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Curso de Pós-Graduação
Disciplina:
PLANEJAMENTO DE ENSINO
Julho - 2013
18/06/2013
1
Uniamericas – 20-21/07/2013
Profª Me. Ivone Goulart Lopes
PLANEJAMENTO
PLANO
PROGRAMA
PROJETO
ITINERÁRIO...
Boas vindas e apresentações (alunos, professora e disciplina)
Dinâmica – Tempestade de ideia
Distribuir tarefas
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Tarefas para o encontro:
1. CRONOS - Tempo, objetivos do dia, flexibilidade.
2. ANIMADOR/A - Cuida da energia do grupo, do descanso, do ambiente.
3. SINTETIZADOR/A - Aquela que faz a síntese. Faz o resumo do que vai sendo
pensado e discutido.
4. FUTURISTA/ FUTURIZADOR/A - Olha as reflexões, as ideias, analisa como
podem ser aplicadas, implementadas no cotidiano. (Aquele/a que enxerga o
futuro).
5. PÉS NO CHÃO Aquele/a que concretiza as ideias ao grupo. Chama o grupo
para a realidade!
1- Aspectos do planejamentoescolar, 5 min
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=uCQCtHO
nwkM#!
2- O Planejamentocomo instrumentonorteador da prática pedagógica-
4.14‘ http://www.youtube.com/watch?v=SkxCEh1af2g
3 - O Gladiador (enfoque dos OBJETIVOS...) 5. 27min
Dar um tempo para ressonâncias, falar...
4- Planejamento tintimpor tintim - 10.55‘
http://www.youtube.com/watch?v=PnRUXfyHHNY
Planejar e pensar andam juntos.
• Ao começar o dia, a pessoa pensa e distribui suas
atividades no tempo: o que irá fazer, como fazer,
para que fazer, com o que fazer etc.
• Nas mais simples e corriqueiras ações humanas,
quando a pessoa pensa de forma a atender suas
metas e seus objetivos, ela está planejando, sem
necessariamente criar um instrumental técnico
que norteie suas ações.
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Introdução
Esta disciplina buscará reflexões sobre o propósito do ato de
planejar dentro do contexto educacional, dando ênfase a seu objetivo
e aplicabilidade. Ela ressalta a importância da participação e
envolvimento de todos os sujeitos inseridos no núcleo educacional
que tenham como indicador a conscientização e atuação, que
permitem ser traduzida como a construção de uma educação que
tenha a cara da nossa realidade e dos nossos sonhos e não apenas o
resultado de legislações engessadas de estrutura e organização
educacional.
Analisa-se o planejamento educacional como válvula para a
autonomia tão sonhada pelos educadores. Descreve-se as opiniões de
diversos autores sobre planejamento a começar pela conceituação do
termo em questão. O planejamento é um instrumento que possibilita
a superação de rotinas. Visa organizar e disciplinar a ação.
O planejamento é um processo de busca de equilíbrio para a
melhoria do funcionamento do sistema educacional. Como processo
o planejamento não deve ocorrer em um momento único e sim a
cada dia. A realidade educacional é dinâmica, decidimos a cada dia,
a cada hora. Por vezes, o planejamento é apresentado e
desenvolvido como se tivesse um fim em si mesmo; outras vezes, é
assumido como se fosse um modo de definir a aplicação de técnicas
efetivas para obter resultados. LUCKESI ( s/a p. 115) afirma:
O ato de planejar, como todos os outros atos humanos, implica escolha e,
por isso, está assentado numa opção axiológica. É uma "atividade-meio",
que subsidia o ser humano no encaminhamento de suas ações e na
obtenção de resultados desejados, e, portanto, orientada por um fim. O ato
de planejar se assenta em opções filosófico-políticas; são elas que
estabelecem os fins de uma determinada ação. E esses fins podem ocupar
um lugar tanto no nível macro como no nível mico da sociedade. Situe-se
onde se situar, ele é um ato axiologicamentecomprometido.
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• Não deve-se pensar num planejamento pronto, imutável e definitivo. Ele
representa uma primeira aproximação de estruturas adequadas a uma
realidade, tornando-se, através de sucessivos replanejamentos, cada vez
mais apropriado para enfrentar a problemática desta realidade. Estas
medidas favorecem a passagem gradativa de uma situação existente
para uma situação desejada. Os profissionais da área da educação, em
partes, tem um sentimento de “descrença em relação ao
planejamento”. Sua origem situa-se “em uma fase marcada pelo excesso
do “possível‟, ou seja, onde tudo parecia muito fácil de realizar”
(VASCONCELLOS, 2000, p.34), descreve a circunstância afirmando que:
inicialmente o professor foi “seduzido” pelas promessas do planejamento,
como se através dele tudo pudesse ser resolvido. Só que depois, à
medida que as coisas não aconteciam, foi desacreditando, se
decepcionou, mas continuou cobrado para que fizesse: caiu-se no vazio
do fazer alienado. Deixou de ser uma autêntica elaboração, tornando-se
uma prática do fazer por registro.
PLANEJAR
É organizar cientificamente a ação da
instituição, do setor, do serviço.
É projetar o futuro.
É fundamentalmente organizar um projeto.
PLANEJAMENTO
Conceitos, Características e Fins.
 Envolve um modo de pensar, envolve indagações, questionamentos sobre o
que fazer, como, quando, para quem, por que, por quem e onde.
 Toda atividade de planejamento na escola, na empresa, deverá resultar de
decisões presentes, tomadas a partir do exame de impacto das mesmas no
futuro.
 Tem como propósito o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes
administrativas, educativas, proporcionando situação viável de avaliar as
implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos que se tem.
 Antecede à decisão e à ação, pois é um processo de estabelecimento de um
estado futuro desejado delineado pelos meios de torná-lo realidade.
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PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO
É uma tomada de decisões para transformar a
realidade em que se decidiu intervir.
1. Tarefa de realizar planos.
2. Sinônimo de plano.
Metodologia de administração que consiste,
basicamente, em determinar os objetivos a
alcançar, as ações a serem realizadas,
compatibilizando-as com os meios
disponíveis para sua execução.
Aspectos
1. O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações
futuras de decisões presentes (Drucker).
2. O planejamento não é um ato isolado. Deve ser visualizado com um processo
composto de ações inter-relacionadas e interdependentes que visam ao
alcance de objetivos previamente estabelecidos.
3. O processo de planejamento é muito mais importante que seu resultado final.
PLANEJAMENTO
 Ferramenta para administrar as relações com o futuro. Definir objetivos ou
resultados a serem alcançados. Definir meios para possibilitar a realização
de resultados desejados. Interferir na realidade para passar de uma situação
conhecida a uma outra desejada, num intervalo de tempo definido.
 Planejar é uma questão de atitude favorável à mudança.
 Do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato político-
pedagógico porque revela intenções e a intencionalidade, expõe o que se
deseja realizar e o que se pretende atingir.
Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins,
entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas,
instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades
humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de
decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e
racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos)
disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados
e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001,
p. 30).
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2. Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que
esta tem como características básicas: evitar a improvisação, prever
o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais
apropriadamente a execução da ação educativa, prever o
acompanhamento e a avaliação da própria ação. Planejar e avaliar
andam de mãos dadas.
3. Planejamento Educacional é "processo contínuo que se
preocupa com o 'para onde ir' e 'quais as maneiras adequadas para
chegar lá', tendo em vista a situação presente e possibilidades
futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as
necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo" (PARRA apud
SANT'ANNA et al, 1995, p. 14).
4. Planejamento Curricular é o "processo de tomada de decisões
sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada
de toda a vida escolar do aluno". Essa modalidade de planejar
constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois
a preocupação é com a proposta geral das experiências de
aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos
diversos componentes curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56).
5. Planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta
dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as
ações e situações, em constante interações entre professor e alunos e entre os
próprios alunos (PADILHA, 2001, p. 33).
6. Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, "É um processo
de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a
atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p.
221).
7. Planejamento Político-Social -"para quê", "para quem" e também com "o
quê". A preocupação central é definir fins, buscar conceber visões
globalizantes e de eficácia; serve para situações de crise e em que a proposta
é de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. "Tem o plano e o
programa como expressão maior" (GANDIN, 1994, p. 55).
8. No Planejamento Operacional, - "o quê", "como" e "com quê", tratando
prioritariamente dos meios. Tem sua expressão nos programas e, mais
especificamente, nos projetos, sendo sobretudo tarefa de administradores,
onde a ênfase é o presente, momento de execução para solucionar problemas
(GANDIN, 1994, p. 55).
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O Planejamento envolve 5 elementos
necessários para a sua compreensão:
PROCESSO
EFICIÊNCIA EFICÁCIA
PRAZOSMETAS
Medologia do Ensino Superior –
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 Mas o que significa planejamento do ensino e suas
finalidades pedagógicas? O que é o planejamento
docente? O plano de aula? O projeto de disciplina? A
programação semestral? O projeto pedagógico?
 Esses conceitos, atualmente, foram redefinidos, não só
por conta da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, mas também como resultante do novo modelo
de sociedade, onde alguns denominam de sociedade
aprendente, outros, sociedade do conhecimento.
 O que é importante, do ponto de vista do ensino, é deixar
claro que o professor necessita planejar, refletir sobre sua
ação, pensar sobre o que faz, antes, durante e depois.
