1. 1- Começaram por se chamar "Delirium Tremens"(1) e "Beijinhos e Parabéns".
O primeiro ensaio a sério foi no dia 22 de Dezembro de 1978 na velhinha
senófila. Esta banda de Rock’n’Roll estreia ao vivo no dia 13 de Janeiro de
1979.
Em Fevereiro de 1987 é lançado o álbum "Circo de Feras", com temas como
"Contentores", "Circo de Feras", "Na América" e "Não Sou o Único", que obtém
um estrondoso sucesso.
O sexto álbum do grupo, "Gritos Mudos", é gravado no Rio de Janeiro. Depois do
regresso do Brasil, descobrem que tinham sido enganados pelo seu
empresário. Os elementos estarão desligados do grupo por mais de seis meses.
Só no Verão de 1991 é que voltariam a reunir-se para ensaiar de novo. Em
Novembro, para comemorar o lançamento da biografia "Conta-me Histórias”,
da autoria de Ana Cristina Ferrão, fazem uma festa em Lisboa, no Johnny
Guitar, e no Café Pinguim, no Porto, onde se apresentam pela primeira vez em
formato acústico.
2. 2- É uma artista plástica portuguesa contemporânea, considerada como uma
das mais marcantes da última década. Formou-se no AR.CO, em 1996. Trabalha
frequentemente com a escultura e a instalação. A sua mais famosa obra, Nectar
pertence à Colecção Berardo e está exposta no Museu Colecção Berardo,
instalado no CCB. Muitos dos seus trabalhos estão patentes em colecções
privadas europeias.
Em Fevereiro de 2008 inaugurou na Pinacoteca de São Paulo, o projecto
“Contaminação”, descrito como “um corpo têxtil, colorido, disforme e
tentacular”.
Em 30 de junho de 2009, uma das suas obras intitulada “Coração Independente
Dourado” foi leiloada na Christie’s por 192 mil euros. A peça foi arrematada
por uma coleccionadora britânica anónima, que a “emprestou” ao Museu
Berardo, em Lisboa onde está ainda exposta.
Joana Vasconcelos ganhou vários prémios entre eles: o Prémio Fundo
Tabaqueira Arte Pública (2003),o Prémio The Winner Takes It All, da Fundação
Berardo, com a obra “Néctar” (2006)
Expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro desde 1994.
3- Nasceu em Lisboa a 26 de Janeiro de 1935, onde foi educada. Estudou na
Slade School of Art em Londres de 1952 a 1956, e aí fixou residência desde
1976.
É em Londres onde passa a maior parte do seu tempo, desde 1963, mantendo
sempre uma ligação forte com Portugal. Em 1990 foi nomeada a primeira
Artista Associada da National Gallery, de Londres.
A sua obra, influenciada pelo surrealismo e pelo expressionismo, desenvolve-
se em telas de grandes dimensões, nas quais narra histórias que reportam à
infância, com figuras grotescas, frequentemente extraídas de contos de fadas,
mas tratadas de forma irónica e por vezes cruel.
A situação vivida não só em Portugal, mas também na Espanha, tem grande
peso nas suas obras do final dos anos 60 (Manifesto por uma Causa Perdida,
1966).
A sua obra é reconhecida em todo o mundo. Em Inglaterra, foi considerada um
dos quatro melhores pintores vivos do mundo. Pinta com os olhos de uma
criança a devorar histórias antes do sono.
“Desenvolveu uma imagem, dentro de si, daquilo que são pessoas vulgares.
Foge aos padrões de beleza normais, criando figuras muito rudes”.
3. 4- Nascida a 30 de Julho de 1928, em Amareleja é considerada por muitos como
a melhor atriz portuguesa de sempre. Começou a encarar o público com apenas
cinco anos, na pequena companhia teatral da sua família.
Não muito depois, aos treze, inicia-se na Companhia Rey Colaço/ Robles
Monteiro, com a peça Vendaval, de Virgínia Vitorino.
Termina o curso do Conservatório Nacional de Teatro com média final de 18
valores e, algum tempo depois, chega a interromper a profissão para trabalhar
numa loja de cortiça.
Após o regresso, já em 1965, na Companhia Portuguesa de Comediantes, de
Raul Solnado, torna-se a atriz dramática mais bem paga até então.
Teve inúmeras participações em televisão e cinema, foi condecorada pelo
Presidente da República da altura, Mário Soares. Em 2006, foi apontada no
livro 30 Mulheres+ (Ed. Edeline) como a mais talentosa mulher portuguesa.
Com os seus 84 anos continua em atividade, sempre a fascinar-nos com o seu
talento, seja em novelas, teatro ou até cinema.
5- Ator português, de invulgar talento, nasceu em Lisboa, a 1 de Março de 1927,
tendo-se iniciado no teatro amador, em 1942, no Grupo da Mocidade
Portuguesa. Frequentou o Conservatório Nacional, cujo Curso de Teatro/
Formação de Atores terminou em 1959.
Em 1947, no Teatro Nacional (Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro), na
comédia “Rapazes de Hoje”, de Roger Ferdinand, o ator faz a sua estreia
profissional.
