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Checklist de Auditoria
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1
Amostragem: O Que É E Como Utilizá-la Em Um
Trabalho De Auditoria
O Que É Amostragem E Para Que Serve?
Quando surge a intenção de realizarmos uma pesquisa em busca de
informações e dados acerca de determinada população de itens,
podemos esbarrar na quantidade relevante de elementos presentes
nesta população. Esta quantidade pode tornar inviável a abrangência
total dos elementos presentes na população.
Seja por falta de recursos, tempo ou outro motivo, faz-se justificada
a utilização da técnica de Amostragem para a obtenção das
informações pretendidas.
Mas o que precisamente vem a ser a Amostragem?
Podemos definir em linguagem clara e objetiva de que a
Amostragem é selecionar uma parcela, subconjunto ou parte de um
universo ou população para que se possa definir com base nesta
parcela as características da população.
Existem duas formas de selecionarmos esta parcela de elementos
Checklist de Auditoria
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2
dentro da população total, e estas são: Amostragem Estatística e
Amostragem Não-Estatística, também chamadas de Probabilística e
Não Probabilística.
Amostragem Estatística
A Amostragem Estatística é realizada através de técnicas de
probabilidade matemática que garantem que o parcela selecionada
da população tenha as mesmas características desta.
Este tipo de amostragem evita que o pesquisador (no nosso caso o
Auditor) possa ter qualquer tipo de escolha sobre a inclusão ou
exclusão de um item, permitindo que todos possam ter a mesma
possibilidade de pertencer à amostra.
Esta inclusão/exclusão é feita através de técnicas matemáticas como
tabelas com números aleatórios, sistemas próprios para este fim,
números gerados por computador, etc.
Amostragem Não Estatística
A Amostragem Não Estatística é logicamente o contrário da
Estatística, ou seja, quando não se pode ter certeza de que os
elementos escolhidos para fazerem parte da amostra possuem as
características da população.
A Amostragem Não Estatística não se utiliza das probabilidades
matemáticas como a Estatística e sim do feeling do pesquisador, ou
seja, a experiência e o conhecimento que o pesquisador possui para
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3
selecionar as amostras.
De modo simplificado estes são os dois tipos de Amostragem
utilizados ao se escolher uma parcela de elementos para aplicação de
testes e procedimentos.
Mas, como que a Auditoria pode utilizar a Amostragem para realizar
seu trabalho?
Qual O Objetivo Do Auditor Ao Usar Técnicas De
Amostragem?
Na execução de seus trabalhos de auditoria, na maioria das vezes, o
profissional auditor se depara com um volumoso conjunto
de informações, dados e documentos e muitas vezes impossibilitado
por tempo ou recursos torna-se inviável a análise da totalidade dos
elementos de uma população.
É diante desta situação que o Auditor lança mão das técnicas de
Amostragem para facilitar seu trabalho.
De acordo com a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, o
Objetivo do Auditor ao utilizar a amostragem em auditoria é o de
proporcional uma base razoável para o auditor concluir quanto à
população da qual a amostra é selecionada.
As técnicas de amostragem utilizadas corretamente pelo auditor
possibilitarão selecionar unidades de amostragem que tenham a
mesma probabilidade de serem escolhidas do que qualquer outra
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4
unidade dentro da população total, formando assim uma base
razoável para que o auditor tire suas conclusões acerca desta
população.
Definição Da Amostra, Tamanho E Seleção Dos Itens Para
Teste
De acordo com a mesma NBC TA 530 – Amostragem em
Auditoria, ao definir qual amostra o auditor irá selecionar, deve levar
em consideração quais os objetivos que pretende alcançar e quais os
procedimentos de auditoria utilizados para atingir esses objetivos.
Então, é importante para o auditor ter bem claro os objetivos e meios
que utilizará para alcançá-los quando for selecionar a amostra a ser
testada nos trabalhos.
PROCEDIMENTOS → OBJETIVOS → AMOSTRA
Na questão do tamanho da amostra a ser utilizada, este é
determinado através de uma análise que o auditor deverá fazer da
taxa esperada de desvio ou distorção na população.
Se a distorção for muito alta o auditor deve optar por realizar um
exame completo ou uma amostra maior na execução dos testes.
