SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
SUMÁRIO
• Bactéria Vibrio cholerae
• Ação da bactéria
• Transmissão
• Sintomas
• Prevenção
• Tratamento
BACTÉRIA VIBRIO CHOLERAE
Apresenta-se em forma de vírgula, móvel, que se desenvolve no intestino
   humano e produz a toxina responsável pela doença. O vibrião colérico foi
   descoberto em 1883 por Robert Koch, cientista inglês, um dos pais da
   microbiologia.
O agente etiológico da cólera é encontrado nas fezes das pessoas infectadas,
   doentes ou não. O homem, único reservatória do vibrião, chega a eliminar 10
   milhões de bactérias por grama de fezes. As cerca de 30 espécies incluídas
   nesse gênero são bastonetes, gram-negativos, anaeróbios facultativos,
   móveis, curvados em forma de vírgula, possuindo de 1,4 a
   2,6 micrômetros de comprimento.
BIOLOGIA DA BACTÉRIA
O V. cholerae tem baixa tolerância a ácidos, e cresce a um pH de 8.0 a 9.5 (o qual
    inibe muitas outras bactérias Gram-negativas).[2] É diferenciado de outros vibriões
    pelas suas características metabólicas, pela estrutura do antígeno O, e pela
    produção de uma potente endotoxina. As espécies patogênicas se limitam
    aos sorogrupos O1 e O139 (encontrado na Ásia) e à variante eltor (encontrada na
    América Latina). Esta última variante apresenta uma sobrevida maior na natureza,
    e por suas características de patogenia, é capaz de produzir com maior
    frequência infecções subclínicas --- características que dificultam seu controle
    epidemiológico. Outras cepas, designadas como não O1, não O139, se associam
    a quadros menos frequentes, mais brandos e não epidêmicos de diarreia.
A principal característica do V. cholerae é sua capacidade de produzir uma potente
    enterotoxina, cujo exato mecanismo de ação é ainda desconhecido. Estudos
    indicaram que uma cepa defectiva na produção desta toxina poderia ser utilizada
    na produção de vacinas; entretanto, em estudos com voluntários estas cepas
    foram capazes de produzir diarreia, levando a crer que o V. cholerae produz
    outras toxinas. Estas incluem a toxina zot e a toxina ace, ligadas
    aos genes ctxA e ctxB no cromossomo bacteriano.
TRANSMISSÃO DA CÓLERA
O contágio é direto, através da água e dos alimentos contaminados. As moscas
   e outros insetos podem funcionar como vetores mecânicos, transportando o
   vibrião para a água e para os alimentos.
A cólera é transmitida através da ingestão de água ou alimentos contaminados.
   São necessários em média 100 milhões de vibriões (e no mínimo um milhão)
   ingeridos para se estabelecer a infecção, uma vez que não são resistentes à
   acidez gástrica e morrem em grandes números na passagem pelo estômago.
SINTOMAS
A incubação é de cerca de cinco dias. Após esse período começa abruptamente a diarreia aquosa e serosa,
     como água de arroz. As perdas de água podem atingir os 20 litros por dia, com desidratação intensa e
     risco de morte, particularmente em crianças. Como são perdidos na diarreia sais assim como água,
     beber água doce ajuda mas não é tão eficaz como beber água com um pouco de sal. Todos os
     sintomas resultam da perda de água e eletrólitos:
•   Diarreia volumosa e aquosa, tipo água de arroz, sempre sem sangue ou muco (se contiver estes
    elementos trata-se de disenteria).
•   Dores abdominais tipo cólica
•   Náuseas e vômitos.
•   Hipotensão com risco de choque hipovolêmico (perda de volume sanguíneo) fatal, é a principal causa
    de morte na cólera.
•   Taquicardia: aceleração do coração para responder às necessidades dos tecidos, com menos volume
    sanguíneo.
•   Anúria: micção inferior a 100ml/dia, devido à perda de líquido.
•   Hipotermia: a água é um bom isolante térmico e a sua perda leva a maiores flutuações perigosas da
    temperatura corporal.
O risco de morte é de 50% se não tratada, sendo muito mais alto em adultos maiores de 40 anos. A morte é
     particularmente impressionante: o doente fica por vezes completamente mirrado pela desidratação,
     enquanto a pele fica cheia de coágulos verde-azulados devido à ruptura dos capilares cutâneos, sendo
     que isso é muito importante para as crianças e adultos.
PREVENÇÃO
A prevenção da cólera é feita através de medidas básicas de higiene:
    * lavar as mãos com água e sabão sempre que se prepara qualquer alimento, antes das
    refeições, após o uso do sanitário, após trocar fraldas, e após chegar da rua;
    * desinfetar, com água sanitária, pias, lavatórios e vasos sanitários;
    * usar sacos de lixo nas lixeiras e mantê-las tampadas;
    * frutas, verduras e legumes devem ser bem lavados e deixados de molho, por meia
    hora, em um litro de água com uma colher de sopa de hipoclorito de sódio (água
    sanitária);
    * cozinhar bem os alimentos, pois o vibrião colérico é destruído com o cozimento em 15
    minutos;
    * verificar bem a procedência de peixes, mariscos, camarões, etc., e não consumi-los
    crus;
    * as carnes vermelhas devem ter controle sanitário;
    * não usar o leite cru para beber ou preparar alimentos;
Só beber somente água tratada; em locais onde não houver redes de
   abastecimento público, deve-se ferver a água (5 minutos, no mínimo) ou
   colocar duas gotas de hipoclorito de sódio em um litro de água, meia hora
   antes de usar ou beber.