 Existem diferentes abordagens sobre o assunto, elas se diferenciam pela
forma como tratam a temática, todavia se afinam quantos aos seus
elementos constitutivos.
 O planejamento do ensino significa, sobretudo, pensar a ação docente
refletindo sobre os objetivos, os conteúdos, os procedimentos
metodológicos, a avaliação do aluno e do professor. O que diferencia é
o tratamento que cada abordagem explica o processo a partir de vários
fatores: o político, o técnico, o social, o cultural e o educacional.
 O planejamento de ensino implica, especialmente, em uma ação
refletida: o professor elaborando uma reflexão permanente de sua
prática educativa.
 Mas como planejar? Quais as ações presentes e como proceder do ponto
de vista operacional, uma vez que é entendido que o planejamento é um
processo, um ato político pedagógico e, por conseguinte não tem
neutralidade porque sua intencionalidade se revela nas ações de ensino.
O que se pretende desenvolver? O cidadão que se deseja formar? A
sociedade que se pretende ajudar a construir?
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Funções do planejamento:
 A ação de planejar não se reduz ao simples preenchimento de formulário para controle
pedagógico; deve ser uma atividade consciente de previsão das ações docentes, fundamentadas
em opções político-pedagógicas, e tendo como referência permanente as situações didáticas
concretas (problemática social, econômica, política e cultural que envolve a comunidade escolar
que interagem no processo de ensino).
 Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, permitindo ao
professor e escola um ensino de qualidade, evitando a improvisação e a rotina;
 Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que assegurem a articulação
entre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo de participação
democrática;
 Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e as
ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula, através de objetivos, conteúdos,
métodos e formas organizativas do ensino;
 Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, inter-relacionando: os objetivos (para que
ensinar), os conteúdos (o que ensinar), os alunos (a quem ensinar), os métodos e técnicas (como
ensinar) e a avaliação.
 Atualizar o conteúdo do plano, aperfeiçoando-o em relação aos progressos feito no campo de
conhecimentos e a experiência cotidiana;
 Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo hábil, saber o que
professor e aluno devem executar, replanejar o trabalho frente a novas situações que parecem no
decorrer das aulas.
Requisitos para o planejamento:
Objetivos e tarefas da instituição democrática: ao planejarem o processo
de ensino, a instituição e os professores devem, pois ter clareza de como o
trabalho docente pode prestar um efetivo serviço à população e saber que
conteúdos respondem às exigências profissionais, políticas e culturais postas
por uma sociedade que ainda não alcançou a democracia plena.
Exigências dos planos e programas oficiais: é dever dos governos garantir o
ensino básico a todos, traçar uma política educacional, prover recursos
financeiros e materiais para o funcionamento do sistema escolar, administrar e
controlar as atividades escolares de modo a todas crianças e jovens receberem
um ensino de qualidade. Os planos e programas oficiais refletem um núcleo
comum e são a garantia de uma unidade cultural e política na nação.
Condições prévias para a aprendizagem: Saber as experiências,
conhecimentos anteriores, habilidades e hábitos de estudo, nível de
desenvolvimento é importante para a introdução de conhecimentos novos e,
portanto, para o êxito da ação que se planeja.
Princípios e condições de transmissão/assimilação ativa: diz respeito ao
domínio dos meios e condições de orientação do processo de assimilação
ativa nas aulas.
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 EMENTA: é o resumo do conteúdo de uma disciplina; não pode ser mudada à
revelia.

 PROGRAMA: deve ser elaborado a partir da ementa; consta de:
identificação, ementa, objetivos geral e específicos, conteúdos
(desmembramento da ementa), procedimentos e recursos didáticos, atividades
discentes, avaliação, referências.

 PLANO DE ENSINO: é o resultado da ação mental de planejar; é elaborado
de acordo com a ementa e com o programa; representa a forma de o professor
organizar o seu ensino e é fundamentado nos pressupostos que orientam a ação
docente de cada professor; com o plano, o professor começa a dar vida à
ementa e ao programa.
 O plano de ensino pode ser de 3 tipos:
 Plano de disciplina
 Plano de unidade
 Plano de aula
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O QUE É?
 Roteiro organizado das
unidades didáticas
 Para um ano ou semestre
 Outras denominações: plano de
curso, plano de unidades
 Componentes:
- Identificação
- Justificativa
- Competências e Habilidades
- Objetivos: gerais e específicos
- Conteúdo
- Tempo /Cronograma
- Procedimentos Metodológicos
- Procedimentos Avaliativos
- Bibliografias
Etapas
A PREPARAÇÃO consiste em se
formular objetivos claros e a previsão
de todos os passos necessários para
alcançá-los;
O ACOMPANHAMENTO visa a forma
de atuação do professor e o
aprendizado do aluno;
IDENTIFICAÇÃO
- Disciplina, Escola, Série,
Período, Número de aulas:
semanais/semestrais/anuais
- Professor
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Metodologia Ensino Superior
Níveis de Planejamento
É o processo sistematizado mediante o qual se pode
conferir maior eficiência às atividades educacionais para,
em determinado prazo, alcançar as metas estabelecidas.
Planejamento Educacional:
Ministério da Educação
Conselho Nacional de Educação
Órgão Estaduais e Municipais
Trata-se de um instrumento que possibilita definir a ação educativa
da escola em sua totalidade
Planejamento Institucional:
LDB – Leis de Diretrizes e Bases
Planejamento do Ensino:
É o que desenvolve em nível mais concreto e está a cargo
principalmente dos PROFESSORES.
Ele é alicerçado no planejamento curricular e visa ao direcionamento
sistemático das atividades a serem desenvolvidas dentro e fora da
sala de aula com vistas a facilitar o aprendizado dos estudantes.
PLANO de Disciplina
Constitui uma previsão das atividades a serem desenvolvidas ao longo do ano ou do
semestre letivo, visa a organizar o ensino de modo a promover a aprendizagem do aluno e o
bom desempenho do professor.
PLANO de Unidade e PLANO de Aula
São planejamentos pormenorizado.
Pode ser elaborado distribuindo todo o conteúdo ao longo do semestre ou
distribuindo o conteúdo por unidades fazendo um plano de disciplina dividido em
unidades de ensino.
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PLANO DE DISCIPLINA
Identificação Data, instituição, professor,
série, carga horária
Ementa Resumo do conteúdo da
disciplina
Objetivos Indicam a função da disciplina
Conteúdo Programático Corresponde aos temas e
conteúdos a serem ensinados
Recursos Ferramenta plurissensoriais
facilitadora da aprendizagem
Estratégias de Ensino Técnicas facilitadoras do
processo ensino-aprendizagem
Avaliação Verificar em que medidas os
objetivos foram alcançados
Referência Fontes de consulta para
fundamentação
PLANO DE AULA
• OBJETIVOS: formação de habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos:
habilidades cognitivas, sociais, atitudinais etc. - "É uma proposição sobre uma
mudança comportamental desejada... Os objetivos devem ser operacionalizados
em "objetivos instrucionais, que são proposições específicas sobre as mudanças
esperadas no comportamento dos alunos...", e devem prever mudanças nos
domínios "cognitivo", "afetivo" e "psicomotor'. Os objetivos comportamentais
devem descrever o que o aluno precisa fazer ou realizar para mostrar que está
atingindo o objetivo.
• CONTEÚDOS: saber sistematizado, hábitos, atitudes, valores e convicções;
(saber sistematizado, hábitos, atitudes, valores e convicções) 6. Quais são os
conteúdos de ensino? Quais os saberes fundamentais? O professor deverá, na
seleção dos conteúdos, considerar critérios como: validade, relevância,
gradualidade, acessibilidade, interdisciplinaridade, articulação com outras áreas,
cientificidade, adequação. Além do conhecimento da ciência, o professor, por
exercer uma função formadora, deve inserir outros conteúdos: socialização,
valores, solidariedade, respeito, ética, política, cooperação, cidadania, etc.
Conceituais: O que os alunos devem compreender.
• Procedimentais: O que os alunos devem saber fazer.
• Atitudinais: o que os alunos devem ser.
Especificação e operacionalização do trabalho docente cotidiano; inclui as
atividades discentes
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METODOLOGIA: metodologia é o estudo dos métodos, ou seja, é a forma que se irá
desenvolver as ações; (como, com que, quando, onde - desenvolvimento, etapas, atividades,
estratégias). Metodologia de ensino significa o conjunto de métodos aplicados a situação
didático pedagógica.
MÉTODO de ensino é o caminho escolhido pelo professor para organizar as situações ensino
aprendizagem.
TÉCNICA é a operacionalização do método. No processo participativo o professor deixa
claro suas possibilidades didáticas e o que ele pensa e o que espera do aluno como sujeito
aprendente, suas possibilidades, sua capacidade para aprender, sua individualidade. O medo
de mudar, às vezes, impede o professor de arriscar novos caminhos pedagógicos.
RECURSOS DE ENSINO: instrumentos utilizados para a realização das ações.(Didáticos,
humanos...). Ao planejar, o professor deverá levar em conta as reais condições dos alunos, os
recursos disponíveis pelo aluno e na instituição de ensino, a fim de organizar situações
didáticas em que possam utilizar as novas tecnologias, como: datahow, transparências
coloridas, hipertextos, bibliotecas virtuais, Internet, E.mail, sites, teleconferências, vídeos,
etc.
