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A política
expansionista de D.
João II e a rivalidade
  luso-castelhana
P. 33 – q. 1 – MEIOS TÉCNICOS


 Os portugueses tinham domínio de técnicas
  de navegação (navegação à bolina, navegação
  astronómica...); domínio de técnicas de
  orientação
  (bússola, quadrante, astrolábio, portulanos...)
Explica com base no doc. 4, a
prioridade portuguesa na expansão
• Os portugueses, como tinham estabilidade
  política, lançaram-se na expansão porque
  tinham: espírito de cruzada; desejo de se
  apoderar do ouro da Guiné; queriam procurar
  o Preste João (rei cristão que os ajudasse na
  luta contra os muçulmanos); encontrar a rota
  das especiarias orientais.
Identifica a partir do doc.4, os interesses de cada
  grupo social nesse movimento expansionista.
 O clero estava interessado na expansão porque
tinha espírito de cruzada e queria combater os
muçulmanos.
  A Burguesia queria dominar o comércio da Guiné.
 A Burguesia e a Nobreza queriam encontrar a rota
das especiarias orientais, cargos e glórias.
 A Coroa queria encontrar um aliado para ajudar
Portugal a dominar os muçulmanos não só a nível
religioso mas também económico e político.
Identifica a partir do doc. 2, os motivos
         da conquista de Ceuta
• Ceuta localizava-se à entrada do mar
  Mediterrâneo.
• Dava acesso aos mercados de cereais e às rotas
  do ouro africano e das especiarias orientais.
• Era um bom porto estratégico que servia de
  base à pirataria que controlava os barcos que
  passavam o estreito de Gibraltar.
2. Interesse do infante pela
     colonização da Ilha da Madeira
• A ilha da Madeira tinha bons terrenos para a
  cultura do trigo.
• Era propícia à cultura da cana-de-açúcar
• Era propícia à cultura do vinho;

• Os Açores eram propícios à cultura de
  cerereais; de plantas tintureiras como o pastel
  e à criação do gado.
Descoberta e Exploração da Costa
                        Africana


      OBJECTIVOS:                         PRODUTOS:
 chegar aos locais de                 ouro
produção do ouro                       especiarias
  controlar o comércio                escravos
nessa região.                          marfim


                 MODO DE EXPLORAÇÃO
                       ECONÓMICA:
              feitorias-fortaleza
               contrato de arrendamento
              (1469-1475)
RUMOS DA EXPANSÃO QUATROCENTISTA



       Infante D. Henrique                       • Ilhas atlânticas
       Conquista, descobrimentos e colonização   • Cabo Bojador
                                                 • Arguim
                                                 • Serra Leoa




       D. Afonso V                               • Cabo de Santa Catarina
       Conquista, descobrimentos (arrenda-       • Conquistas no Norte de África
       mento a Fernão Gomes), colonização




       D. João II                                • Rivalidade luso-castelhana
       Plano das Índias                          • Tratado de Tordesilhas


Aula anterior
Aula actual
O mostrengo que está no fim do mar
“O Mostrengo”       Na noite de breu ergueu-se a voar;
                       À roda da nau voou três vezes,
                           Voou três vezes a chiar,
                    E disse: «Quem é que ousou entrar
                  Nas minhas cavernas que não desvendo,
                  Meus tectos negros do fim do mundo?»
                   E o homem do leme disse, tremendo:
                         «El-rei D. João Segundo!»

                   «De quem são as velas onde me roço?
                   De quem as quilhas que vejo e ouço?»
                   Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
                     três vezes rodou imundo e grosso.
                   «Quem vem poder o que só eu posso,
                  Que moro onde nunca ninguém me visse
                  E escorro os medos do mar sem fundo?»
                    E o homem do leme tremeu, e disse:
                         «El-rei D. João Segundo!»

