1. 2as feiras, das 18h30 às 19h30
dias 4, 11, 18, 25
de janeiro
e 1 de fevereiro 2016
Local
Sociedade Nacional de Belas Artes
Rua Barata Salgueiro 36,
1250-044 Lisboa
Inscrições
pin@pin.pt
secretaria da SNBA
Minimo de inscrições:15
Preço
75,00€
60,00€ membros da PIN
e membros da SNBA
Doutora
Rosa Maria Mota
FotografiadejovemmulherdaregiãodeValedeCambra,iníciodoséculoXX,exibindoaparatosoconjuntoáureo
constituídoporbrincosestampadosnasorelhase,aopeito,colardegramalheiracomsuamedalhaecordões
deondependemumcoraçãoopadoecruzesderesplendor.FotodaCâmaraMunicipaldeValedeCambra.
Ouro popular português:
do adorno ao valor
e ao sentimento
Curso
A. Contextualização geográfica, económica
e social das regiões estudadas e a sua implicação
no uso do ouro popular
1. Apresentação das principais tipologias que
constituem o “ouro popular”.
2. A geografia, o clima, a presença dos metais
e a sua influência no traje e nos adornos de ouro.
3. Uma economia rural e marítima e sua influência
na posse de objectos áureos.
4. Da pobreza à emigração e sua influência na posse
de objectos áureos.
5. Da oração à diversão: religiosidade e sociabilidade
nas festividades populares.
B. Ouro popular
1. Considerações sobre a denominação.
2. A matéria- prima; formas, técnicas e gramáticas
decorativas;anomenclaturaeadimensãodosornatos.
3. Locais de produção; oficinas; a figura do ourives
e suas motivações e a hereditariedade profissional.
4. Formas de comercialização: ourives feirantes
e ambulantes; a presença da mulher num universo
masculino; meios, períodos anuais de aquisição
e formas de transmissão dos ornatos áureos.
5. O uso do ouro por diferentes grupos sociais:
lavradores, pescadores; ciganos; ranchos folclóricos,
elites sociais.
6. A importância da literatura de viagens e do retrato
no estudo do ouro.
C. O papel do ouro popular entre a superstição
e a religião
1. O carácter amulético de algumas peças.
2. As promessas e as senhoras ouradas.
D. O uso do ouro nas festividades populares
no século xx
1. Festa da Agonia, Viana do Castelo.
2. A Festa de Santa Marta de Portuzelo.
3. A Festa de S. Gonçalo em Dem.
4. Festa das Rosas em Vila Franca do Lima.
5. São João, em Vila do Conde.
6. Festa de Nossa Senhora dos Altos Céus,
na Lousa, Castelo Branco, e a Dança das Virgens.
7. O Domingo Gordo em Alpalhão.
8. A Festa da Santa Cruz na Aldeia da Venda.
E. Afinidades e distinções entre a ourivesaria
do noroeste espanhol, as jóias de crioula,
da Baía, e a ourivesaria popular portuguesa
Programa
Rosa Maria Mota é investigadora
do CITAR da Universidade Católica
Portuguesa, e o seu trabalho de
pesquisa incide sobre o ouro popular
e o seu percurso, nos séculos XIX e XX
em Portugal, com especial incidência
no Norte. Na mesma Universidade,
e como bolseira da Fundação para
a Ciência e Tecnologia, obteve o grau
de Doutor com a dissertação O uso
do Ouro popular no Norte de
Portugal, e o de Mestre, com a tese
O uso do Ouro popular nas Festas
da Senhora da Agonia, em Viana
do Castelo, após a licenciatura em
Arte e Património.
Conta com três livros publicados:
O uso do ouro na Festa da Senhora
da Agonia, Glossário do uso do Ouro
e A minha avó tinha um tesouro-
uma narrativa sobre ouro popular,
dedicado aos jovens.
+ info
www.pin.pt
www.ideia.pt
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