Este documento discute as modalidades de avaliação para as aprendizagens dos alunos em Ciências, incluindo a avaliação diagnóstica, formativa e sumativa. Apresenta as características e instrumentos de cada modalidade, com ênfase na integração entre ensino, aprendizagem e avaliação. Defende uma avaliação alternativa através da triangulação de estratégias, intervenientes e espaços.
2. MARIA PEDRO SILVA
mariapedro@ua.pt
RUI MARQUES VIEIRA
rvieira@ua.pt
ANTÓNIO MOREIRA
moreira@ua.pt
MÓDULO 2.
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS
CIÊNCIAS.
DOS ALUNOS EM CIÊNCIAS.
3. 2.1. Modalidades de Avaliação para as aprendizagens dos alunos em Ciências
2.1.1. avaliação de diagnóstico;
2.1.2. avaliação formativa;
2.1.3. avaliação sumativa.
2.2. Orientações para a prática de uma avaliação ALTERNATIVA/FORMADORA
4. 2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS
AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA
AVALIAÇÃO
FORMATIVA
AVALIAÇÃO
SUMATIVA
Harlen (2006); Ribeiro (1990); Sanmartí (2007)
5. 2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS
CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
Avaliação Diagnóstica
Avaliação Formativa
FINALIDADES
- Obter indicações sobre os
pré-requisitos dos alunos
(conhecimentos
prévios,
aptidões, interesses, gostos
e atitudes).
MOMENTOS
- Regular
ensino
- No início de uma situação de
E-APZ (ano letivo, unidade
temática)
o
Avaliação Sumativa
processo
de
- Regular o processo
aprendizagem
de
- Fornecer
informações
a
todos os intervenientes sobre
o progresso dos alunos;
- Identificar as aprendizagens
alcançadas pelos alunos em
relação às aprendizagens
esperadas.
- Ao longo do processo EAPZ
- Classificar os alunos no
final
de
um
período
relativamente longo.
- Utilizar a informação obtida
pelos
resultados
da
avaliação sumativa numa
perspectiva formativa.
- No final de um período
relativamente longo (um ano,
um período, uma unidade
temática,…)
Adaptado de Leite & Fernandes (2002)
6. 2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS
CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
INSTRUMENTOS
ASPETOS A QUE A
AVALIAÇÃO DÁ
ÊNFASE
Avaliação Diagnóstica
- Conhecimentos,
capacidades de pensamento,
procedimentos científicos e
atitudes/valores dos alunos
que
constituem
prérequisitos
para
as
aprendizagens.
-
Diálogos com os alunos;
Observação sistemática;
Testes diagnósticos;
Testes
de
avaliação
sumativa
ou
formativa,
utilizados com uma função
diagnóstica;
- …
Avaliação Formativa
Avaliação Sumativa
- Metas de Aprendizagem (1.º
CEB) e Metas Curriculares
(2.º e 3.º CEB);
- Percurso individual de cada
aluno
e
as
suas
aprendizagens.
- Resultados da aprendizagem
relativamente às metas de
aprendizagem (1º CEB) e
curriculares (2º CEB).
- Processos de E-APZ que
estiveram na origem dos
resultados obtidos.
-
Listas de verificação;
Escalas Classificadas;
Descrições narrativas;
Questionários;
Entrevistas;
Inventários;
Rubricas;
Portefólios;
Questões desafio;
…
- Testes;
- …
Adaptado de Leite & Fernandes (2002)
7. 2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS: avaliação formadora
Pré-requisitos de
aprendizagem
Conhecimentos
prévios
Experiências
pessoais
Vocabulário
AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA
Hábitos e Atitudes
Harlen (2006);
Ribeiro (1990);
Sanmartí (2007)
8. 2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS: avaliação formadora
Atividades
/Tarefas
Negociação
Evidências
AVALIAÇÃO
FORMATIVA
Formulação de um
juízo de valor
Regulação do
processo de E-APZ
Harlen (2006);
Ribeiro (1990);
Sanmartí (2007)
9. 2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS: avaliação formadora
Atividade
/Tarefa
Evidências
Classificação
AVALIAÇÃO
SUMATIVA
Comunicação dos
resultados
Harlen (2006);
Ribeiro (1990);
Sanmartí (2007)
10. 2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS: avaliação formadora
AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA
AVALIAÇÃO
FORMADORA
AVALIAÇÃO
SUMATIVA
AVALIAÇÃO
FORMATIVA
Harlen (2006); Ribeiro (1990); Sanmartí (2007)
11. 2.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO
ALTERNATIVA/FORMADORA
Regular o processo de ensino E de aprendizagem;
INTEGRAÇÃO
E-APZ-AV
Selecionar tarefas que, simultaneamente, são para ensinar, aprender e
avaliar;
tarefas
Não precisamos de mais tarefas, necessitamos antes de melhores
tarefas
relacionar, mobilizar, associar e integrar um diversificado leque de aprendizagens.
SELEÇÃO DE
TAREFAS
novas formas de avaliar!!!
Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
12. 2.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO
ALTERNATIVA/FORMADORA
FUNÇÕES
função DIAGNÓSTICA
balanço inicial para recolha dos pré-requisitos da aprendizagem
DIAGNÓSTICO
função SUMATIVA
balanço final, em que se efetua uma visão global relativamente a um todo.
CERTIFICAÇÃO
SELEÇÃO
ORDENAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
função FORMATIVA
aprendizagem que se leva a cabo durante o processo de ensino e de aprendizagem.
DIAGNÓSTICO
REGULAÇÃO
APOIO À APZ
AUTOREGULAÇÃO
MOTIVAÇÃO
Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
13. 2.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO
ALTERNATIVA/FORMADORA
NÃO É POSSÍVEL AVALIAR TUDO O QUE O ALUNO SABE E É CAPAZ DE FAZER.
Triangulação de estratégias, técnicas e instrumentos
testes; listas de verificação; escalas classificadas; relatórios; comentários; portefólios;
observações; conversas (entrevistas); trabalhos…)
TRIANGULAÇÃO
Triangulação de intervenientes
(autoavaliação; heteroavaliação; avaliação por pares; encarregados de educação;
outros professores…)
Triangulação de espaços e de tempo
(aulas; visitas a museus; instituições; centros de ciência…) (avaliação contínua e
sistemática com funções diagnósticas, formativas e sumativas)
NEGOCIAÇÃO E CLARIFICAÇÃO
TRANSPARÊNCIA
Os objetivos e descritores de avaliação devem ser claros para os alunos e servirem de
referencial à sua aprendizagem. Devem estar disponíveis para consulta sempre que
requerido.
Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
14. mais informações disponíveis em:
https://www.facebook.com/avaliacaoPARAasaprendizagensdosalunosemciencias
http://cms.ua.pt/aaac