Tais recomendações são muito úteis para não correr o risco de contrair a cólera,
    pois são muito precárias as condições de higiene e de saneamento básico do
    país, e a cólera pode ser fatal.


Campanhas de conscientização da população
TRATAMENTO
O tratamento é simples e deve ser realizado o mais próximo do local onde o
    sintoma se inicou. A cólera requer pronto-atendimento médico. Os
    antibióticos, sempre sob orientação médica, podem ser usados por via oral
    ou venosa. É impossível que a hidratação se inicie o mais rápido possível. O
    soro por via oral por ser dado enquanto se providencia o atendimento
    médico.
São muito importantes as campanhas educativas de higiene pessoal entre as
   populações mais carentes.
O tratamento imediato é o soro fisiológico ou soro caseiro para repor a água e os
    sais minerais: uma pitada de sal, meia xícara de açúcar e meio litro de água
    tratada. No hospital, é administrado de emergência por via intravenosa
    solução salina. A causa é adicionalmente eliminada com doses
    de antibiótico (a doxiciclina). Medicamentos antidiarreicos não são indicados,
    já que facilitam a multiplicação da bactéria por diminuírem o peristaltismo
    intestinal.
EPIDEMIOLOGIA
A cólera é uma doença de notificação obrigatória às autoridades sanitárias.
A cólera é uma doença que existe em todos os países em que medidas de saúde pública não são eficazes
     para a eliminar. Ela já existiu na Europa mas com os altos níveis de saúde pública dos países
     europeus, foi já eliminada no início do século XX, com exceção de pequeno número de casos.
A região da América do Norte é hoje a mais frequentemente afetada por epidemias de cólera, juntamente
     com o Brasil. Neste último país, as grandes concentrações pouco higiênicas de multidões durante os
     rituais religiosos hindus no rio Ganges, são todos os anos ocasião para nova epidemia do vibrião.
     Também existe de forma endêmica na África e outras regiões tropicais da Ásia.
Os seres humanos e os seus dejetos são a única fonte de infecção. Só quando água ou comida, suja com
    fezes humanas, é ingerida em quantidades suficientes de bactérias, pode causar a doença. As
    crianças, que têm a tendência de pôr tudo na boca, são mais atingidas. As pessoas infectadas
    eliminam nas suas fezes quantidades extremamente altas de bactérias, sendo os portadores
    (indivíduos que possuem o víbrio no intestino mas que não desenvolvem a doença) muito raros. Há
    alguns casos raríssimos em que indivíduos contraíram a doença após comerem ostras contaminadas.
Existem vários serovars ou estirpes de vibrião da cólera. O eltor tem uma virulência menor e tem se tornado
     importante desde o seu surgimento em 1961, na Arábia.
Atualmente, há uma epidemia de cólera no Haiti, com mais de 3000 mortos, e a doença já se espalhou para
     países vizinhos, como Estados Unidos e República Dominicana.
EQUIPE
Jamison Alves    Nº 14
Josinaldo Santos Nº 17
Matheus Ataide   Nº 26
Moroni Mateus    Nº 28
FONTES
Wikipedia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Colera


