Este documento resume as entrevistas com duas professoras de uma escola particular no Rio de Janeiro sobre como elas desenvolvem diferentes linguagens em suas turmas de educação infantil e alfabetização. As professoras enfatizam a linguagem oral, o grafismo e a escrita espontânea em ambas as turmas, e usam técnicas como pintura, música e dramatizações para apoiar o desenvolvimento das crianças.
1. Curso Semi-Presencial de Pedagogia Disciplina: Fundamentos da Alfabetização Prof: Mônica Machado Guimarães de Magalhães [email_address] Projeto Interdisciplinar Formação de redes de significações: discutindo educação e sustentabilidade
3. A entrevista foi realizada com duas professoras de uma mesma escola particular da zona sul do Rio de Janeiro. Com elas percebemos com as diferentes linguagens são fundamentais para a formação do sujeito.
4. Visão do professor de educação infantil Visão do professor da classe de alfabetização A linguagem oral é desenvolvida através de histórias que inicialmente são contadas pela professora e a medida que as crianças vão adquirindo maior facilidade de expressão oral podem ser contadas pelas próprias crianças; através de sequências de gravuras; tempestade de palavras; músicas, onde são trabalhadas as letras; histórias coletivas, etc... A linguagem oral é desenvolvida através de histórias contadas tanto pela professora como pelas próprias crianças; através de sequências de gravuras; tempestade de palavras; diversos tipos de textos, como notícia, poemas, letras de músicas, além da leitura.
5. Visão do professor de educação infantil Visão do professor da classe de alfabetização O grafismo e a linguagem escrita, inicialmente são oferecidas folhas para as crianças desenharem, onde rabiscam pelo mero prazer de rabiscar. Aos poucos a criança, na educação infantil, percebe a função do desenho, onde pode representar, assim como a função da escrita, dando início a sua escrita diferenciando do seu desenho. A professora se utiliza de desenhos e escrita espontânea, fazendo brincadeiras como ditados para perceber em que fase a criança se encontra. Através do desenho, da escrita espontânea, ditado,... É na classe de Alfabetização onde espera-se que ocorra o aprendizado da leitura e da escrita.
6. Visão do professor de educação infantil Visão do professor da classe de alfabetização A expressão plástica é desenvolvida através da utilização de variadas técnicas como pintura, argila, pintura a dedo, recorte e colagem, etc..., como recurso para aprimoramento da motricidade fina e expressão da criança A expressão plástica é desenvolvida por uma professora especializada uma vez por semana que se utiliza de variadas técnicas de pintura, desenhos, recorte e colagem para a expressão da criança.
7. Visão do professor de educação infantil Visão do professor da classe de alfabetização A expressão sonora e corporal é trabalhada através de músicas, trabalho com ritmos, instrumentos musicais, dramatizações e aulas com professora de música. A expressão sonora e corporal é desenvolvida por uma professora especializada uma vez por semana, além de músicas, ritmos e dramatizações trabalhados pela professora regente .
8. Através das entrevistas pudemos perceber que a linguagem oral é preponderante tanto na educação infantil quanto na classe de alfabetização, pois a todo instante o professor, ao lidar com seu aluno, questiona, conversa, etc. Observamos também que o grafismo e a linguagem escrita são muito estimuladas nas duas classes, principalmente na alfabetização, mostrando que a educação infantil é um processo de maturação para a aquisição da leitura e da escrita.
9. Todas as professoras entrevistadas preocupam-se em trabalhar com materiais reciclados, textos e músicas que mostrem às crianças a preocupação que devemos ter com o meio ambiente para que as próximas gerações também desfrutem como elas desfrutam. Ao observar o espaço percebemos como as crianças são felizes no espaço oferecido e como estes professores fazem através de brincadeiras como essas crianças se envolvam nas propostas oferecidas. Tudo é sério, mas feito na brincadeira, para que as crianças cresçam e se desenvolvam num ambiente acolhedor, onde cada uma é percebida individualmente.