AVALIAÇÃO: deverá considerar o avanço que aquele aluno obteve durante o curso. Do
processo, do resultado, (auto e hetero-avaliação) A avaliação é uma etapa presente
quotidianamente em sala de aula, exerce uma função fundamental, que é a função
diagnóstica. Realizar as articulações necessárias para que se possa promover testes, provas,
relatórios, e outros instrumentos a partir de uma concepção de avaliação que diz respeito ao
aluno como sujeito de sua aprendizagem, uma vez que planejar é uma ação dinâmica,
interativa, e acontece antes de se iniciar o processo de ensino, durante e depois do processo.
PASSOS PARA UM PLANO DE AULA - Componentes:
*Identificação (escola ,professor, série, turma, período, disciplina);
*Competências e habilidades a serem desenvolvidas;
*Objetivos específicos;
*Conteúdo;
*Metodologia; Procedimentos metodológicos
*Cronograma (hora, dia, ...);
*Recursos; *Atividades discentes *Avaliação; *Bibliografias; *Anexos.
OBJETIVOS
Conhecimento – Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar,
definir, reconhecer e relatar.
Compreensão – Compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar,
discutir, deduzir, localizar.
Aplicação – Aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar,
praticar, selecionar, traçar.
Análise – Analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar,
investigar, provar.
Síntese – Sintetizar, compor, construir, documentar, especificar, esquematizar,
formular, propor, reunir, voltar.
Avaliação – Avaliar, argumentar, contratar, decidir, escolher, estimar, julgar,
medir, selecionar.
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• TRÊS METODOLOGIAS DE PLANEJAMENTO
 1º - Planejamento PARA (hetero gestão)
 2º - Planejar COM (co gestão)
 3º - Planejamento DO (auto gestão)
• PARTES DO PLANEJAMENTO:
Três passos:
 1º - Um ponto de referência chamado MARCO
REFERENCIAL
 2º - Uma tomada de pulso, chamada
DIAGNÓSTICO
 3º - Uma organização das ações chamada
PROGRAMAÇÃO
1- O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO relaciona-se com objetivos de
longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los, considera a
instituição como um todo. É, normalmente, de responsabilidade dos níveis
mais altos da instituição e diz respeito tanto à formulação de objetivos
quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para sua consecução,
levando em conta as condições externas e internas à instituição e sua
evolução esperada. No topo das organizações encontra-se o nível
institucional que elabora o planejamento estratégico. Esse é o carro-chefe
do planejamento empresarial/institucional.
2 - PLANEJAMENTO TÁTICO relaciona-se a objetivos de mais curto
prazo e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte da
instituição. Tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não a
instituição como um todo. É desenvolvido em níveis organizacionais
inferiores, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos
recursos disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados.
3 Niveis e Tipos de Planejamento
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3- PLANEJAMENTO OPERACIONAL pode ser considerado como a formalização,
principalmente através de documentos escritos, das metodologias de
desenvolvimento e implantação estabelecidas. Portanto, nesta situação tem-se,
basicamente, os planos de ação ou planos operacionais. Correspondem a um
conjunto de partes homogêneas do planejamento tático. É elaborado pelos níveis
organizacionais inferiores, com foco nas atividades rotineiras da instituição,
portanto, os planos são desenvolvidos para períodos de tempo bastante curtos.
Definição de objetivos e
formas de atingi-los
Definição de atividades,
recursos e meios
de controle
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTO
OPERACIONAL
Os dois níveis mais importantes de planejamento.
ATITUDE
PROATIVA
•Entendimento das forças do ambiente
•Impulso e desejo de mudanças
•Antecipação aos eventos
ATITUDE
REATIVA
•Rejeição das informações do ambiente
•Tendência para a estabilidade
•Reação aos eventos
Elaboração
De Planos
•Informações.
•Modelos e técnicas
de planejamento.
•Ameaças e
Oportunidades.
•Projeções.
•Decisões que
afetam o futuro.
•Etc.
•Análise e
interpretação
dos dados de
entrada.
•Criação e
análise de
alternativas.
•Decisões.
•Objetivos.
•Recursos.
•Meios de controle.
Fonte: Introdução a Administração, Maximiano.
• Aquisição dos dados de entrada.
• Processamento dos dados de entrada.
• Preparação de um plano.
Processo de Planejamento
Dados de
Entrada
Processo de
Planejamento
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Cada um dos PLANEJAMENTOS OPERACIONAIS deve conter com
detalhes:
. Os recursos necessários para seu desenvolvimento e implantação;
. Os procedimentos básicos a serem adotados;
. Os produtos ou resultados finais esperados;
. Os prazos estabelecidos; e
. Os responsáveis por sua execução e implantação.
Alguns aspectos básicos devem ser considerados em qualquer
planejamento:
a) Planejamento dos fins: especificação do estado futuro
desejado, ou seja, a missão, os propósitos, os objetivos, os
objetivos setoriais, os desafios e as metas.
b) Planejamento de meios: proposição de caminhos para a
empresa chegar ao estado futuro desejado, por exemplo, pela
expansão da capacidade produtiva de uma unidade e/ou
diversificação de produtos. Aqui tem-se a escolha de
macroestratégias, macropolíticas, estratégias, políticas,
procedimentos e práticas.
c) Planejamento organizacional: esquematização dos
requisitos organizacionais para poder realizar os meios
propostos. Aqui pode-se ter, por exemplo, a estruturação da
empresa em unidades estratégias de negócios.
d) Planejamento de recursos: dimensionamento de recursos
humanos e materiais, determinação da origem e aplicação de
recursos financeiros. Aqui se tem o estabelecimento de
programas, projetos e planos de ação necessários ao alcance do
futuro desejado.
e) Planejamento de implantação e controle: corresponde à
atividade de planejar o gerenciamento de implantação do
empreendimento.
Devem-se ressaltar alguns aspectos, a saber:
. O próprio processo de planejamento deve ser planejado;
.O processo é interativo, ou seja, sua ação se exerce
mutuamente, entre duas ou mais partes do todo; e
. O processo é iterativo, ou seja, repete-se ao longo do tempo.
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PLANO
PLANO
É um documento utilizado para o registro de
decisões do tipo: o que se pensa fazer, como
fazer, quando fazer, com que fazer, com quem
fazer.
O plano é a "apresentação sistematizada e
justificada das decisões tomadas relativas à
ação a realizar" (FERREIRA apud PADILHA,
2001, p. 36).
Plano tem a conotação de produto do
planejamento.
Plano é um guia e tem a função de orientar a
prática, partindo da própria prática e, portanto,
não pode ser um documento rígido e absoluto.
Ele é a formalização dos diferentes momentos
do processo de planejar que, por sua vez,
envolve desafios e contradições (FUSARI, op.
cit.).
O PLANO delineia as decisões de caráter geral do sistema, as suas grandes
linhas políticas, suas estratégias, suas diretrizes e precisa responsabilidades. Ele
tem o sentido específico de sistematizar e compatibilizar objetivos e metas,
procurando otimizar o uso dos recursos do sistema. Deve, ainda, fornecer
referencial que permita continuar os estudos setoriais e/ou regionais, com vistas a
elaborar programas e projetos específicos, dentro de uma perspectiva de
coerência interna do sistema e externa, em relação ao contexto no qual o sistema
se insere.
Segundo Lozano, são os seguintes os componentes estruturais de um plano:
• A síntese dos fatos e necessidades que motivam o plano e a formulação de objetivos;
• A formulação da política de prioridades (explicita) e a razão da escolha;
• O quadro, ordenado por itens, das mudanças a operar, quanto à expansão de
diferentes e modalidades do sistema, á estrutura e ao conteúdo dos setores e dos
níveis dos rendimentos previstos;
• O quadro cronológico das metas ou resultados a alcançar ao término do período ou
em etapas;
• Os tipos e a magnitude dos recursos humanos, físicos e instrumentais
indispensáveis (cronograma dos momentos de disponibilidades)
• O volume e a composição das inversões e gastos para todo o período e para cada
fase;
• A especificação das fontes e/ou modalidades de financiamento;
• A previsão de mudanças legais, institucionais e administrativas indispensáveis para a
viabilidade do plano;
• A distribuição das responsabilidades de execução e de avaliação dos resultados.
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PROGRAMA
PROGRAMA
Padilha (2001), explica que um programa é
"constituído de um ou mais projetos de
determinados órgãos ou setores, num período de
tempo definido" (p. 42).
Gandin (1995) complementa dizendo que o
programa, dentro de um plano, é o espaço onde
são registradas as propostas de ação do
planejador, visando a aproximar a realidade
existente da realidade desejada.
Desse modo, na elaboração de um programa é
necessário considerar quatro dimensões: "a das
ações concretas a realizar, a das orientações para
toda a ação (atitudes, comportamentos), a das
determinações gerais e a das atividades
permanentes" (GANDIN, 1993, p. 36 e 1995, p. 104).