Colégio WEB
http://www.colegioweb.com.br/biologia/colera1.html

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Oxiurose
OxiuroseOxiurose
Oxiurose
 
Hepatite
HepatiteHepatite
Hepatite
 
Palestra de Dengue
Palestra de DenguePalestra de Dengue
Palestra de Dengue
 
Hepatites
HepatitesHepatites
Hepatites
 
Doenças causadas por bacterias
Doenças  causadas por bacteriasDoenças  causadas por bacterias
Doenças causadas por bacterias
 
Aula 01 dst
Aula 01  dstAula 01  dst
Aula 01 dst
 
Poliomielite
Poliomielite Poliomielite
Poliomielite
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Hepatites Virais
Hepatites ViraisHepatites Virais
Hepatites Virais
 
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AISAEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
 
Desidratação e diarréia
Desidratação e diarréiaDesidratação e diarréia
Desidratação e diarréia
 
Apresentação dengue
Apresentação dengueApresentação dengue
Apresentação dengue
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Amebíase
AmebíaseAmebíase
Amebíase
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Apresentação aids
Apresentação aidsApresentação aids
Apresentação aids
 
Parasitologia: Amebíase
Parasitologia: AmebíaseParasitologia: Amebíase
Parasitologia: Amebíase
 
Candidíase
CandidíaseCandidíase
Candidíase
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 

Destaque (9)

Colera
ColeraColera
Colera
 
Cólera
CóleraCólera
Cólera
 
Colera
ColeraColera
Colera
 
Doença
DoençaDoença
Doença
 
Cólera
CóleraCólera
Cólera
 
O colera esta perto de nós!
O colera esta perto de nós!O colera esta perto de nós!
O colera esta perto de nós!
 
colera
coleracolera
colera
 
Colera
ColeraColera
Colera
 
Vibrio cholera
Vibrio choleraVibrio cholera
Vibrio cholera
 

Semelhante a Cólera

Doencas de Veiculacao Hidrica
Doencas de Veiculacao HidricaDoencas de Veiculacao Hidrica
Doencas de Veiculacao HidricaOdair Medrado
 
Água não tratada é porta aberta para várias doenças
Água não tratada é porta aberta para várias doençasÁgua não tratada é porta aberta para várias doenças
Água não tratada é porta aberta para várias doençasAndré Luiz Fachardo
 
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos Microbiologia e biotecnologia dos alimentos
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos Juliana Sena
 
Água não tratada é porta aberta para várias doenças
Água não tratada é porta aberta para várias doençasÁgua não tratada é porta aberta para várias doenças
Água não tratada é porta aberta para várias doençasCopasa Digital
 
Infeccoes intestinais bacterianas
Infeccoes intestinais bacterianasInfeccoes intestinais bacterianas
Infeccoes intestinais bacterianasUFRJ
 
Apresentação Cólera..pptx
Apresentação Cólera..pptxApresentação Cólera..pptx
Apresentação Cólera..pptxRamonSoutelo1
 
