O documento discute estruturas de telhados para telhas cerâmicas e de fibrocimento, incluindo especificações sobre os materiais, elementos estruturais e técnicas de instalação. É descrita a estrutura de madeira apropriada para cada tipo de telha, com detalhes sobre os componentes, como terças e tesouras. As considerações sobre manuseio e armazenamento de telhas de fibrocimento também são abordadas.
1. COBERTURA COM TELHAS CERÂMICAS E
FIBROCIMENTO COM ESTRUTURA DE
MADEIRA
Alunos: Mateus Pandolfo
João Manoel Balestrin
André Scapin
Mauro de Couet
2. TEMAS ABORDADOS:
ESTRUTURA DO TELHADO PARA TELHAS
CERÂMICAS;
ESPECIFICAÇÕES SOBRE TELHAS
CERÂMICAS;
ESTRUTURA DO TELHADO PARA TELHAS
FIBROCIMENTO.
ESPECIFICAÇÕES SOBRE TELHAS
FIBROCIMENTO;
3. ESTRUTURA DE MADEIRA PARA FIBROCIMENTO
• As madeiras recomendas para se usar:
• Ipê, Angelim, Louro Pardo, Angico Preto
• e madeiras de reflorestamento como Eucalipto e Pinos em obras
de menores portes, como casas.
• É composta por uma armação principal: constituída por
tesouras, e vigas principais
• e uma secundária (trama). A trama, para telhas de Grandes
dimensões, é constituída apenas por Terças.
4. ELEMENTOS DE UM TELHADO FIBROCIMENTO
TRAMA: Composta por Terças,
1. Terças, peças horizontais de madeira colocadas na direção
perpendicular à estrutura de apoio. Elas apóiam-se geralmente
sobre tesouras, pontaletes, oitões, ou paredes
intermediárias, com a função de sustentar as telhas.
2. As terças são peças que transmitem as cargas a Tesoura, elas
estão sujeitas a sofrerem esforços de Flexão.
5.
6.
7. A ação do vento sobre
as telhas, que compõem o beiral, pode danificá-las, assim, é
necessário limitar o comprimento
do beiral.
8. As telhas para cumeeiras são fabricadas com diversas
inclinações, assim, durante o cálculo, para conhecer a
posição das terças sobre a tesoura, é necessário saber
os valores de "x" apresentados na figura 17 e nas
tabelas 02 e 03.
9.
10. Ao apoiar uma telha de fibrocimento, como mostra a
alínea a da figura 18, deve-se evitar fazê-lo sobre uma
aresta.
a) Evitar apoiar telhas em arestas
11. 3
4
14
2 1
5 7 8 10
2
12 11
6
9
13
1 – Ripas 6 – Frechal 11 – Escora
2 – Caibros 7 – Chapuz 12 – Pontalete, montante ou pendural
3 – Cumeeiras 8 – Perna ou empena 13 – Ferragem ou estribo
4 – Terças 9 – Linha, tensou ou tirante 14 – ferragem ou cobrejunta
5 - Contrafrechal 10 – Pendural ou pendural central 15 – Vista, testeira ou aba
16 – Mão francesa
15. CONTRAVENTAMENTOS
A principal carga acidental, que incide sobre o telhado, é
provocada pelo vento. A ação do vento as vezes é
transmitida às estruturas principais segundo direções
não contidas no plano das mesmas, tornando-se
necessária a utilização de uma estrutura auxiliar
destinada a resistir a esses esforços. Essas estruturas
são denominadas genericamente por
contraventamentos.
Os contraventamentos são necessários, para resistir às
forças laterais e para manter as estruturas principais
alinhadas e no prumo.
16. Esquema do contraventamento – vistas frontal e superior
17. b) Perspectiva
Figura 23 – Contraventamento de um telhado, de pequeno vão, com paredes
resistentes de outão. As terças, se ligadas adequadamente às
tesouras, transmitem os esforços transversais às paredes de outão, onde
também devem ter ligação adequada.
18. TELHADOS DE FIBROCIMENTO
O fibrocimento é composto basicamente de
água, cimento e amianto, uma fibra mineral presente em
abundância na crosta terrestre
Pelo baixo custo dos telhados executados com as telhas
onduladas de fibrocimento, estas são bastante utilizadas
em edifícios habitacionais de padrão popular, inclusive
unifamiliares, embora não proporcionem adequado
conforto, sobretudo térmico.