Concluindo, através de seu julgamento o Auditor determinará se
utiliza a amostragem estatística ou não-estatística, porém o tamanho
da amostra não é válido para a escolha da amostragem estatística ou
não estatística.
Checklist de Auditoria
5Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br
5
Outro fator importante que devemos levar em consideração é o nível
do risco que o auditor está disposto a aceitar em um trabalho de
auditoria.
Quanto maior for essa disposição ao risco menor será a amostra por
ele selecionada e quanto menor a tolerância ao risco maior será a
amostra, podendo ser admitida a totalidade da população.
Os quadros a seguir demonstram exemplos de fatores que
influenciam o tamanho da amostra a ser escolhida:
(fonte: COSIF – Portal de Contabilidade)
(link: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nbcta530ind)
Checklist de Auditoria
6Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br
6
(fonte: COSIF – Portal de Contabilidade)
(link: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nbcta530ind)
O Quadro abaixo trata acerca dos itens para teste:
(fonte: COSIF – Portal de Contabilidade)
(link: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nbcta530ind)
Checklist de Auditoria
7Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br
7
Como Utilizar Amostragem Em Trabalhos De Auditoria?
Para entendermos todos esses conceitos em termos práticos e úteis
quero propor um exemplo bem simples e rotineiro de um trabalho de
auditoria das contas contábeis.
Suponhamos que o Auditor irá aplicar procedimentos de auditoria
para atestar os saldos, movimentações e lançamentos das contas
Bancos da empresa.
Dependendo do tamanho da empresa, seu ramo de atuação, número
de contas bancárias, volume do fluxo de caixa, o volume existente
pode ser inviável para uma análise da população completa.
Existem empresas com milhares de transações mensais e até diárias
cabendo ao auditor optar pela utilização das técnicas de amostragem
estatística e ou não estatística para seus testes.
Em nosso exemplo, por motivos de limitação de tempo e recursos o
auditor opta por utilizar amostragem não-estatística para determinar
a amostra que representará a população e onde serão aplicados os
testes e procedimentos de auditoria.
Então ele determina um período (mensal, trimestral, semestral) e
dentro deste período irá selecionar sua amostra de forma que cada
item tenha a mesma probabilidade de ser escolhida.
Há diversos métodos de seleção de amostra (conforme quadro logo
acima) e o escolhido pelo auditor no nosso exemplo foi o método
Checklist de Auditoria
8Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br
8
de Seleção ao Acaso, que é o método de selecionar uma amostra sem
seguir uma técnica estruturada para tal.
Fazendo uso de sua experiência e percepção, ele seleciona dentro do
período escolhido os lançamentos que formarão a amostra. Mesmo
sem possuir uma técnica estruturada nesse método de seleção o
auditor não deve ser intencionalmente tendencioso ou previsível
quanto à escolha ou exclusão de determinado item da amostra (por
exemplo evitar itens difíceis de localizar, de entender, etc.).
O Auditor percorre visualmente o razão contábil da conta bancos, no
período escolhido, e através de sua percepção seleciona ou separa os
lançamentos aparentemente fora do padrão geral onde possivelmente
possa haver irregularidades, erros ou distorções.
De posse destes lançamentos solicita todas as provas possíveis acerca
da veracidade e realidade daqueles acontecimentos (notas fiscais,
contratos, recibos, relatórios, circularização, etc.).
Conclusão E Formação De Opinião Por Parte Do Auditor
Feitos todos os testes e aplicados os procedimentos o Auditor deve
chegar a conclusões acerca de seus trabalhos. O Auditor determina se
os testes e procedimentos aplicados sobre a amostra selecionada da
população são suficientes para tirar conclusões seguras ou com
riscos mínimos sobre a totalidade da população.
Este assunto é de suma importância para a auditoria e não é nosso
objetivo esgotar todos os conceitos e técnicas inerentes ao assunto
Checklist de Auditoria
9Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br
9
apenas com este artigo, mas nosso intuito foi esclarecer de forma
simples e prática essa técnica tão utilizada em trabalhos de auditoria.