Diarreia aguda na infância
Diarreia aguda na infânciaDiarreia aguda na infância
Diarreia aguda na infânciaNíris Stéfany
 
Telecurso 2000 aula 39 por que ferver a água antes de beber
Telecurso 2000 aula 39   por que ferver a água antes de beberTelecurso 2000 aula 39   por que ferver a água antes de beber
Telecurso 2000 aula 39 por que ferver a água antes de bebernetoalvirubro
 
Infecciones gastrointestinales.es.pt.pdf
Infecciones gastrointestinales.es.pt.pdfInfecciones gastrointestinales.es.pt.pdf
Infecciones gastrointestinales.es.pt.pdfjoaopaulobrito3
 

Semelhante a Cólera (20)

003 cólera
003   cólera003   cólera
003 cólera
 
Doencas de Veiculacao Hidrica
Doencas de Veiculacao HidricaDoencas de Veiculacao Hidrica
Doencas de Veiculacao Hidrica
 
Água não tratada é porta aberta para várias doenças
Água não tratada é porta aberta para várias doençasÁgua não tratada é porta aberta para várias doenças
Água não tratada é porta aberta para várias doenças
 
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos Microbiologia e biotecnologia dos alimentos
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos
 
Água não tratada é porta aberta para várias doenças
Água não tratada é porta aberta para várias doençasÁgua não tratada é porta aberta para várias doenças
Água não tratada é porta aberta para várias doenças
 
Copasa doenças
Copasa doençasCopasa doenças
Copasa doenças
 
Saúde pública
Saúde públicaSaúde pública
Saúde pública
 
Infeccoes intestinais bacterianas
Infeccoes intestinais bacterianasInfeccoes intestinais bacterianas
Infeccoes intestinais bacterianas
 
Saneamento
SaneamentoSaneamento
Saneamento
 
Enterobacteriaceae e vibrionaceae
Enterobacteriaceae e vibrionaceaeEnterobacteriaceae e vibrionaceae
Enterobacteriaceae e vibrionaceae
 
Apresentação Cólera..pptx
Apresentação Cólera..pptxApresentação Cólera..pptx
Apresentação Cólera..pptx
 
Doenças água
Doenças águaDoenças água
Doenças água
 
Pandemias
PandemiasPandemias
Pandemias
 
Enterobácterias - Salmonella e E. Colli
Enterobácterias - Salmonella e E. ColliEnterobácterias - Salmonella e E. Colli
Enterobácterias - Salmonella e E. Colli
 
Diarreia aguda na infância
Diarreia aguda na infânciaDiarreia aguda na infância
Diarreia aguda na infância
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Amebíase
AmebíaseAmebíase
Amebíase
 
Telecurso 2000 aula 39 por que ferver a água antes de beber
Telecurso 2000 aula 39   por que ferver a água antes de beberTelecurso 2000 aula 39   por que ferver a água antes de beber
Telecurso 2000 aula 39 por que ferver a água antes de beber
 
Trabalho de colera
Trabalho de coleraTrabalho de colera
Trabalho de colera
 
Infecciones gastrointestinales.es.pt.pdf
Infecciones gastrointestinales.es.pt.pdfInfecciones gastrointestinales.es.pt.pdf
Infecciones gastrointestinales.es.pt.pdf
 

Último

Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarIedaGoethe
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 

Último (20)

Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 

Cólera

  • 1.
  • 2. SUMÁRIO • Bactéria Vibrio cholerae • Ação da bactéria • Transmissão • Sintomas • Prevenção • Tratamento
  • 3. BACTÉRIA VIBRIO CHOLERAE Apresenta-se em forma de vírgula, móvel, que se desenvolve no intestino humano e produz a toxina responsável pela doença. O vibrião colérico foi descoberto em 1883 por Robert Koch, cientista inglês, um dos pais da microbiologia. O agente etiológico da cólera é encontrado nas fezes das pessoas infectadas, doentes ou não. O homem, único reservatória do vibrião, chega a eliminar 10 milhões de bactérias por grama de fezes. As cerca de 30 espécies incluídas nesse gênero são bastonetes, gram-negativos, anaeróbios facultativos, móveis, curvados em forma de vírgula, possuindo de 1,4 a 2,6 micrômetros de comprimento.
  • 4. BIOLOGIA DA BACTÉRIA O V. cholerae tem baixa tolerância a ácidos, e cresce a um pH de 8.0 a 9.5 (o qual inibe muitas outras bactérias Gram-negativas).[2] É diferenciado de outros vibriões pelas suas características metabólicas, pela estrutura do antígeno O, e pela produção de uma potente endotoxina. As espécies patogênicas se limitam aos sorogrupos O1 e O139 (encontrado na Ásia) e à variante eltor (encontrada na América Latina). Esta última variante apresenta uma sobrevida maior na natureza, e por suas características de patogenia, é capaz de produzir com maior frequência infecções subclínicas --- características que dificultam seu controle epidemiológico. Outras cepas, designadas como não O1, não O139, se associam a quadros menos frequentes, mais brandos e não epidêmicos de diarreia. A principal característica do V. cholerae é sua capacidade de produzir uma potente enterotoxina, cujo exato mecanismo de ação é ainda desconhecido. Estudos indicaram que uma cepa defectiva na produção desta toxina poderia ser utilizada na produção de vacinas; entretanto, em estudos com voluntários estas cepas foram capazes de produzir diarreia, levando a crer que o V. cholerae produz outras toxinas. Estas incluem a toxina zot e a toxina ace, ligadas aos genes ctxA e ctxB no cromossomo bacteriano.
  • 5. TRANSMISSÃO DA CÓLERA O contágio é direto, através da água e dos alimentos contaminados. As moscas e outros insetos podem funcionar como vetores mecânicos, transportando o vibrião para a água e para os alimentos. A cólera é transmitida através da ingestão de água ou alimentos contaminados. São necessários em média 100 milhões de vibriões (e no mínimo um milhão) ingeridos para se estabelecer a infecção, uma vez que não são resistentes à acidez gástrica e morrem em grandes números na passagem pelo estômago.
  • 6. SINTOMAS A incubação é de cerca de cinco dias. Após esse período começa abruptamente a diarreia aquosa e serosa, como água de arroz. As perdas de água podem atingir os 20 litros por dia, com desidratação intensa e risco de morte, particularmente em crianças. Como são perdidos na diarreia sais assim como água, beber água doce ajuda mas não é tão eficaz como beber água com um pouco de sal. Todos os sintomas resultam da perda de água e eletrólitos: • Diarreia volumosa e aquosa, tipo água de arroz, sempre sem sangue ou muco (se contiver estes elementos trata-se de disenteria). • Dores abdominais tipo cólica • Náuseas e vômitos. • Hipotensão com risco de choque hipovolêmico (perda de volume sanguíneo) fatal, é a principal causa de morte na cólera. • Taquicardia: aceleração do coração para responder às necessidades dos tecidos, com menos volume sanguíneo. • Anúria: micção inferior a 100ml/dia, devido à perda de líquido. • Hipotermia: a água é um bom isolante térmico e a sua perda leva a maiores flutuações perigosas da temperatura corporal. O risco de morte é de 50% se não tratada, sendo muito mais alto em adultos maiores de 40 anos. A morte é particularmente impressionante: o doente fica por vezes completamente mirrado pela desidratação, enquanto a pele fica cheia de coágulos verde-azulados devido à ruptura dos capilares cutâneos, sendo que isso é muito importante para as crianças e adultos.