                     Três vezes do leme as mãos ergueu,
                      Três vezes ao leme as reprendeu,
                     E disse no fim de tremer Três vezes:
                     «Aqui ao leme sou mais do que eu:
                   Sou um povo que quer o mar que é teu;
                E mais que o mostrengo, que me a alma teme
                     E roda nas trevas do fim do mundo,
                   Manda a vontade, que me ata ao leme,
                          D' El-rei D. João Segundo!»
                                  Fernando Pessoa in Mensagem
D. João II
O Príncipe Perfeito
   (1455-1495)
Que acontecimentos
desencadearam a rivalidade luso-
 castelhana e como a tentaram
             sanar
Disputas entre Portugal e Castela
Tratado de Alcaçovas-Toledo (1479/1480)
                                            Castela


                O rei e a rainha de Castela e Aragão prometeram de agora e para
                todo o sempre que não molestarão, nem inquietarão os ditos
                senhores rei e príncipe de Portugal, nem seu reino, nem suas
Linha de Alcaçovas (1479)
                ilhas, terras, costas descobertas e por descobrir, achadas e por
                achar; ilhas da Madeira, Porto Santo, Desertas e todas as ilhas
                dos Açores e assim as ilhas de Cabo Verde e quaisquer outras
                ilhas que acharem e conquistarem das ilhas das Canárias para
                baixo (...) Todas as ilhas Canárias ficam para os reinos de Castela.
                                                 Portugal

                                                          Tratado de Alcaçovas (adaptado)
Como se caracterizou a política
 expansionista de D. João II?
Plano para descobrir o caminho marítimo para a Índia




                      1483




                        1488
Diogo Cão dirigindo a colocação do Primeiro Padrão (S. Jorge) na costa africana    II Padrão (S. Agostinho), na costa africana - Diogo Cão


                                                                                                       III – Padrão
                                                                                  O esforço é grande e o homem é pequeno.
                                                                                  Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
                                                                                  Este padrão ao pé do areal moreno
                                                                                  E para diante naveguei.
                                                                                  ...
                                                                                  E ao imenso e possível oceano
                                                                                  Ensinam estas quinas, que aqui vês,
                                                                                  Que o mar com fim será grego ou romano:
                                                                                  O mar sem fim é Português.

                                                                                  E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
                                                                                  E faz a febre em mim de navegar
                                                                                  Só encontrará de Deus na eterna calma
                                                                                  O porto sempre por achar.
                Foz do rio Zaire ou Congo                                                                                  Fernando Pessoa
De cabo das tormentas a cabo da Boapassagem?
Qual foi a importância da sua Esperança
“Partidos ali, houveram vista daquele grande e
notável cabo, encoberto havia centena de anos. (...)
Ao qual Bartolomeu Dias e os da sua armada
puseram o nome de Tormentoso, por causa dos
perigos e tormentas que passaram ao dobrá-lo.
Mas el rei D. João II, quando eles chegaram ao
reino, lhe deu outro nome mais ilustre, chamando-
lhe cabo da Boa Esperança, pela esperança que ele
prometia da tão esperada e há tantos anos
procurada chegada à Índia.”

                João de Barros, décadas da Ásia, séc. XVI
Mas, a rivalidade luso-castelhana
     foi agravada por outro
        acontecimento...
Exerc. 1 e 2 da F.T.

Que acontecimento foi este?
                              E quem o protagonizou?
Exerc. 3 da F.T.

   A Viagem de Colombo - 1492



                                   Açores



Linha de Alcaçovas (1479)




              Viagem de ida
              Viagem de regresso
De que modo se resolveu a
rivalidade luso-castelhana?
Houve negociações...




"Em que artigo de seu testamento Adão repartiu a Terra entre portugueses e espanhóis?“
                                                                            Luís XII
Exerc. 4 do C.A.


   1494: Tratado de Tordesilhas



                               Linha de Tordesilhas (1494)




                                                             Proposta de Partilha (1493)




                                                                                                                Linha de Tordesilhas (1494)
Linha de Alcaçovas (1479)




                   ÁREA DE                                                                      ÁREA DE                                       ÁREA DE
                                                                                                                                              DOMÍNIO
            DOMÍNIO ESPANHOL                                                               DOMÍNIO PORTUGUÊS
                                                                                                                                              ESPANHOL




                Porquê a insistência nas 370 léguas?
RIVALIDADE LUSO-CASTELHANA
  fez-se sentir no                                foi agravada em

    séc. XIV                                         1492
 com a disputa das                           com a descoberta da


