ARTIGOS CRÍTICOS
Penetram tecidos estéreis ou sistema vascular e devem ser esterilizados para uso.
ARTIGOS SEMI CRÍTICOS
Destinados ao contato com a pele não intacta ou com mucosas íntegras. Ex: Equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscopia, etc. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização.
ARTIGOS NÃO CRÍTICOS
Artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente. Ex. comadres, cubas, aparelhos de pressão, etc. Requerem limpeza ou desinfecção de médio ou baixo nível.
1. Aula nº 01
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Prof. Tiago Macedo
04/09/2014
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2. CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS
ARTIGOS CRÍTICOS
Penetram tecidos estéreis ou sistema vascular e devem ser esterilizados para uso.
ARTIGOS SEMI CRÍTICOS
Destinados ao contato com a pele não intacta ou com mucosas íntegras. Ex:
Equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscopia, etc. Requerem desinfecção
de alto nível ou esterilização.
ARTIGOS NÃO CRÍTICOS
Artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente. Ex. comadres, cubas,
aparelhos de pressão, etc. Requerem limpeza ou desinfecção de médio ou baixo
nível.
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3. TIPOS DE LIMPEZA
AUTOMÁTICA
É realizada por máquinas automatizadas, que removem a sujidade por meio de ação
física e química .
MANUAL
É realizada manualmente por meio de ação física, sendo utilizado água, detergente,
escovas de cerdas macias.
LAVADORA ULTRA-SÔNICA - ação combinada da energia mecânica (vibração
sonora), térmica (temperatura entre 50º e 55ºC) e química (detergentes).
LAVADORA DESCONTAMINADORA – jatos de água associadas a detergentes, com
ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão.
LAVADORA TERMO-DESINFECTADORA - jatos de água e turbilhonamento,
associados a ação de detergentes. A desinfecção se dá por meio de ação térmica ou
termoquímica.
LAVADORA ESTERILIZADORA – realiza ciclos de pré-limpeza, limpeza com
detergente, enxágüe e esterilização.
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4. METODOS DE ESTERILIZAÇÃO:
EQUIPAMENTOS
Esterilização por calor úmido
– Autoclaves: artigos termo-resistentes e compatíveis com
umidade.
Esterilização por calor seco
– Estufas: artigos termo-resistentes (mais altas
temperaturas).
• Método atualmente em desuso
Esterilização por óxido de etileno
– Autoclaves por ETO: artigos termo-sensíveis
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5. METODOS DE ESTERILIZAÇÃO:
PRINCIPIOS/ PARAMETROS
Esterilização por calor úmido:
• transferência do calor latente do vapor – coagulação de proteínas.
• 121 a 131° por 30min
• Temperatura, tempo, pressão, qualidade do vapor
Esterilização por calor seco:
• Condução e convexão do calor – coagulação de proteínas
• T 180°c 30min; 170° 1h; 160° 2h
• Temperatura, tempo.
Esterilização por óxido de etileno:
• Alquilação de componentes essenciais da célula ao contato com o agente esterilizante
• Ocorre interação físico-química com os artigos.
• Temperatura, tempo, concentração do gás, umidade relativa
• Tempo medio 2-7hs +20-240min aeração mecanica+ 24 a 72hs de aeração ambiental
• 47-60° media 55°
• Altamente tóxico e alto custo
6. METODOS DE ESTERILIZAÇÃO:
PRINCIPIOS/ PARAMETROS
Esterilização por formaldeído
• Ação coagulação de proteínas do citoplasma
• Tempo 180min a 50-60°c
Esterilização peróxido de hidrogênio(STERRAD)
• PLASMA de peróxido de hidrogênio, atua na membrana celular, alta
penetrabilidade e atóxico
• Tempo 75 min em temp de 40-55°
Esterilização acido peracético
• Oxidante e atua na parede celular e no interior da célula danificando o
sistema enzimático
• Alto custo,
• Tempo 30-45 min T 50ª 55°
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7. METODOS DE ESTERILIZAÇÃO: INIMIGOS
Esterilização por calor úmido
• Ar
• Má qualidade do vapor
• Falta de contato com o agente
Esterilização por calor seco
• Artigos maus condutores
• Falta de espaço para circulação do ar
Esterilização por óxido de etileno
• Concentração e umidade relativa inadequada
• Resíduos de água
• Artigos que absorvem umidade relativa
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8. ESTERILIZAÇÃO - INVÓLUCRO
OBJETIVOS
•Permitir a esterilização do artigo.
•Garantir esterilidade do artigo até o momento do uso.
•Facilitar a transferência do conteúdo com técnica asséptica.
CARACTERÍSTICAS
•Ser compatível com o método e resistir as condições físicas do método.
•Permitir a penetração do agente.
•Proteger o conteúdo do pacote.
