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Leitura e análise do texto: “Promover a compreensão da educação em toda a Europa. As
visitas de estudo e o contributo da educação comparada” de Dimitris Mattheou.

   1. Identifique as dificuldades e os riscos das visitas de estudo, analisando ainda as
       condições necessárias para que estas possam efectivamente contribuir para uma
       correcta definição das políticas e para a resolução de problemas no sector da
       educação.

              Após a leitura atenta e análise do texto: “Promover a compreensão da
       educação em toda a Europa. As visitas de estudo e o contributo da educação
       comparada” de Dimitris Mattheou, constatamos que existem dois programas de
       visitas de estudo: o Arion e o de Leonardo da Vinci que possuem uma vertente
       reformista e melhorista.

              Com base no texto uma visita de estudo é um acto de comunicação, um
       exercício de comunicação onde predomina a observação, um contacto com
       várias pessoas que trabalham em organizações/instituições e a descodificação de
       uma mensagem também faz parte desta.

               Segundo a Comissão Europeia verificamos que os principais objectivos
       das   visitas   de   estudo   são:   “permitir   às   pessoas   com   importantes
       responsabilidades em matéria de educação… rever e alterar o seu trabalho à luz
       da experiência directa de estruturas e reformas educativas noutros Estados-
       Membros e aumentar a quantidade de informação fidedigna, seleccionada e
       actualizada sobre os progressos alcançados na Comunidade em matéria de
       educação, disponível aos decisores políticos”.

              Para Dimitris Matheou os principais objectivos de uma visita de estudo
       são a compreensão abrangente e correcta da situação, o aumento do nível de
       confusão crítica dos participantes e a participação activa dos mesmos.

              Apesar de as visitas de estudo serem uma mais-valia para os participantes
       existem sempre algumas dificuldades e riscos sendo a primeira dificuldade,
       encontrada no texto supracitado, de natureza epistemológica. Este obstáculo
       mostra-nos que as observações nunca poderão ser verdadeiramente objectivas
       pois cada conceito poderá ter uma atribuição de vários significados, ou seja, uma
       diferente interpretação da situação. Quando os participantes se encontram na
fase de observação são automaticamente influenciados pela sua história, a sua
personalidade, as emoções que estão sentindo naquele exacto momento e pela
sua bagagem intelectual. Havendo uma inexistência de objectividade absoluta,
esta dá aos participantes limites e obrigações.

       A segunda dificuldade é de natureza conceptual, remete-nos para a
formulação de conceitos que está completamente associada a uma determinada
sociedade, logo tem um cariz cultural. Esta exige uma prudência acrescida da
parte dos participantes quando lhes é dito que têm de obedecer às normas
impostas pelas forças inexoráveis da globalização, da concorrência internacional
ou da inovação tecnológica. Nesta vertente comparativa há que ter especial
atenção no estudo, por exemplo, de um sistema educativo estrangeiro, pois deve-
se ter plena consciência de que nesse país as pessoas podem atribuir significados
diferentes a alguns dos nossos conceitos.

       Com o intuito de minimizar os problemas no sector da educação e para
realizar com sucesso as visitas de estudo a educação comparada abre caminho à
crítica, chama a atenção de todos os agentes envolvidos num programa de visitas
de estudo para as dificuldades inerentes à sua tarefa, a existência de sistemas
educativos a funcionarem num contexto social constantemente moldado pela
tradição e pela visão de um futuro melhor, a avaliação de todo o processo da
visita de estudo de forma sistemática, quer pelas autoridades e participantes do
país de acolhimento, quer pelos participantes do país de origem, segundo
Mattheou este último contributo insere-se na quarta fase que corresponde à
própria visita de estudo.

       Em suma a educação espera que todas as suas condições contribuam para
uma correcta definição das políticas e que haja uma melhor coerência e
eficiência do sistema e, desta forma, se aproximem mais dos ideais dos
fundadores dos programas de visitas de estudo.

