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AERODINÂMICA: FÓRMULA 1 
Qualquer veículo que se mova em alta velocidade deve ser 
capaz de fazer duas coisas: reduzir a resistência do ar e 
aumentar a força vertical descendente gerada pela carroceria e 
seus anexos aerodinâmicos. Os carros de Fórmula 1 são baixos 
e largos para reduzir a resistência do ar. Aerofólios, difusor, 
placas externas e defletores laterais aumentam a estabilidade. 
Vamos ver cada um deles detalhadamente:
 AEROFÓLIOS: proporcionam força vertical descendente 
(downforce), que seguram o carro na pista, especialmente nas 
curvas. O ângulo dos aerofólios dianteiros e traseiros pode ser 
ajustado para que se obtenha o equilíbrio ideal entre resistência 
do ar e força descendente. 
Aerofólio Traseiro Aerofólio Dianteiro ou Spoilers
 As placas externas são pequenas áreas flangeadas 
nas extremidades dos aerofólios dianteiros que 
ajudam na "captura" do ar e no seu direcionamento 
para as laterais do carro.
 Os defletores laterais, 
localizados logo atrás das 
rodas dianteiras, pegam o ar 
delas para criar ainda mais 
força lateral descendente. 
 O difusor, dispositivo 
localizado logo abaixo do 
motor e do câmbio que 
acelera o ar e o joga para a 
parte traseira do carro. 
 O resultado dessa engenharia aerodinâmica é uma 
força vertical de cerca de 2.500 kg. É mais do que quatro 
vezes o peso do próprio carro.
AERODINÂMICA: VEÍCULOS DE PASSEIO 
 As carrocerias são arredondadas e possuem partes 
que canalizam o ar para que o este flua ao redor do 
veículo com a menor resistência possível. necessário 
ter para mais estabilidade nas curvas e melhor 
dirigibilidade. 
 Em determinados modelos há aerofólios (também 
chamados de “asas” ou spoilers) para impedir que o 
ar “puxe” o carro para cima – criando sustentação, o 
que diminui sua estabilidade . 
 Atualmente, a maioria dos carros convencionais tem 
um Cx (coeficiente de arrasto) médio perto de 0,30.
 Veículos com linhas mais arredondas, com 
maior eficiência aerodinâmica.
POTÊNCIA: FÓRMULA 1 
 A potência e gerada por motores V-8 de 2,4 litros. Os 
motores de carros de Fórmula 1 ainda desenvolvem perto de 
900 cv de potência. O motor de um carro de Fórmula 1 
precisa ser refeito após ter rodado cerca de 800 quilômetros, 
pois pode até 19 mil rotações por minuto. Tanto giro produz 
uma quantidade imensa de calor e exige muito das peças 
móveis do motor.
POTÊNCIA: VEÍCULOS DE PASSEIO 
 Num carro de passeio a rotação não passa das 
6000 rpm, gerando, quando muito, 150 HP de 
potência. Assim, se os dois largassem ao mesmo 
tempo, em 10 segundos um F-1 percorreria 700 
metros, contra pouco menos de 400 metros de um 
carro comum.
SISTEMA DE TRANSMISSÃO: FÓRMULA 1 
A transmissão é aparafusada diretamente à parte traseira do motor e inclui 
todas as partes encontradas em carros comuns: caixa de câmbio, diferencial 
e o semi-árvores. A caixa de câmbio de um Fórmula 1 possui sete marchas. 
Também é necessária uma marcha à ré. A caixa de mudanças é ligada ao 
diferencial, permitindo que as rodas traseiras se movam com rotação 
diferente entre si nas curvas. O diferencial é conectado às semi-árvores, que 
transferem a potência para as rodas.
SISTEMA DE TRANSMISSÃO: VEÍCULO DE PASSEIO 
O motor é conectado à transmissão por um eixo, através de singular conexão. 
Há também um eixo secundário, que fica logo abaixo deste mecanismo 
descrito e que funciona como uma peça única que recebe a potência do motor 
toda a vez que a embreagem é engatada. 
Ainda há um terceiro eixo que se conecta ao 
diferencial e que serve para traduzir ao motor e às 
relações qual a velocidade das mesmas e a que rpm o 
veículo deve ser submetido, para cima ou para baixo. 