Com o encenador Filipe La Féria fez vários espetáculos como “Passa Por Mim
no Rossio”, “Maldita Cocaína” e “A Casa do Lago”. Ao longo da sua carreira
interpretou grandes autores. Para além do teatro, o ator tem uma vasta
carreira na televisão, tendo participado em inúmeras telenovelas e na série “
Inspetor Max”. No cinema entrou em filmes como: “Pássaros de Asas Cortadas”,
“Domingo à Tarde”, “A Bicha de Sete Cabeças”, “Non ou a Vã Glória de Mandar”,
“Vale Abraão” entre muitos outros.
Com uma vastíssima carreira, recebeu inúmeros prémios, dos quais se
destacam: Prémio Luís de Camões da Universidade Lusíada e Medalha de
Mérito Cultural.
O ator é viúvo, tem dois filhos e três netos, tendo um dos filhos, João de
Carvalho, seguido a carreira de ator.
4. 6- É um dos mais conceituados atores portugueses, bem conhecido no mundo
do showbiz internacional. Nascido a 15 de Março de 1957, em Lisboa.
Começa a sua carreira de ator, um pouco por acaso, acabando por trabalhar um
pouco por todo o mundo: Argentina, Brasil, México e Estados Unidos, em
inúmeros filmes e produções de palco.
Depois de algumas participações em telenovelas finalmente, fez o seu primeiro
grande filme "O soldado" (1981). Participou em alguns filmes como por
exemplo: "Honorary Consul" (1983) e "Good Morning Babylon" (1987), que
abriu o Festival de Cannes e lhe expandiu os seus horizontes no cinema.
Tem uma facilidade natural para as línguas que o ajudaram a obter o seu
sucesso. Participou em mais de 90 filmes e séries televisivas e atuou com
Harrison Ford, Gene Hackman, Kim Basinger e Antonio Banderas.
Joaquim de Almeida foi considerado cidadão americano em 2005, mas
continuou com a sua nacionalidade Portuguesa.
Considerado, no cinema o mais internacional dos atores portugueses, já
recebeu vários prémios como por exemplo: Melhor Actor - Cairo Film Festival
1991 e Globo de Ouro para Melhor Actor Portugal 1995, 1997.
7- O realizador mais velho do mundo (104 anos) em atividade, autor de trinta e
duas longas-metragens, nasceu a 11 de Dezembro de 1908 no Porto.
Aos vinte anos vai para a escola de atores fundada no Porto por Rino Lupo, o
cineasta italiano ali radicado, e um dos pioneiros do cinema português de
ficção.
Douro, Faina Fluvial (1931) foi o seu primeiro filme, que suscitou a admiração
da crítica estrangeira e o desagrado dos críticos nacionais. Seria o primeiro
documentário de muitos que abordariam, de um ponto de vista etnográfico, o
tema da vida marítima da costa de Portugal,
Adquiriu entretanto alguma formação técnica nos estúdios da Kodak, na
Alemanha
Só mais tarde, em 1942, se aventuraria na ficção como realizador: adaptado do
conto Os Meninos Milionários, de João Rodrigues de Freitas, filma Aniki-Bobó
(1942).
5. O filme foi um fracasso comercial, mas com o tempo daria que falar. O
realizador decidiu, talvez por isso, abandonar outros projetos, envolvendo-se
nos negócios da família. Só voltaria ao cinema catorze anos depois, com O
Pintor e a Cidade, em 1956.
Em 2008 completou cem anos de vida, tendo, entre outras, comemorações, sido
condecorado pelo Presidente da República, e assistido à produção de um sem
número de documentários sobre a sua vida e obra. Centenário, dotado de uma
resistência e saúde física e mentais inigualáveis, é o mais velho realizador do
mundo em atividade, e ainda com planos futuros.
8- Arquiteto português nascido em 1933, em Matosinhos. Iniciou a sua vida
profissional em 1955, depois de se ter formado na Escola Superior de Belas-
Artes do Porto.
Do seu currículo constam mais de uma centena de projetos em Portugal,
Espanha, Alemanha, Holanda, Bélgica, Brasil, Itália, Coreia do Sul, Estados
Unidos, entre muitos outros. Criou verdadeiros marcos na história da
arquitetura portuguesa e internacional, influenciando assim muitas gerações
de arquitetos.
Entre as suas obras mais inovadoras na época, destacam-se a Igreja de Marco
de Canaveses, a Agência do Banco Pinto & Sotto Mayor, em Oliveira de Azeméis,
e ainda centros de arte moderna em vários países europeus, como o Centro
Galego de Arte Contemporânea e a Faculdade de Jornalismo, ambos em
Santiago de Compostela.
Posteriormente foi o responsável pelo plano arquitetónico para a construção
do Museu de Arte Contemporânea do Porto e pela proposta do Pavilhão de
Portugal da EXPO’98.
Os prémios que lhe foram atribuídos em 1988, pelas fundações Alvar Aalto e
Mies van der Rohe, coroados em 1992 pelo Prémio Pritzker da Fundação Hyatt,
de Chicago, considerado o equivalente a um Nobel, são a expressão maior da
sua chegada ao "topo". Em Portugal, recebeu o Prémio Secil de Arquitetura pela
primeira vez em 1996, pela recuperação do Edifício Castro e Melo, na zona do
Chiado, e pela segunda vez em 2000, entregue pelo Presidente da República,
pelo projeto da Faculdade de Ciências da Informação de Santiago de
Compostela. Recebeu também o Prémio da Bienal de Veneza, a Medalha
Internacional das Artes 2002.