    Canárias                                       América
    o problema                                  As divergências
 resolveu-se com o                           resolveram-se com o

   Tratado de                                     Tratado de
Alcaçovas-Toledo                                  Tordesilhas
    (1479-80)                                       (1494)

                     instituiram o princípio do

                        Mare Clausum
Formatação: Carla Carvalho

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A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

  • 1. A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso-castelhana
  • 2. P. 33 – q. 1 – MEIOS TÉCNICOS  Os portugueses tinham domínio de técnicas de navegação (navegação à bolina, navegação astronómica...); domínio de técnicas de orientação (bússola, quadrante, astrolábio, portulanos...)
  • 3. Explica com base no doc. 4, a prioridade portuguesa na expansão • Os portugueses, como tinham estabilidade política, lançaram-se na expansão porque tinham: espírito de cruzada; desejo de se apoderar do ouro da Guiné; queriam procurar o Preste João (rei cristão que os ajudasse na luta contra os muçulmanos); encontrar a rota das especiarias orientais.
  • 4. Identifica a partir do doc.4, os interesses de cada grupo social nesse movimento expansionista. O clero estava interessado na expansão porque tinha espírito de cruzada e queria combater os muçulmanos. A Burguesia queria dominar o comércio da Guiné. A Burguesia e a Nobreza queriam encontrar a rota das especiarias orientais, cargos e glórias. A Coroa queria encontrar um aliado para ajudar Portugal a dominar os muçulmanos não só a nível religioso mas também económico e político.
  • 5. Identifica a partir do doc. 2, os motivos da conquista de Ceuta • Ceuta localizava-se à entrada do mar Mediterrâneo. • Dava acesso aos mercados de cereais e às rotas do ouro africano e das especiarias orientais. • Era um bom porto estratégico que servia de base à pirataria que controlava os barcos que passavam o estreito de Gibraltar.
  • 6. 2. Interesse do infante pela colonização da Ilha da Madeira • A ilha da Madeira tinha bons terrenos para a cultura do trigo. • Era propícia à cultura da cana-de-açúcar • Era propícia à cultura do vinho; • Os Açores eram propícios à cultura de cerereais; de plantas tintureiras como o pastel e à criação do gado.
  • 7. Descoberta e Exploração da Costa Africana OBJECTIVOS: PRODUTOS:  chegar aos locais de  ouro produção do ouro  especiarias  controlar o comércio escravos nessa região.  marfim MODO DE EXPLORAÇÃO ECONÓMICA: feitorias-fortaleza contrato de arrendamento (1469-1475)
  • 8. RUMOS DA EXPANSÃO QUATROCENTISTA Infante D. Henrique • Ilhas atlânticas Conquista, descobrimentos e colonização • Cabo Bojador • Arguim • Serra Leoa D. Afonso V • Cabo de Santa Catarina Conquista, descobrimentos (arrenda- • Conquistas no Norte de África mento a Fernão Gomes), colonização D. João II • Rivalidade luso-castelhana Plano das Índias • Tratado de Tordesilhas Aula anterior Aula actual
  • 9. O mostrengo que está no fim do mar “O Mostrengo” Na noite de breu ergueu-se a voar; À roda da nau voou três vezes, Voou três vezes a chiar, E disse: «Quem é que ousou entrar Nas minhas cavernas que não desvendo, Meus tectos negros do fim do mundo?» E o homem do leme disse, tremendo: «El-rei D. João Segundo!» «De quem são as velas onde me roço? De quem as quilhas que vejo e ouço?» Disse o mostrengo, e rodou três vezes, três vezes rodou imundo e grosso. «Quem vem poder o que só eu posso, Que moro onde nunca ninguém me visse E escorro os medos do mar sem fundo?» E o homem do leme tremeu, e disse: «El-rei D. João Segundo!» Três vezes do leme as mãos ergueu, Três vezes ao leme as reprendeu, E disse no fim de tremer Três vezes: «Aqui ao leme sou mais do que eu: Sou um povo que quer o mar que é teu; E mais que o mostrengo, que me a alma teme E roda nas trevas do fim do mundo, Manda a vontade, que me ata ao leme, D' El-rei D. João Segundo!» Fernando Pessoa in Mensagem