Por último, há o anel, que tem a função de engatar 
uma das engrenagens existentes no eixo secundário, 
com permissão para se movimentar para a direita ou 
para a esquerda, além de para cima e para baixo, 
através de dois pinos, a que chamamos de dentes 
caninos, e que permitem à alavanca se conectar nas 
várias posições possíveis.
SISTEMA DE SUSPENSÃO: FÓRMULA 1 
 A suspensão de um carro de Fórmula 1 tem os mesmos 
componentes que carros comuns. Estes componentes 
incluem molas, amortecedores, braços e barras 
estabilizadoras. Quase todos os carros de Fórmula 1 contam 
com suspensões do tipo braços triangulares superpostos. 
Antes de qualquer corrida, a equipe ajustará a suspensão para 
garantir que o carro possa frear e fazer curvas com 
segurança, mas que proporcione rapidez de resposta.
SISTEMA DE SUSPENSÃO: FÓRMULA 1
 Sistema de suspensão dianteira pull-rod. As barras de torção 
(1) podem ser alteradas a partir da parte frontal do chassi, 
assim como com um layout push-rod. Para alterar todos os 
outros componentes da suspensão, os mecânicos podem 
facilmente remover os cilindros de fluido de freio (seta 
vermelha). Isso dá-lhes um melhor acesso às barras de duas 
peças de anti-rolo (2) e o terceiro amortecedor (4). Também 
visível neste desenho são a cremalheira da direção (3) e as 
amarras de frente-roda (5).
SISTEMA DE SUSPENSÃO: VEÍCULOS DE PASSEIO 
Proporcionar flexibilidade vertical de forma que os pneus possam 
seguir uma pista não uniforme, isolando o chassi das 
irregularidades da pista, 
Manter os pneus na direção apropriada e camber à superfície da 
pista, 
Reagir às forças produzidas pelos pneus – forças longitudinais 
(aceleração e frenagem), forças laterais (curvas) e torques de 
frenagem e aceleração, 
Resistência à rolagem do chassi, 
Manter os pneus em contato com a pista com a mínima 
variação de carregamento.
Os componentes da suspensão 
automotiva incluem: molas, 
amortecedores, barras 
estabilizadoras, bandejas de 
suspensão e servo freio. 
Juntas, elas fazem com que o 
automóvel fique estável em 
qualquer solo, ainda que se 
depare com objetos na estrada 
(como pedras, por exemplo). 
Sem esse sistema, a vida útil 
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Aerodinâmica e sistemas de F1 e veículos de passeio

  • 1. AERODINÂMICA: FÓRMULA 1 Qualquer veículo que se mova em alta velocidade deve ser capaz de fazer duas coisas: reduzir a resistência do ar e aumentar a força vertical descendente gerada pela carroceria e seus anexos aerodinâmicos. Os carros de Fórmula 1 são baixos e largos para reduzir a resistência do ar. Aerofólios, difusor, placas externas e defletores laterais aumentam a estabilidade. Vamos ver cada um deles detalhadamente:
  • 2.  AEROFÓLIOS: proporcionam força vertical descendente (downforce), que seguram o carro na pista, especialmente nas curvas. O ângulo dos aerofólios dianteiros e traseiros pode ser ajustado para que se obtenha o equilíbrio ideal entre resistência do ar e força descendente. Aerofólio Traseiro Aerofólio Dianteiro ou Spoilers
  • 3.  As placas externas são pequenas áreas flangeadas nas extremidades dos aerofólios dianteiros que ajudam na "captura" do ar e no seu direcionamento para as laterais do carro.
  • 4.  Os defletores laterais, localizados logo atrás das rodas dianteiras, pegam o ar delas para criar ainda mais força lateral descendente.  O difusor, dispositivo localizado logo abaixo do motor e do câmbio que acelera o ar e o joga para a parte traseira do carro.  O resultado dessa engenharia aerodinâmica é uma força vertical de cerca de 2.500 kg. É mais do que quatro vezes o peso do próprio carro.
  • 5. AERODINÂMICA: VEÍCULOS DE PASSEIO  As carrocerias são arredondadas e possuem partes que canalizam o ar para que o este flua ao redor do veículo com a menor resistência possível. necessário ter para mais estabilidade nas curvas e melhor dirigibilidade.  Em determinados modelos há aerofólios (também chamados de “asas” ou spoilers) para impedir que o ar “puxe” o carro para cima – criando sustentação, o que diminui sua estabilidade .  Atualmente, a maioria dos carros convencionais tem um Cx (coeficiente de arrasto) médio perto de 0,30.
