grande produção de combustíveis mais limpos, minimizando impactos
e custos. O diferencial da Abreu e Lima é o volume de produção de óleo diesel com baixo teor
de enxofre a partir de petróleo pesado.
O diesel é um dos derivados com maior demanda no mercado nacional e a perspectiva é a de
que ela aumente nas próximas décadas. Com a implantação da Refinaria Abreu e Lima, não
haverá mais a necessidade da importação de diesel.
Sua localização é estratégica. Situada na região metropolitana de Recife, a refinaria suprirá a
região Nordeste - um dos mercados mais carentes de diesel no Brasil.
A proximidade da refinaria com relação ao porto de Suape possibilitará o transporte da
produção para o abastecimento dos mercados interno e internacional.
Por ser uma refinaria pensada para o século XXI o empreendimento prevê a otimização dos
processos, baixo consumo energético, modernos equipamentos e tecnologias avançadas em
sinergia com o meio ambiente.
Com o esquema único de refino, a Abreu e Lima processará exclusivamente petróleo pesado,
com alto rendimento em diesel, o equivalente a 70% da produção da refinaria.
Além do diesel, a Abreu e Lima também produzirá gás de cozinha (GLP), nafta e coque. O
coque é um combustível que pode ser utilizado em siderurgia, usinas térmicas e nas indústrias
cimenteira e de alumínio.
Alguns números da Refinaria
- 6,3 km2 de área
- Processamento de 230 mil barris/dia, equivalente a 11% do total atual no Brasil:
   •   Diesel: 25.837 m3/d
   •   Nafta: 3.616 m3/d
   •   Gás de cozinha (GLP): 1.527 m3/d


                                                                                            14
•   Coque: 5.396 ton/d
   •   Gasóleo Pesado (GOP): 1.870 ton/d
- 1.500 empregos na fase de operação
- 30 mil postos de trabalho gerados durante sua construção


4.2. COMPLEXO PETROQUÍMICO DO RIO DE JANEIRO (COMPERJ)-Itaboraí/RJ
O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, no município de Itaboraí, no estado do Rio
de Janeiro, no Brasil, é um empreendimento da área de abastecimento da Petrobras.
Representa um investimento da ordem de 8,4 bilhões de dólares americanos, o que o
configura como o maior empreendimento único da Petrobras e um dos maiores do mundo no
setor. Este empreendimento se tornará o coração de um grande parque industrial, que irá
transformar profundamente o perfil industrial, econômico e ambiental da região.
Contempla a construção de uma unidade de refino com capacidade de processamento de 165
mil barris de petróleo por dia. Inicialmente, está prevista a utilização do petróleo pesado do
Campo de Marlim, localizado na Bacia de Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro.
Além da unidade de refino, serão construídas uma unidade de petroquímicos básicos de
primeira geração (eteno, benzeno, p-xileno e propeno) e seis unidades de petroquímicos de
segunda geração. As principais resinas termoplásticas a serem produzidas pelas unidades de
petroquímicos de segunda geração serão polipropileno (850 mil toneladas/ano), polietileno
(800 mil toneladas/ano) e politereftalato de etileno (600 mil toneladas/ano).
Além das unidades de produção, será erguida uma grande central de utilidades, responsável
pelo fornecimento de água, vapor e energia elétrica necessários para a operação do complexo.
Ainda fazem parte do projeto o Centro de Integração de São Gonçalo, município da Região
Metropolitana do Rio de Janeiro, que realizará a qualificação de cerca de 30 mil profissionais
nos 11 municípios situados na área de influência do empreendimento; a base logística também
em São Gonçalo e o duto de fornecimento de petróleo.
Recentemente a Petrobras decidiu ampliar a capacidade de refino do Comperj. A capacidade
de processamento que seria de 165 mil barris/dia (1ª unidade de refino) será acrescida com a
instalação de uma 2ª unidade de refino com a mesma capacidade (165 mil barris/dia de
petróleo) previstas para funcionar entre três ou quatro anos após a entrada em operação da 1ª
unidade




                                                                                           15
O início da fase de operação do COMPERJ está previsto para 2014 e estima-se o faturamento
anual de US$ 5,8 bilhões com participação de 62% de Petroquímicos Básicos e 38% de
Petroquímicos Associados.
5. REFINARIAS EM ESTUDO
Refinaria Premium I - Bacabeira (Maranhão) 600 000 bpd - início das atividades previsto para
2013
Refinaria Premium II - Pecém (Ceará) - 300 000 bpd - início das atividades previsto para
2014
As Refinarias para o petróleo dos Campos de Pré-Sal. Já demonstraram interesse em receber o
investimento os Estados da Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa
Catarina, São Paulo, Piauí e Sergipe.


6. REFINARIAS DA INICIATIVA PRIVADA
6.1. REFINARIA DE PETRÓLEO RIOGRANDENSE S.A. - Rio Grande/RS
A Refinaria de Petróleo Ipiranga foi inaugurada no dia 07 de setembro de 1937, na cidade do
Rio Grande (RS), dando início ao processo de refino de petróleo no país e originando assim as
Empresas de Petróleo Ipiranga.
A Refinaria de Petróleo Riograndense S/A tem sede em Rio Grande - RS, onde ocupa uma
área de 40 hectares. A matéria-prima da Refinaria, o petróleo cru, é recebida através de navios
no píer petroleiro localizado próximo à Empresa. Dos navios petroleiros atracados no píer, o
petróleo é conduzido para a Refinaria por meio de um oleoduto de aproximadamente quatro
Km de comprimento, sendo armazenado em seis tanques, com capacidade total de 100 mil m³
de matéria-prima.
A Refinaria tem capacidade de processamento de 17 mil barris/d de petróleo, o equivalente a
cerca de 2,7 mil m³/d, distribuídos principalmente em gasolina, óleo diesel, bunker, asfalto,
GLP e solventes. Uma característica forte da empresa é a flexibilidade de produção de seus
derivados, uma peculiaridade de refinarias de pequeno porte, que visa desenvolver produtos
de acordo com as necessidades de cada cliente, como por exemplo, solventes especiais para
indústrias químicas, e gasolinas de alto padrão, produzidas com formulações especiais para
atendimento das diversas exigências e necessidades das montadoras de veículos. Todos os
produtos são comercializados através de modais rodoviário, ferroviário e marítimo.