  • 10. D. João II O Príncipe Perfeito (1455-1495)
  • 11. Que acontecimentos desencadearam a rivalidade luso- castelhana e como a tentaram sanar
  • 13. Tratado de Alcaçovas-Toledo (1479/1480) Castela O rei e a rainha de Castela e Aragão prometeram de agora e para todo o sempre que não molestarão, nem inquietarão os ditos senhores rei e príncipe de Portugal, nem seu reino, nem suas Linha de Alcaçovas (1479) ilhas, terras, costas descobertas e por descobrir, achadas e por achar; ilhas da Madeira, Porto Santo, Desertas e todas as ilhas dos Açores e assim as ilhas de Cabo Verde e quaisquer outras ilhas que acharem e conquistarem das ilhas das Canárias para baixo (...) Todas as ilhas Canárias ficam para os reinos de Castela. Portugal Tratado de Alcaçovas (adaptado)
  • 14. Como se caracterizou a política expansionista de D. João II?
  • 15. Plano para descobrir o caminho marítimo para a Índia 1483 1488
  • 16. Diogo Cão dirigindo a colocação do Primeiro Padrão (S. Jorge) na costa africana II Padrão (S. Agostinho), na costa africana - Diogo Cão III – Padrão O esforço é grande e o homem é pequeno. Eu, Diogo Cão, navegador, deixei Este padrão ao pé do areal moreno E para diante naveguei. ... E ao imenso e possível oceano Ensinam estas quinas, que aqui vês, Que o mar com fim será grego ou romano: O mar sem fim é Português. E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma E faz a febre em mim de navegar Só encontrará de Deus na eterna calma O porto sempre por achar. Foz do rio Zaire ou Congo Fernando Pessoa
  • 17. De cabo das tormentas a cabo da Boapassagem? Qual foi a importância da sua Esperança “Partidos ali, houveram vista daquele grande e notável cabo, encoberto havia centena de anos. (...) Ao qual Bartolomeu Dias e os da sua armada puseram o nome de Tormentoso, por causa dos perigos e tormentas que passaram ao dobrá-lo. Mas el rei D. João II, quando eles chegaram ao reino, lhe deu outro nome mais ilustre, chamando- lhe cabo da Boa Esperança, pela esperança que ele prometia da tão esperada e há tantos anos procurada chegada à Índia.” João de Barros, décadas da Ásia, séc. XVI
  • 18. Mas, a rivalidade luso-castelhana foi agravada por outro acontecimento...
  • 19.
  • 20. Exerc. 1 e 2 da F.T. Que acontecimento foi este? E quem o protagonizou?
  • 21. Exerc. 3 da F.T. A Viagem de Colombo - 1492 Açores Linha de Alcaçovas (1479) Viagem de ida Viagem de regresso
  • 22. De que modo se resolveu a rivalidade luso-castelhana?
  • 23. Houve negociações... "Em que artigo de seu testamento Adão repartiu a Terra entre portugueses e espanhóis?“ Luís XII
  • 24. Exerc. 4 do C.A. 1494: Tratado de Tordesilhas Linha de Tordesilhas (1494) Proposta de Partilha (1493) Linha de Tordesilhas (1494) Linha de Alcaçovas (1479) ÁREA DE ÁREA DE ÁREA DE DOMÍNIO DOMÍNIO ESPANHOL DOMÍNIO PORTUGUÊS ESPANHOL Porquê a insistência nas 370 léguas?
  • 25. RIVALIDADE LUSO-CASTELHANA fez-se sentir no foi agravada em séc. XIV 1492 com a disputa das com a descoberta da Canárias América o problema As divergências resolveu-se com o resolveram-se com o Tratado de Tratado de Alcaçovas-Toledo Tordesilhas (1479-80) (1494) instituiram o princípio do Mare Clausum