O PROGRAMA é, basicamente um aprofundamento do plano: os objetivos
setoriais do plano irão constituir os objetivos gerais do programa. "É o
documento que detalha por setor, a política, diretrizes, metas e medidas
instrumentais. É a setorização do plano". O programa estabelece o quadro de
referência do projeto, no entanto, "é algo mais que um punhado de projetos,
pois pressupõe, também, vinculação entre os projetos componentes:
São os elementos básicos do Programa:
• A síntese de informações sobre a situação a ser modificada com a
programação;
• A formulação explicita das funções efetivamente consignadas aos órgãos e/ou
serviços ligados ao programa, com responsabilidades em sua execução;
• A formulação de objetivos gerais e específicos e a explicitação de sua
coerência com as políticas , diretrizes e objetivos do sistema maior, e de sua
relação com os demais programas do mesmo nível;
• A estratégia e a dinâmica de trabalho a serem adotadas para a realização do
programa;
• As atividades e os projetos que comporão o programa, suas interligações,
incluindo a apresentação sumária de objetivos e de ação;
• Os recursos humanos , físicos e materiais a serem mobilizados para sua
realização;
• A explicitação das medidas administrativas necessárias para sua implantação
e manutenção.
18/06/2013
20
PROJETO
O PROJETO
(jeto = lançado; pro= prá frente).
É um documento produto do planejamento
porque nele são registradas as decisões mais concretas
de propostas futuristas. Trata-se de uma tendência
natural e intencional do ser humano.
Como o próprio nome indica, projetar é lançar
para a frente, dando sempre a ideia de mudança, de
movimento. Projeto representa o laço entre o presente e
o futuro, sendo ele a marca da passagem do presente
para o futuro.
Projetar significa tentar quebrar um estado
confortável para arriscar-se, atravessar um período de
instabilidade e buscar uma estabilidade em função de
promessa que cada projeto contém de estado melhor do
que o presente.
Um projeto educativo pode ser tomado como
promessa frente determinadas rupturas.As promessas
tornam visíveis os campos de ação possível,
comprometendo seus atores e autores.
O PROJETO é o documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio da
operação de uma unidade de ação. É, portanto, a unidade elementar do processo
sistemático da racionalização de decisões. Constitui-se da proposição de produção
de algum bem ou serviço, com emprego de técnicas determinadas e com o objetivo
de obter resultados definidos. A elaboração de projetos, em geral, acompanha um
roteiro predeterminado, o qual, via de regra, é definido de acordo com as
necessidades e exigências próprias do órgão de execução e/ou financiador.
ALGUMAS PERGUNTAS PARA QUEM VAI PLANEJAR
O que se quer fazer ? Natureza do Projeto
Porque se quer fazer ? Origem e fundamentação
Para que se quer fazer ? Objetivos
Quanto se quer fazer ? Metas
Aonde se vai fazer ? Localização
Como se vai fazer ? Metodologia, ações, atividades
Quando se vai fazer ? Cronograma
Quem vai ser atingido ? Beneficiários, comunidade
Quem vai executar ? Recursos Humanos
Com que se vai fazer ? Recursos materiais e financeiros
Quem vai acompanhar ? Comunidade, lideranças, direção, órgãos
18/06/2013
21
Para clarear estas concepções e especificidade podemos
ilustrar com o seguinte exemplo:
Plano de serviço Social
Programa: de infância e família (como um dos programas do plano)
Projeto: realizar um acampamento de verão.
Atividade: realizar uma excursão
Tarefa: preparar a roupa e calçado adequado
Programa: de construção de edifícios escolares
Projeto: construir este edifício escolar
Atividade: levantar as paredes
Tarefa: colocar ladrilhos
projeto
Programa projeto atividades tarefas
projeto
PLANO
projeto
programa projeto atividades tarefas
projeto
Projeto - Na opinião de Gadotti (2005: 18):
Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa
tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade
e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor
do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a
determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível,
comprometendo seus atores e autores.
Projeto Pedagógico -Vasconcellos (2005: 143), afirma: É um instrumento teórico-
metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma
forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma
metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os agentes da
instituição. O autor afirma ainda que se pode distinguir dois momentos:
a) O momento da concepção do projeto.
b) O momento da institucionalização e implantação do projeto.
Logo, podemos afirmar que a noção de projeto implica sobretudo tempo:
a) Tempo Político - define a oportunidade política de um determinado projeto.
b) Tempo Institucional – cada escola encontra-se em um determinado tempo de sua
história.
c) Tempo Escolar – o calendário da escola, o período no qual o projeto é elaborado é
também decisivo para o seu sucesso.
d) Tempo para amadurecer as ideias – só os projetos burocráticos são impostos, por isso,
revelam-se ineficientes , um projeto precisa ser discutido, algo que leva tempo.
18/06/2013
22
 Assim, os elementos facilitadores para o êxito de um projeto são, a saber:
 1)– um projeto deve ter um enunciado facilmente compreendido.
 2) Adesão voluntária e consciente ao projeto – todos devem estar envolvidos,
a co-responsabilidade é um fator decisivo no êxito de um projeto.
 3) Suporte institucional e financeiro– que significa vontade política, pleno
conhecimento de todos, principalmente dos dirigentes e recursos financeiros
claramente definidos.
 4) Controle, acompanhamento e avaliação do projeto – um projeto que não
pressupõe constante avaliação não consegue saber se seus objetivos estão sendo
atingidos.
 5) Credibilidade - as idéeas podem ser boas, mas, se os que as defendem não
têm prestígio, ou seja, comprovada competência, a legitimidade do projeto pode
ficar limitada.
 6) Referencial teórico - vai facilitar encontrar os principais conceitos e a
estrutura do projeto, pois a falta desses elementos torna-se um obstáculo na ela-
boração e na implantação do Projeto para a escola.
 Falar da construção do Projeto Pedagógico é discorrer o planejamento em um
contexto pelo processo participativo, em que o passo inicial é a elaboração do
marco referencial, e este deverá iluminar o fazer das demais etapas. Alguns
autores que tratam do planejamento, como Gadotti, referem-se ao marco
referencial, mas outros, como Gandin e Vasconcellos, distinguem nele três
marcos: situacional, doutrinal e operativo. Vasconcellos (2005: 170) nos afirma
que o Projeto Pedagógico é composto, basicamente, de três grandes partes,
articuladas entre si, corroborando com Gandin.
18/06/2013
23
PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO
IGUALDADE – de condições para acesso e permanência na escola. A
uma desigualdade no ponto de partida, mas na chegada deve haver
essa igualdade.
QUALIDADE – para todos a escola de qualidade tem que garantir meta
qualitativa e desempenho satisfatório.
GESTÃO DEMOCRÁTICA – repensar a estrutura de poder da escola
onde todos possam ter autonomia e participação coletiva.
LIBERDADE – liberdade para ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o
saber direcionados para uma intencionalidade definida coletivamente.
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO – formação inicial e continuada –
centrada na escola – que deve levantar as necessidades e elabore
programas de formação do educador.
18/06/2013
24
I – PROJETO, PLANEJAMENTO OU PLANO
O Projeto
Quando falamos em Projeto Pedagógico da Escola, nós
estamos referindo à proposta pedagógica que à escola
compete elaborar e executar, segundo a LDB (Art. 12). O
projeto deverá ter coerência entre a proposta maior, a Lei
Nacional e a proposta da escola.
Este será o PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA, a PROPOSTA
que tem começo e fim com prazo certo.
Art. 12 Os estabelecimentos de ensino respeitando as normas
comuns as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola;
VII informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos
alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Esta proposta, de cuja elaboração os docentes e demais
profissionais da educação participam, deverá estar
articulada com a política e planos educacionais dos
Estados, que, por sua vez, deverão estar em
consonância com as diretrizes e planos nacionais de
educação (Art. 10).
Art. 10 Os estados incumbir-se-ão de:
I organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus
sistemas de ensino;
II definir com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino
fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das
responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos
financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público;
III elaborar a executar políticas e planos educacionais, em consonância com as
diretrizes e planos nacionais de educação, integrado e coordenando as suas
ações e as seus Municípios;
IV autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente
os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu
sistemas de ensino;
V baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;
VI assegurar o ensino fundamental o oferecer, com prioridade, o ensino médio.
18/06/2013
25
A CONSTRUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO DA ESCOLA
 O que queremos?
 O que temos?
 Como faremos?
 Por quê, Para quê?
1. PREPARAÇÃO
É a fase em que determinamos nosso referencial, que inclui:
 O conhecimento da realidade, através de diagnósticos e sondagens
 A filosofia que adotamos
 Nossas concepções pedagógicas, que definirão nossas ações
2. DESENVOLVIMENTO
Desenvolvimento é o plano e a ação, deve ser flexível e prever mudanças.
A equipe deve estar comprometida envolvida e ter claros objetivos. Esta clareza
diz respeito a uma definição precisa do que queremos alcançar, tendo em vista
uma realidade conhecida por todos.
SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO
DO REGIMENTO E PROJETO DA ESCOLA
A – Aspectos Institucionais
1 – Histórico da Unidade Escolar
2 – Recursos Materiais (Planta, laboratório,biblioteca, salas ambiente)
3 – Recursos Humanos (Direção, coordenação, atribuições, horário)
4 – Corpo Discente (Clientela escolar, número de vagas, número de alunos)
B – Aspectos Pedagógicos
1 – Pressupostos Filosóficos
2 – Organização Curricular (Ciclos, séries, etapas)
3 – Princípios Gerais de cada Curso / Objetivos (Plano curricular, avaliação)
4 – Avaliação do Rendimento (Critérios e períodos)
5 – Acompanhamento de Orientação de Alunos, Pais e Professores
6 – Plano de Recuperação (contínua / paralela / intensiva)
7 – Plano de Reposição de Aulas
8 – Projetos Especiais de Ação (Identificação do projeto, objetivos, avaliação
coordenação, participantes cronogramas)
3- AVALIAÇÃO
Avaliaremos nossa ação, tendo em vista os objetivos a serem alcançados.