6.2. REFINARIA DE PETRÓLEO DE MANGUINHOS S.A. - Rio de Janeiro/RJ



                                                                                            16
A refinaria iniciou suas operações em 14 de Dezembro de 1954 durante a campanha "O
petróleo é nosso". Em 1998 a companhia argentina Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF)
passou a dividir o controle com o Grupo Peixoto de Castro. Com a fusão da YPF com a
Repsol, em 1999, a refinaria passou a ter parte do seu controle como sendo da nova
companhia Repsol YPF. Existiu um projeto em 2007 para a produção de biodiesel a partir de
óleo de cozinha usado, não sendo implementado. Em 17 de Dezembro de 2008 o Grupo
Andrade Magro, através da Grandiflorum comprou o controle acionário da refinaria por 7
milhões de reais.
Em 2008, Manguinhos foi adquirida pelo Grupo Andrade Magro, através da Grandiflorum
Participações. Com a compra, o Grupo também adquiriu suas subsidiárias Manguinhos
Química e Manguinhos Distribuidora. E, de imediato, reiniciou os projetos da Refinaria.
Seus principais produtos são gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, e óleos
combustíveis, além de comercialização e distribuição de derivados de petróleo.
Encontrou-se com a produção paralisada desde agosto de 2005 operando apenas com compra
e venda de derivados. Em 2008 foi adquirida pelo Grupo Andrade Magro, através da empresa
Grandiflorum Participações.


6.3. UNIVEN REFINARIA DE PETRÓLEO LTDA - Itupeva/SP
Na década de 1990, o cenário nacional que se descortinava era o de um mercado globalizado
e de entrada no País de grandes produtoras mundiais de tintas, vernizes e adesivos, além da
indústria automobilística, as quais trouxeram exigências de qualidade e especificações
bastante rígidas por campo de aplicaçao de cada produto, criando-se, por consequência, a
necessidade de um novo tipo de produtor, que atendesse esse mercado de forma ágil e
diferenciada. Foi assim que empresários que já atuavam na época em diversos setores da
economia - como distribuição e varejo de combustíveis -, adquiriram em 1997 a empresa
familiar Univen Fabril e Comercial Ltda, instalada em Itupeva - SP, onde a Univen Petróleo
desenvolve suas atividades até hoje. Ainda em 1997, iniciou-se a implantação de uma unidade
produtora de solventes especiais com alta flexibilidade operacional, tanto em relação à
capacidade de processamento de diferentes cargas, como na produção de solventes, com as
mais diversas especificações. Em 1998, a nova unidade industrial passou a produzir
inicialmente hexano grau alimentício de qualidade superior, e em 1999 passou a se chamar
Univen Petroquímica Ltda. Em meados de 2000 foi criado o Grupo Vibrapar, do qual fazia
parte a Univen, e no final de 2002 a empresa recebeu autorização da Agência Nacional de
Petróleo - ANP, para atuar como refinaria de petróleo. Em 2005 iniciou-se a ampliação das

                                                                                          17
instalações industriais da Refinaria, com o objetivo de aumentar tanto sua capacidade de
produção, como seu portfolio de produtos. Em 2007, o Grupo Vibrapar deixa de ser
majoritário na Univen. Em 2008, a Univen entrou no upstream por meio da cessão de direitos
da Ral Engenharia para participação na exploração de cinco blocos na Bacia do Rio do Peixe,
na Paraíba e no mesmo ano passou a se chamar Univen Refinaria de Petróleo Ltda.
A Univen Petróleo está habilitada a receber matérias-primas de diversas fontes e atualmente
processa preferencialmente condensado de petróleo com baixíssimo teor de enxofre, o que
garante a seus produtos qualidade superior, que se enquadram nas exigentes especificações
internacionais.
PRODUTOS:
Solventes Especiais: Hexano Grau Químico, Hexano Grau Alimentício, Hexano Grau
                        Alimentício Especial, Heptano, Aguarrás e Pentano.
Combustíveis:           Gasolina A, Óleo Diesel e Óleo Combustível.


6.4. DAX OIL REFINO S.A. - Camaçari/BA
Primeira refinaria privada do estado da Bahia, a DAX OIL iniciou suas atividades 2005, produzindo
solventes, por meio do processamento de nafta petroquímica, correntes petroquímicas e resíduos de
hidrocarbonetos,
Em 2010 inaugurou sua unidade de refino de petróleo no Pólo Petroquímico de Camaçari (BA). Com
investimentos de R$ 20 milhões, a unidade da Dax Oil tem capacidade para processar até 2,5 mil
barris de petróleo por dia. em plena operação gerando 100 empregos diretos. Os 2,5 mil barris
processados são destinados a produzir resíduo combustível, que substitui o óleo nas indústrias, um
subproduto entre o querosene e o diesel e fabricação da nafta.
A unidade foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e contou com o
apoio do Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração
(SICM) e da Associação dos Produtores de Petróleo e Gás Natural Extraídos de Campos Marginais do
Brasil (Appom). A refinaria atende à produção local, permitindo que os produtores independentes de
petróleo localizados na Bahia possam contar com uma alternativa para comercialização da produção.
A Dax Oil produz em média 1,5 milhão de litros de solvente por dia. A companhia processa, hoje,
condensado de gás vindo do campo de Manati. Ela tem um contrato de compra de toda a produção
da Queiroz Galvão. A matéria-prima é transformada em três tipos de solventes. Dentre os clientes da
Dax Oil estão BR, Quantic, Ipiranga Química e Aruja Petróleo.




                                                                                                18
7. CONCLUSÃO
       Ponte entre a produção e a distribuição, o refino tem papel estratégico na
sustentabilidade da autossuficiência brasileira em derivados. A meta da Petrobras de processar
o máximo de óleo nacional ampliando seu parque de refino, otimizando seu aproveitamento,
redobrando cuidados com segurança e meio ambiente e produzindo derivados de padrão
internacional, torna o parque de refino uma prioridade no conjunto de investimentos da
Petrobras.
       De olho na ampliação no parque de refino, área considerada estratégica na cadeia de
valor agregado da indústria petrolífera, a Petrobras já anunciou: vai manter seus prazos de
entrega das novas refinarias, ampliando assim a capacidade de refino no Brasil. O Plano de
Negócios da Petrobras 2009-2013 prevê investimentos na ordem de U$ 174,4 bilhões até
2013, dos quais U$ 47,8 bilhões, serão investidos na área de Abastecimento. Esse é o segundo
maior setor de investimento da estatal brasileira, só perdendo para a área de Exploração e
Produção (US$ 104,6 bilhões).
       A área de abastecimento compreende as atividades de refino, transporte,
comercialização,   petroquímica    e   fertilizantes.   Mantendo   o   comprometimento     de
desenvolvimento sustentável, o PN da Petrobras 2009-2013 tem como meta a ampliação da
atuação nos mercados-alvo de petróleo, derivados, petroquímico, gás e energia,
biocombustíveis e distribuição, sendo referência mundial como uma empresa integrada de
energia.