Notas do Editor

  1. Onde se passa a ação deste poema? – Cabo das Tormentas - um Mostrengo que está no fim do mar e pretende atemorizar os portugueses para que não continuem a sua viagem o mostro questiona a sua tripulação, ficando assim a saber de que aqueles eram portugueses e vinham para conquistar os mares, não abdicando da sua missão.O que simboliza o mostrengo?O Mostrengo simboliza os medos dos navegadores que enfrentam o desconhecido. Quem é o Homem do Leme? – Símbolo de um povo -Bartolomeu Diashomem do leme é um peregrino que luta por ultrapassar os seus limites, e El-Rei D. João II representa o Divino dentro HumanoQual era a importância de ultrapassar este obstáculo?Quem é o D. João II?O poema simbolizao medo do desconhecido (o "mostrengo") que os navegadores portugueses tiveram que vencer. A causa próxima dessa coragem é, segundo Fernando Pessoa, as ordens do rei D.João II. Existe uma razão para isso: D.João II era o tipo de homem que não admitia que aqueles em quem confiara falhassem- os comandantes preferiam enfrentar todos os dragões do mar à fúria do seu senhor. A "vontade" que ata o homem do leme à rota é o temor do seu rei que é maior do que o terror do mar ignoto!O Mostrengo, ao ser vencido, permitiu a revelação de um novo mundo aos Portugueses.
  2. Filho de D. Afonso V,Em 1474-75, o ainda príncipe D. João assumiu a direção da política expansionista. O reinado de D. João II marcou mais uma grande viragem nos rumos da Expansão Portuguesa.O contrato de arrendamento a Fernão Gomes terminou em 1475, quando o então príncipe D. João (futuro D. João II) passou a controlar a empresa expansionista ultramarina.Assim, a coroa, no último quartel do século XV assumiu decididamente a política de expansão marítima e toda a atividade comercial na costa ocidental africana passou a ser de monopólio régio.
  3. A Fortaleza de S. Jorge da Mina, que se destinava a organizar o tráfico da rica zona do Golfo da Guiné, foi, no século XV, a área económica mais importante de toda a costa africana, o que despertava cobiça...Assim, o domínio português em todo o Atlântico despertou o interesse e o confronto com Castela.
  4. A rivalidade entre Portugal e Espanha vinha já do século XIV, devido à disputa pela posse das canárias, mas agravou-se com a disputa pelo direito de acesso ao comércio de Arguim e do Golfo da Guiné. Para fazer face a essa competição, e após algumas ações navais, atos de pirataria, e convicto de que para chegar à Índia teria que ser pelo Sul, Portugal negociou com a Castela (Espanha), em1480, o tratado de Alcáçovas-Toledo. (ler documento – tratado de alcaçovas)
  5. Descreve, de acordo com o tratado de Alcaçovas-Toledo, o modo como foi dividido o Mundogarantia a Portugal o direito exclusivo à exploração todas as terras e mares a descobrir a Sul do paralelo que passa nas Canárias, e para Espanha todas as terras a Norte, com excepção dos Açores, cedendo para o efeito as ilhas Canárias aos Espanhóis. Assinado o tratado de Alcáçovas-Toledo, Portugal continua as suas pesquisas pelo Atlântico Sul fundando capitanias e feitorias ao longo de toda costa Africana,
  6.  Em 1981, D. João II sobe ao trono e traçou os seguintes objectivos: fortalecer o domínio português no Atlântico; fazer exploração da costa africana; procurar a passagem do Atlântico para o Índico, com vista a atingir a ÍNDIAo objectivo da expansão portuguesa passou a ser a descoberta de um caminho marítimo para a Índia.
  7. D. João pôs em prática um plano para descobrir o caminho marítimo para a Índia: continuar a exploração da costa africana (Diogo Cão -1482/83- e Bartolomeu Dias – 1487/88);recolher informações sobre a navegação e comércio no Oceano Índico (Afonso de Paiva e Pêro da Covilhã - Munidos das melhores cartas Mapa Mundi, que na época se podiam desenhar servindo-lhes de guia, cartas e crédito e várias oferendas, se fizerem à vida, no que seriam fundamentalmente um trabalho de exploração e de cautelosa espionagem, pelo que partiram discretamente de Santarém a 8 de Maio de 1487.Entraram em África por Alexandria já disfarçados de mercadores, numa aventura também perigosa.durante muitos anos não se soube nada desses dois espiões, em Portugal.)