•Ser isenta de furos
•Ser livre de resíduos tóxicos (corante, alvejante e amido)
•Ser barreira microbiana
•Ser compatível com as dimensões do artigo
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9. TIPO DE INVÓLUCRO INDICAÇÃO OBSERVAÇÃO
TECIDO DE ALGODÃO CRU CALOR ÚMIDO Há dificuldade de monitorização do
desgaste do tecido. NBR 13456/96
PAPEL GRAU CIRÚRGICO CALOR ÚMIDO
ÓXIDO DE ETILENO
Especificação técnica por meio da
NBR 12946/93
PAPEL CREPADO CALOR ÚMIDO
ÓXIDO DE ETILENO
Menor resistência à tração (projeto
23.001.04-008 / 98
PAPEL KRAFT EM DESUSO Irregularidade e inconstância na
gramatura. Pode apresentar
alquiltiofeno, causa náuseas e
cefaléia nos indivíduos expostos
FILME TRANSPARENTE CALOR ÚMIDO
ÓXIDO DE ETILENO
Especificação técnica por meio da
NBR 13386/95
TYVEC CALOR ÚMIDO
ÓXIDO DE ETILENO
PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
E RADIAÇÃO GAMA
Alto custo
NÃO TECIDO CALOR ÚMIDO
ÓXIDO DE ETILENO
PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
--
ESTERILIZAÇÃO - INVÓLUCRO
10. VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Qualificação do projeto
Saber das exigências do fabricante para instalação do equipamento. Deve ser
avaliado: instalação predial, instalação hidráulica, instalação elétrica, vapor,
características do equipamento.
Qualificação da instalação do equipamento
Certificar-se de que a estrutura de instalação está de acordo com o projeto.
Qualificação da operação
Teste de operação do equipamento antes do uso, deve ser realizado por
técnico da fábrica, pessoa responsável pela manutenção na unidade e pelo
enfermeiro responsável pelo setor.
Qualificação do desempenho
Garante a eficácia do processo de esterilização. Na qualificação do desempenho, deve-se
monitorar a temperatura, tempo e vapor. Devem ser registrados todos os
procedimentos e especificar os indicadores.
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11. VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
INDICADORES QUÍMICOS
· Classe I – fita adesiva, impregnada com tinta termo química, que quando
exposta à temperatura muda a coloração.
· Classe II – teste de Bowie e Dick, testa a eficácia do sistema de vácuo, não
se aplica a autoclave gravitacional.
Classe III – indicador de parâmetro simples. Responde apenas a
temperatura.
Classe IV – indicador multiparamétrico, responde a dois ou mais
parâmetros críticos do processo de esterilização
· Classe V – indicador integrador, que reage a todos os parâmetros críticos
do processo de esterilização (temperatura, tempo e qualidade do vapor).
· Classe VI – indicadores de simulação, só reagem se 95% do ciclo
programado de esterilização estiver concluído.
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12. VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
INDICADOR BIOLÓGICO
Certifica a eficácia do processo de esterilização.
Primeira geração – tiras de papel impregnado com
Bacillus Subtillis e Stearothermophillus, o material é
encaminhado ao laboratório para incubação e o resultado sai
em um período de 2 a 7 dias.
Segunda geração – ampolas contendo esporos do
Bacillus Stearothermophillus, com leitura final de 48 horas.
Terceira geração – só disponível para o processo à
vapor. A leitura é realizada no máximo em 3 horas.
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13. CONTROLES
Esterilização por calor úmido
IB: B. stearothermophillus
Indicador químico: de processo e interno
Controles físicos
Esterilização por calor seco
IB: B. subtillis (não auto-contido)
Controles físicos
Esterilização por óxido de etileno
IB: B. subtillis
Indicador químico: de processo e interno
Controles físicos
PROF TIAGO MACEDO
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14. Características de uma
embalagem ideal
Profº Tiago Macedo
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15. • Sistema estéril de barreira
Embalagem mínima que previne a entrada de micro-organismos e
permite apresentação asséptica do produto no ponto de uso Por
exemplo: folha de “empacotamento“ interno.
• Embalagem de proteção
Configuração dos materiais desenvolvidos para proteger e
prevenir danos para o sistema estéril e seu conteúdo a partir do
preparo até o momento do uso Esta por exemplo, pode ser a
embalagem externa que fornece proteção ao pó ou danos no
transporte.
• Sistema de embalagem
Combinação do sistema de barreira estéril e a embalagem de
proteção
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16. Características de uma embalagem ideal
• Ser apropriada ao item(s) e ao método de esterilização
• Proteger o conteúdo de dano físico.
• Favorecer a transferência do conteúdo com técnica asséptica
sem riscos de contaminação
• Proporcionar selagem adequada
• Ser atóxico e inodoro
• Apresentar um nível aceitável de limpeza
• Baixo nível de desprendimento de partículas
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17. Características de uma embalagem ideal
• Permitir a identificação do conteúdo e ser usado de acordo
com as recomendações do fabricante
• Dimensões variadas para atender aos diferentes tamanhos e
conformações dos materiais que irão revestir ou embalar
• Baixa memória, para não dificultar a abertura dos pacotes –
ausência total indesejável
• No caso do papel, não delaminar no momento da abertura.
The End.
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