       A empresa prevê investimentos na construção das refinarias Abreu e Lima
(Pernambuco), Clara Camarão (Rio Grande do Norte), Premium I (Maranhão) e Premium II
(Ceará), Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) e Complexo Petroquímico
de SUAPE (Pernambuco), bem como uma nova unidade de fertilizantes nitrogenados.
       Também estão previstas obras de conversão e qualidade de produtos nas refinarias
existentes, com destaque para as metas de produção de diesel e gasolina com menor teor de
enxofre, além de investimentos em dutos e terminais.
       A meta da Petrobras, de acordo com o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo
Roberto Costa, é ampliar a capacidade de refino no Brasil, mantendo o equilíbrio com a
produção de petróleo. O Plano prevê um crescimento anual de 2,257 milhões diários em 2013
e 2,876 milhões por dia em 2020. O derivado de maior consumo continuará sendo o óleo

                                                                                           19
diesel que deverá passar dos atuais 783 mil barris/dia para 901 mil barris/dia em 2013 e 1,224
milhão de barris diários em 2020.


REFERÊNCIAS
Disponível em:
<http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/principais-operacoes/>
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Refinarias_de_petr%C3%B3leo_do_Brasil>
<http://www.refinariariograndense.com.br/refinaria/Pages/produtos/produtos/produtos.aspx>
<http://www.univenpetroleo.com.br/index.php/br/produtos>
<http://www.plataformadeoportunidades.com.br/?p=2062>
<http://www.clickmacae.com.br/?sec=47&pag=noticia&cod=7089>




                                                                                            20

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  • 1. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ FUNDAMENTOS DE PETROQUÍMICA MARCELLO GRECO WILSON ROMÃO REFINARIAS Rio de Janeiro 2012 MARCELLO GRECO WILSON ROMÃO
  • 2. REFINARIAS Trabalho apresentado à Universidade Estácio de Sá para a disciplina de Fundamentos de Petroquímica. Professora Luciana Barreiros de Lima. Rio de Janeiro 2012 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................04 2 REFINARIAS DO BRASIL.....................................................................................................04 2
  • 3. 3 REFINARIAS PETROBRAS 2012..........................................................................................05 3.1. REFINARIA ISAAC SABÁ (REMAN) 3.2. LUBRIFICANTES E DERIVADOS DE PETRÓLEO DO NORDESTE (LUBNOR) 3.3. REFINARIA POTIGUAR CLARA CAMARÃO (RPCC) 3.4. FÁBRICA DE FERTILIZANTES NITROGENADOS (FAFEN BA/SE) 3.5. REFINARIA LANDULPHO ALVES (RLAN) 3.6. REFINARIA GABRIEL PASSOS (REGAP) 3.7. REFINARIA DE PAULÍNIA (REPLAN) 3.8. REFINARIA HENRIQUE LAGE (REVAP) 3.9. REFINARIA DUQUE DE CAXIAS (REDUQ) 3.10. REFINARIA DE CAPUAVA (RECAP) 3.11. REFINARIA PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS (REPAR) 3.12. REFINARIA SIX (Superintedência de Industrialização do Xisto) 3.13. REFINARIA PRESIDENTE BERNARDES (RPBC) 3.14. REFINARIA ALBERTO PASQUALINI (REFAP) 4 REFINARIAS EM CONSTRUÇÃO/AMPLIAÇÃO................................................................14 4.1. REFINARIA ABREU E LIMA (RNEST) 4.2. COMPLEXO PETROQUÍMICO DO RIO DE JANEIRO (COMPERJ) 5 REFINARIAS EM ESTUDO..................................................................................................16 6 REFINARIAS DA INICIATIVA PRIVADA................................................................................16 6.1. REFINARIA DE PETRÓLEO RIOGRANDENSE S.A. 6.2. REFINARIA DE PETRÓLEO DE MANGUINHOS S.A. 6.3. UNIVEN REFINARIA DE PETRÓLEO LTDA. 6.4. DAX OIL REFINO S.A. 7 CONCLUSÃO.....................................................................................................................19 REFERÊNCIAS...............................................................................................................................20 1. INTRODUÇÃO Principal fonte energética da atualidade, o petróleo é um combustível de origem fóssil. Sua formação ocorre através da decomposição da matéria orgânica (resto de animais e vegetais), que ficou durante milhões de anos submetida a altas temperaturas, pressão da terra, pouca oxigenação, entre outros fatores, formando, assim, as jazidas de petróleo. 3
  • 4. Apesar da separação da água, óleo, gás e sólidos ocorrer em estações ou na própria unidade de produção, é necessário o processamento e refino de mistura de hidrocarbonetos proveniente da rocha reservatório, para a obtenção dos componentes que serão utilizados nas mais diversas aplicações (combustíveis, lubrificantes, plásticos, fertilizantes, medicamentos, tintas, tecidos, etc.). A primeira fase de uma refinaria são as colunas de fracionamento, onde ocorre o aquecimento em altas torres de aço divididas horizontalmente, cuja temperatura reduz conforme se direciona ao ápice da torre. Em seguida, ocorre a evaporação e, posteriormente, o produto passa por diversos níveis de condensação (passagem do estado gasoso para o estado líquido). Em cada um desses níveis de condensação, é possível se obter um derivado do petróleo. A maioria das refinarias localiza-se próxima aos principais pontos produtores de petróleo, das cidades mais industrializadas e dos centros mais populosos. Essa é uma estratégia para reduzir os custos com deslocamento do produtor ao consumidor. No Brasil, por exemplo, há uma grande concentração de refinarias na Região Sudeste, pois essa é a porção mais industrializada, populosa e com os estados que mais produzem petróleo (Rio de Janeiro e Espírito Santo) no país. O transporte da produção das refinarias são feitos através de embarcações, caminhões, tubulações (oleodutos e gasodutos) ou vagões. Os produtos finais das estações e refinarias (gás natural, gás residual, GLP, gasolina, nafta, querosene, lubrificantes, resíduos pesados e outros destilados) são comercializados com as Distribuidoras que se ocuparão em oferecê-los, em sua forma original ou aditivada, ao mercado consumidor final. 2. REFINARIAS DO BRASIL O parque de refino brasileiro atual é constituído de 12 refinarias, 2 unidades de fabricação de fertilizantes nitrogenados, 1 unidade de industrialização do xisto pertencentes à Petrobrás, além de 4 refinarias de iniciativa privada. As refinarias diferem não apenas em relação a suas complexidades tecnológicas mas também em relação às matérias-primas processadas e aos mercados a serem atendidos. Vejamos a localização das refinarias: 4