Avaliação contínua e aperfeiçoamento da nossa ação.
À partir de nossas avaliações, surge o replanejamento como adequação da ação.
18/06/2013
26
Faça algumacoisa !
Quandotiveralgumproblemafaçaalgumacoisa!
Senãopuderpassarporcima,passeporbaixo,passeatravés,dêa volta,vápeladireita,vápela
esquerda.
Senãopuderobteromaterialcerto,váprocurá-lo. Senãopuderencontrá-lo,substitua-o.
Senãopudersubstituí-lo,improvise. Senãopuderimprovisar,inove.
Mas,acimadetudo,façaalgumacoisa!Hádoisgênerosdepessoasquenuncachegama lugar
nenhum:asquenãoqueremfazernadae asquesóinventamdesculpas... (AutorDesconhecido).
De tudo ficaram três coisas: A certeza de que estamos
começando, a certeza de que é preciso continuar e a certeza de
que podemos ser interrompidos antes de terminar.
Façamos da interrupção um caminho novo. Da queda um passo
de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura
um encontro! (Fernando Sabino)

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  • 3. 18/06/2013 1 Uniamericas – 20-21/07/2013 Profª Me. Ivone Goulart Lopes PLANEJAMENTO PLANO PROGRAMA PROJETO ITINERÁRIO... Boas vindas e apresentações (alunos, professora e disciplina) Dinâmica – Tempestade de ideia Distribuir tarefas
  • 4. 18/06/2013 2 Tarefas para o encontro: 1. CRONOS - Tempo, objetivos do dia, flexibilidade. 2. ANIMADOR/A - Cuida da energia do grupo, do descanso, do ambiente. 3. SINTETIZADOR/A - Aquela que faz a síntese. Faz o resumo do que vai sendo pensado e discutido. 4. FUTURISTA/ FUTURIZADOR/A - Olha as reflexões, as ideias, analisa como podem ser aplicadas, implementadas no cotidiano. (Aquele/a que enxerga o futuro). 5. PÉS NO CHÃO Aquele/a que concretiza as ideias ao grupo. Chama o grupo para a realidade! 1- Aspectos do planejamentoescolar, 5 min http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=uCQCtHO nwkM#! 2- O Planejamentocomo instrumentonorteador da prática pedagógica- 4.14‘ http://www.youtube.com/watch?v=SkxCEh1af2g 3 - O Gladiador (enfoque dos OBJETIVOS...) 5. 27min Dar um tempo para ressonâncias, falar... 4- Planejamento tintimpor tintim - 10.55‘ http://www.youtube.com/watch?v=PnRUXfyHHNY Planejar e pensar andam juntos. • Ao começar o dia, a pessoa pensa e distribui suas atividades no tempo: o que irá fazer, como fazer, para que fazer, com o que fazer etc. • Nas mais simples e corriqueiras ações humanas, quando a pessoa pensa de forma a atender suas metas e seus objetivos, ela está planejando, sem necessariamente criar um instrumental técnico que norteie suas ações.
  • 5. 18/06/2013 3 Introdução Esta disciplina buscará reflexões sobre o propósito do ato de planejar dentro do contexto educacional, dando ênfase a seu objetivo e aplicabilidade. Ela ressalta a importância da participação e envolvimento de todos os sujeitos inseridos no núcleo educacional que tenham como indicador a conscientização e atuação, que permitem ser traduzida como a construção de uma educação que tenha a cara da nossa realidade e dos nossos sonhos e não apenas o resultado de legislações engessadas de estrutura e organização educacional. Analisa-se o planejamento educacional como válvula para a autonomia tão sonhada pelos educadores. Descreve-se as opiniões de diversos autores sobre planejamento a começar pela conceituação do termo em questão. O planejamento é um instrumento que possibilita a superação de rotinas. Visa organizar e disciplinar a ação. O planejamento é um processo de busca de equilíbrio para a melhoria do funcionamento do sistema educacional. Como processo o planejamento não deve ocorrer em um momento único e sim a cada dia. A realidade educacional é dinâmica, decidimos a cada dia, a cada hora. Por vezes, o planejamento é apresentado e desenvolvido como se tivesse um fim em si mesmo; outras vezes, é assumido como se fosse um modo de definir a aplicação de técnicas efetivas para obter resultados. LUCKESI ( s/a p. 115) afirma: O ato de planejar, como todos os outros atos humanos, implica escolha e, por isso, está assentado numa opção axiológica. É uma "atividade-meio", que subsidia o ser humano no encaminhamento de suas ações e na obtenção de resultados desejados, e, portanto, orientada por um fim. O ato de planejar se assenta em opções filosófico-políticas; são elas que estabelecem os fins de uma determinada ação. E esses fins podem ocupar um lugar tanto no nível macro como no nível mico da sociedade. Situe-se onde se situar, ele é um ato axiologicamentecomprometido.
  • 6. 18/06/2013 4 • Não deve-se pensar num planejamento pronto, imutável e definitivo. Ele representa uma primeira aproximação de estruturas adequadas a uma realidade, tornando-se, através de sucessivos replanejamentos, cada vez mais apropriado para enfrentar a problemática desta realidade. Estas medidas favorecem a passagem gradativa de uma situação existente para uma situação desejada. Os profissionais da área da educação, em partes, tem um sentimento de “descrença em relação ao planejamento”. Sua origem situa-se “em uma fase marcada pelo excesso do “possível‟, ou seja, onde tudo parecia muito fácil de realizar” (VASCONCELLOS, 2000, p.34), descreve a circunstância afirmando que: inicialmente o professor foi “seduzido” pelas promessas do planejamento, como se através dele tudo pudesse ser resolvido. Só que depois, à medida que as coisas não aconteciam, foi desacreditando, se decepcionou, mas continuou cobrado para que fizesse: caiu-se no vazio do fazer alienado. Deixou de ser uma autêntica elaboração, tornando-se uma prática do fazer por registro. PLANEJAR É organizar cientificamente a ação da instituição, do setor, do serviço. É projetar o futuro. É fundamentalmente organizar um projeto. PLANEJAMENTO Conceitos, Características e Fins.  Envolve um modo de pensar, envolve indagações, questionamentos sobre o que fazer, como, quando, para quem, por que, por quem e onde.  Toda atividade de planejamento na escola, na empresa, deverá resultar de decisões presentes, tomadas a partir do exame de impacto das mesmas no futuro.  Tem como propósito o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas, educativas, proporcionando situação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos que se tem.  Antecede à decisão e à ação, pois é um processo de estabelecimento de um estado futuro desejado delineado pelos meios de torná-lo realidade.
  • 7. 18/06/2013 5 PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO É uma tomada de decisões para transformar a realidade em que se decidiu intervir. 1. Tarefa de realizar planos. 2. Sinônimo de plano. Metodologia de administração que consiste, basicamente, em determinar os objetivos a alcançar, as ações a serem realizadas, compatibilizando-as com os meios disponíveis para sua execução. Aspectos 1. O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes (Drucker). 2. O planejamento não é um ato isolado. Deve ser visualizado com um processo composto de ações inter-relacionadas e interdependentes que visam ao alcance de objetivos previamente estabelecidos. 3. O processo de planejamento é muito mais importante que seu resultado final. PLANEJAMENTO  Ferramenta para administrar as relações com o futuro. Definir objetivos ou resultados a serem alcançados. Definir meios para possibilitar a realização de resultados desejados. Interferir na realidade para passar de uma situação conhecida a uma outra desejada, num intervalo de tempo definido.  Planejar é uma questão de atitude favorável à mudança.  Do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato político- pedagógico porque revela intenções e a intencionalidade, expõe o que se deseja realizar e o que se pretende atingir. Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30).
  • 8. 18/06/2013 6 2. Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que esta tem como características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação. Planejar e avaliar andam de mãos dadas. 3. Planejamento Educacional é "processo contínuo que se preocupa com o 'para onde ir' e 'quais as maneiras adequadas para chegar lá', tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo" (PARRA apud SANT'ANNA et al, 1995, p. 14). 4. Planejamento Curricular é o "processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno". Essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56). 5. Planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos (PADILHA, 2001, p. 33). 6. Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p. 221). 7. Planejamento Político-Social -"para quê", "para quem" e também com "o quê". A preocupação central é definir fins, buscar conceber visões globalizantes e de eficácia; serve para situações de crise e em que a proposta é de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. "Tem o plano e o programa como expressão maior" (GANDIN, 1994, p. 55). 8. No Planejamento Operacional, - "o quê", "como" e "com quê", tratando prioritariamente dos meios. Tem sua expressão nos programas e, mais especificamente, nos projetos, sendo sobretudo tarefa de administradores, onde a ênfase é o presente, momento de execução para solucionar problemas (GANDIN, 1994, p. 55).