  8. Diogo Cão, em 1483 atingiu a foz do rio zaire e penetrou no reino do congo. Pensou que a índia estaria próxima e que havia alcançado o extremo sul. O rei compensou-o...Na sua viagem levou consigo padrões -eram marcos de pedra com as armas portuguesas e uma inscrição, destinados a afirmar a soberania portuguesa no local onde eram depostos. Diogo Cão colocou o Padrão de S. Agostinho e o de S. Jorge, respectivamente no Cabo de Santa Maria (13º27'S de latitude) e na foz do rio Zaire. Colocou ainda um padrão no Cabo Negro (15º40'S). A primeira destas viagens teria sido realizada em 1482.
  9. Justifica o título do texto – Em 1488, Bartolomeu Dias, descobre a passagem para o oceano Indico. Ao dobrar o cabo a que chamou das Tormentas pela forte tempestade que enfrentou, colocou, no extremo Sul de África, um Padrão de soberania Portuguesa e, por ser dia de Natal, baptizou aquela terra de Natal. (hoje conhecida como a cidade do Cabo, na província do Natal, na África do Sul).D. João II rebaptizou esse cabo como o Cabo da Boa Esperança porque a partir daí Portugal teria a primazia da rota para a Índia e o monopólio comercial com o oriente tão cobiçado pelos outros países europeus.  A passagem do Cabo das Tormentas (1488) foi o momento mais significativo para a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Abriu a passagem para o oceano Índico e, por conseguinte, a “grande esperança de alcançar a Índia”
  10.  
  11. Excerto do filme 1492 
  12. Que acontecimento foi este?Mas, a grande confrontação luso-castelhana deu-se com a viagem de descoberta da América por Cristóvão Colombo.Em 1492-93, Colombo, piloto genovês ao serviço dos reis de Castela e Aragão, descobriu o arquipélago das antilhas, a que chamou de “Índias Ocidentais” por estar convencido de ter atingido a Índia por ocidente.exercícios 1 e 2 da Ficha de trabalho e respetiva correção.Cristóvão Colombo, vivera alguns anos em Lisboa e na Madeira, onde aprendera ou se aperfeiçoara na arte de navegar, familiarizando-se com a ciência geográfica. Fora mesmo à Guiné uma ou duas vezes: Ousado e ambicioso, Colombo foi oferecer os seus serviços a D. João II (1483 ou 1484). Pretendia chegar à Índia navegando para ocidente. O seu projecto, porventura o resultado de uma muito imprecisa ideia geográfica concebida pelo cosmógrafo florentino Paolo de Toscanellli, supunha uma distância de 135º entre Portugal e o Extremo Oriente por via ocidental. Essa distância é, na realidade, de 217º e os cosmógrafos portugueses do tempo avaliavam-na em 183º. Suspeitavam, por isso, e com razão, que Diogo Cão estivera mais próximo da Índia do que qualquer outro, e insistiam em prosseguir com o plano do caminho marítimo oriental. O projecto de Colombo foi rejeitado por absurdo...Oliveira Marques, História de Portugal, vol.I Após a rejeição do seu plano Partiu para espanha e fez a proposta aos reis católicos que, depois de alguma resistência, patrocinaram a viagem. Saiu de Palos (huelva-andaluzia) a 3 de Agosto de 1492 e chegou a 11-12 de outubro ao seu destino
  13. Ver o trajecto da viagem de colomboAo regressar da América, depois da sua primeira viagem (Março de 1983), fez escala em Lisboa e foi apresentar os seus respeitos ao rei D. João II (fazer exercício 3 da ficha) que lhe fez notar que as terras recém descobertas pertenciam à coroa portuguesa, visto situarem-se a sul das Ilhas Canárias. O descobrimento de Colombo provocou uma reviravolta na divisão do mundo que havia sido feita até então. Por um motivo simples: pelo Tratado de Alcáçovas, em vigor até aquele momento, as ilhas estavam em território português, já que se situavam ao sul das Canárias. Consciente disso, Dom João II reivindicou a posse das terras. Após a célebre entrevista com Colombo, o Príncipe Perfeito imediatamente enviou uma embaixada aos Reis Católicos, mandou preparar uma esquadra para ir tomar posse das novas ilhas e manifestou propósitos belicosos.