  • 5. *RNEST-PE (A previsão era de que até 2011 estivessem concluídas as obras e tivesse início seu funcionamento, contudo isso não aconteceu e no final de 2011 a refinaria ainda não tinha entrado em operação. Sua partida agora está prevista para 2014) *COMPERJ-RJ (Partida prevista para 2014) FONTE: ANP/Petrobrás 3.REFINARIAS DA PETROBRÁS 2012 3.1. REFINARIA ISAAC SABÁ (REMAN) - Manaus/AM Resumo histórico: Uma refinaria instalada às margens do Rio Negro, em Manaus, essa é a Refinaria Isaac Sabbá. Com uma área de quase 10 Km², a refinaria iniciou suas operações como Companhia de Petróleo da Amazônia, no dia 6 de setembro de 1956 - quando a região sentia os efeitos da decadência da extração da borracha. No dia 3 de janeiro de 1957, quando 5
  • 6. foi inaugurada pelo presidente Juscelino Kubitschek, a refinaria contava com a primeira unidade de craqueamento catalítico da América Latina, além de unidades de destilação atmosférica e destilação a vácuo. A capacidade de refino era de cinco mil barris por dia. Quando assumimos o controle acionário da companhia, em 1971, passamos a chamá-la de Refinaria de Manaus (Reman). Em 1997, rebatizamos a unidade em homenagem ao pioneirismo de seu fundador, Isaac Benaion Sabbá. Principais produtos: GLP, nafta petroquímica, gasolina, querosene de aviação, óleo diesel, óleos combustíveis, óleo leve para turbina elétrica, óleo para geração de energia, asfalto. Capacidade instalada: 46 mbbl/d Área: 9,8 Km² Contribuição em impostos: R$ 500 milhões/ano (ICMS) 3.2. LUBRIFICANTES E DERIVADOS DE PETRÓLEO DO NORDESTE (LUBNOR) - Fortaleza/CE Resumo histórico:Na década de 60, diante do contexto favorável de expansão socioeconômica, a Petrobrás investiu na implantação de uma fábrica de asfalto no Ceará. A Fábrica de Asfalto de Fortaleza foi inaugurada em 24 de junho de 1966. A capacidade de processamento da unidade era de 450m³/dia de petróleo. Após várias ampliações e a instalação de novas unidades, o parque industrial da Lubnor aumentou o processamento para 1.000m³/dia e diversificou a carteira de produtos de maior valor agregado. Principais produtos:Asfaltos, óleos lubrificantes, gás natural, óleo combustível para navios, gás de cozinha e óleo amaciante de fibras. Capacidade instalada: 8 mbbl/d Área: 0,4 Km² Contribuição em impostos: R$ 350 milhões/ano (ICMS) 3.3. REFINARIA POTIGUAR CLARA CAMARÃO (RPCC) - Guamaré/RN Resumo histórico: No dia 1º de outubro de 2009, o Rio Grande do Norte passou a abrigar oficialmente mais uma unidade de operações da Petrobras: a Refinaria Potiguar Clara Camarão. O nome é uma homenagem a Clara Camarão, índia brasileira que se tornou heroína ao liderar um grupo de nativas contra a colonização holandesa numa batalha na cidade de Porto Calvo, em Alagoas, no ano de 1637. Principais produtos: Gás liquefeito de petróleo (GLP), diesel, querosene de aviação (QAV), gasolina e nafta petroquímica. 6
  • 7. Capacidade instalada: 35 (mbbl/d). 3.4. FÁBRICA DE FERTILIZANTES NITROGENADOS (FAFEN BA/SE) Resumo histórico: A Petrobras conta com duas fábricas de fertilizantes. Uma no Pólo Petroquímico de Camaçari (BA) e outra na cidade de Laranjeiras (SE). A unidade de Camaçari iniciou suas atividades em 1971, produzindo fertilizantes nitrogenados a partir do gás natural dos campos produtores de petróleo da Bahia e de Sergipe. Essa fábrica foi pioneira na implantação do Pólo Petroquímico - uma das razões da escolha de Camaçari foi a de que já existia ali a estrutura industrial de gasodutos, água e eletricidade. Com a incorporação da Nitrofértil à Petrobras, em 17 de dezembro de 1993, a fábrica passou a ter a denominação atual. A fábrica de Sergipe entrou em operação em 6 de outubro de 1982 e marcou um novo ciclo do desenvolvimento no estado, com a construção da adutora do Rio São Francisco, a ampliação da rede de energia elétrica, a revitalização da ferrovia que liga Sergipe à Bahia e ainda com a instalação do Terminal Portuário Ignácio Barbosa, em Barra dos Coqueiros, a 36 quilômetros de Aracaju. Principais produtos: Amônia, uréia fertilizante, uréia pecuária, uréia industrial, ácido nítrico, hidrogênio e gás carbônico. Área: 0,28 Km² (BA) e 1 Km² (SE). Capacidade instalada: 900 mil t/ano de amônia; 1,1 milhão de t/ano de uréia; 36.000 t/ano de ácido nítrico e 150.000 t/ano de CO2. Contribuição em impostos: R$ 47 milhões/ano (ICMS) 3.5. REFINARIA LANDULPHO ALVES (RLAN) - São Francisco do Conde/BA Resumo histórico: A Refinaria de Mataripe começou a ser construída em 1949 e está diretamente ligada à descoberta dos primeiros poços de petróleo no país, no Recôncavo Baiano. A construção da refinaria inaugurou um novo ciclo econômico, com a atividade industrial do refino virando a página da até então reinante agroindústria da cana-de-açúcar. Com a criação da Petrobras, em 1953, a refinaria foi incorporada ao patrimônio da companhia e passou a ser chamada Landulpho Alves-Mataripe, em homenagem ao engenheiro e político baiano que muito lutou pela causa do petróleo no país. Principais produtos: propano, propeno, iso-butano, gás de cozinha, gasolina, nafta petroquímica, querosene, querosene de aviação, parafinas, óleos combustíveis e asfaltos. Capacidade instalada: 281 mbbl/d 7
  • 8. Área: 9,1 Km² Contribuição em impostos: R$ 12,8 bilhões/ano. 3.6. REFINARIA GABRIEL PASSOS (REGAP)- Betim/MG Resumo histórico: A refinaria foi inaugurada em 30 de março de 1968. A região na época era considerada zona rural. Hoje, tudo faz parte da área metropolitana de Belo Horizonte. Ao redor da refinaria nasceram bairros como Petrolina, Petrovale, Cascata e Ouro Negro. Em 1982, grandes obras de ampliação aumentaram em mais de 100% a capacidade de processamento da unidade. Em 1994, a Regap foi a segunda refinaria da Petrobras a ter instalada uma unidade de coque. A refinaria tem o nome do engenheiro Gabriel Resende Passos que, ao ocupar o cargo de Ministro das Minas e Energia, lutou pela instalação da unidade em Minas Gerais. As obras começaram em 1962 - pouco antes da morte dele. Principais Produtos: Gasolina, óleo diesel, querosene de aviação GLP, aguarrás, asfaltos, coque e enxofre. Capacidade instalada: 151 mbbl/d Área: 12,5 Km² Contribuição em impostos: R$ 1, 26 bilhão/ano (ICMS) 3.7.REFINARIA DE PAULÍNIA (REPLAN) - Paulínia/SP Resumo histórico: Uma refinaria construída em mil dias e que começou a processar petróleo três meses antes do previsto. Um caso que até hoje serve de referência para a indústria do petróleo. A refinaria começou a operar em fevereiro de 1972 com o nome de Refinaria do Planalto. Contudo, teve seu nome alterado para Refinaria de Paulínia na data de sua inauguração, em 12 de maio do mesmo ano. Com o tempo, as tecnologias evoluíram e permitiram obras mais rápidas. Por outro lado, a legislação ambiental é mais rígida e as análises mais demoradas. Para se ter uma idéia, as licenças ambientais das unidades inauguradas no final de 2004 levaram 412 dias para serem obtidas. Principais produtos: Diesel, gasolina, GLP, nafta, querosene, coque e asfalto. Capacidade instalada: 396 mbbl/d Área: 9,1 Km² Contribuição em impostos: R$ 12,8 bilhões/ano. 3.8. REFINARIA HENRIQUE LAGE (REVAP) - São José dos Campos/SP 8