  • 9. 18/06/2013 7 O Planejamento envolve 5 elementos necessários para a sua compreensão: PROCESSO EFICIÊNCIA EFICÁCIA PRAZOSMETAS Medologia do Ensino Superior –
  • 10. 18/06/2013 8  Mas o que significa planejamento do ensino e suas finalidades pedagógicas? O que é o planejamento docente? O plano de aula? O projeto de disciplina? A programação semestral? O projeto pedagógico?  Esses conceitos, atualmente, foram redefinidos, não só por conta da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, mas também como resultante do novo modelo de sociedade, onde alguns denominam de sociedade aprendente, outros, sociedade do conhecimento.  O que é importante, do ponto de vista do ensino, é deixar claro que o professor necessita planejar, refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz, antes, durante e depois.  Existem diferentes abordagens sobre o assunto, elas se diferenciam pela forma como tratam a temática, todavia se afinam quantos aos seus elementos constitutivos.  O planejamento do ensino significa, sobretudo, pensar a ação docente refletindo sobre os objetivos, os conteúdos, os procedimentos metodológicos, a avaliação do aluno e do professor. O que diferencia é o tratamento que cada abordagem explica o processo a partir de vários fatores: o político, o técnico, o social, o cultural e o educacional.  O planejamento de ensino implica, especialmente, em uma ação refletida: o professor elaborando uma reflexão permanente de sua prática educativa.  Mas como planejar? Quais as ações presentes e como proceder do ponto de vista operacional, uma vez que é entendido que o planejamento é um processo, um ato político pedagógico e, por conseguinte não tem neutralidade porque sua intencionalidade se revela nas ações de ensino. O que se pretende desenvolver? O cidadão que se deseja formar? A sociedade que se pretende ajudar a construir?
  • 11. 18/06/2013 9 Funções do planejamento:  A ação de planejar não se reduz ao simples preenchimento de formulário para controle pedagógico; deve ser uma atividade consciente de previsão das ações docentes, fundamentadas em opções político-pedagógicas, e tendo como referência permanente as situações didáticas concretas (problemática social, econômica, política e cultural que envolve a comunidade escolar que interagem no processo de ensino).  Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, permitindo ao professor e escola um ensino de qualidade, evitando a improvisação e a rotina;  Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que assegurem a articulação entre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo de participação democrática;  Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula, através de objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas do ensino;  Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, inter-relacionando: os objetivos (para que ensinar), os conteúdos (o que ensinar), os alunos (a quem ensinar), os métodos e técnicas (como ensinar) e a avaliação.  Atualizar o conteúdo do plano, aperfeiçoando-o em relação aos progressos feito no campo de conhecimentos e a experiência cotidiana;  Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo hábil, saber o que professor e aluno devem executar, replanejar o trabalho frente a novas situações que parecem no decorrer das aulas. Requisitos para o planejamento: Objetivos e tarefas da instituição democrática: ao planejarem o processo de ensino, a instituição e os professores devem, pois ter clareza de como o trabalho docente pode prestar um efetivo serviço à população e saber que conteúdos respondem às exigências profissionais, políticas e culturais postas por uma sociedade que ainda não alcançou a democracia plena. Exigências dos planos e programas oficiais: é dever dos governos garantir o ensino básico a todos, traçar uma política educacional, prover recursos financeiros e materiais para o funcionamento do sistema escolar, administrar e controlar as atividades escolares de modo a todas crianças e jovens receberem um ensino de qualidade. Os planos e programas oficiais refletem um núcleo comum e são a garantia de uma unidade cultural e política na nação. Condições prévias para a aprendizagem: Saber as experiências, conhecimentos anteriores, habilidades e hábitos de estudo, nível de desenvolvimento é importante para a introdução de conhecimentos novos e, portanto, para o êxito da ação que se planeja. Princípios e condições de transmissão/assimilação ativa: diz respeito ao domínio dos meios e condições de orientação do processo de assimilação ativa nas aulas.
  • 12. 18/06/2013 10  EMENTA: é o resumo do conteúdo de uma disciplina; não pode ser mudada à revelia.   PROGRAMA: deve ser elaborado a partir da ementa; consta de: identificação, ementa, objetivos geral e específicos, conteúdos (desmembramento da ementa), procedimentos e recursos didáticos, atividades discentes, avaliação, referências.   PLANO DE ENSINO: é o resultado da ação mental de planejar; é elaborado de acordo com a ementa e com o programa; representa a forma de o professor organizar o seu ensino e é fundamentado nos pressupostos que orientam a ação docente de cada professor; com o plano, o professor começa a dar vida à ementa e ao programa.  O plano de ensino pode ser de 3 tipos:  Plano de disciplina  Plano de unidade  Plano de aula
  • 13. 18/06/2013 11 O QUE É?  Roteiro organizado das unidades didáticas  Para um ano ou semestre  Outras denominações: plano de curso, plano de unidades  Componentes: - Identificação - Justificativa - Competências e Habilidades - Objetivos: gerais e específicos - Conteúdo - Tempo /Cronograma - Procedimentos Metodológicos - Procedimentos Avaliativos - Bibliografias Etapas A PREPARAÇÃO consiste em se formular objetivos claros e a previsão de todos os passos necessários para alcançá-los; O ACOMPANHAMENTO visa a forma de atuação do professor e o aprendizado do aluno; IDENTIFICAÇÃO - Disciplina, Escola, Série, Período, Número de aulas: semanais/semestrais/anuais - Professor
  • 14. 18/06/2013 12 Metodologia Ensino Superior Níveis de Planejamento É o processo sistematizado mediante o qual se pode conferir maior eficiência às atividades educacionais para, em determinado prazo, alcançar as metas estabelecidas. Planejamento Educacional: Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação Órgão Estaduais e Municipais Trata-se de um instrumento que possibilita definir a ação educativa da escola em sua totalidade Planejamento Institucional: LDB – Leis de Diretrizes e Bases Planejamento do Ensino: É o que desenvolve em nível mais concreto e está a cargo principalmente dos PROFESSORES. Ele é alicerçado no planejamento curricular e visa ao direcionamento sistemático das atividades a serem desenvolvidas dentro e fora da sala de aula com vistas a facilitar o aprendizado dos estudantes. PLANO de Disciplina Constitui uma previsão das atividades a serem desenvolvidas ao longo do ano ou do semestre letivo, visa a organizar o ensino de modo a promover a aprendizagem do aluno e o bom desempenho do professor. PLANO de Unidade e PLANO de Aula São planejamentos pormenorizado. Pode ser elaborado distribuindo todo o conteúdo ao longo do semestre ou distribuindo o conteúdo por unidades fazendo um plano de disciplina dividido em unidades de ensino.
  • 15. 18/06/2013 13 PLANO DE DISCIPLINA Identificação Data, instituição, professor, série, carga horária Ementa Resumo do conteúdo da disciplina Objetivos Indicam a função da disciplina Conteúdo Programático Corresponde aos temas e conteúdos a serem ensinados Recursos Ferramenta plurissensoriais facilitadora da aprendizagem Estratégias de Ensino Técnicas facilitadoras do processo ensino-aprendizagem Avaliação Verificar em que medidas os objetivos foram alcançados Referência Fontes de consulta para fundamentação PLANO DE AULA • OBJETIVOS: formação de habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos: habilidades cognitivas, sociais, atitudinais etc. - "É uma proposição sobre uma mudança comportamental desejada... Os objetivos devem ser operacionalizados em "objetivos instrucionais, que são proposições específicas sobre as mudanças esperadas no comportamento dos alunos...", e devem prever mudanças nos domínios "cognitivo", "afetivo" e "psicomotor'. Os objetivos comportamentais devem descrever o que o aluno precisa fazer ou realizar para mostrar que está atingindo o objetivo. • CONTEÚDOS: saber sistematizado, hábitos, atitudes, valores e convicções; (saber sistematizado, hábitos, atitudes, valores e convicções) 6. Quais são os conteúdos de ensino? Quais os saberes fundamentais? O professor deverá, na seleção dos conteúdos, considerar critérios como: validade, relevância, gradualidade, acessibilidade, interdisciplinaridade, articulação com outras áreas, cientificidade, adequação. Além do conhecimento da ciência, o professor, por exercer uma função formadora, deve inserir outros conteúdos: socialização, valores, solidariedade, respeito, ética, política, cooperação, cidadania, etc. Conceituais: O que os alunos devem compreender. • Procedimentais: O que os alunos devem saber fazer. • Atitudinais: o que os alunos devem ser. Especificação e operacionalização do trabalho docente cotidiano; inclui as atividades discentes
  • 16. 18/06/2013 14 METODOLOGIA: metodologia é o estudo dos métodos, ou seja, é a forma que se irá desenvolver as ações; (como, com que, quando, onde - desenvolvimento, etapas, atividades, estratégias). Metodologia de ensino significa o conjunto de métodos aplicados a situação didático pedagógica. MÉTODO de ensino é o caminho escolhido pelo professor para organizar as situações ensino aprendizagem. TÉCNICA é a operacionalização do método. No processo participativo o professor deixa claro suas possibilidades didáticas e o que ele pensa e o que espera do aluno como sujeito aprendente, suas possibilidades, sua capacidade para aprender, sua individualidade. O medo de mudar, às vezes, impede o professor de arriscar novos caminhos pedagógicos. RECURSOS DE ENSINO: instrumentos utilizados para a realização das ações.(Didáticos, humanos...). Ao planejar, o professor deverá levar em conta as reais condições dos alunos, os recursos disponíveis pelo aluno e na instituição de ensino, a fim de organizar situações didáticas em que possam utilizar as novas tecnologias, como: datahow, transparências coloridas, hipertextos, bibliotecas virtuais, Internet, E.mail, sites, teleconferências, vídeos, etc. AVALIAÇÃO: deverá considerar o avanço que aquele aluno obteve durante o curso. Do processo, do resultado, (auto e hetero-avaliação) A avaliação é uma etapa presente quotidianamente em sala de aula, exerce uma função fundamental, que é a função diagnóstica. Realizar as articulações necessárias para que se possa promover testes, provas, relatórios, e outros instrumentos a partir de uma concepção de avaliação que diz respeito ao aluno como sujeito de sua aprendizagem, uma vez que planejar é uma ação dinâmica, interativa, e acontece antes de se iniciar o processo de ensino, durante e depois do processo. PASSOS PARA UM PLANO DE AULA - Componentes: *Identificação (escola ,professor, série, turma, período, disciplina); *Competências e habilidades a serem desenvolvidas; *Objetivos específicos; *Conteúdo; *Metodologia; Procedimentos metodológicos *Cronograma (hora, dia, ...); *Recursos; *Atividades discentes *Avaliação; *Bibliografias; *Anexos. OBJETIVOS Conhecimento – Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar, definir, reconhecer e relatar. Compreensão – Compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, deduzir, localizar. Aplicação – Aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar. Análise – Analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, investigar, provar. Síntese – Sintetizar, compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, propor, reunir, voltar. Avaliação – Avaliar, argumentar, contratar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar.