  • 6.  Veículos com linhas mais arredondas, com maior eficiência aerodinâmica.
  • 7. POTÊNCIA: FÓRMULA 1  A potência e gerada por motores V-8 de 2,4 litros. Os motores de carros de Fórmula 1 ainda desenvolvem perto de 900 cv de potência. O motor de um carro de Fórmula 1 precisa ser refeito após ter rodado cerca de 800 quilômetros, pois pode até 19 mil rotações por minuto. Tanto giro produz uma quantidade imensa de calor e exige muito das peças móveis do motor.
  • 8. POTÊNCIA: VEÍCULOS DE PASSEIO  Num carro de passeio a rotação não passa das 6000 rpm, gerando, quando muito, 150 HP de potência. Assim, se os dois largassem ao mesmo tempo, em 10 segundos um F-1 percorreria 700 metros, contra pouco menos de 400 metros de um carro comum.
  • 9. SISTEMA DE TRANSMISSÃO: FÓRMULA 1 A transmissão é aparafusada diretamente à parte traseira do motor e inclui todas as partes encontradas em carros comuns: caixa de câmbio, diferencial e o semi-árvores. A caixa de câmbio de um Fórmula 1 possui sete marchas. Também é necessária uma marcha à ré. A caixa de mudanças é ligada ao diferencial, permitindo que as rodas traseiras se movam com rotação diferente entre si nas curvas. O diferencial é conectado às semi-árvores, que transferem a potência para as rodas.
  • 10. SISTEMA DE TRANSMISSÃO: VEÍCULO DE PASSEIO O motor é conectado à transmissão por um eixo, através de singular conexão. Há também um eixo secundário, que fica logo abaixo deste mecanismo descrito e que funciona como uma peça única que recebe a potência do motor toda a vez que a embreagem é engatada. Ainda há um terceiro eixo que se conecta ao diferencial e que serve para traduzir ao motor e às relações qual a velocidade das mesmas e a que rpm o veículo deve ser submetido, para cima ou para baixo. Por último, há o anel, que tem a função de engatar uma das engrenagens existentes no eixo secundário, com permissão para se movimentar para a direita ou para a esquerda, além de para cima e para baixo, através de dois pinos, a que chamamos de dentes caninos, e que permitem à alavanca se conectar nas várias posições possíveis.
  • 11. SISTEMA DE SUSPENSÃO: FÓRMULA 1  A suspensão de um carro de Fórmula 1 tem os mesmos componentes que carros comuns. Estes componentes incluem molas, amortecedores, braços e barras estabilizadoras. Quase todos os carros de Fórmula 1 contam com suspensões do tipo braços triangulares superpostos. Antes de qualquer corrida, a equipe ajustará a suspensão para garantir que o carro possa frear e fazer curvas com segurança, mas que proporcione rapidez de resposta.
  • 13.  Sistema de suspensão dianteira pull-rod. As barras de torção (1) podem ser alteradas a partir da parte frontal do chassi, assim como com um layout push-rod. Para alterar todos os outros componentes da suspensão, os mecânicos podem facilmente remover os cilindros de fluido de freio (seta vermelha). Isso dá-lhes um melhor acesso às barras de duas peças de anti-rolo (2) e o terceiro amortecedor (4). Também visível neste desenho são a cremalheira da direção (3) e as amarras de frente-roda (5).
  • 14. SISTEMA DE SUSPENSÃO: VEÍCULOS DE PASSEIO Proporcionar flexibilidade vertical de forma que os pneus possam seguir uma pista não uniforme, isolando o chassi das irregularidades da pista, Manter os pneus na direção apropriada e camber à superfície da pista, Reagir às forças produzidas pelos pneus – forças longitudinais (aceleração e frenagem), forças laterais (curvas) e torques de frenagem e aceleração, Resistência à rolagem do chassi, Manter os pneus em contato com a pista com a mínima variação de carregamento.
  • 15. Os componentes da suspensão automotiva incluem: molas, amortecedores, barras estabilizadoras, bandejas de suspensão e servo freio. Juntas, elas fazem com que o automóvel fique estável em qualquer solo, ainda que se depare com objetos na estrada (como pedras, por exemplo). Sem esse sistema, a vida útil do veículo seria muito menor, devido ao inevitável contato com estradas sem asfalto ou lombadas.