  • 9. Resumo Histórico: Uma obra planejada no final da década de 70 para viabilizar as metas do II Plano Nacional de Desenvolvimento. A Henrique Lage foi a quarta refinaria a entrar em funcionamento em São Paulo, em 1980. O nome da refinaria é uma homenagem ao engenheiro naval Henrique Lage, um grande incentivador de importantes setores da indústria nacional, como a mineração. Lage foi pioneiro na extração salineira no nordeste do Brasil e, na década de 20, mandou sondar a existência de petróleo em Campos (RJ). Principais produtos: Gasolina, óleo diesel, querosene de aviação, GLP, asfalto e enxofre. Capacidade instalada: 252 mbbl/d Área: 10,3 Km² Contribuição em impostos: R$ 800 milhões/2002 (ICMS). 3.9. REFINARIA DUQUE DE CAXIAS (REDUQ) - Duque de Caxias/RJ Resumo histórico: A mais completa refinaria da Petrobrás foi inaugurada, em 1961. No começo eram apenas seis unidades, além da casa de força. A primeira planta de lubrificantes foi instalada no início da década de 70. Nos anos 80, foi a vez do gás natural. No final do século passado, foram instaladas unidades com foco na qualidade e diversificação dos produtos e de proteção ao meio ambiente. Entre elas, a de hidrotratamento de querosene de aviação e diesel e outra para recuperação de enxofre. Com um processo contínuo de modernização, a refinaria comercializa mais de 50 produtos. Principais produtos: lubrificantes, gasolina, óleo diesel, querosene de aviação, GLP, bunker e nafta petroquímica. Capacidade instalada: 23 mbbl/d Área: 13Km² Contribuição em impostos: R$ 1,2 bilhão/ano 3.10. REFINARIA DE CAPUAVA (RECAP) - Mauá/SP Resumo histórico: Atualmente a menor refinaria de São Paulo, a Recap já teve o maior volume de produção do País. Quando foi inaugurada, em dezembro de 1954, com o nome de Refinaria e Exploração de Petróleo União S/A, processava 3.180 m³ de petróleo por dia, então a maior capacidade de refino no Brasil. A Recap foi incorporada à Petrobras em 3 de junho de 1974. Como é uma das refinarias mais antigas, tinha muitos de seus instrumentos acionados por válvulas pneumáticas até a década 9
  • 10. de 90. Hoje, tem elevado índice de automação e seu Sistema Digital de Controle Distribuído é dos mais modernos da Petrobrás. Principais produtos: propeno, GLP, gasolina, óleo diesel metropolitano (com baixo teor de enxofre) e solventes especiais. Capacidade instalada: 49 mbbl/d Área: 3,7 Km² Contribuição em impostos: R$ 1,4 bilhão/ano (ICMS) 3.11. REFINARIA PRES GETÚLIO VARGAS (REPAR) - Araucária/PR Resumo histórico: A refinaria que entrou em operação no final da década de 70 evoluiu no setor ambiental, ampliou suas unidades e chegou ao século 21 como sede do teste de produção do HBIO. Após quase quatro anos de construção, a refinaria entrou em operação no dia 27 de maio de 1977. Já no final da década de 70, processava 24 mil m³ de petróleo por dia. Nos anos 80, a Petrobras ampliou as áreas verdes e instalou estações de medição da qualidade do ar, marcando a consciência ambiental que até hoje norteia suas ações. A unidade é responsável por cerca de 12% da produção nacional de derivados de petróleo. Ela destina 85% de seus produtos aos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além da região sul de São Paulo. A Unidade de Dessulfurização de óleo Diesel (HDS) entrou em operação no ano de 2004, representando uma redução expressiva no teor de enxofre (de 2000 ppm para 500ppm). Uma melhoria ambiental expressiva. Com o teste de produção do HBIO, a unidade passou a ser oficialmente uma das primeiras refinadoras de um novo diesel, que vai passar a ter óleo vegetal em seu processo de produção. Principais produtos: GLP, gasolina, óleo diesel, óleos combustíveis, querosene de aviação, asfaltos e nafta. Capacidade instalada: 195 mbbl/d Área: 10 Km² Contribuição em impostos: R$ 1,3 bilhão/ano (ICMS) 3.12. REFINARIA SIX (Superintendência de Industrialização do Xisto) - São Mateus do Sul/PR Resumo histórico: A Unidade de Operações de Industrialização do Xisto (SIX) está localizada em São Mateus do Sul (PR) sobre a Formação Irati. uma das maiores reservas 10
  • 11. mundiais de xisto. Esta formação abrange os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás. O xisto é uma rocha sedimentar que contém querogênio, um complexo orgânico do qual se produz óleo e gás. Na região de São Mateus do Sul, há duas camadas de xisto: superior e inferior. A exploração do xisto foi iniciada em 1954, no município de Tremembé, Vale do Paraíba (SP). Em 1959, decidiu-se pela construção de uma usina em São Mateus do Sul. O início da operação de sua primeira unidade de produção se deu em 1972. Com a entrada em operação do Módulo Industrial, em dezembro de 1991, concluiu-se uma etapa importante de consolidação da tecnologia Petrobras de extração e processamento do xisto, denominada Petrosix®. Principais produtos: - Óleos Combustíveis: os óleos combustíveis obtidos a partir do Xisto são indicados para o consumo industrial em centros urbanos. Trata-se de um tipo de óleo de alta fluidez e de elevada facilidade de manuseio, eliminando a necessidade de pré-aquecimento, com conseqüente redução dos custos operacionais de queima, caracterizando-se assim como ideal para regiões de clima frio. - Gás combustível: o gás de xisto é o combustível que alimenta os fornos da indústria produtora de revestimentos cerâmicos vizinha à SIX. O xisto também gera nafta e enxofre, além de uma série de produtos que podem ser aproveitados pelos mais diversos segmentos industriais, tais como cerâmica, indústria cimenteira e agricultura. A SIX funciona também como um centro avançado de pesquisa na área de refino, onde são desenvolvidos vários projetos em conjunto com o Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) e universidades. O parque tecnológico da SIX é o maior da América Latina e um dos maiores do mundo em plantas-piloto, composto por unidades criadas para atender as necessidades dos variados processos de refino. Capacidade instalada: Cerca de 7 mil toneladas de xisto processadas por dia Área: 20km2 Contribuição em impostos: R$ 20 milhões/ano (ICMS) 11