  • 17. 18/06/2013 15 • TRÊS METODOLOGIAS DE PLANEJAMENTO  1º - Planejamento PARA (hetero gestão)  2º - Planejar COM (co gestão)  3º - Planejamento DO (auto gestão) • PARTES DO PLANEJAMENTO: Três passos:  1º - Um ponto de referência chamado MARCO REFERENCIAL  2º - Uma tomada de pulso, chamada DIAGNÓSTICO  3º - Uma organização das ações chamada PROGRAMAÇÃO 1- O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los, considera a instituição como um todo. É, normalmente, de responsabilidade dos níveis mais altos da instituição e diz respeito tanto à formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à instituição e sua evolução esperada. No topo das organizações encontra-se o nível institucional que elabora o planejamento estratégico. Esse é o carro-chefe do planejamento empresarial/institucional. 2 - PLANEJAMENTO TÁTICO relaciona-se a objetivos de mais curto prazo e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte da instituição. Tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não a instituição como um todo. É desenvolvido em níveis organizacionais inferiores, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados. 3 Niveis e Tipos de Planejamento
  • 18. 18/06/2013 16 3- PLANEJAMENTO OPERACIONAL pode ser considerado como a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas. Portanto, nesta situação tem-se, basicamente, os planos de ação ou planos operacionais. Correspondem a um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático. É elaborado pelos níveis organizacionais inferiores, com foco nas atividades rotineiras da instituição, portanto, os planos são desenvolvidos para períodos de tempo bastante curtos. Definição de objetivos e formas de atingi-los Definição de atividades, recursos e meios de controle PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Os dois níveis mais importantes de planejamento. ATITUDE PROATIVA •Entendimento das forças do ambiente •Impulso e desejo de mudanças •Antecipação aos eventos ATITUDE REATIVA •Rejeição das informações do ambiente •Tendência para a estabilidade •Reação aos eventos Elaboração De Planos •Informações. •Modelos e técnicas de planejamento. •Ameaças e Oportunidades. •Projeções. •Decisões que afetam o futuro. •Etc. •Análise e interpretação dos dados de entrada. •Criação e análise de alternativas. •Decisões. •Objetivos. •Recursos. •Meios de controle. Fonte: Introdução a Administração, Maximiano. • Aquisição dos dados de entrada. • Processamento dos dados de entrada. • Preparação de um plano. Processo de Planejamento Dados de Entrada Processo de Planejamento
  • 19. 18/06/2013 17 Cada um dos PLANEJAMENTOS OPERACIONAIS deve conter com detalhes: . Os recursos necessários para seu desenvolvimento e implantação; . Os procedimentos básicos a serem adotados; . Os produtos ou resultados finais esperados; . Os prazos estabelecidos; e . Os responsáveis por sua execução e implantação. Alguns aspectos básicos devem ser considerados em qualquer planejamento: a) Planejamento dos fins: especificação do estado futuro desejado, ou seja, a missão, os propósitos, os objetivos, os objetivos setoriais, os desafios e as metas. b) Planejamento de meios: proposição de caminhos para a empresa chegar ao estado futuro desejado, por exemplo, pela expansão da capacidade produtiva de uma unidade e/ou diversificação de produtos. Aqui tem-se a escolha de macroestratégias, macropolíticas, estratégias, políticas, procedimentos e práticas. c) Planejamento organizacional: esquematização dos requisitos organizacionais para poder realizar os meios propostos. Aqui pode-se ter, por exemplo, a estruturação da empresa em unidades estratégias de negócios. d) Planejamento de recursos: dimensionamento de recursos humanos e materiais, determinação da origem e aplicação de recursos financeiros. Aqui se tem o estabelecimento de programas, projetos e planos de ação necessários ao alcance do futuro desejado. e) Planejamento de implantação e controle: corresponde à atividade de planejar o gerenciamento de implantação do empreendimento. Devem-se ressaltar alguns aspectos, a saber: . O próprio processo de planejamento deve ser planejado; .O processo é interativo, ou seja, sua ação se exerce mutuamente, entre duas ou mais partes do todo; e . O processo é iterativo, ou seja, repete-se ao longo do tempo.
  • 20. 18/06/2013 18 PLANO PLANO É um documento utilizado para o registro de decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com quem fazer. O plano é a "apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à ação a realizar" (FERREIRA apud PADILHA, 2001, p. 36). Plano tem a conotação de produto do planejamento. Plano é um guia e tem a função de orientar a prática, partindo da própria prática e, portanto, não pode ser um documento rígido e absoluto. Ele é a formalização dos diferentes momentos do processo de planejar que, por sua vez, envolve desafios e contradições (FUSARI, op. cit.). O PLANO delineia as decisões de caráter geral do sistema, as suas grandes linhas políticas, suas estratégias, suas diretrizes e precisa responsabilidades. Ele tem o sentido específico de sistematizar e compatibilizar objetivos e metas, procurando otimizar o uso dos recursos do sistema. Deve, ainda, fornecer referencial que permita continuar os estudos setoriais e/ou regionais, com vistas a elaborar programas e projetos específicos, dentro de uma perspectiva de coerência interna do sistema e externa, em relação ao contexto no qual o sistema se insere. Segundo Lozano, são os seguintes os componentes estruturais de um plano: • A síntese dos fatos e necessidades que motivam o plano e a formulação de objetivos; • A formulação da política de prioridades (explicita) e a razão da escolha; • O quadro, ordenado por itens, das mudanças a operar, quanto à expansão de diferentes e modalidades do sistema, á estrutura e ao conteúdo dos setores e dos níveis dos rendimentos previstos; • O quadro cronológico das metas ou resultados a alcançar ao término do período ou em etapas; • Os tipos e a magnitude dos recursos humanos, físicos e instrumentais indispensáveis (cronograma dos momentos de disponibilidades) • O volume e a composição das inversões e gastos para todo o período e para cada fase; • A especificação das fontes e/ou modalidades de financiamento; • A previsão de mudanças legais, institucionais e administrativas indispensáveis para a viabilidade do plano; • A distribuição das responsabilidades de execução e de avaliação dos resultados.
  • 21. 18/06/2013 19 PROGRAMA PROGRAMA Padilha (2001), explica que um programa é "constituído de um ou mais projetos de determinados órgãos ou setores, num período de tempo definido" (p. 42). Gandin (1995) complementa dizendo que o programa, dentro de um plano, é o espaço onde são registradas as propostas de ação do planejador, visando a aproximar a realidade existente da realidade desejada. Desse modo, na elaboração de um programa é necessário considerar quatro dimensões: "a das ações concretas a realizar, a das orientações para toda a ação (atitudes, comportamentos), a das determinações gerais e a das atividades permanentes" (GANDIN, 1993, p. 36 e 1995, p. 104). O PROGRAMA é, basicamente um aprofundamento do plano: os objetivos setoriais do plano irão constituir os objetivos gerais do programa. "É o documento que detalha por setor, a política, diretrizes, metas e medidas instrumentais. É a setorização do plano". O programa estabelece o quadro de referência do projeto, no entanto, "é algo mais que um punhado de projetos, pois pressupõe, também, vinculação entre os projetos componentes: São os elementos básicos do Programa: • A síntese de informações sobre a situação a ser modificada com a programação; • A formulação explicita das funções efetivamente consignadas aos órgãos e/ou serviços ligados ao programa, com responsabilidades em sua execução; • A formulação de objetivos gerais e específicos e a explicitação de sua coerência com as políticas , diretrizes e objetivos do sistema maior, e de sua relação com os demais programas do mesmo nível; • A estratégia e a dinâmica de trabalho a serem adotadas para a realização do programa; • As atividades e os projetos que comporão o programa, suas interligações, incluindo a apresentação sumária de objetivos e de ação; • Os recursos humanos , físicos e materiais a serem mobilizados para sua realização; • A explicitação das medidas administrativas necessárias para sua implantação e manutenção.
