O documento descreve uma atividade desenvolvida com uma canção e brincadeira popular do folclore brasileiro chamada "Escravos de Jó". A professora realizou três momentos: 1) cantar a canção e discutir seu contexto histórico, 2) analisar palavras da canção e colocá-las em ordem alfabética, 3) brincar de "Escravos de Jó" seguindo regras explicadas. A atividade promoveu aprendizagem por meio do brincar e resgatou um elemento cultural desconhe
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
Relato experiencia de luciana simas
1. CREDENCIAIS DA PROFESSORA ALFABETIZADORA
PROFESSORA: LUCIANA BARRETO DE SOUSA SIMAS
Escola Municipal Dr. Augusto Lopes Pontes
5º Ano – Turma: A (matutino) e 3º Ano- Turma A (vespertino)
GRADUAÇÃO
Pedagogia – FEBA (Faculdade de Educação da Bahia)
PÓS-GRADUAÇÃO
Gestão e Educação Ambiental- UNIME
EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS
Setor Pessoal -RH
Coordenação Pedagógica;
Gestão escolar;
Professora da educação infantil ao 5º ano (séries iniciais do ensino
fundamental)
ORIENTADORA DE ESTUDOS DO 3º ANO
CRE Cidade Baixa
Marisa Seara
2. ESCOLA MUNICIPAL DR AUGUSTO LOPES PONTES
PROFESSORA: LUCIANA BARRETO DE SOUSA SIMAS
ANO DE ESCOLARIZAÇÃO: 3º
PERÍODO DE APLICAÇÃO: 12/08/13 e 14/08/2013
ORIENTADORA DE ESTUDOS: MARISA SEARA
RELATO DE EXPERIÊNCIA
COMPONENTE CURRICULAR
Língua Portuguesa
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONTEMPLADOS
1. Analisar a adequação de um texto (lido, escrito ou escutado) aos
interlocutores e à formalidade do contexto ao qual se destina.
2. Conhecer e usar diferentes suportes textuais, tendo em vista suas
características: finalidades, esfera de circulação, tema, forma de
composição, estilo, etc.
3. Reconhecer gêneros textuais e seus contextos de produção.
4. Saber usar o dicionário, compreendendo sua função e organização.
5. Conhecer a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros.
6. Reconhecer que as sílabas variam quanto às suas composições.
7. Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor
sonoro de modo a ler palavras e textos.
HABILIDADES:
Oralidade:
1H5 Reproduzir oralmente jogos verbais, identificando as rimas e percebendo o
ritmo, a sonoridade, a musicalidade destes textos-fonte.
Leitura:
2H3 Lê texto com vocabulário simples e estrutura fonética compatível
3H2 Localizar informações em textos de diferentes gêneros.
3H3 Identificar e comparar características de diferentes gêneros textuais.
1H18 Fazer uso do dicionário para encontrar o significado da palavra.
Análise e reflexão da língua:
3H1 Observar nos textos trabalhados algumas regularidades e irregularidades
ortográficas.
3. ATIVIDADE DESENVOLVIDA COM A CANÇÃO E
BRINCADEIRA POPULAR DO FOLCLORE: ESCRAVOS DE JÓ
1º MOMENTO:
Distribuir para cada aluno cópia da canção: Escravos de Jó
Cantar a canção
Reconhecimento da tipologia textual
Explicar o contexto histórico desta canção/brincadeira (época da escravidão);
Leitura do texto (canção Escravos de Jó)
Identificar circulando no texto as palavras: CAXANGÁ e ZAMBELÊ
Procurar o significado destas palavras no dicionário
2º MOMENTO:
Cantar a canção
Colocar todas as palavras da canção em ordem alfabética
Separar as sílabas destas palavras.
Contar o número de sílabas e classificar as palavras quanto ao número de
sílabas
3º MOMENTO:
Cantar a canção
Leitura do texto instrucional da brincadeira: Escravos de Jó
Reconhecimento da tipologia textual.
Copiar as regras da brincadeira
Brincar de Escravos de Jó
4. Como brincar
Os jogadores sentam em círculo, cada um com uma pedrinha ou outro objeto
pequeno, que será passado de um integrante para o outro em uma coreografia
de vai e vem seguindo o ritmo da música “Escravos de Jó”:
Escravos de Jó jogavam caxangá (os jogadores vão passando as pedras um
para o outro do lado direito, de forma que cada jogador fique sempre com uma
pedrinha só)
Tira, (cada um levanta a pedra que está em suas mãos)
põe, (colocam a pedra de novo no chão)
deixa o Zambelê ficar (apontam com o dedo para a pedra no chão)
Guerreiros com guerreiros (voltam a passar a pedra para a direita)
fazem zigue, (colocam a pedra na frente do jogador à direita, mas não soltam)
zigue, (colocam a pedra à frente do jogador à esquerda, mas não soltam)
zá (colocam a pedra à frente do jogador à direita novamente)
Dicas: faça a mesma coreografia com os participantes em pé; no lugar da
pedra, eles devem usar os próprios pés. Use duas pedrinhas em vez de uma.
Para familiarizar a criança com os conceitos de dar e receber, sugira o uso do
brinquedo favorito de cada um no lugar das pedras.
5. RELATO
A brincadeira é mais que passatempo, é um importante instrumento educativo
pois, promove a socialização e a descoberta de mundo, ela ajuda
no desenvolvimento integral da criança. Por este motivo a aula foi muito
envolvente e participativa, despertou o interesse de toda a turma por se tratar
de um tema lúdico, dinâmico e familiar das crianças.
Todas as etapas foram desenvolvidas satisfatoriamente, porém, foi necessário
um dia a mais do planejado para a conclusão. A grande dificuldade se deu nas
produções escritas por parte de um grupo de alunos que possuem maior
dependência em orientação e um ritmo mais lento de produção. Para os alunos
que se encontram nos níveis iniciais da escrita (pré-silábico, silábico e silábico
alfabético) foram propostas atividades adaptadas, por exemplo: identificar as
letras iniciais e finais, números de letras, número de sílabas (nas palavras
CAXANGÁ e ZAMBELÊ), pesquisarem outras palavras iniciadas com as letras
iniciais destas palavras.
As crianças aprenderam brincando e brincaram apendendo, além de
trabalharmos as regras do sistema da escrita, outros objetivos explícitos ou
implícitos foram alcançados, tais como: o estimulo à atenção, concentração,
cooperação, coordenação motora, linguagem, memória e ritmo. E com certeza
o momento mais desejado e saboreado pelas crianças foi o desenvolvimento
da brincadeira, praticar o aprendizado.
Este resgate cultural foi muito importante, pois, para muitos alunos esta
brincadeira era desconhecida e hoje tem sido mais uma ludicidade que está
fazendo parte do seu dia-a-dia.