  14.  No entender dos Reis de Castela a expressão «as ilhas de Canária para baixo contra Guiné», que figurava no Tratado, apenas limitava a navegação junto à costa africana. A frase é muito ambígua e por isso ambos os lados lhe atribuíram diferentes interpretações.
  15. Entabularam-se negociações. Desejosos de evitar um conflito, Isabel e Fernado de Aragão pediram apoio papal para as suas pretensões. O papa Alexandre VI, espanhol de nascimento, gizou apressadamente uma bula com erros geográficos, dividindo o mundo em duas partes, a oriental para Portugal e a Ocidental para castela, segundo um meridiano passando a 100 léguas das Ilhas de Cabo Verde.Os dois documentos emitidos pelopapa, as chamadas bulas Inter-Coetera I e II, dividiam as áreas de influência, com um claro favorecimento a seus conterrâneos (a partilha provocou o sarcástico comentário do rei Luís XII, da França: "Em que artigo de seu testamento Adão repartiu a Terra entre portugueses e espanhóis?“) A segunda bula alexandrina estabelecia uma linha vertical a 100 léguas das Canárias como nova demarcação divisória do mundo.
  16. Dom João II, mais uma vez, não se dobrou. Continuou sua estratégia de expressar o descontentamento de Portugal. Preparou-se ostensivamente para uma possível guerra e se aproximou da França, em disputa com a Espanha. De tanto pressionar, a Espanha aceitou negociações diretas, retomadas em 1494, quando dom João II fez sua reivindicação: concordava com a substituição da linha horizontal pela vertical, desde que esta se situasse a 370 léguas do Arquipélago de Cabo Verde. A justificativa: devido à impossibilidade de contornar a África em direção das Índias fazendo navegação costeira, era necessário um espaço de manobra para as naus. A Espanha acabou assinando o tratado graças a algumas compensações dadas por Portugal e ao relatório de Cristóvão Colombo, que voltava de sua segunda viagem asseverando que dificilmente haveria novas terras no espaço entre 100 e 370 léguas. Assim, o tratado foi assinado na cidade espanhola de Tordesilhas, em 7 de junho. O interesse de D. João II em garantir uma larga área de domínio no Atântico e o direito exclusivo às navegações para oriente foi decisivo para a expansão marítima portuguesaA área reservada a Portugal passou a incluir uma vasta zona da América do Sul, que veio a servir como ponto de escala e de segurança das rotas atlânticas;A viagem para a Índia, em preparação desde a passagem do Cabo da Boa Esperança, passou a dispor de condições para se poder realizar sem se temer a concorrência de Espanha.Embora tivesse vigorado até meados do século XVIII, o tratado de tordesilhas nunca foi rigorosamente respeitado nem por Portugal e Espanha, nem pelos outros estados da Europa, que o contestaram.Preciso como se mostrava, o pormenor das 370 léguas constituía prova bastante de que o manorca português sabia da existência de terras algures no Atlântico, situadas a ocidente do limite inicial das 100 léguas proposto pelo Papa. De facto, fontes mais tardias parecem revelar que houve uma viagem de descobrimento no começo da década de 1490, atingindo, ou pelo menos avistando, o continente sul-americano. Mapas existentes no paço real de Lisboa e desenhados antes de 1500 mostravam terra por essa zona.Por alguma razão, D. João não pode imediatamente enviar outra expedição a explorar o caminho anunciado por Bartolomeu Dias depois da viagem de 1488. Os resultados da viagem de Colombo e as negociações com Castela estiveram, porventura, na base de novos adiamentos até 1944. Em 1495 falecia D. João II, depois de ter iniciado os preparativos para a expedição decisiva que havia de chegar à Índia e de ter nomeado o comandante: Vasco da Gama.Fazer exercício 4 caderno de actividade página 12