       Com toda esta análise podemos afirmar que todo este processo além de
complexo é benéfico porque permite uma interacção e uma globalização entre os
sistemas educativos da União Europeia e como cita Dimitris “a compreensão a
nível internacional é a base de uma paz duradoura e da prosperidade, os
verdadeiros objectivos da integração europeia”.
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Leitura E AnáLise Do Texto

  • 1. Leitura e análise do texto: “Promover a compreensão da educação em toda a Europa. As visitas de estudo e o contributo da educação comparada” de Dimitris Mattheou. 1. Identifique as dificuldades e os riscos das visitas de estudo, analisando ainda as condições necessárias para que estas possam efectivamente contribuir para uma correcta definição das políticas e para a resolução de problemas no sector da educação. Após a leitura atenta e análise do texto: “Promover a compreensão da educação em toda a Europa. As visitas de estudo e o contributo da educação comparada” de Dimitris Mattheou, constatamos que existem dois programas de visitas de estudo: o Arion e o de Leonardo da Vinci que possuem uma vertente reformista e melhorista. Com base no texto uma visita de estudo é um acto de comunicação, um exercício de comunicação onde predomina a observação, um contacto com várias pessoas que trabalham em organizações/instituições e a descodificação de uma mensagem também faz parte desta. Segundo a Comissão Europeia verificamos que os principais objectivos das visitas de estudo são: “permitir às pessoas com importantes responsabilidades em matéria de educação… rever e alterar o seu trabalho à luz da experiência directa de estruturas e reformas educativas noutros Estados- Membros e aumentar a quantidade de informação fidedigna, seleccionada e actualizada sobre os progressos alcançados na Comunidade em matéria de educação, disponível aos decisores políticos”. Para Dimitris Matheou os principais objectivos de uma visita de estudo são a compreensão abrangente e correcta da situação, o aumento do nível de confusão crítica dos participantes e a participação activa dos mesmos. Apesar de as visitas de estudo serem uma mais-valia para os participantes existem sempre algumas dificuldades e riscos sendo a primeira dificuldade, encontrada no texto supracitado, de natureza epistemológica. Este obstáculo mostra-nos que as observações nunca poderão ser verdadeiramente objectivas pois cada conceito poderá ter uma atribuição de vários significados, ou seja, uma diferente interpretação da situação. Quando os participantes se encontram na
  • 2. fase de observação são automaticamente influenciados pela sua história, a sua personalidade, as emoções que estão sentindo naquele exacto momento e pela sua bagagem intelectual. Havendo uma inexistência de objectividade absoluta, esta dá aos participantes limites e obrigações. A segunda dificuldade é de natureza conceptual, remete-nos para a formulação de conceitos que está completamente associada a uma determinada sociedade, logo tem um cariz cultural. Esta exige uma prudência acrescida da parte dos participantes quando lhes é dito que têm de obedecer às normas impostas pelas forças inexoráveis da globalização, da concorrência internacional ou da inovação tecnológica. Nesta vertente comparativa há que ter especial atenção no estudo, por exemplo, de um sistema educativo estrangeiro, pois deve- se ter plena consciência de que nesse país as pessoas podem atribuir significados diferentes a alguns dos nossos conceitos. Com o intuito de minimizar os problemas no sector da educação e para realizar com sucesso as visitas de estudo a educação comparada abre caminho à crítica, chama a atenção de todos os agentes envolvidos num programa de visitas de estudo para as dificuldades inerentes à sua tarefa, a existência de sistemas educativos a funcionarem num contexto social constantemente moldado pela tradição e pela visão de um futuro melhor, a avaliação de todo o processo da visita de estudo de forma sistemática, quer pelas autoridades e participantes do país de acolhimento, quer pelos participantes do país de origem, segundo Mattheou este último contributo insere-se na quarta fase que corresponde à própria visita de estudo. Em suma a educação espera que todas as suas condições contribuam para uma correcta definição das políticas e que haja uma melhor coerência e eficiência do sistema e, desta forma, se aproximem mais dos ideais dos fundadores dos programas de visitas de estudo. Com toda esta análise podemos afirmar que todo este processo além de complexo é benéfico porque permite uma interacção e uma globalização entre os sistemas educativos da União Europeia e como cita Dimitris “a compreensão a nível internacional é a base de uma paz duradoura e da prosperidade, os verdadeiros objectivos da integração europeia”.