  • 12. 3.13. REFINARIA PRESIDENTE BERNARDES (RPBC) - Cubatão/SP Resumo histórico: Primeira grande refinaria construída pela então recém-criada Petrobras, a RPBC foi projetada em 1952. No esforço do pós-guerra, a RPBC atenderia 80% do incipiente mercado interno. Quando foi inaugurada, em 1955, abastecia 50% do País, que deu saltos enormes de desenvolvimento. Hoje, é responsável por 11% da produção de derivados no Brasil. Instalada aos pés da Serra do Mar, a RPBC é cortada pelo Rio Cubatão e pela mítica estrada velha de Santos, a primeira rodovia asfaltada do Brasil e imortalizada em música por Roberto Carlos. Principais Produtos: Gasolina de aviação, diesel ecológico, gasolina Podium, componentes da gasolina da Fórmula 1, coque para exportação. Capacidade instalada: 172 mbbl/d Área: 7 Km² Contribuição em impostos: R$ 165 milhões/ano (ICMS) 3.14. REFINARIA ALBERTO PASQUALINI (REFAP) - Canoas/RS Resumo histórico: Instalada em uma área de 580 hectares no município gaúcho de Canoas (RS), a Refinaria Alberto Pasqualini iniciou suas operações em setembro de 1968, processando naquele ano uma média de 4.500 m³/dia de petróleo. Em 1971, esta capacidade já estava em 10.000 m³/dia e, ao longo do tempo, continuou sendo gradativamente ampliada até chegar aos 20.000 m³/dia na década de 90. Em 2001, a Refap torna-se uma sociedade anônima. É constituída a Alberto Pasqualini - Refap S.A., com a Downstream Participações S.A. (subsidiária da Petrobras) com 70% das ações e a Repsol YPF do Brasil S.A. (do grupo espanhol Repsol) com as demais 30% das ações. A constituição da sociedade anônima foi articulada com um projeto de ampliação e modernização tecnológica da planta industrial, um investimento da ordem de US$ 1,28 bilhão concluído em 2006. Com a ampliação, a Refap aumentou a capacidade de produção de 20 mil para 30 mil m³/dia e triplicou a complexidade operacional, possibilitando o processamento de petróleos mais pesados e criando condições para atender outras regiões do país e até do exterior, sobretudo Mercosul e Caribe. Em 2010, a Refap obteve a licença da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para processar 32 mil m³/dia. No final desse ano, a Downstream Participações adquiriu os 30% de participação da Repsol, consolidando a Refap como uma 12
  • 13. empresa de capital 100% Petrobras, possibilitando ganhos de logística e otimização do processamento de petróleo nacional e produção de derivados, além da execução dos investimentos programados para produção de diesel com baixo teor de enxofre, em atendimento à legislação vigente. Em agosto de 2012, a refinaria foi integrada como uma das unidades de operações da Petrobras. Melhoria dos produtos Em maio de 2012, foi iniciada a operação da unidade de hidrodessulfurização de nafta. Ela é responsável pela produção de gasolina com teores menores de enxofre. Para o aprimoramento do óleo diesel, esta sendo construindo a segunda unidade de hidrotratamento de diesel. A data prevista para conclusão é 2014. Caracteristicas A Refap atende hoje o Sul do Brasil, se dedicando também à exportação para países da América Latina. Produtos como óleo diesel, gasolina, nafta petroquímica, querosene de aviação, coque e GLP são desenvolvidos dentro dos mais rigorosos controles de qualidade e atendendo as necessidades e especificações de cada comprador, respeitando sempre as normas de preservação ambiental vigentes. Números da Refap • Carga de referência: 189 mil barris/dia (30 mil m³/dia) • Capacidade licenciada pela ANP em 2010: 200 mil barris/dia (32 mil m³/dia). • Empregados: 923 (dezembro de 2011). Investimentos 2003 a 2010: • Ampliação da REFAP - Concluída em 2006 • Unidade de secagem de Diesel - Concluída em 2009 Total: R$ 4,31 bilhões Investimentos 2011 a 2014 • Unidade de Hidrodessulfurização de Gasolina - Concluída em 2012 • Unidades de Geração de Hidrogênio e de Hidrotratamento de Diesel - Conclusão prevista em 2014. Capacidade instalada: 18 mbbl/d 13
  • 14. 4. REFINARIAS EM CONSTRUÇÃO / AMPLIAÇÃO 4.1. REFINARIA ABREU E LIMA (RNEST) – Ipojuca/PE A previsão era de que até 2011 estivessem concluídas as obras e tivesse início seu funcionamento, contudo isso não aconteceu e no final de 2011 a refinaria ainda não tinha entrado em operação. Sua partida agora está prevista para 2014. ALTA PERFORMANCE, é este o conceito da Refinaria Abreu e Lima, a mais moderna unidade de refino da Petrobras, que está em construção no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco. A refinaria conta com avanços tecnológicos que permitirão aliar processos ambientalmente responsáveis com uma grande produção de combustíveis mais limpos, minimizando impactos e custos. O diferencial da Abreu e Lima é o volume de produção de óleo diesel com baixo teor de enxofre a partir de petróleo pesado. O diesel é um dos derivados com maior demanda no mercado nacional e a perspectiva é a de que ela aumente nas próximas décadas. Com a implantação da Refinaria Abreu e Lima, não haverá mais a necessidade da importação de diesel. Sua localização é estratégica. Situada na região metropolitana de Recife, a refinaria suprirá a região Nordeste - um dos mercados mais carentes de diesel no Brasil. A proximidade da refinaria com relação ao porto de Suape possibilitará o transporte da produção para o abastecimento dos mercados interno e internacional. Por ser uma refinaria pensada para o século XXI o empreendimento prevê a otimização dos processos, baixo consumo energético, modernos equipamentos e tecnologias avançadas em sinergia com o meio ambiente. Com o esquema único de refino, a Abreu e Lima processará exclusivamente petróleo pesado, com alto rendimento em diesel, o equivalente a 70% da produção da refinaria. Além do diesel, a Abreu e Lima também produzirá gás de cozinha (GLP), nafta e coque. O coque é um combustível que pode ser utilizado em siderurgia, usinas térmicas e nas indústrias cimenteira e de alumínio. Alguns números da Refinaria - 6,3 km2 de área - Processamento de 230 mil barris/dia, equivalente a 11% do total atual no Brasil: • Diesel: 25.837 m3/d • Nafta: 3.616 m3/d • Gás de cozinha (GLP): 1.527 m3/d 14