  • 7. PREVENÇÃO A prevenção da cólera é feita através de medidas básicas de higiene: * lavar as mãos com água e sabão sempre que se prepara qualquer alimento, antes das refeições, após o uso do sanitário, após trocar fraldas, e após chegar da rua; * desinfetar, com água sanitária, pias, lavatórios e vasos sanitários; * usar sacos de lixo nas lixeiras e mantê-las tampadas; * frutas, verduras e legumes devem ser bem lavados e deixados de molho, por meia hora, em um litro de água com uma colher de sopa de hipoclorito de sódio (água sanitária); * cozinhar bem os alimentos, pois o vibrião colérico é destruído com o cozimento em 15 minutos; * verificar bem a procedência de peixes, mariscos, camarões, etc., e não consumi-los crus; * as carnes vermelhas devem ter controle sanitário; * não usar o leite cru para beber ou preparar alimentos;
  • 8. Só beber somente água tratada; em locais onde não houver redes de abastecimento público, deve-se ferver a água (5 minutos, no mínimo) ou colocar duas gotas de hipoclorito de sódio em um litro de água, meia hora antes de usar ou beber. Tais recomendações são muito úteis para não correr o risco de contrair a cólera, pois são muito precárias as condições de higiene e de saneamento básico do país, e a cólera pode ser fatal. Campanhas de conscientização da população
  • 9. TRATAMENTO O tratamento é simples e deve ser realizado o mais próximo do local onde o sintoma se inicou. A cólera requer pronto-atendimento médico. Os antibióticos, sempre sob orientação médica, podem ser usados por via oral ou venosa. É impossível que a hidratação se inicie o mais rápido possível. O soro por via oral por ser dado enquanto se providencia o atendimento médico. São muito importantes as campanhas educativas de higiene pessoal entre as populações mais carentes. O tratamento imediato é o soro fisiológico ou soro caseiro para repor a água e os sais minerais: uma pitada de sal, meia xícara de açúcar e meio litro de água tratada. No hospital, é administrado de emergência por via intravenosa solução salina. A causa é adicionalmente eliminada com doses de antibiótico (a doxiciclina). Medicamentos antidiarreicos não são indicados, já que facilitam a multiplicação da bactéria por diminuírem o peristaltismo intestinal.
  • 10. EPIDEMIOLOGIA A cólera é uma doença de notificação obrigatória às autoridades sanitárias. A cólera é uma doença que existe em todos os países em que medidas de saúde pública não são eficazes para a eliminar. Ela já existiu na Europa mas com os altos níveis de saúde pública dos países europeus, foi já eliminada no início do século XX, com exceção de pequeno número de casos. A região da América do Norte é hoje a mais frequentemente afetada por epidemias de cólera, juntamente com o Brasil. Neste último país, as grandes concentrações pouco higiênicas de multidões durante os rituais religiosos hindus no rio Ganges, são todos os anos ocasião para nova epidemia do vibrião. Também existe de forma endêmica na África e outras regiões tropicais da Ásia. Os seres humanos e os seus dejetos são a única fonte de infecção. Só quando água ou comida, suja com fezes humanas, é ingerida em quantidades suficientes de bactérias, pode causar a doença. As crianças, que têm a tendência de pôr tudo na boca, são mais atingidas. As pessoas infectadas eliminam nas suas fezes quantidades extremamente altas de bactérias, sendo os portadores (indivíduos que possuem o víbrio no intestino mas que não desenvolvem a doença) muito raros. Há alguns casos raríssimos em que indivíduos contraíram a doença após comerem ostras contaminadas. Existem vários serovars ou estirpes de vibrião da cólera. O eltor tem uma virulência menor e tem se tornado importante desde o seu surgimento em 1961, na Arábia. Atualmente, há uma epidemia de cólera no Haiti, com mais de 3000 mortos, e a doença já se espalhou para países vizinhos, como Estados Unidos e República Dominicana.
  • 11. EQUIPE Jamison Alves Nº 14 Josinaldo Santos Nº 17 Matheus Ataide Nº 26 Moroni Mateus Nº 28
  • 12. FONTES Wikipedia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Colera Colégio WEB http://www.colegioweb.com.br/biologia/colera1.html