  • 22. 18/06/2013 20 PROJETO O PROJETO (jeto = lançado; pro= prá frente). É um documento produto do planejamento porque nele são registradas as decisões mais concretas de propostas futuristas. Trata-se de uma tendência natural e intencional do ser humano. Como o próprio nome indica, projetar é lançar para a frente, dando sempre a ideia de mudança, de movimento. Projeto representa o laço entre o presente e o futuro, sendo ele a marca da passagem do presente para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente determinadas rupturas.As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. O PROJETO é o documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio da operação de uma unidade de ação. É, portanto, a unidade elementar do processo sistemático da racionalização de decisões. Constitui-se da proposição de produção de algum bem ou serviço, com emprego de técnicas determinadas e com o objetivo de obter resultados definidos. A elaboração de projetos, em geral, acompanha um roteiro predeterminado, o qual, via de regra, é definido de acordo com as necessidades e exigências próprias do órgão de execução e/ou financiador. ALGUMAS PERGUNTAS PARA QUEM VAI PLANEJAR O que se quer fazer ? Natureza do Projeto Porque se quer fazer ? Origem e fundamentação Para que se quer fazer ? Objetivos Quanto se quer fazer ? Metas Aonde se vai fazer ? Localização Como se vai fazer ? Metodologia, ações, atividades Quando se vai fazer ? Cronograma Quem vai ser atingido ? Beneficiários, comunidade Quem vai executar ? Recursos Humanos Com que se vai fazer ? Recursos materiais e financeiros Quem vai acompanhar ? Comunidade, lideranças, direção, órgãos
  • 23. 18/06/2013 21 Para clarear estas concepções e especificidade podemos ilustrar com o seguinte exemplo: Plano de serviço Social Programa: de infância e família (como um dos programas do plano) Projeto: realizar um acampamento de verão. Atividade: realizar uma excursão Tarefa: preparar a roupa e calçado adequado Programa: de construção de edifícios escolares Projeto: construir este edifício escolar Atividade: levantar as paredes Tarefa: colocar ladrilhos projeto Programa projeto atividades tarefas projeto PLANO projeto programa projeto atividades tarefas projeto Projeto - Na opinião de Gadotti (2005: 18): Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. Projeto Pedagógico -Vasconcellos (2005: 143), afirma: É um instrumento teórico- metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os agentes da instituição. O autor afirma ainda que se pode distinguir dois momentos: a) O momento da concepção do projeto. b) O momento da institucionalização e implantação do projeto. Logo, podemos afirmar que a noção de projeto implica sobretudo tempo: a) Tempo Político - define a oportunidade política de um determinado projeto. b) Tempo Institucional – cada escola encontra-se em um determinado tempo de sua história. c) Tempo Escolar – o calendário da escola, o período no qual o projeto é elaborado é também decisivo para o seu sucesso. d) Tempo para amadurecer as ideias – só os projetos burocráticos são impostos, por isso, revelam-se ineficientes , um projeto precisa ser discutido, algo que leva tempo.
  • 24. 18/06/2013 22  Assim, os elementos facilitadores para o êxito de um projeto são, a saber:  1)– um projeto deve ter um enunciado facilmente compreendido.  2) Adesão voluntária e consciente ao projeto – todos devem estar envolvidos, a co-responsabilidade é um fator decisivo no êxito de um projeto.  3) Suporte institucional e financeiro– que significa vontade política, pleno conhecimento de todos, principalmente dos dirigentes e recursos financeiros claramente definidos.  4) Controle, acompanhamento e avaliação do projeto – um projeto que não pressupõe constante avaliação não consegue saber se seus objetivos estão sendo atingidos.  5) Credibilidade - as idéeas podem ser boas, mas, se os que as defendem não têm prestígio, ou seja, comprovada competência, a legitimidade do projeto pode ficar limitada.  6) Referencial teórico - vai facilitar encontrar os principais conceitos e a estrutura do projeto, pois a falta desses elementos torna-se um obstáculo na ela- boração e na implantação do Projeto para a escola.  Falar da construção do Projeto Pedagógico é discorrer o planejamento em um contexto pelo processo participativo, em que o passo inicial é a elaboração do marco referencial, e este deverá iluminar o fazer das demais etapas. Alguns autores que tratam do planejamento, como Gadotti, referem-se ao marco referencial, mas outros, como Gandin e Vasconcellos, distinguem nele três marcos: situacional, doutrinal e operativo. Vasconcellos (2005: 170) nos afirma que o Projeto Pedagógico é composto, basicamente, de três grandes partes, articuladas entre si, corroborando com Gandin.
  • 25. 18/06/2013 23 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO IGUALDADE – de condições para acesso e permanência na escola. A uma desigualdade no ponto de partida, mas na chegada deve haver essa igualdade. QUALIDADE – para todos a escola de qualidade tem que garantir meta qualitativa e desempenho satisfatório. GESTÃO DEMOCRÁTICA – repensar a estrutura de poder da escola onde todos possam ter autonomia e participação coletiva. LIBERDADE – liberdade para ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber direcionados para uma intencionalidade definida coletivamente. VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO – formação inicial e continuada – centrada na escola – que deve levantar as necessidades e elabore programas de formação do educador.
  • 26. 18/06/2013 24 I – PROJETO, PLANEJAMENTO OU PLANO O Projeto Quando falamos em Projeto Pedagógico da Escola, nós estamos referindo à proposta pedagógica que à escola compete elaborar e executar, segundo a LDB (Art. 12). O projeto deverá ter coerência entre a proposta maior, a Lei Nacional e a proposta da escola. Este será o PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA, a PROPOSTA que tem começo e fim com prazo certo. Art. 12 Os estabelecimentos de ensino respeitando as normas comuns as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I elaborar e executar sua proposta pedagógica; II administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento; VI articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. Esta proposta, de cuja elaboração os docentes e demais profissionais da educação participam, deverá estar articulada com a política e planos educacionais dos Estados, que, por sua vez, deverão estar em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação (Art. 10). Art. 10 Os estados incumbir-se-ão de: I organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino; II definir com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público; III elaborar a executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrado e coordenando as suas ações e as seus Municípios; IV autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistemas de ensino; V baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; VI assegurar o ensino fundamental o oferecer, com prioridade, o ensino médio.
  • 27. 18/06/2013 25 A CONSTRUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA  O que queremos?  O que temos?  Como faremos?  Por quê, Para quê? 1. PREPARAÇÃO É a fase em que determinamos nosso referencial, que inclui:  O conhecimento da realidade, através de diagnósticos e sondagens  A filosofia que adotamos  Nossas concepções pedagógicas, que definirão nossas ações 2. DESENVOLVIMENTO Desenvolvimento é o plano e a ação, deve ser flexível e prever mudanças. A equipe deve estar comprometida envolvida e ter claros objetivos. Esta clareza diz respeito a uma definição precisa do que queremos alcançar, tendo em vista uma realidade conhecida por todos. SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO REGIMENTO E PROJETO DA ESCOLA A – Aspectos Institucionais 1 – Histórico da Unidade Escolar 2 – Recursos Materiais (Planta, laboratório,biblioteca, salas ambiente) 3 – Recursos Humanos (Direção, coordenação, atribuições, horário) 4 – Corpo Discente (Clientela escolar, número de vagas, número de alunos) B – Aspectos Pedagógicos 1 – Pressupostos Filosóficos 2 – Organização Curricular (Ciclos, séries, etapas) 3 – Princípios Gerais de cada Curso / Objetivos (Plano curricular, avaliação) 4 – Avaliação do Rendimento (Critérios e períodos) 5 – Acompanhamento de Orientação de Alunos, Pais e Professores 6 – Plano de Recuperação (contínua / paralela / intensiva) 7 – Plano de Reposição de Aulas 8 – Projetos Especiais de Ação (Identificação do projeto, objetivos, avaliação coordenação, participantes cronogramas) 3- AVALIAÇÃO Avaliaremos nossa ação, tendo em vista os objetivos a serem alcançados. Avaliação contínua e aperfeiçoamento da nossa ação. À partir de nossas avaliações, surge o replanejamento como adequação da ação.
  • 28. 18/06/2013 26 Faça algumacoisa ! Quandotiveralgumproblemafaçaalgumacoisa! Senãopuderpassarporcima,passeporbaixo,passeatravés,dêa volta,vápeladireita,vápela esquerda. Senãopuderobteromaterialcerto,váprocurá-lo. Senãopuderencontrá-lo,substitua-o. Senãopudersubstituí-lo,improvise. Senãopuderimprovisar,inove. Mas,acimadetudo,façaalgumacoisa!Hádoisgênerosdepessoasquenuncachegama lugar nenhum:asquenãoqueremfazernadae asquesóinventamdesculpas... (AutorDesconhecido). De tudo ficaram três coisas: A certeza de que estamos começando, a certeza de que é preciso continuar e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar. Façamos da interrupção um caminho novo. Da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro! (Fernando Sabino)