As telhas de fibrocimento onduladas devem atender às
disposições da norma “NBR 7581 – Telha ondulada de
fibrocimento – Especificações”.
19. MODELOS DE FIBROCIMENTO
Telha ondulada
Suas espessuras mais comuns são a de 5mm, 6mm e 8mm, sendo
que as mais utilizadas são as de 6 e 8 mm.
O peso do telhado em fibrocimento varia conforme a espessura das
peças, sendo de 15 Kg/m² para as de 5mm, 18 Kg/m² para as de
6mm e 24 Kg/m² para as de 8mm.
20. PEÇAS COMPLEMENTARES
Arremate entre duas ou mais águas de uma cobertura.
Cumeeira Normal Cumeeira Universal
Cumeeira Articulada Ondulada Espigão
21. Arremate entre uma água de cobertura e uma parede ou fechamento
lateral.
Cumeeira Shed Cumeeira Shed
Rufo
Simétrica
29. MANUSEIO E ESTOCAGEM
O corte, lixamento e furação dos produtos devem ser feitos em
locais abertos, com boa ventilação e, se possível, separados das
demais tarefas;
Recomenda-se realizar o trabalho com ferramentas manuais, que
provocam menor desprendimento de poeira fina no ambiente;
É preciso umidificar o piso ao redor do local de trabalho e as peças
que estão sendo trabalhadas, reduzindo a possibilidade de geração
de poeira;
A retirada de rebarbas e a limpeza das peças, ferramentas e demais
equipamentos deverá ser feita utilizando um pano ou esponja
umedecidos, ou sistema de aspiração;
30. Os equipamentos fixos – furadeira de bancada, serra
circular etc. – deverão possuir necessariamente um
sistema de captação de poeira;
A lavagem das peças de trabalho será feita
separadamente das demais peças de uso diário;
Durante o trabalho, o operador deve usar máscara
específica (descartável do tipo P2 para poeira);
Terminado o trabalho, o operador deve tomar banho no
serviço antes de trocar de roupa;
31. COLOCAÇÃO
O melhor aproveitamento das telhas se dá com a
inclinação de 15° (27%) e procurar utilizar esta inclinação
sempre que possível.
Na montagem da primeira fiada as chapas precisam ser
fixadas com um parafuso por chapa (colocado na crista
da 2ª onda), necessitando a última chapa ser fixada com
dois parafusos (na crista das 2ª e 5ª ondas). Nas chapas
das fiadas intermediárias, terão de ser aplicados dois
ganchos chatos na cava da 1ª e 4ª onda.
As cumeeiras deverão ser fixadas com um parafuso de
cada lado, sendo a última delas com dois parafusos de
cada lado. O caimento mínimo a ser empregado é de
10º, ou seja, 17,6% (abaixo desse limite, estar-se-á
arriscando infiltração de água através da junção das
32. A superposição das chapas variam conforme sua inclinação, sendo
portanto:
- Para telhados com menos de 15º de inclinação, usar recobrimento
longitudinal mínimo de 20 cm;
- Para caimentos maiores de 15º, pode-se usar recobrimento
longitudinal de 14 cm.
33. O espaçamento máximo entre as terças é
de 1,69 m. Por essa razão, a chapa mais
econômica é a de 1,83 m, já que para as
telhas maiores se torna indispensável a
colocação de terça intermediária (para
telhas de 6 mm de espessura).
Quanto aos beirais, os comprimentos das
chapas, máximo e mínimo, em balanço
são:
34. - Beirais sem calha: máximo 40 cm e mínimo 25 cm;
- Beirais com calha: máximo 25 cm e mínimo 10 cm.
36. A montagem das telhas deverá ser iniciada a
partir do beiral para a cumeeira.