  • 15. Coque: 5.396 ton/d • Gasóleo Pesado (GOP): 1.870 ton/d - 1.500 empregos na fase de operação - 30 mil postos de trabalho gerados durante sua construção 4.2. COMPLEXO PETROQUÍMICO DO RIO DE JANEIRO (COMPERJ)-Itaboraí/RJ O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, no município de Itaboraí, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil, é um empreendimento da área de abastecimento da Petrobras. Representa um investimento da ordem de 8,4 bilhões de dólares americanos, o que o configura como o maior empreendimento único da Petrobras e um dos maiores do mundo no setor. Este empreendimento se tornará o coração de um grande parque industrial, que irá transformar profundamente o perfil industrial, econômico e ambiental da região. Contempla a construção de uma unidade de refino com capacidade de processamento de 165 mil barris de petróleo por dia. Inicialmente, está prevista a utilização do petróleo pesado do Campo de Marlim, localizado na Bacia de Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro. Além da unidade de refino, serão construídas uma unidade de petroquímicos básicos de primeira geração (eteno, benzeno, p-xileno e propeno) e seis unidades de petroquímicos de segunda geração. As principais resinas termoplásticas a serem produzidas pelas unidades de petroquímicos de segunda geração serão polipropileno (850 mil toneladas/ano), polietileno (800 mil toneladas/ano) e politereftalato de etileno (600 mil toneladas/ano). Além das unidades de produção, será erguida uma grande central de utilidades, responsável pelo fornecimento de água, vapor e energia elétrica necessários para a operação do complexo. Ainda fazem parte do projeto o Centro de Integração de São Gonçalo, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que realizará a qualificação de cerca de 30 mil profissionais nos 11 municípios situados na área de influência do empreendimento; a base logística também em São Gonçalo e o duto de fornecimento de petróleo. Recentemente a Petrobras decidiu ampliar a capacidade de refino do Comperj. A capacidade de processamento que seria de 165 mil barris/dia (1ª unidade de refino) será acrescida com a instalação de uma 2ª unidade de refino com a mesma capacidade (165 mil barris/dia de petróleo) previstas para funcionar entre três ou quatro anos após a entrada em operação da 1ª unidade 15
  • 16. O início da fase de operação do COMPERJ está previsto para 2014 e estima-se o faturamento anual de US$ 5,8 bilhões com participação de 62% de Petroquímicos Básicos e 38% de Petroquímicos Associados. 5. REFINARIAS EM ESTUDO Refinaria Premium I - Bacabeira (Maranhão) 600 000 bpd - início das atividades previsto para 2013 Refinaria Premium II - Pecém (Ceará) - 300 000 bpd - início das atividades previsto para 2014 As Refinarias para o petróleo dos Campos de Pré-Sal. Já demonstraram interesse em receber o investimento os Estados da Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Piauí e Sergipe. 6. REFINARIAS DA INICIATIVA PRIVADA 6.1. REFINARIA DE PETRÓLEO RIOGRANDENSE S.A. - Rio Grande/RS A Refinaria de Petróleo Ipiranga foi inaugurada no dia 07 de setembro de 1937, na cidade do Rio Grande (RS), dando início ao processo de refino de petróleo no país e originando assim as Empresas de Petróleo Ipiranga. A Refinaria de Petróleo Riograndense S/A tem sede em Rio Grande - RS, onde ocupa uma área de 40 hectares. A matéria-prima da Refinaria, o petróleo cru, é recebida através de navios no píer petroleiro localizado próximo à Empresa. Dos navios petroleiros atracados no píer, o petróleo é conduzido para a Refinaria por meio de um oleoduto de aproximadamente quatro Km de comprimento, sendo armazenado em seis tanques, com capacidade total de 100 mil m³ de matéria-prima. A Refinaria tem capacidade de processamento de 17 mil barris/d de petróleo, o equivalente a cerca de 2,7 mil m³/d, distribuídos principalmente em gasolina, óleo diesel, bunker, asfalto, GLP e solventes. Uma característica forte da empresa é a flexibilidade de produção de seus derivados, uma peculiaridade de refinarias de pequeno porte, que visa desenvolver produtos de acordo com as necessidades de cada cliente, como por exemplo, solventes especiais para indústrias químicas, e gasolinas de alto padrão, produzidas com formulações especiais para atendimento das diversas exigências e necessidades das montadoras de veículos. Todos os produtos são comercializados através de modais rodoviário, ferroviário e marítimo. 6.2. REFINARIA DE PETRÓLEO DE MANGUINHOS S.A. - Rio de Janeiro/RJ 16
  • 17. A refinaria iniciou suas operações em 14 de Dezembro de 1954 durante a campanha "O petróleo é nosso". Em 1998 a companhia argentina Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF) passou a dividir o controle com o Grupo Peixoto de Castro. Com a fusão da YPF com a Repsol, em 1999, a refinaria passou a ter parte do seu controle como sendo da nova companhia Repsol YPF. Existiu um projeto em 2007 para a produção de biodiesel a partir de óleo de cozinha usado, não sendo implementado. Em 17 de Dezembro de 2008 o Grupo Andrade Magro, através da Grandiflorum comprou o controle acionário da refinaria por 7 milhões de reais. Em 2008, Manguinhos foi adquirida pelo Grupo Andrade Magro, através da Grandiflorum Participações. Com a compra, o Grupo também adquiriu suas subsidiárias Manguinhos Química e Manguinhos Distribuidora. E, de imediato, reiniciou os projetos da Refinaria. Seus principais produtos são gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, e óleos combustíveis, além de comercialização e distribuição de derivados de petróleo. Encontrou-se com a produção paralisada desde agosto de 2005 operando apenas com compra e venda de derivados. Em 2008 foi adquirida pelo Grupo Andrade Magro, através da empresa Grandiflorum Participações. 