Se você quiser se aprofundar no assunto sugiro que leia a Norma
Técnica (NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria) que faz parte das
Normas Brasileiras de Contabilidade. (Fonte: www.cosif.com.br –
Portal de Contabilidade)
Marlon Luiz de Freitas Silva
Checklist de Auditoria ©

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Amostragem: O Que É E Como Utilizá-la Em Um Trabalho De Auditoria

  • 1. Checklist de Auditoria 1Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br 1 Amostragem: O Que É E Como Utilizá-la Em Um Trabalho De Auditoria O Que É Amostragem E Para Que Serve? Quando surge a intenção de realizarmos uma pesquisa em busca de informações e dados acerca de determinada população de itens, podemos esbarrar na quantidade relevante de elementos presentes nesta população. Esta quantidade pode tornar inviável a abrangência total dos elementos presentes na população. Seja por falta de recursos, tempo ou outro motivo, faz-se justificada a utilização da técnica de Amostragem para a obtenção das informações pretendidas. Mas o que precisamente vem a ser a Amostragem? Podemos definir em linguagem clara e objetiva de que a Amostragem é selecionar uma parcela, subconjunto ou parte de um universo ou população para que se possa definir com base nesta parcela as características da população. Existem duas formas de selecionarmos esta parcela de elementos
  • 2. Checklist de Auditoria 2Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br 2 dentro da população total, e estas são: Amostragem Estatística e Amostragem Não-Estatística, também chamadas de Probabilística e Não Probabilística. Amostragem Estatística A Amostragem Estatística é realizada através de técnicas de probabilidade matemática que garantem que o parcela selecionada da população tenha as mesmas características desta. Este tipo de amostragem evita que o pesquisador (no nosso caso o Auditor) possa ter qualquer tipo de escolha sobre a inclusão ou exclusão de um item, permitindo que todos possam ter a mesma possibilidade de pertencer à amostra. Esta inclusão/exclusão é feita através de técnicas matemáticas como tabelas com números aleatórios, sistemas próprios para este fim, números gerados por computador, etc. Amostragem Não Estatística A Amostragem Não Estatística é logicamente o contrário da Estatística, ou seja, quando não se pode ter certeza de que os elementos escolhidos para fazerem parte da amostra possuem as características da população. A Amostragem Não Estatística não se utiliza das probabilidades matemáticas como a Estatística e sim do feeling do pesquisador, ou seja, a experiência e o conhecimento que o pesquisador possui para
  • 3. Checklist de Auditoria 3Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br 3 selecionar as amostras. De modo simplificado estes são os dois tipos de Amostragem utilizados ao se escolher uma parcela de elementos para aplicação de testes e procedimentos. Mas, como que a Auditoria pode utilizar a Amostragem para realizar seu trabalho? Qual O Objetivo Do Auditor Ao Usar Técnicas De Amostragem? Na execução de seus trabalhos de auditoria, na maioria das vezes, o profissional auditor se depara com um volumoso conjunto de informações, dados e documentos e muitas vezes impossibilitado por tempo ou recursos torna-se inviável a análise da totalidade dos elementos de uma população. É diante desta situação que o Auditor lança mão das técnicas de Amostragem para facilitar seu trabalho. De acordo com a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, o Objetivo do Auditor ao utilizar a amostragem em auditoria é o de proporcional uma base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada. As técnicas de amostragem utilizadas corretamente pelo auditor possibilitarão selecionar unidades de amostragem que tenham a mesma probabilidade de serem escolhidas do que qualquer outra
  • 4. Checklist de Auditoria 4Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br 4 unidade dentro da população total, formando assim uma base razoável para que o auditor tire suas conclusões acerca desta população. Definição Da Amostra, Tamanho E Seleção Dos Itens Para Teste De acordo com a mesma NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, ao definir qual amostra o auditor irá selecionar, deve levar em consideração quais os objetivos que pretende alcançar e quais os procedimentos de auditoria utilizados para atingir esses objetivos. Então, é importante para o auditor ter bem claro os objetivos e meios que utilizará para alcançá-los quando for selecionar a amostra a ser testada nos trabalhos. PROCEDIMENTOS → OBJETIVOS → AMOSTRA Na questão do tamanho da amostra a ser utilizada, este é determinado através de uma análise que o auditor deverá fazer da taxa esperada de desvio ou distorção na população. Se a distorção for muito alta o auditor deve optar por realizar um exame completo ou uma amostra maior na execução dos testes. Concluindo, através de seu julgamento o Auditor determinará se utiliza a amostragem estatística ou não-estatística, porém o tamanho da amostra não é válido para a escolha da amostragem estatística ou não estatística.