Utilizar ferramentas manuais (serrote, arco de
pua, etc.). Se houver a necessidade de
utilização de serras elétricas, recomenda-se as
de baixa rotação para evitar a dispersão do pó
de amianto;
37. - Não se pode pisar diretamente sobre as telhas;
usar tábuas apoiadas em três;
- Terças, em coberturas muito inclinadas, amarrar
as tábuas;
- Procurar sempre realizar o trabalho ao ar livre;
- Umedecer as peças de fibrocimento antes de
cortá-las ou perfurá-las;
38. ESTRUTURA DE MADEIRA PARA TELHA CERÂMICA
• As madeiras mais utilizadas são:
• Ipê, Cabriúva ou Itaúba, Peroba;
• e madeiras de reflorestamento como Eucalipto e Pinos em obras menos
nobres.
Tem funções de sustentar e fixar as telhas e transmitir os esforços
solicitantes para os elementos estruturais do edifício.
• É composta por uma armação principal: constituída por
tesouras, e vigas principais
• e uma secundária (trama). A trama, para telhas de pequenas
dimensões, é constituída pelas ripas, caibros e terças.
39. ELEMENTOS DE UM TELHADO
TRAMA:
1. Ripas: são peças de madeira pregadas sobre os caibros, que
servem de apoios para as telhas cerâmicas;
2. Caibros: peças de madeira, apoiadas sobre as terças, servindo
como suporte para as ripas;
3. Terça de Cumeeira: terça da parte mais alta do telhado;
4. Terças: peças horizontais de madeira colocadas na direção
perpendicular à estrutura de apoio. Elas apóiam-se geralmente
sobre tesouras, pontaletes, oitões, ou paredes
intermediárias, com a função de sustentar os caibros;
5. Contrafrechal: terça da parte inferior do telhado;
6. Frechal: viga de madeira colocada em todo o perímetro
superior da parede de alvenaria, para amarração e distribuição
da carga concentrada da tesoura;
7. Chapuz: calço de madeira, geralmente de forma
triangular, que serve de apoio lateral para a terça
40. ELEMENTOS DE UM TELHADO
TESOURA:
8. Asna, perna, empena ou banzo superior;
9. Linha, tirante, tensor ou banzo inferior;
10. Montante principal ou pendural;
11. Diagonal ou escora;
12. Pontalete, montante ou suspensório;
13. Ferragem ou estribo;
14. Ferragem ou cobrejunta;
15. Testeira ou aba;
16. Mão francesa: peça disposta de forma inclinada, com a
finalidade de travar a estrutura.
48. TIPOS DE TRAVAMENTO
TESOURA
d
x b
2 cm α
a
d
90º
Dir
b
eç
ão
d od
en
Junta extrema para
te
α pequeno
X pequeno
Os pontos de intersecção dos eixos da empena e da linha da
tesoura não deve ser distanciado horizontalmente mais do que 5 cm
49. TIPOS DE TRAVAMENTO
TESOURA
A
o
c çã
Su m
p er +
c. +
+ ++
+ + +
+ + +
+ + +
Sucção
Corte AA
c. perm
0
10
Cobrejuntas de
6 mm A
b madeira pregadas
6 mm
50. TIPOS DE TRAVAMENTO
TESOURA
nte
o de
ão d
α/2 α/2
ç
Dire
ß/2 ß/2
a
Junta intermediária inferior
a
α
ß/2
ß/2
b
d
Junta central superior
52. TESOURA
TERÇAS
Devem ser posicionadas sobre os nós da tesoura, para
que assim transmitam a carga diretamente sobre
eles, ou sobre os pontaletes das estruturas pontaletadas.
Devem ser apoiadas e fixadas às empenas de tesouras
ou às vigas principais de estruturas pontaletadas, com o
emprego de chapuzes de madeira, cantoneiras
metálicas, tarugos de madeira, parafusos passantes ou
outros dispositivos similares.
54. CAIBROS
Recomenda-se que o espaçamento entre os caibros não seja
superior a 50cm.
Os caibros devem ser pregados às terças, sendo que a penetração
do prego na terça deve equivaler no mínimo a metade do
comprimento do prego.
55. LIGAÇÃO DE CAIBROS
Deve-se evitar a emenda de caibros.
Se a espessura da terça
for ≥ a 5 cm: for < 5 cm:
60. LIGAÇÕES COM PREGOS
As pontas dos pregos que atravessarem as peças pregadas devem
ser rebatidas. Quando forem pregadas conjuntamente três peças de
madeira, recomenda-se que os pregos atravessem pelo menos duas
delas.