6.3. UNIVEN REFINARIA DE PETRÓLEO LTDA - Itupeva/SP Na década de 1990, o cenário nacional que se descortinava era o de um mercado globalizado e de entrada no País de grandes produtoras mundiais de tintas, vernizes e adesivos, além da indústria automobilística, as quais trouxeram exigências de qualidade e especificações bastante rígidas por campo de aplicaçao de cada produto, criando-se, por consequência, a necessidade de um novo tipo de produtor, que atendesse esse mercado de forma ágil e diferenciada. Foi assim que empresários que já atuavam na época em diversos setores da economia - como distribuição e varejo de combustíveis -, adquiriram em 1997 a empresa familiar Univen Fabril e Comercial Ltda, instalada em Itupeva - SP, onde a Univen Petróleo desenvolve suas atividades até hoje. Ainda em 1997, iniciou-se a implantação de uma unidade produtora de solventes especiais com alta flexibilidade operacional, tanto em relação à capacidade de processamento de diferentes cargas, como na produção de solventes, com as mais diversas especificações. Em 1998, a nova unidade industrial passou a produzir inicialmente hexano grau alimentício de qualidade superior, e em 1999 passou a se chamar Univen Petroquímica Ltda. Em meados de 2000 foi criado o Grupo Vibrapar, do qual fazia parte a Univen, e no final de 2002 a empresa recebeu autorização da Agência Nacional de Petróleo - ANP, para atuar como refinaria de petróleo. Em 2005 iniciou-se a ampliação das 17
  • 18. instalações industriais da Refinaria, com o objetivo de aumentar tanto sua capacidade de produção, como seu portfolio de produtos. Em 2007, o Grupo Vibrapar deixa de ser majoritário na Univen. Em 2008, a Univen entrou no upstream por meio da cessão de direitos da Ral Engenharia para participação na exploração de cinco blocos na Bacia do Rio do Peixe, na Paraíba e no mesmo ano passou a se chamar Univen Refinaria de Petróleo Ltda. A Univen Petróleo está habilitada a receber matérias-primas de diversas fontes e atualmente processa preferencialmente condensado de petróleo com baixíssimo teor de enxofre, o que garante a seus produtos qualidade superior, que se enquadram nas exigentes especificações internacionais. PRODUTOS: Solventes Especiais: Hexano Grau Químico, Hexano Grau Alimentício, Hexano Grau Alimentício Especial, Heptano, Aguarrás e Pentano. Combustíveis: Gasolina A, Óleo Diesel e Óleo Combustível. 6.4. DAX OIL REFINO S.A. - Camaçari/BA Primeira refinaria privada do estado da Bahia, a DAX OIL iniciou suas atividades 2005, produzindo solventes, por meio do processamento de nafta petroquímica, correntes petroquímicas e resíduos de hidrocarbonetos, Em 2010 inaugurou sua unidade de refino de petróleo no Pólo Petroquímico de Camaçari (BA). Com investimentos de R$ 20 milhões, a unidade da Dax Oil tem capacidade para processar até 2,5 mil barris de petróleo por dia. em plena operação gerando 100 empregos diretos. Os 2,5 mil barris processados são destinados a produzir resíduo combustível, que substitui o óleo nas indústrias, um subproduto entre o querosene e o diesel e fabricação da nafta. A unidade foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e contou com o apoio do Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM) e da Associação dos Produtores de Petróleo e Gás Natural Extraídos de Campos Marginais do Brasil (Appom). A refinaria atende à produção local, permitindo que os produtores independentes de petróleo localizados na Bahia possam contar com uma alternativa para comercialização da produção. A Dax Oil produz em média 1,5 milhão de litros de solvente por dia. A companhia processa, hoje, condensado de gás vindo do campo de Manati. Ela tem um contrato de compra de toda a produção da Queiroz Galvão. A matéria-prima é transformada em três tipos de solventes. Dentre os clientes da Dax Oil estão BR, Quantic, Ipiranga Química e Aruja Petróleo. 18
  • 19. 7. CONCLUSÃO Ponte entre a produção e a distribuição, o refino tem papel estratégico na sustentabilidade da autossuficiência brasileira em derivados. A meta da Petrobras de processar o máximo de óleo nacional ampliando seu parque de refino, otimizando seu aproveitamento, redobrando cuidados com segurança e meio ambiente e produzindo derivados de padrão internacional, torna o parque de refino uma prioridade no conjunto de investimentos da Petrobras. De olho na ampliação no parque de refino, área considerada estratégica na cadeia de valor agregado da indústria petrolífera, a Petrobras já anunciou: vai manter seus prazos de entrega das novas refinarias, ampliando assim a capacidade de refino no Brasil. O Plano de Negócios da Petrobras 2009-2013 prevê investimentos na ordem de U$ 174,4 bilhões até 2013, dos quais U$ 47,8 bilhões, serão investidos na área de Abastecimento. Esse é o segundo maior setor de investimento da estatal brasileira, só perdendo para a área de Exploração e Produção (US$ 104,6 bilhões). A área de abastecimento compreende as atividades de refino, transporte, comercialização, petroquímica e fertilizantes. Mantendo o comprometimento de desenvolvimento sustentável, o PN da Petrobras 2009-2013 tem como meta a ampliação da atuação nos mercados-alvo de petróleo, derivados, petroquímico, gás e energia, biocombustíveis e distribuição, sendo referência mundial como uma empresa integrada de energia. A empresa prevê investimentos na construção das refinarias Abreu e Lima (Pernambuco), Clara Camarão (Rio Grande do Norte), Premium I (Maranhão) e Premium II (Ceará), Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) e Complexo Petroquímico de SUAPE (Pernambuco), bem como uma nova unidade de fertilizantes nitrogenados. Também estão previstas obras de conversão e qualidade de produtos nas refinarias existentes, com destaque para as metas de produção de diesel e gasolina com menor teor de enxofre, além de investimentos em dutos e terminais. A meta da Petrobras, de acordo com o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, é ampliar a capacidade de refino no Brasil, mantendo o equilíbrio com a produção de petróleo. O Plano prevê um crescimento anual de 2,257 milhões diários em 2013 e 2,876 milhões por dia em 2020. O derivado de maior consumo continuará sendo o óleo 19
  • 20. diesel que deverá passar dos atuais 783 mil barris/dia para 901 mil barris/dia em 2013 e 1,224 milhão de barris diários em 2020. REFERÊNCIAS Disponível em: <http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/principais-operacoes/> <http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Refinarias_de_petr%C3%B3leo_do_Brasil> <http://www.refinariariograndense.com.br/refinaria/Pages/produtos/produtos/produtos.aspx> <http://www.univenpetroleo.com.br/index.php/br/produtos> <http://www.plataformadeoportunidades.com.br/?p=2062> <http://www.clickmacae.com.br/?sec=47&pag=noticia&cod=7089> 20