  • 5. Checklist de Auditoria 5Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br 5 Outro fator importante que devemos levar em consideração é o nível do risco que o auditor está disposto a aceitar em um trabalho de auditoria. Quanto maior for essa disposição ao risco menor será a amostra por ele selecionada e quanto menor a tolerância ao risco maior será a amostra, podendo ser admitida a totalidade da população. Os quadros a seguir demonstram exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra a ser escolhida: (fonte: COSIF – Portal de Contabilidade) (link: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nbcta530ind)
  • 6. Checklist de Auditoria 6Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br 6 (fonte: COSIF – Portal de Contabilidade) (link: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nbcta530ind) O Quadro abaixo trata acerca dos itens para teste: (fonte: COSIF – Portal de Contabilidade) (link: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nbcta530ind)
  • 7. Checklist de Auditoria 7Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br 7 Como Utilizar Amostragem Em Trabalhos De Auditoria? Para entendermos todos esses conceitos em termos práticos e úteis quero propor um exemplo bem simples e rotineiro de um trabalho de auditoria das contas contábeis. Suponhamos que o Auditor irá aplicar procedimentos de auditoria para atestar os saldos, movimentações e lançamentos das contas Bancos da empresa. Dependendo do tamanho da empresa, seu ramo de atuação, número de contas bancárias, volume do fluxo de caixa, o volume existente pode ser inviável para uma análise da população completa. Existem empresas com milhares de transações mensais e até diárias cabendo ao auditor optar pela utilização das técnicas de amostragem estatística e ou não estatística para seus testes. Em nosso exemplo, por motivos de limitação de tempo e recursos o auditor opta por utilizar amostragem não-estatística para determinar a amostra que representará a população e onde serão aplicados os testes e procedimentos de auditoria. Então ele determina um período (mensal, trimestral, semestral) e dentro deste período irá selecionar sua amostra de forma que cada item tenha a mesma probabilidade de ser escolhida. Há diversos métodos de seleção de amostra (conforme quadro logo acima) e o escolhido pelo auditor no nosso exemplo foi o método
  • 8. Checklist de Auditoria 8Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br 8 de Seleção ao Acaso, que é o método de selecionar uma amostra sem seguir uma técnica estruturada para tal. Fazendo uso de sua experiência e percepção, ele seleciona dentro do período escolhido os lançamentos que formarão a amostra. Mesmo sem possuir uma técnica estruturada nesse método de seleção o auditor não deve ser intencionalmente tendencioso ou previsível quanto à escolha ou exclusão de determinado item da amostra (por exemplo evitar itens difíceis de localizar, de entender, etc.). O Auditor percorre visualmente o razão contábil da conta bancos, no período escolhido, e através de sua percepção seleciona ou separa os lançamentos aparentemente fora do padrão geral onde possivelmente possa haver irregularidades, erros ou distorções. De posse destes lançamentos solicita todas as provas possíveis acerca da veracidade e realidade daqueles acontecimentos (notas fiscais, contratos, recibos, relatórios, circularização, etc.). Conclusão E Formação De Opinião Por Parte Do Auditor Feitos todos os testes e aplicados os procedimentos o Auditor deve chegar a conclusões acerca de seus trabalhos. O Auditor determina se os testes e procedimentos aplicados sobre a amostra selecionada da população são suficientes para tirar conclusões seguras ou com riscos mínimos sobre a totalidade da população. Este assunto é de suma importância para a auditoria e não é nosso objetivo esgotar todos os conceitos e técnicas inerentes ao assunto
  • 9. Checklist de Auditoria 9Acesse: www.checklistdeauditoria.com.br 9 apenas com este artigo, mas nosso intuito foi esclarecer de forma simples e prática essa técnica tão utilizada em trabalhos de auditoria. Se você quiser se aprofundar no assunto sugiro que leia a Norma Técnica (NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria) que faz parte das Normas Brasileiras de Contabilidade. (Fonte: www.cosif.com.br – Portal de Contabilidade) Marlon Luiz de Freitas Silva Checklist de Auditoria ©