61. As ligações sujeitas a esforços de tração devem ser efetuadas com
o auxilio de cobre-juntas. Não sendo deve ser feita a pregação de
topo.
Nas tesouras, as ligações pregadas devem apresentar pelo menos 4
pregos em cada peça a ser ligada.
64. Na hora da compra da telha devem ser
analisadas as características técnicas, sendo
elas:
- Modelo;
-Comprimento;
-Largura;
-Peso;
-Galga.
65. A fim de garantir um telhado de qualidade, devem ser
verificadas algumas características das telhas :
- O som emitido ao bater na peça deve ser metálico;
- Não devem apresentar fissuras, esfoliações, quebras e
rebarbas que dificultem o acoplamento entre elas e que
prejudiquem a estanqueidade do telhado.
- Não devem possuir manchas, superfícies esbranquiçada
com sais solúveis ou nódulos de cal.
- Devem ter regularidade de forma, dimensões e
coloração; fraca absorção de água e
impermeabilidade; baixa porosidade; resistência a
flexão.
Outras características, como
impermeabilidade, absorção de água, resistência a
flexão, tolerâncias dimensionais e empenamento, devem
estar de acordo com o conjunto de Normas Técnicas
Brasileiras (NBR).
66. TIPOS DE TELHAS
Telhas cerâmicas de encaixe
Telha Francesa
São planas, com encaixes laterais e nas extremidades, com
agarração para fixação às ripas. Características técnicas:
Largura 24cm;
Comprimento 40cm;
Galga média 34cm;
Espessura 14mm;
Peso 2,6kg.
67. Telha Romana
A telha romana apresenta uma capa e um canal interligados.
Características técnicas:
Largura 21,6cm;
Comprimento 41,5cm;
Galga média 36cm;
Espessura 10mm;
Peso 2,6kg.
68. Telha Portuguesa
É o resultado da evolução da antiga e tradicional telha colonial. Ao
contrário da colonial, a portuguesa é composta por apenas uma
peça.
Largura 20cm;
Comprimento 38cm;
Galga média 33,5cm;
Espessura 8mm;
Peso médio 2,5kg.
69. Telha Termoplan
Apresenta uma camada interna de ar, projetada com intuito de
otimizar o desempenho térmico da telha. Características técnicas:
Largura 21,4cm;
Comprimento 45cm;
Galga média 38cm;
Espessura 26mm;
Peso 3,2kg.
71. Telhas Capa e Canal:
-Com a finalidade de contribuir para o redisciplinamento do mercado
de telhas de capa e canal, a ABNT e o INMETRO decidiram
normalizar apenas os 3 tipos mais consagrados de telhas de capa e
canal (colonial, paulista e plan), estabelecendo ainda um único
comprimento (46 cm) e uma única galga (40 cm) para essas
telhas, como consta na NBR-9601.
-Nas telhas, as extremidades dos canais não podem ficar
juntas, devem ficar a uma distância de aproximadamente uma
polegada.
72. Telha Colonial
Nesta telha não há distinção entre a capa e o canal. Características
Técnicas:
Largura 14 a 18cm;
Comprimento 46cm,
Espessura 13mm;
Peso 2,25kg.
73. Telha Paulista
Tem seção circular que vai afunilando em direção a uma das
extremidades, apresenta a capa com largura ligeiramente inferior a
largura do canal.Características Técnicas:
Largura da capa 12 a 16cm;
Largura do canal 14 a 18cm;
Comprimento 46cm,
Espessura 13mm;
Peso da capa 2,0kg;
Peso do canal 2,15kg.
74. Telha Plan
São telhas muito pouco empregadas, pois são difíceis de cortar, bem
como encontrar peças no mercado para substituição. Características
Técnicas:
Largura da capa 12 a 16cm;
Largura do canal 14 a 18cm;
Comprimento 46cm,
Espessura 13mm;
Peso da capa 2,29kg;
Peso do canal 2,28kg.
75. Rendimento médio de telhas por m²:
Francesa 15 telhas por m²;
Romana 16 telhas por m²;
Termoplan15 telhas por m²;
Portuguesa 24 telhas por m²;
Paulista 26 telhas por m².
76. EXECUÇÃO DE TELHADOS CERÂMICOS
O telhado deve ser executado com telhas com
dimensões padronizadas.
É recomendado adquirir uma quantidade de telhas
aproximadamente 5% superior à quantidade
calculada para o telhado, como margem de folga.
77. COLOCAÇÃO DAS TELHAS
A colocação das telhas deve ser feita por
fiadas, iniciando-se pelo beiral e prosseguindo-se em
direção a cumeeira.
Inicialmente coloca-se a primeira fiada no sentido
horizontal. Esta fiada pode ser colocada da direita para a
esquerda ou vice-versa, dependendo do desenho das
telhas.
As demais deverão ser fiadas verticais de baixo para
cima.
79. canais, posicionando-se com sua parte mais larga voltada para
cima, em direção à cumeeira.
Os canais devem ser espaçados o máximo possível dentro da largura
das capas, de maneira que as capas apóiem-se nas abas laterais dos
canais.
Nos telhados de duas águas é recomendável que estas sejam
projetadas de forma a utilizar-se um numero exato de telhas nas
fiadas, de forma a empregar-se somente telhas inteiras, evitando cortá-
las nas laterais.
Os canais das fiadas superiores devem ser posicionados sobre
aqueles das fiadas inferiores, conforme as saliências e reentrâncias
eventualmente existentes, observando-se sempre um recobrimento
longitudinal mínimo de 60 mm entre elas.
As capas são posicionadas sobre os canais com a parte mais larga
voltada para baixo; as capas das fiadas superiores também são
posicionadas sobre aquelas das fiadas inferiores, conforme o desenho
das telhas, observando-se o recobrimento longitudinal mínimo de 60
mm.
80. Para este tipo de telhado, com declividades (14º < i ≤ 45º), todos os
canais devem ser fixados à estrutura de apoio, e as capas devem
ser fixadas de maneira alternada.
81. BEIRAL
O primeiro apoio da primeira fiada de telhas deve ter duas ripas
sobrepostas ou por testeiras.
Em beirais desprotegidos, recomenda-se amarrar as telhas de
encaixe às ripas. Já as telhas de capa e canal devem ter as capas
emboçadas com a argamassa e os canais devem ser fixados às
ripas.
Caso haja platibanda ou caso seja empregado forro no beiral, as
telhas não necessitarão ser fixadas à estrutura de madeira.
82. Nos beirais laterais o emboçamento de peças cerâmicas
apropriadas (cumeeiras ou capas de telhas do tipo capa e canal).
83. CUMEEIRA
Essas peças devem ser colocadas obedecendo-se um sentido
de colocação contrario ao dos ventos dominantes.
84. •Fechamento da cumeeira:
•Argamassa deve ser traço 1:2:9, cimento, cal e areia. Não é recomendado o uso de
apenas areia e cimento.
•Não deve ser executado em dias de chuva, visto água da chuva pode causar manchas
ao telhado;
•Preencher com pouca argamassa, senão a mesma trinca e recebe infiltração;
85. • Primeiramente, com a colher de pedreiro coloca-se o emboço nas
extremidades das telhas, de forma a criar duas linhas contínuas, em
toda extensão da cumeeira também deve-se colocar o emboço no
rebaixo da telha anterior. Então encaixam-se as peças, sendo que deve-
se observar ainda um recobrimento longitudinal mínimo de 60 mm
entre as peças.
86. ESPIGÃO
O espigão também pode ser executado com peças de cumeeiras ou
capas de telhas de capa e canal. As peças são colocadas da mesma
forma que na cumeeira sendo que devem ser colocadas no beiral
em direção à cumeeira.
As telhas das águas do telhado são cortadas no seu encontro com o
espigão, de forma que o recobrimento entre as peças de espigão e
as telhas seja no mínimo 30 mm.
87. RINCÃO OU ÁGUA FURTADA
As telhas que atingem o rincão devem ser cortadas na direção do
mesmo, recobrindo a calha metálica em pelo menos 60 mm de cada
lado. A largura livre da calha deve ser de aproximadamente 150 mm.
88. ARREMATES
A fim de garantir a estanqueidade do telhado, os encontros dos
telhados com paredes paralelas ou transversais ao comprimento das
telhas devem ser executados empregando-se rufos metálicos ou
componentes cerâmicos.